15/08/2010

O melhor remédio para a igreja enferma é evangelizar (Pr. Zzoette)







A Igreja que deixa de evangelizar, estar deixando de ser evangélica (Pr. Zzoette)

As feridas da alma

As feridas da alma impedem o ser humano


de viver todo seu potencial.

A cura interior é um processo

em que o Espírito Santo sara essas feridas

e oferece a oportunidade de o cristão viver de forma abundante. Deus realiza obra completa.



Cura interior é um processo em que a ação do Espírito Santo sara as feridas da alma. Essas feridas têm sua origem em algum fato ruim do passado e a cura oferece a oportunidade de o cristão viver todo seu potencial. Esse processo tem contribuído para libertação de muitas pessoas e começa quando se toma uma atitude, Sl 32: 3, de reação contra os problemas interiores que aprisionam a mente e o comportamento. Deus realiza uma obra completa, mas há crentes que não descobriram isso. Vejamos algumas situações:



Ajude a você mesmo

Todo ser humano tem uma história de vida e o que já fizerem contra você produziu feridas interiores que precisam ser saradas. Você é a melhor pessoa para ajudar você mesmo. Se procurar ajuda em Deus, encontrará, mas é preciso extrair forças de onde, aparentemente, não existem mais. É o momento de ser tão forte como nunca foi, pois quem lhe fortalece é o Senhor: “faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor”, Is 40: 29.



Há muitos cristãos que já ajudaram a muitos, auxiliaram a outros, mas não conseguem superar os próprios problemas. Agora chegou a sua vez. Se percebe que em seu mundo interior há desajustes entre o espírito e a alma, você precisa ser tratado. O crente em Jesus Cristo pode ser feliz e declarar: “tudo posso naquele que me fortalece”, Fp 4: 13. Mas, para isso, seu interior precisa ser curado.

Examine-se a si mesmo, identifique seus problemas, coloque-os na presença de Deus e permita a ação do Espírito Santo em sua alma. Com as feridas saradas, aprenda a manter bom equilíbrio e faça todo esforço possível para vencer. Não se deixe dominar, mas domine, lute por sua auto-estima. Lembre-se de que seu passado não é seu presente. Por isso, em Cristo, liberte-se dos traumas, das lembranças do passado, das amarguras, dos ressentimentos e seja mais que vencedor. Para isso, libere perdão.



Cristo resolve os problemas

Todo ser humano tem problemas. Alguns são pequenos, fáceis de serem resolvidos. Outros parecem que não têm tamanho, que nunca serão solucionados. Esses podem gerar consequências sérias e para a vida inteira. Seus efeitos podem atrapalhar um casamento, a profissão, a capacidade de aprendizado, relacionamento social e, principalmente, a vida espiritual. Então, livre-se deles.



Para tanto, observe que há problemas do passado que não foram solucionados ou foram mal resolvidos, e hoje impedem você de ter a vida abundante prometida por Jesus, Jo 10: 10. Com o tempo, o problema parece que vira uma necessidade pessoal, e aí, a pessoa perde o controle da situação e até da trajetória de sua vida. Chega a pensar em desistir do Cristianismo, ou da vida. Aparentemente, é como se não houvesse solução.

Situações negativas não devem ter domínio sobre o percurso da vida de um cristão: “lançando sobre ele toda vossa ansiedade, que ele tem cuidado de vós”, 1Pe 5: 7. Entenda que problemas não são necessidades. Fale com Deus sobre essas questões. Permita que o Espírito Santo sare as feridas de sua alma, quebre o jugo que pesa sobre seu pescoço e abra o caminho para a vida abundante, Fp 4 19; Sl 51: 3.



Oração substitui lamentações

Mais cedo ou mais tarde, todos passam pela experiência da lamentação. Os problemas geram lamentações, incertezas e palavras negativas, que são sementes ruins no dia-a-dia da vida cristã. Essa semeadura negativa produzirá consequências más, Pv 29: 25, porque as palavras têm poder de condicionar a mente do ser humano e levá-lo à destruição: “A boca do insensato é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma”, Pv 18: 7. Por isso, troque as lamentações pela oração.

Viver reclamando, dar a impressão de que nada vai bem, aparentar que a vida nunca foi boa, que as coisas sempre deram erradas, etc, são alguns tipos de lamentações e isso gera desarmonia em relação às coisas boas. O Senhor disse para Moisés: “porque clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem”, Êx 14: 15. O vocábulo hebraico tsa’aq, traduzido por ‘clamas’, é o mesmo que lamentação. Porque estavam reclamando da vida, esqueceram-se da promessa de libertação. Por isso, troque as reclamações pela oração.

Muitas vezes conosco isso também acontece. Porém, as lamentações acabam por afetar negativamente nosso mundo interior e nossa fé. A oração dá outra direção à vida do cristão. Em vez de continuar recuando, o Espírito Santo o fortalece, levando-o para frente, estimulando-o a continuar marchando. A oração toca coração do Senhor, que sara nossas enfermidades, Sl 103: 1-5.



A fé em Deus destrói o medo

A filosofia popular afirma que “o medo é a certeza da desgraça que está para acontecer, não tenha medo, pois ele pode dominar você”. O medo gera pavor, receio, insegurança, tensão, angústia e ansiedade. Esse sentimento de grande inquietação, ante a noção de um perigo real ou imaginário, produz susto, pavor, temor e terror no coração humano.

Jó possuía qualidades que agradavam a Deus, mas trazia em sua alma o medo: “Aquilo que eu mais temia me aconteceu”, Jó 3: 25. Todos precisam vencer este fantasma que parte do mundo interior e afeta terrivelmente o exterior. Há crentes que trazem consigo este sentimento por causa de feridas na alma que não foram saradas, de fatos passados que deixaram forte impressão em seu coração. A fé bíblica em Deus sempre foi o melhor caminho para a destruição do medo e da cura de suas origens, no mundo interior.

Essa fé dá segurança espiritual e emocional na vida cristã: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?”, Sl 27: 1. A palavra de Deus renova a mente e muda os conceitos negativos instalados na mente do cristão. O bálsamo do Espírito Santo sara as feridas da alma e produz cura interior.



Conclusão

Se você enfrenta problemas assim, busque através da Palavra de Deus, da oração, com jejuns, o bálsamo do Espírito Santo e a cura interior. Você é alvo do amor Deus. Ele nos ama muito e não quer que vivamos cabisbaixos e sem nenhuma perspectiva de vitória. Olhe para frente, para o alto. Confesse seus pecados e os abandone. Não fique comentando-os com terceiros, relembrando suas derrotas e fracassos. Deixe seus problemas nas mãos de Deus. Faça um concerto com Ele. E faça propósitos sérios para sua vida moral e espiritual. Você é um ser especial. Vença a inquietação, a ansiedade, cuide bem de você mesmo. Busque a cura interior.

PEDRO, UM DISCÍPULO SINCERO E DINÂMICO

PEDRO, UM DISCÍPULO SINCERO E DINÂMICO




INTRODUÇÃO



O apóstolo Pedro, sem dúvida, é um dos mais controvertidos personagens do Novo Testamento. Suas qualidades quase sempre são ofuscadas por suas trapalhadas e pulsílamidades que o tornam o discípulo mais sincero, mais previsível de todos. Porém, percebemos na história deste homem de Deus, uma história de superação, aliada à uma vida de completa dependência de Deus.



