24/12/2007

AS FESTAS DE ISRAEL

O livro de Levítico nos trás, no capítulo 23, A relação das festas solenes que Israel teria que celebrar. Posteriormente, durante a história dos Hebreus, outras festas foram adicionadas, porém somente as festas relacionadas em Levítico foram determinadas diretamente pelo Senhor Deus, conforme lemos em Levítico 23: 4: "SÃO ESTAS AS FESTAS FIXAS DO SENHOR, SANTAS CONVOCAÇÕES, QUE PROCLAMAREIS NO SEU TEMPO DETERMINADO".Logicamente, tais festas tinham uma finalidade para o povo Hebreu, mas para nós, súditos do reino de Deus, as referidas festas são verdadeiras profecias, cujo significado são atos de Deus em relação aos seus escolhidos, ou seja, os integrantes do reino de Deus.A relação das festas, por ordem cronológica, era a seguinte: A PÁSCOA, AS PRIMÍCIAS, PENTECOSTES, TROMBETAS e TABERNÁCULOS, não configurando o Dia da Expiação uma festa, porque era um dia em que os Hebreus deveriam "afligir suas almas", conforme Levitico 23: 27, bem como A Festa dos Ázimos, na verdade, era uma extensão da Festa da páscoa e não uma festa à parte.

A Festa da Páscoa - ocorria no primeiro mês, aos catorze do mês, à tardinha, conforme Levítico 23:5.

A Festa das Primícias- como lemos em Levítico 23: 9-11.

A Festa do Pentecostes- que se realizava cinqüenta dias depois da Festas das Primícias, conforme Levítico 23:15,16.

A Festa das Trombetas- que ocorria no primeiro dia, do sétimo mês, conforme Levítico 23:24; e finalmente.

A Festa dos Tabernáculos- que também ocorria no mês sétimo, tendo início no décimo quinto dia e durava sete dias, de acordo com Levítico 23:34.Analisando as referidas Festas, à luz do Novo Testamento, chegamos a seguinte conclusão: Simbolizavam uma ordem de acontecimentos bíblicos, onde alguns já se sucederam e outros que estão por acontecer.

A Páscoa simbolizava o sacrifício vicário de Cristo Jesus, conforme lemos em I Coríntios 5:7 que diz: " Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque CRISTO, NOSSA PÁSCOA, já foi sacrificado." - A Festa das Primícias simbolizava a ressurreição de Cristo, de acordo com I Coríntios 15: 20,23 que diz: "20 Mas na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele AS PRIMÍCIAS dos que dormem.23 Cada um, porém, na sua ordem: CRISTO AS PRIMÍCIAS, depois os que são de Cristo, na sua vinda." - A Festa de Pentecostes simbolizava o derramamento do Espírito Santo, conforme lemos em Atos 2: 1-4 que diz: "Ao cumprir-se o DIA DE PENTECOSTES, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente VEIO DO CÉU um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma. E TODOS FICARAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem." –

A Festa das trombetas simboliza o Arrebatamento que está por acontecer, de acordo com I Tessalonicenses 4: 16,17 que diz: "Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da TROMBETA DE DEUS, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos ARREBATADOS juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor."

E finalmente a Festa dos Tabernáculos, que simboliza a nossa reunião com Cristo, ato contínuo ao Arrebatamento, conforme vemos em Levítico 23: 40,43 que diz: "40 No primeiro dia tomareis para vós o fruto de árvores formosas, FOLHAS DE PALMEIRAS, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias.43 para que as vossas gerações saibam que eu fiz habitar em tendas de ramos os filhos de Israel, quando OS TIREI DA TERRA DO EGITO. Eu sou o Senhor vosso Deus." Compare com Apocalipse 7: 9 que diz: " Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que ESTAVAM EM PÉ DIANTE DO TRONO E EM PRESENÇA DO CORDEIRO, trajando compridas vestes brancas, e COM PALMAS nas mãos". Aqui já se vislumbra que a Igreja passará pela Grande tribulação, pois Apocalipse 15: 8 diz: " E o santuário se encheu de fumaça pela glória de Deus e pelo seu poder; e NINGUÉM PODIA ENTRAR NO SANTUÁRIO, ENQUANTO NÃO SE CONSUMASSEM AS SETE PRAGAS DOS SETE ANJOS.", atente que se trata de entrar no céu, conforme lemos em Apocalipse 11:19 que diz: "Abriu-se O SANTUÁRIO DE DEUS QUE ESTÁ NO CÉU, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada.", ou seja, ninguém pode entrar no céu enquanto não terminar a Grande Tribulação, mas isto é para ser analisado com maior profundidade noutro artigo.A suma do que temos dito é que as Festas solenes, descritas em Levitico 23 eram simbólicas, sendo sombra e não a imagem exata das coisas, isto é, não eram a substância, conforme lemos em Hebreus 10: 1 que diz: "Porque a lei, tendo A SOMBRA DOS BENS FUTUROS, E NÃO A IMAGEM EXATA DAS COISAS, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se chegam a Deus." Leia também Hebreus 9: 6-10 que diz : "Ora, estando estas coisas assim preparadas, entram continuamente na primeira tenda os sacerdotes, celebrando os serviços sagrados; mas na segunda só o sumo sacerdote, uma vez por ano, não sem sangue, o qual ele oferece por si mesmo e pelos erros do povo; dando o Espírito Santo a entender com isso, que o caminho do santuário não está descoberto, enquanto subsiste a primeira tenda, que é UMA PARÁBOLA PARA O TEMPO PRESENTE, conforme a qual se oferecem tanto dons como sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que presta o culto; sendo somente, no tocante a comidas, e bebidas, e várias abluções, umas ORDENANÇAS DA CARNE, IMPOSTAS ATÉ UM TEMPO DE REFORMA."

Sendo as Festas Solenes simbólicas, impostas até o tempo da reforma, ou seja, as Festas permaneceriam até a vinda de Cristo, como há então Cristãos que estão celebrando as ditas Festas? Estão em grave erro Teológico, pois estão preferindo a sombra à substância. Tendo começado pelo Espírito, estão terminando pela carne, conforme lemos a exortação de Paulo aos Gálatas, onde lemos no capítulo 3: 3 que diz: "Sois vós tão insensatos? tendo começado pelo Espírito, é pela carne que agora acabareis? ", considerando que é de todos sabido que a motivação da Carta aos Gálatas foi que Teólogos Judaizantes adentraram no meio daqueles irmãos e estavam ensinando que deveriam guardar à Lei, tornamos a repetir que celebrar tais Festas é preferir a sobra à substância. O Apóstolo Paulo chega a dizer que guardar dias, meses e anos é se submeter a "rudimentos fracos e pobres" conforme Gálatas 4: 9,10 que diz: "9 agora, porém, que já conheceis a Deus, ou, melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez A ESSES RUDIMENTOS FRACOS E POBRES, aos quais de novo quereis servir? 10 Guardais dias, e meses, e tempos, e anos."

Portanto, caros Cristãos, não há base bíblica para se celebrar as festas solenes, mas fica a pergunta no ar: E aos Judeus convertidos a Cristo, poderão eles celebrar as ditas Festas? Argumentariam alguns, que a Páscoa para um Judeu é como o 07 de setembro para os Brasileiros e o 04 de Julho para os Americanos, porém eu respondo com uma pergunta: Quando o Templo Judaico for reerguido, será lícito a um Judeu convertido, oferecer um animal em sacrifício no alusivo Templo? Deus se agradaria disso?

A PÁSCOA

Êxodo 11:4 - 13:16

Versículo para memorização: Êxodo 12:13

A ordenação de todas as ordenações do Velho Testamento é a páscoa. Isso encerra dentro de seu simbolismo não apenas o mistério do evangelho, mas muitas das doutrinas da Bíblia reveladas no Novo Testamento.

Nesse ponto, a peregrinação de Abraão e sua descendência, agora referida como a casa de Israel, foi de 430 anos. Os primeiros 215 anos disso, englobam as vidas de Abraão, Isaque e Jacó como estrangeiros na terra de Canaã. A segunda metade foi do momento em que Jacó trouxe sua família para o Egito até o momento em que Moisés os conduziu para fora.

Você se lembrará de que o faraó havia endurecido seu coração apesar de grandes milagres e pragas terríveis de Deus, porque queria manter Israel em escravidão. Em Êxodo 11:1, lemos o anúncio de que Deus mandará sobre o Egito mais uma praga, tão terrível que o faraó não apenas deixaria Israel ir, mas também o impeliria para fora da região. Essa praga, quando à meia-noite Deus sairia pelo Egito e todo o primogênito na terra do Egito morrerá, tanto dos homens quanto dos animais. Esse julgamento é simbolicamente representativo da morte por causa do pecado, imposta não somente sobre toda a raça humana, mas sobre todo o domínio de Adão.

A libertação ordenada por Deus é chamada de páscoa e é simbolicamente representativa do único meio de libertação daquela condenação universal. Desse modo é, naturalmente, um símbolo do Cristo crucificado, que é o único caminho da salvação (Atos 4:12).

Essa ordenança foi observada com dois elementos básicos: o pão sem fermento e o cordeiro pascal. O pão era uma forma do corpo puro de Cristo (I Coríntios 11:23-24). O cordeiro sem mancha ou defeito também era uma figura do Cristo perfeito, e seu sangue tipificou o sangue de Cristo, que foi derramado para nos salvar da escravidão e da pena do pecado (I Coríntios 11:25; Lucas 22:20).

Esteja certo de que estas ordenanças não estão planos separados de Deus. A aliança perpétua de graça feita com Adão (Gênesis 3:15), estabelecida através de Noé (Gênesis 6:18), testemunhada por Abraão através da ordem da circuncisão (Gênesis 17:10-13), confirmada em Israel pela adição da páscoa à circuncisão (Êxodo12:43-45), está apontando para a crucificação de Cristo e é realizada nela (Gálatas 3:16-18).

Essa ordenação importante deveria ser cuidadosamente observada todo ano para continuar apontando Israel para a cruz de Cristo. Eles não foram salvos por essa observação. Foram salvos pelo sangue de Jesus. A páscoa simplesmente os apontaram para a cruz no futuro, assim como a Mesa do Senhor nos aponta a cruz no passado.