I – QUEM ERA PEDRO?



Seu nome hebraico original dos apóstolo Pedro é Symeon (At. 15:14; 2 Ped. 1:1), um nome pessoal comum no A.T. O Senhor deu a Simão, filho de Jonas, o nome de Pedro. No grego esse nome significa “pedregulho” ou “pedra pequena”. Algumas vêzes, os evangelhos usam a combinação “Simão Pedro”, como em Mt 16:16, Lc 5:8; Jo 1:40; 6:8; 13:6). O equivalente aramaico do nome Pedro é “Cefas”. Ele era de Betsaida, uma aldeia ao norte da Galiléia (Jo 1:44), possuía “um” irmão por nome André, era pescador, casado e morava com sua sogra em Cafarnaum ( Mc 1:21,29).



II – É PEDRO O FUNDAMENTO DA IGREJA?



A Igreja católica com base em Mt 16:18, ensina que Pedro é a “Pedra” sobre a qual a Igreja está edificada. Entretanto, podemos observar em todo Novo Testamento que:



a) O próprio Pedro usa a palavra para se referir a Jesus (Atos 4:11; 1 Pe 2:4-8);



b) As parábolas de Jesus sobre os dois construtores e os dois alicerceres ensinam que Jesus é a rocha (Mt 7:24-27).



c) O apóstolo Paulo também ensina que Cristo é o fundamento do edifício de Deus (1 Cor 3:11) e a pedra angular (Ef. 2:20-22).



d) A expressão “chaves do reino dos céus”, não significa as chaves da Igreja como se Pedro fosse o primeiro papa da Igreja, fato, aliás, que se torna insustentável pois além do mesmo ser casado (Mc 1:29-30), condição que não é possível a um papa, também não presidia à Igreja primitiva que tinha como líder o apóstolo Tiago (At 15; Gl 2:9). “Chaves” não significa autoridade sobre a Igreja, tampouco sobre os céus (para mandar chuva), pois aos discípulos Jesus deu a mesma autoridade (Jo 20:22,23), mas fala-nos da proeminência na abertura da pregação do evangelho, primeiro aos judeus (At 20) e depois aos gentios (At 10).



III – QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE DE PEDRO?



a) Impulsivo – suas reações eram pulsílames (Mc 1:29; Mt 4:20; 14:28-29; 17:1-13);



b) Egoísta - Pedro demonstra seu egoísmo ao se preocupar consigo mesmo (Mt 16: 18-22).



c) Interesseiro – Sua preocupação era com sua satisfação pessoal (Mt 19:27).



d) Soberbo – para Pedro, tudo o que ele fazia era “o melhor”(Mt 26:33)

f) Inconstante – O mesmo Pedro de diz “Tu és o Cristo, o filho do Deus Vivo”, na mesmo capítulo chama Jesus à parte e repreende-o por o mestre está falando sobre sua morte e ressurreição (Mt 16:22). Antes havia recebido um elogio (Mt 16:18), agora, uma repreensão (MT 16:23).



III – DEPOIS DE SUA CONVERSÃO SEU CARÁTER MUDOU?



Claramente podemos ver a mudança de um Simão inconstante, para um Pedro “pedra” maduro, diante das seguintes características em sua vida:



a) A constância de Pedro (At 3:1-7)- Pedro e João estavam indo juntos” ao templo para oração”, quando viram um coxo e disse: “olha para nós”, não era mais o Pedro soberbo e inconstante.



b) A coragem ( At 4:13) – Não obstante à perseguição, manteve-se firme na propagação da mensagem do evangelho.



c) A Sabedoria (At 4:19-20) – Pedro teve sabedoria ao administrar suas emoções.



d) A Alegria (At 5:41) – mesmo depois de sofrer açoites, ele se alegrou.



e) Humildade – (At 9:36-42; 10: 25,26) Pedro mostra humildade ao pedir às pessoas saírem, pois outro prefeririam fazê-lo em público para trazer a glória para si.



e) Espírito de Oração (Atos 10);No monte da transfiguração Pedro não conseguiu ora “uma hora”( Lc 9:32), mas agora orava pelos gentios.



f) O Amor (At 10:21-29); Ao levar à mensagem aos gentios.



g) Amabilidade (At 11:4) – Pedro responde aos da circuncisão na explicação de sua visita à casa de Cornélio com amabilidade.



h) Homem de fé (At 12:6) – dormia porque estava tranquilo, confiante, entregue aos cuidados do pai.





i) Líder – O apóstolo Paulo relata em Gl 2:8 que Pedro era um líder eficiente nos primeiros dias da Igreja.



j) Maturidade – Talvez a maior prova da maturidade do apóstolo Pedro tenha sido a mansidão que ele demonstra quando Paulo o resiste “face-a-face” (Gl 2:11). E mesmo no fim de sua vida, Pedro o chama de “amado irmão Paulo”, reconhecendo sua sabedoria e colocando os escritos de Paulo em pé de igualdade aos do Antigo Testamento.



CONCLUSÃO



A vida do Apóstolo Pedro nos mostra o quanto, como cristãos, precisamos diariamente aperfeiçoar nosso caráter. Pedro com toda sua fragilidade e inconstância, a partir da experiência do Pentecoste, mostrou o que o Espírito Santo é capaz de fazer na vida de um homem quando o mesmo se coloca na vontade de Deus. Portanto, nos entreguemos à Ele sem reservas e vejamos o quanto o Senhor será capaz de realizar em nossas vidas.

O PROFETA NÃO PROFETA

O PROFETA NÃO PROFETA




Objetivo da Lição: Mostrar os pecados do povo de Deus e Seu interesse em salvá-los destes pecados.

Verdade central: As riquezas, a autoconfiança e o desrespeito para com as leis afastaram Israel da justiça e dos puros caminhos do Senhor. Então, Deus enviou Amós para trazê-los de volta.



INTRODUÇÃO: UMA APRESENTAÇÃO DE AMÓS

Amós era natural da pequena cidade de Tecoa, uma pequena vila distante 19 quilômetros de Jerusalém e 9 quilômetros de Belém. De sua cidade, podia-se ver a uns 30 quilômetros o Mar Morto.

Pela descrição feita pelo próprio Amós, ele era um pastor. Possuía seu próprio rebanho e também cultivava sicômoros – uma espécie de figo bravo comido somente pelos mais pobres. A impressão que temos é que Amós era um homem pobre, mas com independência suficiente para poder viajar e deixar seu rebanho sendo cuidado por outros, enquanto se ocupava com a solene tarefa de profeta.

Embora a cidade de Tecoa ficasse no Reino do Sul em Judá, Amós foi chamado por Deus para dar a maioria de suas mensagens no Reino do Norte em Betel. Em Betel, estava um centro de adoração pagã, um bezerro de ouro e era o lugar onde o palácio de verão do rei estava localizado.