PERGUNTAS - A PÁSCOA
1. Por quanto tempo os israelitas foram hóspedes em uma terra estrangeira?
2. Quanto desse tempo foi passado no Egito?
3. Como a páscoa está relacionada com a libertação de Israel do Egito?
4. Qual foi o efeito, no Egito, da praga da morte do primogênito?
5. Essa praga foi exclusivamente sobre o povo egípcio?
6. Se não, foi sobre quem e o quê mais?
7. Um egípcio comum poderia apropriar-se e comer da páscoa?
8. Se não, por quê? O que poderia mudar isso?
9. Que efeito isso teve sobre o calendário hebraico?
10. Quando o cordeiro da páscoa era retirado do rebanho?
11. Quanto tempo ele era mantido separado?
12. Isso corresponde a quais eventos do Novo Testamento?
13. O que deveria ser feito com a carne do cordeiro?
14. Quais foram as instruções para sua preparação?
15. Havia especificações sobre a qualidade do cordeiro?
16. O que isso simbolizava?
17. O que deveria ser feito com seu sangue?
18. Qual era o outro elemento do banquete da páscoa?
19. Isso deveria ser observado com que freqüência?
20. Explique o simbolismo e seu paralelo no cristianismo.

A DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA

Gênesis 18:16 - 19:38

Versículo para memorização: Gênesis 19:15

Depois que Deus (nas pessoas dos três homens) apareceu a Abraão e Sara nos carvalhais de Manre (Gênesis 18:1), levou adiante uma obra da preservação. Ele destruirá Sodoma e as cidades pecaminosas das planícies, e Ló foi retirado dentre eles.

Em Gênesis 18:16-22, vemos Deus revelando a Abraão seu intento de destruição sobre Sodoma e Gomorra. Então, Abraão assumiu a posição de intercessor em nome de Ló e sua família. Começou com 50 e reduziu a 10, que era, provavelmente, um número menor do que a família imediata de Ló em Sodoma. É notável que não intercedeu pessoalmente por Ló e os justos de sua família, mas pela cidade. Todavia, parece que sua intercessão é poderosa (Gênesis 19:29). Veja a diferença em João 17:9.

Segundo Gênesis 13:13 e muitas outra passagens, os sodomitas foram excessivamente pecadores diante de Deus. Qual foi esse grande pecado? Entre outras coisas, foi o pecado da homossexualidade. Isso pode ser visto pela leitura cuidadosa de Gênesis 19:4-12. Desprezaram Ló por chamá-los de pecaminosos (Gênesis 19:9), bem como homens de corações e mentes pervertidas tentariam justificar esse pecado perverso e obsceno hoje. Deus, entretanto, descreve a pecaminosidade deste ato imoral em Romanos 1:24-28. Assim como Deus julgou aquele ato no passado, irá julgá-lo no futuro.O homossexual irá tentar justificar-se, mas ele deve se arrepender ou será condenado.

Dois dos homens (anjos) que apareceram para Abraão foram a Sodoma e, depois de alguma persuasão, entraram na casa de Ló. Provaram ser capazes de proteger não apenas a si mesmos dos pervertidos, mas também a casa de Ló. Então, enviaram Ló para se juntar à sua família e para libertá-los da ira de Deus. Mas, infelizmente, Ló viveu muito tempo entre esse povo para persuadir sua família de que eles eram maus. Para eles, ele pareceu ser um zombador (Gênesis 19:14).

Na manhã seguinte, os anjos advertiram Ló a tirar sua mulher e as duas filhas da casa e fugir para as montanhas. Ló hesitou provavelmente por causa de seus filhos que não iriam, então os anjos os pegaram e, na misericórdia de Deus, forçaram-nos de sair da cidade e os impulsionaram a fugir por suas vidas. Assim, depois de muita súplica, Ló partiu para a pequena cidade de Zoar. Sua mulher olhou para trás e foi transformada em uma estátua de sal.

Deus fez chover fogo sobre as cidades de Sodoma e Gomorra e as destruiu totalmente. Hoje, há aqueles para quem qualquer um que fale do julgamento de fogo de Deus sobre o pecado parece um zombador. Esteja certo, amigo pecador, tal julgamento de fogo de Deus sobre o pecado não é piada. Em II Pedro 2:6-8, encontramos Pedro fazendo referência à ruína destas cidades. Diz que isso foi um exemplo para todos que viveriam incrédulos.

PERGUNTAS - A DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA

1.Onde Sodoma e Gomorra estavam localizadas?
2. Por que Ló estava vivendo em Sodoma?
3. Quantos membros de família você acha que ele tinha lá?
4. Ló era jovem quando se separou de Abrão?
5. O que estava errado com Sodoma e Gomorra?
6. Deus havia julgado Sodoma previamente de alguma forma?
7. Quantas pessoas viviam na casa de Ló?
8. Quem eram os visitantes que foram a Sodoma?
9. Eles foram desejosos para entrar na casa de Ló?
10. O que ocorreu como resultado de eles estarem lá?
11. Como Ló propôs protegê-los?
12. Como protegeram a si mesmos e a Ló?
13. A que missão enviaram Ló naquela noite?
14. Qual foi o resultado da missão de Ló?
15. Ló estava pronto para partir na manhã seguinte?
16. Como os anjos o persuadiram?
17. Quantas pessoas escaparam do fogo de Sodoma?
18. Quantas pessoas escaparam por último? Por quê?
19. O que aconteceu com aquela outra? Por quê?
20. Para qual cidade Ló fugiu? Permaneceu lá?