O nome Amós significa "O portador de fardos" Amós não era da linhagem sacerdotal como o profeta Jeremias, nem era da linhagem real como o profeta Isaías e nem fora educado nas Escolas dos profetas. Mas foi chamado por Deus para exercer o ministério de um profeta. Por isso ele diz: "Eu não sou profeta, nem pertenço a nenhum grupo de profetas, apenas cuido do rebanho e faço colheita de figos silvestres. Mas o Senhor me tirou do serviço junto ao rebanho e me disse: ‘vá profetize a Israel, o Meu povo’". (Amós 7:14 e 15 )



I PARTE: A REVELAÇÃO DIVINA

A este homem que não tinha estudado nas escolas dos profetas, por isso não era um profissional, Deus dá a seguinte ordem: "Vá e profetize a Israel Meu povo" (Amós 7:15) Deus conhecia a situação reinante em Israel e sabia que o mal se abateria sobre esta malvada nação dentro de poucos anos. Por isso, manifesta Seu amor e seus rogos predizendo o que aconteceria com os Israelitas, se eles não mudassem de rumo. Profetizou solenemente o profeta do Senhor: "E derribarei a casa de inverno com a casa de verão; e as casas de marfim perecerão, e as grandes casas terão fim, diz o Senhor. Porque o Senhor, o Senhor dos exércitos, é o que toca a terra, e ela se derrete, e todos os que habitam nela chorarão. Teus filhos e tuas filhas cairão à espada, e a tua terra será repartida a cordel, e tu morrerás na terra imunda, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra".(Amós 9:8-10; 3:15; 9:5 e 7:17. .

É neste contexto que aparece o tradicional pronunciamento de Amós ao dizer: "Certamente, o Senhor Deus, não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas." (Amós 3:7)

"No contexto específico da mensagem de Amós, o Senhor não iria trazer esses juízos terríveis sobre o povo sem avisá-lo antes, assim, dando-lhe uma oportunidade, se não de evitar o juízo, pelo menos de preparar-se para ele".

A lição apresenta três características marcantes de Deus no livro de Amós:

1. Ele é um Deus vivo e apresenta-se nesta situação como o Soberano do Universo. Deus conhece a história e tem absoluto controle sobre a mesma. Embora Israel tenha se desviado para um caminho tão distante do padrão estabelecido pelo Senhor, Ele mantém a situação sob Seu controle.

2. Ele é também um Deus que Se revela. Antes de trazer os juízos sobre Seu impenitente povo, Ele revela a eles o que está para acontecer.

3. Ele é um Deus gracioso, santo e justo. Os israelitas haviam perdido de vista o caráter justo e santo de Deus. Estavam pervertidos. Mas o Senhor os desafia a voltar a retidão e a justiça.

Se a situação reinante em Israel era tão preocupante, se Deus chamou Amós e o qualificou para dar este mensagem e se Deus fez esta revelação amorosa, qual era na realidade a situação de Israel? Nas partes seguintes nos ocuparemos a descrevê-la. Dividiremos esta seção em três partes:

a) A situação política de Israel.

b) A situação financeira de Israel.

c) A situação moral, ética e religiosa de Israel.



II PARTE – A SITUAÇÃO POLÍTICA DE ISRAEL

O ministério profético de Amós foi durante o reinado de Jeroboão II. Jeroboão II reinou em Israel de 793 AC até 753 AC. É, portanto, razoável colocarmos o ministério de Amós de 767 a 753 AC.

Jeroboão II estava no auge do seu poder. Ele vencera os Sírios e havia ampliado o território do reino de Israel. Enquanto Israel prosperava, o reinado do Sul sob o comando do rei Uzias também ia muito bem financeiramente e politicamente. Uzias havia subjugado os edomitas, os filisteus e colocou os amonitas sob sujeição. Implementou a agricultura, desenvolveu as artes e as fábricas domésticas e criou um poderoso exército em Jerusalém. O comentário Bíblico vol. quatro pág. 953 diz: "Aparentemente protegido dos inimigos estrangeiros, e fortes interiormente, Israel não esperava de maneira alguma qualquer perigo ou destruição."

O perfil político de Israel era de paz e prosperidade. Mas com o passar dos anos, a situação foi se agravando. A Assíria começou a crescer assustadoramente e era uma ameaça constante a Israel. Finalmente no ano 722 AC, a poderosa Assíria invadiu Israel, destruiu suas cidades fortificadas, matou muita gente e levou o restante para o cativeiro.

Ellen White diz: "A iniqüidade em Israel durante o último meio século antes do cativeiro Assírio era comparável às dos dias de Noé, e de qualquer outro século em que os homens tenham rejeitado a Deus e se entregado inteiramente à prática do mal."

"Os últimos anos do malfadado reino de Israel foram assinalados pela violência e derramamento de sangue como jamais havia sido testemunhado mesmo nos piores períodos de lutas e inquietações sob a casa de Acabe."



III PARTE: A SITUAÇÃO FINANCEIRA DE ISRAEL

Este período foi um período de prosperidade sem paralelo para o reino de Israel. A agricultura ia bem, os rebanhos produziam leite e carne em abundância. Havia fartura por todos os lados. Como os inimigos haviam sido derrotados ou colocados sob jugo, o gasto com as guerras diminuiu e a prosperidade aumentou.

Este quadro de riqueza nos mostra outro lado da situação que precisamos considerar. Boa parte das riquezas deste período era obtida de maneiras fraudulentas e abusivas. Especialmente os pobres eram espoliados. Vejam alguns lances mencionados por Amós:

1. Os ricos viviam em excessiva luxúria, bebedices, festas e extravagâncias. (Cap. 6:4-6)

2. Muitas destas riquezas foram adquiridas pela violência e pelo roubo. (Cap. 3:10 )

3. Eram usadas balanças falsas, falsos pesos e ainda vendiam seus irmãos como escravos. (Cap. 2:6)

4. As casas eram edificadas com pedras lavradas. (Cap. 5:11)

5. Os ricos tinham casas de inverno e de verão. (Cap. 3:15)

6. Dormiam em camas de marfim. (Cap. 6:4)

7. As mulheres eram mimadas e vestiam roupas luxuosas e caras.



IV PARTE: A SITUAÇÃO MORAL, ÉTICA E RELIGIOSA DE ISRAEL

O autor da lição diz que "prosperidade material não garante maturidade espiritual, responsabilidade moral nem social". Esta é uma grande verdade. Porque se não fosse, a nação de Israel estaria muito bem espiritualmente, porque economicamente estava muito bem.

Afinal, qual era então a situação moral, espiritual e ética de Israel?

Vejamos algumas respostas:

1. Os juizes eram desonestos. A justiça se tornou uma piada. Extorsão, crime e ódio de classes eram visíveis em todas as partes. Exemplo: Os juízes davam sentenças desonestas contra os pobres por um par de sandálias.

2. O governo era corrupto. A desonestidade estava presente em todas as transações.

3. O álcool era usado sem nenhuma cerimônia e seu uso contribuía para aumentar o crime e a degradação moral da sociedade.

4. A condição moral era a mais profana. A imoralidade era abusiva, o adultério era praticado sem nenhuma cobrança por parte das autoridades religiosas e o incesto era praticado por muitos.

5. Os pobres eram vendidos como escravos.

6. As pessoas diziam-se religiosas, mas sua vida e sua conduta diziam exatamente o contrário.

7. Jeroboão I, o primeiro rei do reino do norte, construiu um altar e um bezerro de ouro em Betel. Ali o povo se reunia para adorar este bezerro.

"Sendo assim, os ricos ficavam mais ricos, e os pobres mais pobres, de tal forma que a nação se tornou espiritualmente fraca e moralmente corrompida."



CONCLUSÃO

Antes de concluir, discuta com seus alunos as quatro perguntas que estão no final.