12/12/2007

Quatro Chaves para o Milagre

Texto: Lucas 6:6-10

Introdução: Muitas vezes temos áreas “mirradas” em nossas vidas, problemas que nos impedem de conquistar, que nos envergonham e entristecem e até limitam nossa relação com as outras pessoas. Como esse homem da história bíblica, que tinha uma mão ressequida e precisava de um milagre, nós também às vezes precisamos. Mas, como conseguir que Deus haja e libere as coisas que estão amarradas em nossas vidas?

1) Você precisa estar no lugar onde Jesus está – "Sucedeu que, em outro sábado, entrou ele na sinagoga e ensinava. Ora, achava-se ali um homem cuja mão direita estava ressequida" (v.6) - Muitas pessoas buscam o milagre no lugar errado ou nem buscam. Esse homem estava onde Jesus estava operando e por isso ele foi transformado. E onde é que Jesus está? Ele está no meio de pessoas que o buscam, que se reúnem em seu nome – a célula e a igreja (Mateus 18:20 - "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles"). Não adianta o buscarmos no meio da idolatria (Isaías 42:8 - "Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura"), ou em ambientes de pecado.

2) Você precisa vencer todo preconceito religioso – "Os escribas e os fariseus observavam-no, procurando ver se ele faria uma cura no sábado, a fim de acharem de que o acusar" (v.7) – Por incrível que pareça, a religiosidade é um dos maiores empecilhos para que as pessoas tenham um experiência com Deus. Esse homem, para ser curado, precisou enfrentar pessoas (religiosos que não queriam que ele abraçasse a fé e se tornasse um crente em Jesus) e preconceitos (idéias religiosas distorcidas, que não tinham respaldo na Palavra de Deus). Será que tudo o que você aprendeu sobre Jesus ou sobre Deus está na bíblia ou há muitas mentiras da religião? – veja Mateus 15:3 - Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?".

3) Você precisa assumir publicamente a sua fé em Jesus – "Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem da mão ressequida: Levanta-te e vem para o meio; e ele, levantando-se, permaneceu de pé" (v.8) – Às vezes queremos a bênção, mas não queremos assumir a nossa fé e obediência ao Senhor diante dos outros. Temos receio de ser rejeitados, ridicularizados ou taxados como “fanáticos”. No entanto, Deus só tem compromisso com quem assume compromisso com Ele – veja Mateus 10:32-33 - "Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus"

4) Você precisa ter coragem e humildade para reconhecer as suas deficiências – "E, fitando todos ao redor, disse ao homem: Estende a mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi restaurada" (v.10) – Aquele homem só foi curado quando expôs a sua vergonha, o seu problema. Da mesma maneira, quando chegamos à igreja, precisamos ser humildes o suficiente para permitir que nossos líderes e irmãos saibam as áreas que temos que mudar e assim, através do nosso quebrantamento e obediência, o Senhor nos transforme e mude o que é vergonhoso num grande testemunho – veja Tiago 5:16 - "Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e façam oração uns pelos outros, para que vocês sejam curados. A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder"

Conclusão: Vivemos um tempo em que os milagres tem acontecido em nossas reuniões, como prenúncio de um tempo de avivamento que está chegando, porém, só serão alcançados aqueles que se dispuserem a assumir a sua fé em Jesus, e crer que o que há de mirrado e amarrado em suas vidas será transformado.

11/12/2007

A Reforma Protestante

INTRODUÇÃONão há como negar a influência da reforma em nosso século. Qualquer livro de história que aborde o tema: idade média, tem obrigatoriamente a necessidade de discorrer sobre um dos principais marcos dessa época que veio a ser conhecido como “A Reforma Protestante”, liderada pelo monge agostiniano Martinho Lutero. Todavia, apesar de tão velho (quase 500 anos) ainda é um tema vivo em debate hoje em dia.Mas o que venha a ser “A Reforma Protestante” ? Por que começou ? Quais foram as suas principais causas ? Quem foram seus líderes ? Não pretendendo ser prolixos ao analisarmos este assunto, mesmo porque, existem livros abalizados para tratar de forma exaustiva desse tema, desejamos dar apenas uma sinopse do mesmo.UMA ÉPOCA PARA REFORMAS