Para uma nação próspera, orgulhosa, luxuosa, egoísta e opressora, Deus chamou Amós, para adverti-la. O Senhor estava trabalhando para salvar esse povo. Eram maus, estavam vivendo em pecado, mas ainda havia esperança.

Talvez por ser uma situação tão crítica, Amós tenha sido chamado "O portador de fardos". Quando Amós começou a transmitir sua mensagem, o líder espiritual da época, o sumo sacerdote Amazias o teve como uma pessoa indesejável e pediu que ele fosse embora pregar esta mensagem em sua terra. Mas Amós continuou com sua mensagem, porque ele sabia que fora enviado por Deus, e nada o deteria.

PARA DISCUSSÃO COM SUA CLASSE:

1. Amazias era o líder espiritual de Israel, mas rejeitou a mensagem de Amós e o expulsou do País. Por que ele rejeitou aquelas mensagens, não eram elas boas?

2. O livro fala que o povo estava bem de vida. Tinha casas de verão e de inverno, tinha camas de marfim, casas revestidas de pedras e etc. Ter estas coisas é errado? Se não é, por que Amós as mencionou?

3. Faça uma lista dos pecados com os quais Amós teve que lidar. Agora considere quais destes pecados temos hoje dentro da Igreja? E o que podemos fazer para resolver a situação se é que ela existe?

4. Qual é a mensagem de Amós que trouxe mais inspiração para você durante esta semana ou durante esta discussão?

Jeremias, o profeta da esperança.

TITULO DA LIÇÃO - Jeremias, o profeta da esperança.



TEXTO ÁUREO

“Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque aonde eu te enviar, irás e tudo quanto eu mandar dirás”. (Jr1. 7)



VERDADE PRÁTICA



A missão do homem de Deus é inegociável. Ele foi chamado para cuidar das coisas do Todo Poderoso, e proclamar com isenção e coragem a sua palavra.



OBJETIVOS



1) Conhecer a origem sacerdotal de Jeremias

2) Explicar como se deu o chamamento do profeta Jeremias

3) Conscientizar-se de que somos um povo sacerdotal



INTERAÇÃO



Prezados alunos e professores da Escola Bíblica Dominical, estamos começando mais um trimestre com outro tema envolvendo o ser humano dentro dos propósitos Divinos. Muitas coisas da parte de Deus nós não entendemos, porém quando vemos certas pessoas servas do altíssimo renunciando às coisas desse mundo, entendemos pelo espírito que os que se rendem ao mandado do Senhor, entenderam que o Senhor sempre tem razão. (Jó 9.2,3).

Professores comecem a lição sempre com gestos e palavras de interação. Perguntem algo como, por exemplo: Qual o foco desta lição? Caso a resposta seja negativa será um ótimo motivo para introduzir a lição.

Nesta primeira lição estaremos apresentando o profeta Jeremias, sua origem e linhagem, o propósito divino e as reações do profeta quando é intimado a pregar a palavra de Deus, cuja mensagem seria: “Ouvi a palavra do Senhor”.



INTRODUÇÃO



Como introdução, estaremos apresentando um quadro cronológico dos dias do profeta Jeremias.

Os alunos e professores da Escola Bíblica de Padronização deverão estar bem situados na cronologia bíblica. Assim inteirados, facilitará o entendimento dos fatos ocorridos dentro daquele período e o propósito de Deus durante aquela dispensação.

CRONOLOGIA



- 627 A.C - Jeremias é chamado por Deus, e Judá pagava tributo a Assíria, cujo poder começava a declinar.

- 612 A.C - Nínive, capital da Assíria é saqueada.

- 606 A.C - O rei Josias é morto em Megido, combatendo Neco, faraó do Egito, que lutava para auxiliar a Assíria.

- 609 A.C - Joacaz reina em Judá por três meses antes de ser deposto por Neco e levado em cadeias para o Egito, “Nos seus dias, subiu Faraó-Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria, ao rio Eufrates; e o rei Josias lhe foi ao encontro; e, vendo-o ele, o matou em Megido. E seus servos o levaram morto de Megido, e o trouxeram a Jerusalém, e o sepultaram na sua sepultura; e o povo da terra tomou a Joacaz, filho de Josias, e o ungiram, e o fizeram rei em lugar de seu pai.” (2Rs 23.29,30).

- 609-598 a.C - Jeoaquim reina em Judá com vassalo do Egito, “Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça e os seus aposentos sem direito; que se serve do serviço do seu próximo, sem paga, e não lhe dá o salário do seu trabalho... Mas os teus olhos e o teu coração não atentam senão para a tua avareza, e para o sangue inocente, a fim de derramá-lo, e para a opressão, e para a violência, a fim de levar isso a efeito.” (Jr 22.13,17).

- 605 a.C - Batalha de Carmequis, onde Nabucodonosor derrotou as forças egípcias, “e disseram a Jeremias, o profeta: Caia, agora, a nossa súplica diante de ti, e roga por nós ao SENHOR, teu Deus, por todo este resto; porque de muitos restamos uns poucos, como vêem os teus olhos”, (Jr 42.2). Nabucodonosor invade a Palestina e leva reféns judeus para a Babilônia, inclusive Daniel, “Nos dias de Jeoaquim, subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra ele, e Jeoaquim ficou três anos seu servo; depois, se virou e se revoltou contra ele.” (I Rs 24.1). Jeoaquim abandona a suserania egípcia e seu vassalo da Babilônia.

- 601 a.C - Jeoaquim alia-se novamente ao Egito contra as advertências de Jeremias, (Jr 22.13-19).

- 586 a.C - Nabucodonosor definitivamente conquista Jerusalém, porque Zedequias entrara em negociações com o Egito, “E sucedeu que, no nono ano do reinado de Zedequias, no mês décimo, aos dez do Mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e levantaram contra ela tranqueiras em redor. E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias. Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, nem havia pão para o povo da terra, então a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor); e o rei se foi pelo caminho da campina. Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou. E tomaram o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla; e procederam contra ele. E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia.” (2Rs 25.1-7). Geladias é indicado como rei de Judá, “Porém, quanto ao povo que ficava na terra de Judá, Nabucodonosor, rei de Babilônia, que o deixara ficar, pôs sobre ele por maioral a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã.” (2Rs 25.22). Geladias é assassinado, “Sucedeu, porém, que, no sétimo mês, veio Ismael, filho de Netanias, o filho de Elisama, da semente real, e dez homens com ele, e feriram Gedalias, e ele morreu...” (2Rs 25.25ª). Jeremias é levado para o Egito.

TOPICO I - A origem sacerdotal do profeta Jeremias



Jeremias era filho de Hilquias de linhagem sacerdotal, “E Salum gerou a Hilquias, e Hilquias gerou a Azarias” (1Cr 6.13). Nasceu em Anote nos termos de Benjamin, atual Anata que ficava ao nordeste de Jerusalém, cerca de 6 km, sucedeu o cargo de sacerdote. Jeremias da tribo de Levi, cujo oficio era o sacerdócio, também foi contemporâneo do Rei Josias e lhe prestou grande serviço, “A ele veio a palavra do SENHOR, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado” (Jr1.2).