Antes de adentrarmos ao tema proposto, vamos acentuar as razões que levaram à causa. Os historiógrafos mostram que ao fim da idade média os fundamentos do velho mundo estavam ruindo. Houve várias transformações nessa época, mesmo antes, cuja importância não podem ser alienadas do pano de fundo histórico da reforma. As mudanças foram cada vez mais acentuadas com as descobertas de novos mundos por Colombo e Cabral . A idéia de um estado universal foi cedendo lugar ao conceito de nação-estado. Com a formação das cidades, a economia comercial tomou lugar da feudal. Isso teve conseqüências sociais, pois o estilo de vida das pessoas começou a ascender formando uma classe média forte - a burguesia. Também no campo da cultura e da arte com o surgimento do Renascimento as transformações intelectuais fizeram com que o protestantismo encontrasse apoio para seu desenvolvimento. Urge rememorar que todas essas mudanças afetavam direta ou indiretamente a Igreja Católica Romana. Mas nenhuma delas talvez, se fez sentir mais, do que as que ocorreram no campo religioso.ANTECEDENTES DA REFORMA
É claro que de acordo com os pressupostos históricos que o historiador vier aplicar na interpretação da reforma, irá determinar a sua causa. Assim, temos várias correntes e escolas pelas quais os historiadores farão sua análise crítica da reforma de maneira puramente racionalista secular, tais como aquelas que só vêem as causas da reforma nos fatores político-sociais, outros no fator da economia e outros ainda vêem a reforma puramente como produto do intelectualismo. Entretanto, uma cosmovisão puramente racionalista tende a distorcer a definição e dar razões incompletas e deficientes à verdadeira origem da reforma. Ora, se analisarmos o assunto somente sob a ótica religiosa, ignorando a corroboração de todos esses fatores seculares e o impacto que tiveram sobre o movimento reformista é tão errado quanto analisar a reforma sem levar em conta a sua principal causa, qual seja, a religiosa. Na verdade, a reforma protestante nada mais é do que o cumprimento de um clamor por mudança religiosa, ainda que de maneira esporádica através dos anos anteriores à própria origem da reforma. Vejamos então:
Nas últimas décadas da Idade Média, a igreja ocidental viveu um período de decadência que favoreceu o desenvolvimento do grande cisma do Ocidente, registrado entre 1378 e 1417, e que teve entre suas principais causas a transferência da sede papal para a cidade francesa de Avignon e a eleição simultânea de dois e até de três pontífices. O surgimento do "conciliarismo" - doutrina decorrente do cisma, que subordinava a autoridade do papa à comunidade dos fiéis representada pelo concílio - bem como o nepotismo e a imoralidade de alguns pontífices demonstraram a necessidade de uma reforma radical no seio da igreja. Por outro lado, já haviam surgido no interior da igreja movimentos reformistas que pregavam uma vida cristã mais consentânea com o Evangelho. No século XIII surgiram as ordens mendicantes, com a figura de são Francisco de Assis. Outros movimentos reformistas surgiram em aberta oposição à hierarquia eclesiástica. No século XII os valdenses, conhecidos como "os pobres de Lyon" ou "os pobres de Cristo", questionaram a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. Os cátaros ou albigenses defenderam nos séculos XII e XIII um ascetismo exacerbado, considerando a si mesmos os únicos puros e perfeitos. Os Petrobrussianos rejeitavam a missa e defendiam o casamento dos padres. No século XIV, na Inglaterra, John Wycliffe defendeu idéias que seriam reconhecidas pelo movimento protestante, como a posse do mundo por Deus, a secularização dos bens eclesiásticos, o fortalecimento do poder temporal do rei como vigário de Cristo e a negação da presença corpórea de Cristo na eucaristia. As idéias de Wycliffe exerceram influência sobre o reformador tcheco João Huss e seus seguidores no território da Boêmia, os hussitas e os taboritas, nos séculos XIV e XV. Entre essas vozes protestantes estava também a do monge dominicano Girolamo Savanarola o qual, a mando do papa, foi preso, torturado e enforcado. Em posição intermediária entre a fidelidade e a crítica à igreja romana situou-se Erasmo de Rotterdam. Seu profundo humanismo, conciliatório e radicalmente oposto à violência, embora não isento de ambigüidade, levou-o a dar passos importantes em direção à Reforma, como a tradução latina do Novo Testamento, afastando-se da versão oficial da Vulgata; ou a sátira contra o papa Júlio II, de 1513.
O ESTOPIM PARA A REFORMA
A faísca veio em 1517, ocasião em que a campanha das indulgências para a basílica de São Pedro em Roma estava a todo vapor. Tetzel um padre dominicano, pregava sobre as indulgências com grande exibicionismo: diz que cada vez que cai a moeda na bolsa do frade, uma alma sai do purgatório.
Diante disso, Lutero resolveu protestar fixando suas 95 teses condenando o uso das indulgências. A resposta do papa Leão X, veio na bula “Exsurge Domine” ameaçando Lutero de excomunhão. Mas já era tarde demais pois as teses de Lutero já haviam sido distribuídas por toda a Alemanha. Lutero então foi chamado a comparecer a dieta de Worms para se retratar. Porém respondeu ele que não poderia se retratar de nada do que disse. Foi na dieta de Spira em 1529 que os cristãos reformistas foram apelidados pela primeira vez de “protestantes”, devido ao protesto que os príncipes alemães fez ante o autoritarismo do catolicismo.