Jeremias recebeu a chamada para o ministério profético muito jovem e começou com cerca de 20 anos de idade no 13º ano do reinado do bom rei Josias, com quem mantinha relações cordiais. Exerceu como profeta em Jerusalém durante os últimos 40 anos da história de Judá e proclamou fielmente o julgamento divino contra o reino apóstata dos judeus em seus dias obscuros, suportando durante todo esse tempo oposição, espancamentos e aprisionamento. Continuou seu ministério mesmo depois da queda de Jerusalém e foi forçado a acompanhar um grupo de exilados para o Egito. Seu ministério foi imediatamente sucedido pelo de Sofonias.

Acabamos de estudar a 2ª carta do apóstolo Paulo aos Coríntios, e que conta com muita ênfase as dificuldades, difamações, açoites, perseguições e tristeza do apóstolo dos gentios, cuja história é muita parecida com a do profeta Jeremias que diante de uma causa importante renunciou os prazeres deste mundo. O primeiro para anunciar aos Judeus a mensagem de Jeová, e o segundo para anunciar ao mundo a salvação através de Jesus Cristo.



TOPICO II - Vocação de Jeremias



1) O jovem Jeremias



A Bíblia não dá com precisão a idade de Jeremias. A expressão: “ Sou uma criança” pode significar a falta de experiência para tal tarefa, também pouca idade, porém na segunda hipótese é pouco provável, porque nos dias de Jeremias a idade média era baixa, aproximadamente quarenta anos e isto fazia com que as pessoas assumissem as responsabilidades ainda muito jovens, então se conclui que o profeta Jeremias era mesmo um adolescente, porém o que deve ter assustado o menino foi mesmo a proporção da responsabilidade.

Mesmo quando se trata de Deus falando conosco, demora um pouco para que assimilemos a realidade de tal tarefa, “Entâo, Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Ex.3.11).

Quando Deus chama alguém, ele se responsabiliza e capacita esta pessoa para sua obra. Por sua vez o obreiro que recebe tal incumbência e se dispõe a trabalhar na obra de Deus logo recebe as evidências da autoridade recebida, “E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam”; “E disse-lhe mais o Senhor: Mete agora a mão no peito. E tirando-a, eis que sua mão estava leprosa, branca como a neve. E disse: Torna a meter a mão no peito. E tornou a meter a mão no peito; depois, tirou-a do peito, e eis que se tornara como a sua outra carne” (Lc. 10.17);

“E disse-lhe mais o SENHOR: Mete agora a mão no peito. E, tirando-a, eis que sua mão estava leprosa, branca como a neve. E disse: Torna a meter a mão no peito. E tornou a meter a mão no peito depois, tirou-a do peito, e eis que se tornara como a outra carne”. (Ex 4.6,7).

1)O chamamento de Jeremias



Vocação é uma qualidade nata, é uma pré-disposição para determinadas tarefas. Algumas pessoas são vocacionadas antes de nascerem, é uma obra de Deus, “Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João... porque será grande diante do Senhor... e converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus...” (Lc 1.13-17); “Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre te santifiquei e às nações te dei por profeta.” (Jr1.5).

Quantos de nós demoramos em descobrir nossa vocação. Será que demoramos em nos apresentar a Deus ou, neste caso, há um tempo de Deus em nossas vidas? Vejamos o caso de Moisés. Ele já estava com oitenta anos de idade, era tempo de Deus, o livramento no rio Nilo dentro de um cesto de vime indica esta verdade. O profeta Isaías parece que desenvolveu esta vocação, quando sentiu as necessidades de seu povo, “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim”. (Is 6.8). O Sr Jesus procurava voluntários para a obra da seara de Deus, “Então, disse aos discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara.” (Mt 9.37,38).

No caso do profeta Jeremias, não temos dúvida, já nasceu vocacionado. Entretanto há pessoas que desenvolvem esta vocação, dada a necessidade e circunstâncias que os cercam. Há pessoas que são vocacionadas, porém circunstâncias abafam esta vocação, então há necessidade da intervenção divina, “E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu”. (At 9.3,15).



3)A incapacidade de Jeremias

Em via de regra, quando alguém precisa ser requisitado para determinada obra, sempre são observadas sua experiência escolaridade. Na vida cotidiana pode acontecer de certos profissionais, que trabalham na área de recrutamento de pessoal, apostar em certas pessoas que não tenham experiência e nem capacidade. Para trabalhar ou falar diretamente com autoridades, políticas, eclesiásticas ou personalidades da oligarquia, exige-se grande trabalho de preparo de pessoal, “E o rei lhes determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos, para que no fim deles pudessem estar diante do rei”. (Dn1.5).

É comum quando nos é dada uma importante oportunidade nós nos assustamos e tentamos nos desvencilhar da responsabilidade. Jeremias não se achava humanamente, emocionalmente e intelectualmente preparado para encarar esta chamada e isso foi entre outras coisas uma forma de se humilhar e se submeter inteiramente embaixo da potente mão de Deus, “E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”. (Mt.23.12).

É possível que exista alguém entre nós que tenha sido privilegiado com chamadas parecidas com as de Jeremias. É possível que também não se ache à altura, para executar tão grande obra. Então assim como Jeremias, Isaías, Moisés e outros, você também pode questionar. Deus conhece seus defeitos, suas fraquezas, seu medo e ate sua incredulidade e então ele que o comissionou se responsabilizará e lhe capacitará, “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. (Fp 4.13).

Ao longo da Bíblia, Deus tem chamado homens que não teriam a menor chance, humanamente falando, “Mas Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são” (1Co 1.27); “E respondeu Amós e disse a Amazias: Eu não era profeta, nem filho de profeta, mas boieiro e cultivador de sicômoros”. (Am 7.14).

Abrindo um parêntese em nosso assunto bíblico vamos até um motivo da nossa política. O Presidente do nosso país, Luiz Inácio da Silva (Lula), que alguns anos atrás, talvez não fosse aprovado para trabalhar em sua própria profissão, hoje está entre Reis e Rainhas e Governa a nona economia deste planeta.

Deus quando chama ele capacita e dá provas de que se responsabiliza. Para Moisés ele deu sinais, para José ele deu sonhos, para Davi coragem, para Isaías visão, para Daniel ciência e para Jeremias e Paulo, resignação.



TOPICO III - O estado civil de Jeremias



O casamento feito dentro da vontade do Senhor é uma benção. “Digno entre todos seja o matrimonio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.” (Hb 13.4)

Em três oportunidades o Senhor se refere ao casamento como algo sublime, e o resultado dessa união causa uma fusão. “Portanto deixa o homem seu pai e sua mãe, e apegar-se-á sua mulher, e ambos serão uma só carne.” (Gn 2.24).

“Assim não são mais dois, mas uma só carne, portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mt 19.6.;

“Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja”. (Ef 5.31,32).

A própria relação de Cristo com a igreja é figurado no casamento, “De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido. Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. (Ef 5.24,25).

Assim sendo tudo deve ser feito no mais absoluto critério, com oração com respeito obedecendo às normas bíblicas.

Em alguns casos, para certos homens o casamento não é conveniente, “Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba”. (Mt 19.12).

Jeremias vivia em dias de caos, e homens e mulheres viviam de forma desregrada, então naquela oportunidade o casamento não era conveniente a alguém que tinha uma missão tão nobre, “Não tomarás para ti mulher, nem terás filho nem filhas neste lugar. Porque assim diz o Senhor acerca dos filhos e das filhas que nascerem neste lugar, acerca de suas mães que os tiverem e de seus pais que os gerarem nesta terra: Morrerão de enfermidades dolorosas e não serão pranteados nem sepultados; servirão de esterco para a terra; e, pela espada e pela fome, serão consumidos, e os seus cadáveres servirão de mantimento às aves do céu e aos animais da terra. Porque assim diz o SENHOR: Não entres na casa do luto, nem vás a lamentar, nem te compadeças deles; porque deste povo, diz o SENHOR, retirei a minha paz, benignidade e misericórdia”. (Jr16.2-5)



TOPICO IV - A postura profética de Jeremias



Como já foi comentado no tópico anterior, o povo de Judá vivia seus últimos dias antes do exílio para a Babilônia. A nação estava esfacelada por dentro e por fora. Por dentro, devido ao pecado, “Assim diz o SENHOR: Eis que trarei mal sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. Porquanto me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira por todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará”. (2Reis 22.16,17). Por fora, devido aos constantes cercos que os reinos inimigos faziam.

A situação era tão caótica que o escritor do livro aos hebreus, escreve no capítulo 11 e versos 38-40 que aquele povo não era digno de um homem de tal postura, e por esse motivo Jeremias era execrado, “(homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados”.

Hoje em nosso país, as coisas parecem caminhar para uma situação bem parecida. Como fazer oposição ao casamento incompatível? Como pregar contra a idolatria? Como pregar contra o homossexualismo? Como pregar contra o adultério? Como pregar contra o roubo e a corrupção?

Todas estas abominações e corrupções são práticas comuns entre governantes e parlamentares, entre polícia, médicos, magistrados, professores e religiosos.

Jeremias assumiu uma tarefa não compatível com o que estava acontecendo. Por esse motivo sua popularidade era quase zero. Contudo Deus estava com ele entre os nobres, príncipes e sacerdotes. Jeremias foi o único que foi poupado pelo exército babilônico quando este veio para tornar o povo cativo.





CONCLUSÃO



Jeremias foi fiel ao ministério que Deus lhe outorgou. Ele tinha a consciência de que sua posição iria desagradar à nobreza e ao povo, mas não recuou. Mesmo em condições tão miseráveis e desumanas, cumprindo sua missão em falar à nação para que viesse ao arrependimento de suas iniquidades, mostrou-se um verdadeiro homem de Deus.

O irmão e o filho pródigo

O irmão e o filho pródigo




Lucas - 15 - 11 : 32



INTRODUÇÃO



Jesus contou no capítulo 15 de Lucas, três importantes parábolas: a das 100 ovelhas e uma desgarrada, se referindo aqueles que estão se afastando da igreja e estão perdidos perto da igreja; a da dracma perdida dentro de casa, que se refere aos crentes perdidos dentro da igreja e a do filho pródigo que fala do crente desviado, longe e distante do pai.



O texto nos diz que um filho recebeu sua herança e foi para uma terra distante, gastando tudo que tinha a ponto de trabalhar de guardador de porcos, comendo a comida destes, num estado arrasador. Mas depois ele voltou e encontrou o pai esperando por ele o que lhe ofereceu:



1 - um abraço - recepção

2 - um beijo - perdão

3 - roupa nova - nova vida

4 - anel - nova posição

5 - sandália - novo andar

6 - uma festa – alegria



REAÇÃO DO IRMÃO

1 - O irmão estava desinformado - Lc. 15.26 - Muita gente faz julgamento errado porque não está informado do que Deus está fazendo com seu irmão. Outros não entendem a misericórdia de Deus com alguém e acha que Deus tem que castigar seu irmão quando Deus quer perdoar



2 - Ele se indignou com a benção do seu irmão - Lc. 15.28 - Não fique indignado se Deus quer abençoar o teu irmão. Lembre-se que o Deus que abençoa teu irmão te abençoa também.



3 - Ele não quis entrar - vs 28 - Não fique de fora. Se quebrante e entre na benção. Entre na festa da vitória e seja um vitorioso também.



4 - Ele desconhecia o que possuía - Luc. 15.29 - ele não sabia que tudo lhe pertencia e se chateou por um cabrito. Tem muito crente se chateando por um cabrito e se esquecendo de que o reino lhe pertence. Não brigue por nada o céu te pertence.



A RESPOSTA DO PAI - LC. 15.31,32



1 - Sempre estás comigo - Se alegre porque você sempre está com Cristo em tua vida



2 - Tudo que é meu é teu - Tudo que é do pai nos pertence. Louvemos ao Senhor porque somos mais do que milionários



3 - Alegremos e regozijemos - O pai do céu também nos convida a termos uma vida de alegria e vitória. alegra-te no Senhor e tenha uma vida de vitória.

Você está no campo de batalha

Você está no campo de batalha




Efésios 6:10-18





INTRODUÇÃO



• Paulo escreveu a carta aos Efésios quando estava preso em Roma.

• A intenção dele era confortar os que sabiam de sua prisão, para que as dúvidas não tomassem conta de seus pensamentos. EF 3:13

• Mas Deus chamou Paulo para pregar o evangelho, porque ele estava preso?

• Mas DEUS já me abençoou, porque eu estou passando por problemas?

Efésios 1:3 - DEUS já nos abençoou com todas as sortes de bênçãos espirituais nas regiões celestiais, porem teríamos adversários em nossa caminhada.

• E nossos inimigos não seriam carnais, e sim espirituais.

• Então Paulo nos alerta a ter uma vida cristã atenta, pois toda a armadura é necessária para enfrentar as oposições satânicas que surgirão, pois satanás tentará nos impedir de avançar na nossa carreira cristã.

• Devemos ter em mente que JESUS não nos tirou do mundo, para sermos sacos de pancada do diabo.

• Fomos chamados para o exército de DEUS, ou seja, somos soldados do SEU exército. Para combater, o mal e anunciar as boas novas ao mundo.



Você está no meio do campo de batalha, escolha sua opção:

1Sm 17:4-21: Davi estava no meio do campo de batalha e escolheu lutar.

Lutar como um soldado ou continuar fugindo para o resto de sua vida.

Você é um soldado do exército de Deus.

• Então, hoje, devemos acordar para a batalha espiritual que já começou.

• Batalha espiritual é semelhante a uma Luta Espiritual.

Os esportes, vôlei, basquete, futebol, sempre tem um intervalo para respirar, quando a bola sai, por exemplo.

• No esporte de luta não tem fôlego, qualquer distração é fatal.

• Na nossa vida não é diferente, pois BATALHA ESPIRITUAL é igual a uma luta. Pois satanás, não nos deixa respirar para continuar a atacar. Qualquer distração nossa, ele aproveita.

Na maioria das vezes, as pessoas não estão enxergando de onde vem o ataque dificultando ainda mais.

Devemos estar constantemente atentos e de olhos espirituais bem abertos, pois as armas que ele utiliza são as mais desonestas possíveis.

• Satanás é o adversário mais sujo que pode existir.

• Ele é aquele adversário que quando o lutador cai no chão, ele vai para cima e continua batendo sem dó.

O quanto mais desonesto for, melhor para ele.

Devemos estar atentos. Pois a batalha já começou e DEUS nos chamou para fazermos parte de Seu exército. Você é um soldado do exército de DEUS.