Nessa época, os ideais da reforma já estavam estourando em diversas partes como em Zurique sob o comando de Zuinglio, na França sob a liderança de Calvino e nos paises baixos.
Em todos estes paises houve perseguição aos reformadores e aos novos protestantes. A perseguição veio se intensificar ainda mais com a chamada “Contra Reforma” promovida pelo catolicismo, como método de represália. O movimento de reforma foi seguido de cem anos de guerras religiosas dos reis católicos contra os protestantes. Mas a reforma prosperou pois não era obra de homem mas de Deus! Igrejas protestantes foram fundadas em todas as partes do mundo. Hoje graças a Deus, uma grande parcela da população Ocidental é protestante. E o Brasil caminha a passos largos para ser conquistado totalmente pelo protestantismo.
REFORMADORESMartinho Lutero: Nasceu na cidade Eisleben, em 10 de Novembro de 1483. Veio de uma família humilde, seus pais Hans Luther e sua mãe Margarete Ziegler Luther eram camponeses. Teve uma próspera carreira acadêmica: foi ordenado sacerdote em 1507 entrando na ordem agostiniana, estudou filosofia na Universidade de Erfurt, doutorou-se em teologia e lecionou como professor em Wittemberg. Também recebeu o grau de mestre em artes. Lutero deixou oficialmente a igreja romana em 1521.Huldreich Zwinglio: Nasceu em 1484 no povoado de Wildhaus, da família de fazendeiros, Zwinglio, recebeu o grau de bacharel em artes estudando nas Universidades de Viena e Basiléia. Antes disso, havia se tornado sacerdote católico onde Glarus foi sua primeira paróquia. Por volta de 1519, já sob a influencia dos escritos de Erasmo e Lutero, começou a pregar em Zurique, contra certos abusos da Igreja Católica e logo em seguida a deixou, convertendo-se.
João Calvino: Nasceu em 1509 na cidade francesa de Nóyon na Picardia. Seu pai era cidadão abastado e por isso se valeu do benefício de estudar na Universidade de Paris. Depois foi estudar advocacia na Universidade de Orleans e em Bourgs. Calvino converteu-se às idéias reformadas em 1533. Foi forçado a abandonar a França por colaborar com a reforma, instalando-se em Basiléia onde terminou sua obra “As Institutas da Religião Cristã”.
João Knox: (1515-72) era padre escocês, cerca de 1540, começou a pregar idéias da Reforma. Em 1547 foi preso pelo exercito Francês e mandado para a França. Passou por Genebra onde absorveu de modo completo a doutrina de Calvino. Em 1559 voltou a Escócia para liderar um movimento de Reforma Nacional.

Oração de jabez

Texto: 1 Crônicas 4.9-10

Introdução:
Os 9 capítulos iniciais do livro de I Crônicas contêm uma lista com mais de 500 nomes. É genealogia pura. A dádiva do versículo 10 de 1 Crônicas 4 revela-nos que algo parecia estar fora do contexto! Dentro da lista de genealogias, os versos 9 e 10, e principalmente este, fogem inteiramente da lógica seqüencial. Com certeza Deus nos quer falar que Jabez fez algo que mereceu um destaque especial. E o que a Palavra mostra que Jabez fez? Ele simplesmente orou e sua oração foi tão especial que mereceu uma quebra na seqüência expositiva, pois havia alguma coisa especial nesse homem que foi capaz de levar o autor a interromper sua exposição e dizer: "Este rapaz Jabez está muito acima do resto". E o que ele orou?

1. Oxalá que me abençoes.
Ao clamarmos pela bênção de Deus, estamos pedindo aquilo que não poderíamos conseguir com nosso próprio esforço. Que urgência e entrega pessoal neste apelo! Pai, por favor abençoa-me, sim, abençoa-me, Senhor, e muito! Pv 10:22 diz: "A bênção do Senhor é à base da verdadeira riqueza, pois não traz tristezas nem preocupações."

2. E me alarguem as fronteiras.
Não encare fronteiras como simplesmente terras. Jabez ao fazer este pedido, estava clamando por mais e maiores oportunidades para realizar os propósitos de Deus para sua vida. Quando Jabez clamou a Deus "alarga minhas fronteiras", ele pensava: "Eu não nasci para ter só isso". Este clamor engloba aspectos espirituais, materiais, físicos, financeiros, familiares, etc. Este pedido pode ser entendido como um aumentar de oportunidades. Deus sempre intervém quando você coloca as prioridades d'Ele acima das suas.

3. Que seja comigo a Tua mão.
Observe que Jabez não começou sua oração pedindo que a mão de Deus estivesse com ele. Àquela altura, ele ainda não tinha consciência dessa necessidade. As coisas ainda estavam sob o seu controle. Mas quando suas fronteiras começaram a alargar e tarefas proporcionais ao território preparado por Deus começaram a se colocar diante dele, Jabez reconheceu sua pequenez e clamou pela mão de Deus sobre ele. Requerer que a mão de Deus esteja sobre nós é a nossa melhor estratégia.
Conclusão: “E me preserves do mal, para que não me sobrevenha aflição”. Foi assim que Jabez concluiu sua oração. É fato comprovado que o sucesso traz consigo grandes oportunidades de fracasso. Podemos até dizer que ser abençoado é o maior dos perigos, pois tende a reduzir nossa dependência de Deus e nos deixa propensos à arrogância. Após um grande momento de sucesso espiritual, é que necessitamos com urgência do último pedido de Jabez. Fique fora da arena da tentação sempre que for possível, teria dito Jabez, mas nunca viva no temor ou na derrota.