3 Atitudes de um Soldado do Exército de Deus.



Respeita as ordens superiores.

a) DEUS manda nos fortalecermos na Sua força. (EF 6:10)

Buscando a DEUS a todo o momento

2 Co 12: 7,10 (Busquemos a graça de DEUS)

Jl 3:10



b) DEUS nos manda estar firmes. (EF 6:11, 13,14)

• Três vezes Paulo repete a mesma coisa (Estais firmes), pois o diabo quer nos enfraquecer.

• Quem irá nos fortalecer é ELE, aguente firme.



c) DEUS manda nos revestirmos de toda a armadura de DEUS. (EF 6:11)

• Devemos buscar todo dia o Espírito Santo

• Fruto do Espírito (Quem tem um tem todos)

• Dons serão derramados conforme a nossa necessidade.



Está sempre preparado para a guerra.

a) O bom soldado carrega as armas corretas. (EF 6:11)

• Couraça da justiça (protege o coração)

• Calçando os pés na preparação do evangelho da paz (língua)

• Escudo da fé (se protege contra os dardos)

• Capacete da salvação (protege a mente)



b) O bom soldado conhece seu adversário.

Provérbio Chinês

• Se nós conhecermos a nós mesmo e conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e venceremos todas.

• Se nós conhecermos a nós mesmos e não conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e venceremos algumas.

• Se nós não conhecermos a nós mesmos e não conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e perderemos todas.



c) O bom soldado tem olhos espirituais.

• EF 6:12 (Devemos pedir a DEUS que abra os nossos olhos)

• Tirar a venda (pois com venda não há quem enxergue o seu inimigo atacar)

• Além de olhos devemos ter ouvidos espirituais (pois o inimigo tenta constantemente distorcer as verdades)



Sabe que a melhor defesa é o ataque.

d) O soldado cristão sabe como atacar.

• Ef. 6:17 B - Pregando a palavra a outras pessoas.

• Ef. 6:18 A - Orando sem cessar. (1Ts. 5:17)

• Utilizando a munição correta (SANGUE DE JESUS)



CONCLUSÃO

Não adianta querer se enganar, pensando que o diabo não vai atacar você. Pois o inimigo dele é DEUS, e consequentemente todos aqueles que o servem.

Devemos estar atentos a todo o momento, pois não é uma brincadeira, e sim uma luta onde o nosso inimigo não mede esforços para nos atacar.

Jamais se desespere, pois o nosso comandante é Cristo e Ele não vai nos deixar sozinhos nessa BATALHA ESPIRITUAL. (EF 1:3)



Deus Abençoe.

LEALDADE A DEUS E DEDICAÇÃO A IGREJA

LEALDADE A DEUS E DEDICAÇÃO A IGREJA


Lealdade a Deus: Franqueza, sinceridade, o propósito ou consagração de fidelidade, Qualidade de fiel, sinceridade e Retidão.



Ex: Abraão quando deu seu próprio filho a Deus, Sadraque, Mesaque, Abede nego, Daniel, Samuel, Elias e Eliseu.



A. Apresentação inicial do tema



1. Como demonstra o Cristão a sua lealdade?



Sendo leais a Deus e à sua igreja. A igreja é a comunidade de todos os crentes que têm aceitado Jesus Cristo pelo laço da fé e da ação do Espírito Santo. A igreja é espiritual porque é o corpo de Cristo.

(I Co. 12:12-13).



UNIVERSAL: Porque todos os cristãos em uma forma geral ou lugares são parte dela (Ap. 5:9



VISIVEL: Porque a igreja se manifesta e testifica do Senhor, aqueles vivos e ativos e não os mortos espirituais. (Jo 17:21).



LOCAL: Porque é uma comunidade evangélica em um local determinado (At. 8:1).



2. Algumas definições e declarações (lealdade ao Corpo de Cristo).



A conduta do Cristão é própria dele e não de Cristo. Em relação à autoridade da igreja e humildade para conviver com os membros.

O Cristão precisa ter humildade para com seu líder que é à autoridade do Corpo de Cristo.



HUMILDADE: Os Gregos menosprezavam a humildade. (Tapinofrosina).

I Ts.2:6-10

Mt 18:4

At 20:19

Rm 12:16

II Co 11:7



B. Fidelidade em assistir à igreja



1. Que exemplos achamos na igreja primitiva?



Atos 2:42-47



Como primeiro historiador Cristão, Lucas nos traz ideias de como foram as primeiras igrejas, Jerusalem, Judeia, Sumária e até Ásia menor. Dentro dessas igrejas podemos observar que elas tinham uma visão e conduta dos seus membros. Essas condutas ou características, como queiram chamar, são:



 Reunião diariamente, tanto no templo como nas casas dos novos convertido;

 Ensino;

 Testemunho;

 Edificação;

 Comunhão.



2. Que vantagens temos agora quanto a esta pratica?



Podemos dizer que, as vantagens que temos em relação à igreja primitiva são:



 Os templos para estarmos reunidos na presença do Senhor.



As desvantagens:

Falta de reuniões nos lares;

Culto doméstico;

Perseverança e fidelidade dos irmãos para com a sua igreja local;

Necessidade de animar os irmãos;

Falta de compromisso.



Estas coisas se não formos perseverantes ou sábios, poderão nos atrapalhar a nossa lealdade para com Deus e à igreja. (Hb 10:23-25)



3. O que aprendemos dos salmos sobre este tema?

(Sl 84:10 e Sl 122:1)



Podemos aprender nos salmos principalmente no versículo 10 do salmo 84, a profunda satisfação em aproximar-se de Deus. Porque no Antigo Testamento somente os sacerdotes tinham o privilégio e a satisfação de estar na casa, ou seja, nos átrios de Deus. A expressão “mil fora deles” nos dar a compreensão de dedicação e adoração ao lugar.



Exemplo: adoração ao Senhor, comunhão com a família da fé, praticar os dons e crescer espiritualmente.



C. Responsabilidade de sustentar a igreja (Ml 3:10 e Mt 23:23)



1. A benção do dizimo



A Bíblia nos adverte a não dar a sobra para a obra de Deus. (Jo 3:16). Deus não poupou seu próprio filho, mas o entregou por amor aos pecados.

Muitos irmãos falam contra o dizimo e argumentam que esta pratica pertencia ao Antigo Testamento. (Gn 14:18-20). Abraão deu seu dizimo a Deus antes da lei.



 Deus prometeu e promete abundancia de benção para os que cumprissem o mandamento (Lv 27:30).



Deus exige dos profetas, ou seja, dos pastores das igrejas seus membros a dizimarem, porque em Malaquias 3:10, nos diz que roubamos a Deus nos dízimos e ofertas.

Jesus durante seu ministério comprovou esta pratica condenando os legalistas (noção de que um pecador pode por seus próprios esforços ou pelo poder do Espírito Santo em sua vida fazer alguma obra para obter ou reter sua salvação), que dizimavam somente para cumprir um requesito. (Mt 23:23).



2. Atitude correta para oferta. (I Co 16:2, II Co 9:6-8).



A palavra nos orienta e nos adverte da responsabilidade de todo membro de uma igreja cristã, é colaborar no sustento econômico de sua congregação. (I Co 16:2)



Dinheiro é uma benção que o Senhor deseja que administremos com sabedoria, principalmente, quando ofertamos para sua obra. Alguns justificam sua falta de compromisso dizendo que Deus não precisa de nossos dízimos e ofertas. Isto é certo, pois Deus é dono do Ouro e da Prata, quanto mais de nossas ínfimas posses (últimos, mais inferiores e mais baixos). Mas pela a grandeza do plano de Deus em nossa vida, em amor e misericórdia, deseja fazer-nos participadores do crescimento e da expansão do seu reino com nossas contribuições.