05/12/2007

A Fornicação: A Defesa do Sexo Endeusado

Os desejos sexuais não devem ser objeto de ódio ou de vergonha. Podemos, e devemos, celebrá-los como um dom precioso. Deus é o autor deles (Gênesis 1:27; 2:22-24) e os declarou bons (Gênesis 1:31). O nosso Criador projetou o sexo não apenas para aumento do prazer físico e do bem-estar dos cônjuges no casamento, mas também para facilitar a expressão de seu carinhoso compromisso. Se o sexo, feito na intimidade do casamento, pode ser puro e santo (veja Hebreus 13:4; Romanos 13:1), não devemos imaginar que o nosso desenvolvimento espiritual seja mais bem atendido se negarmos a importância dos atos físicos do amor. O apóstolo Paulo admoesta sem rodeios aos casais: "Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência" (1 Coríntios 7:5).Lamentavelmente, todas as boas dádivas de Deus para o homem, dentre as quais o sexo, foram tristemente corrompidas. As intimidades sexuais, tão proveitosas dentro da estrutura protetora do amor e do compromisso do casamento, podem voltar-se contra o homem de modo destrutivo, quando este permite que elas ultrapassem seus verdadeiros limites. O Espírito Santo tem o hábito de falar desse "sexo solto" como "fornicação". O termo em geral identifica toda perversão da capacidade sexual humana em intercurso ilícito, de natureza heterossexual, homossexual ou bestial. O adultério, o sexo antes do casamento, o incesto, a sodomia, o lesbianismo, etc. não passam de formas específicas de fornicação.Ao contrário da opinião equivocada de alguns, a fornicação não tém a distinção de ser o primeiro nem o maior pecado. O orgulho maligno chega muito mais perto dessa desonra. No entanto, o preço que a fornicação tem exigido do homem, no que diz respeito à solidão, à infelicidade e à angústia, é tão desanimador que mal podemos imaginar suas conseqüências.Quem pode descrever com a devida propriedade a degradação terrivelmente dolorosa da concubina levita que morreu ao segurar à porta do hóspede de seu marido, em Gibeá, após ter sido estuprada e abusada pelos homens da cidade de noite até a manhã (Juízes 19)? Quem pode contar os lares desintegrados e os filhos abandonados, ou medir a dor e as cicatrizes profundas que brotam desses "casos" impensados em nossos dias? E quem pode imaginar completamente os efeitos devastadores do abuso incestuoso de crianças em nossos dias? A culpa e a autodiscriminação impiedosamente dominam a mente e destroem a paz e a alegria. A angústia do que comete o erro e da vítima bradam lamentavelmente.Paulo não apenas considera a fornicação um daqueles atos "manifestos" da carne, mas também o põe no topo da lista "carnal" de Gálatas 5:19-21 e raramente escreve a seus irmãos de várias regiões do mundo sem alguma admoestação especial para que a evitem (veja Romanos 13:13; Efésios 3:3-4; Colossenses 3:5; 1 Tessalonicenses 4:3). Ele insistiu com os coríntios para que "fugissem da fornicação", explicando que "qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (1 Coríntios 6:18). As intimidades sexuais fora do compromisso de amor do casamento contradizem ao propósito para o qual o corpo foi criado. Por serem contra a natureza, não podem deixar de ter conseqüências prejudiciais sobre o homem em geral.Na raiz desse mau uso destruidor do sexo reside a alienação do homem em relação a Deus. Desesperadamente só, o homem busca compensar a sua perda numa busca desesperada por amor e aceitação. O desejo sexual, agora desprovido de amor puro, torna-se uma cobiça impessoal, egoísta. Assim, aquilo que Deus determinou ser um servo a manifestar o amor, torna-se um tirano que o suprime. E o corpo padece da desonra enquanto isso se dá (Romanos 1:24). Mas tenha esperança, meu amigo, há saída para os fornicadores!A vitória sobre a fornicação (mesmo a do tipo homossexual) ocorre sobretudo no coração e na mente. Aí se deve lutar e vencer. A luta começa com uma profunda aceitação da responsabilidade pessoal (veja Romanos 1:21-26; 1 Coríntios 5), com um arrependimento genuíno (2 Coríntios 7:9) e com uma determinação sincera de deixar o sexo pervertido e todas as formas de perversidade e se agarrar em Deus (Atos 2:38; 17:30).Somente com a plena reconciliação com Deus, podemos ter esperança de banir a solidão da alienação e quebrar o encanto do sexo endeusado (2 Coríntios 5:20; 1 Coríntios 6:9-11). Com o amor e a reverência cada vez maiores por Deus, devemos lançar-nos completamente sobre a graça de Deus. Paulo afirma: "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5:16). Não há promessa de triunfo sobre a fornicação se for esse exclusivamente o nosso objetivo. Essa vitória é obtida no coração disposto a realizar toda a vontade de Deus. Aí aprendemos o amor que recebe o prazer sexual com gratidão, mas não o venera.