Exemplo: Crescimento da nossa própria vida, como escreve o escritor americano de Pensilvânia nos Estado Unidos da America, William T. George “O manejo das possessões pode ser um dos melhores testemunhos públicos daquilo esta verdadeiramente no coração”.



3. O conceito de Paulo sobre mordomia cristã



Paulo nos orienta que todo cristão passa a ser responsável pelo sustento da casa do Senhor e que os bens da igreja sejam bem administrados. (II Co 20:21)

Exemplo: Os iramos da macedônia (II Co 8:1-5). A pesar de suas pobrezas e de suas limitações “na medida de suas posses e mesmo acima delas se mostraram voluntariosos”.



Em II Co 9, Paulo exorta os irmãos de Corinto a imita-los. ( II Co 9:6-158). Este texto apresenta vários princípios sobre oferta. São:



 As bênçãos de Deus que são ilimitadas para os que dão liberadamente para sua obra.

 Deus recebe com mais agrado uma oferta pequena, mas coração, que uma grande quantia com motivos duvidosos.

 Deus é poderoso para suprir nossas necessidades quando nos preocupamos por suprir as necessidades de sua obra (Lc 6:38).



D. Lealdade e respeito aos lideres



1. Somos um corpo em Cristo e membros uns dos outros.



O principal objetivo de uma igreja cristã é se identificar como “Corpo de Cristo”. Paulo usa essa figura especialmente no capitulo 12 de primeiro Coríntios, para explicar a função ou ministério cada crente que é igualmente, importante e necessário.

Apesar de todas as palavras deixadas por Paulo nesse capitulo, isso não quer dizer que não precisamos de lideres espirituais. (At 6:1-7, At. 14:23, I Co 14:26, I Pe 5:1-5).



2. Porque devemos ser leais aos lideres da igreja? (I Ts. 5:12-13)



A igreja de Tesalonica foi fundada durante a segunda viagem de Paulo (Atos 17:1-9). Podemos observar que Paulo não permaneceu muito tempo ali, mas mesmo assim sob lideres responsáveis e dedicados e ao final da sua primeira carta Paulo pede respeito, reconhecimento, estima e amor da parte dos membros.

Paulo menciona 3 atribuições dos lideres da igreja:

 Trabalho entre vós. Não se trata dos lideres trabalharem e os membros descansarem, ou vice versa;

 Eles nos presidem, isto é, nos dirigem, vão a nossa frente;

 Admoestam-nos. Eles nos advertem, nos corrigem e nos disciplina se for necessário para o nosso bem.



3. Porque se deve obedecer ao pastor? (Hb 13:7, 17).



O livro de Hebreus nos recomenda a manter uma conduta de consideração, respeito, sobmissão e obediência com nossos lideres, especificamente para com os pastores.

O livro nos mostra as razões pela qual nós devemos ter este comportamento:

 Eles nos falam a palavra de Deus;

 Sua fé e conduta;

 Eles cuidam de nossa vida espiritual através da oração.



O pastor de uma igreja representa para a vida do cristão, como um pai de família que cuida do bem estar social de seus filho.



O pastor é a autoridade de Cristo dentro da igreja, ou seja, ele é um líder espiritual que naturalmente se preocupa em dar um alimento adequado as suas ovelhas.



E. O perigo de pertencer às sociedades secretas.



As sociedades secretas são associações que contam por milhares em tudo mundo, são grupos muitos remotos, cuja existência se encontrava tanto entre os povos primitivos, quanto na atualidade.



1. A maçonaria é uma sociedade secreta e perigosa.



As sociedades secretas são classificadas em: Religiosas, Políticas, Econômicas, Criminais e Fraternais.

Fraternais: Maçonaria é considerada como mãe de toda sociedade secreta moderna.



2. Jesus se expressou contra o secreto (Jo 18:19-24).



Anás um sacerdote do império romano. Indagou Jesus a cerca de seus discípulos e de sua doutrina. JESUS RESPONDEU: Eu tenho falado francamente ao mundo, em ensinei continuamente tanto nas sinagogas quanto no templo onde os judeus se reúnem e nada disse em oculto (V. 20).

Jesus deixou o evangelho não para ser pregado em segredo, nem tão pouco para permanecer oculto. Nós que somos cristãos não devemos perteencer a grupos secretos. Veja o que Jesus disse ao Pai em: Jo. 17-21-23, Mt 5:33-37.



3. A verdade não deve se manter oculta



JESUS se estabeleceu claramente que Ele é a verdade (Jo 14:6, Jo. 8:32).



Não é necessário que sigamos o que maçons chamam “Abusca incessante da verdade”, pelo contrario, Deus nos tem dado uma mensagem para publicar a verdade.



POR QUE NÃO SOU MAÇOM



• Não sou maçom porque entendo que em Jesus Cristo e Sua Igreja, tenho tudo de que preciso como pessoa: uma doutrina sólida, uma família solidária e razão para viver e servir.

• Não sou maçom porque minha lealdade a Jesus Cristo e sua igreja é indivisível, exclusiva e inegociável.

• Não sou maçom porque entendo serem incompatíveis com os ensinos da Bíblia e da teologia cristã, ritos, símbolos, atos iniciáticos e compromissos da Maçonaria.

• Não sou maçom porque sou livre para falar e viver toda a verdade sobre que minha fé assenta, para vivenciar todo amor que a Palavra de Deus e o exemplo de Jesus Cristo me inspiram, e para servir, firme na esperança da volta gloriosa de Jesus, ou de minha entrada em Sua presença, não por causa das boas obras que haja praticado pois são decorrência da salvação, mas pelos méritos de Jesus Cristo, no Calvário.

• Não sou maçom porque creio que nenhuma filosofia, nenhuma teosofia, nenhuma Invenção do engenho humano podem substituir ou suplantar a riqueza das Sagradas Escrituras, a simplicidade e beleza do Evangelho da Graça de Deus e a beleza da Igreja, como a mais gloriosa entidade, Noiva de Jesus Cristo, vivência da Humanidade deutero-adâmica.

• Não sou maçom. Mas amo os maçons e desejo para eles a verdadeira fé em Jesus Cristo e a salvação que só Jesus pode dar.

• Não sou maçom. E pelas razões que exponho, ao abrir-se minh'alma, desencorajo os crentes e apelo aos irmãos que se tornaram maçons, a repensarem sua posição e a abandonarem a Maçonaria, pois Jesus Cristo requer e merece nossa inteira lealdade.

• Respeitarei a decisão dos que resolverem manter-se na Maçonaria, estimulando-os, no entanto, a refletirem sobre o que lhes digo nesta escola e sobre obras importantes que têm sido produzidas, por fiéis homens de Deus, sobre o mesmo tema.



Mística: Estudo das coisas divinas e espirituais; devoção religiosa.

Crença fanática em uma ideia, doutrina, pessoa.


Místico: Referente ou próprio das experiências do misticismo. Que pratica o misticismo.



Misticismo: Estado Espiritual de união com o divino, sobrenatural; doutrina que afirma a possibilidade dessa união; religiosidade profunda.