Homens, Mulheres e Deus

Estudo bíblico
Homens, mulheres e Deus
É fácil deixar que nossas próprias idéias e pressuposições culturais infl uenciem a nossa compreensão dos textos bíblicos. Por exemplo, a idéia de que os homens são chamados para liderar a igreja e as mulheres, somente para segui-la dominou a maneira de pensar sobre os sexos por séculos, apesar do grande número de mulheres líderes que Paulo saudou no último capítulo de Romanos. Apesar também do fato de que ele se refere a Febe, que levou a epístola a Roma, como ministra. Ele usa exatamente a mesma palavra em grego para ela (diaconisa) que usa para descrever o seu próprio ministério e o ministério de Timóteo. Não nos ajuda que os tradutores tenham, com freqüência, enfraquecido o signifi cado desta palavra usando simplesmente serva, no caso de Febe.
Precisamos de ajuda da Bíblia para compreender os planos de Deus para todas os aspectos da nossa vida, inclusive o relacionamento sexual. Por todo o mundo, as mulheres são muito vulneráveis à violência sexual. Tanto o estupro (a violação) quanto a agressão acontecem em grade escala hoje em dia. Mesmo dentro do casamento, pode haver violência, muitas vezes, justifi cada por alguns cristãos mal orientados, que acham que as esposas devem se submeter aos maridos, inclusive no relacionamento sexual. São Paulo, entretanto, tinha idéias muito diferentes.
Leia 1 Coríntios 7:2-7
Esta passagem desafi a as nossas atitudes para com o relacionamento sexual entre um homem e uma mulher. Em primeiro lugar, Paulo coloca-a fi rmemente dentro do compromisso do casamento. Depois, o casamento é sempre entre um homem e uma mulher. Estas duas provisões já protegem as mulheres.
Porém a parte mais radical é quando Paulo fala sobre sexo entre o marido e a mulher. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido – nada que cause surpresa até agora. O que causa surpresa é a próxima frase. O marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Isto é realmente surpreendente. Esta é a única passagem em que Paulo usa realmente a palavra autoridade dentro do relacionamento do casamento, e ela deve ser totalmente mútua. Os maridos e as mulheres devem tratar os corpos uns dos outros com respeito e consideração. Se este ensinamento bíblico fosse seguido no relacionamento sexual por todo o mundo, seria o fi m de tanta miséria humana, violência sexual e epidemias relativas ao sexo.
O que esta passagem nos diz sobre a opinião de Deus sobre as pessoas terem mais de um parceiro sexual?
Por que esta visão bíblica protege as mulheres?
O que acontece com a idéia da desigualdade entre os sexos nesta passagem?
Quais são os princípios fundamentais de Paulo no relacionamento sexual entre marido e mulher?
O que impede que a igreja por todo o mundo coloque em prática esta visão para os homens e as mulheres?

Estudos Biblicos

ESTUDO BÍBLICO 3 Sabedoria no comportamento sexual
Leia Gênesis 39:5-20. A história de José mostra um jovem que temia a Deus e decidira viver em obediência às suas leis.
· O que nos mostra que isto era verdade? (versículos 8, 9, 12)
· Como José resistiu à tentação?
Se pensarmos na posição de José como escravo na casa de Potifar neste momento de tentação, só poderemos admirá-lo por sua coragem.
· Por que a mulher de Potifar reagiu daquela forma?
· Como José sofreu por suas crenças?
José decidiu viver na pureza sexual, porque sabia que este era o ensinamento de Deus. Isto tornou sua vida muito difícil e ele sofreu por muito tempo.
· De que forma esta história serve de incentivo para nós?
ESTUDO BÍBLICO 4 O plano de Deus para o sexo é bom!
Os líderes das igrejas freqüentemente acham constrangedor falar sobre questões sexuais. Isto significa que nossos filhos, muitas vezes, aprendem sobre sexo através de rumores, de outras crianças e dos meios de comunicação, perdendo a oportunidade de compreender o plano de Deus para o sexo.
Leia Cantares 4:9-16. Esta parte da Bíblia não é freqüentemente lida em público. O livro inteiro descreve a alegria de duas pessoas desfrutando o amor que sentem uma pela outra.
· Como o homem descreve sua esposa nos versículos 10 e 11? Que palavras usamos para descrever nosso amor pelos nossos parceiros?
· O que entendemos com o versículo 12?
· Conversar com os jovens sobre os benefícios de esperarem pelo casamento para desfrutarem as relações sexuais pode, muitas vezes, parecer muito difícil para eles e, às vezes, negativo no mundo de hoje. De que forma as palavras dos versículos 12-15 dão uma idéia muito diferente?
· O que a esposa diz para receber o esposo no versículo 16? De que forma ela mostra seu orgulho ao ofertar a dádiva do seu amor?
Leia Mateus 19:3-9. O ensinamento de Jesus sobre a maravilha e a santidade do casamento no versículo 5 é muito claro. Um homem e uma mulher tornam-se “uma só carne” – uma união que não deve ser rompida.
· O que o ensinamento de Jesus significa para as pessoas que têm relações sexuais casuais?
· Quais são as conseqüências de se ignorar o plano de Deus para o sexo?
ESTUDO BÍBLICO 5 O Corpo de Cristo
Leia 1 Coríntios 12:12-26. O Corpo de Cristo tem VIH/HIV e SIDA! O Corpo de Cristo está morrendo de fome. O Corpo de Cristo não tem um lar adequado. Isto é porque quando um membro do corpo sofre, o corpo inteiro sofre (versículo 26). Não há “eles” e “nós”. Somos todos afetados.
· Às vezes, a igreja nega a existência do VIH/HIV e da SIDA entre os seus membros e líderes. Por que será que isto acontece? Qual é o resultado?
· Como o povo de Deus pode atuar como um corpo na sua resposta ao VIH/HIV e à SIDA?
· Como podemos atuar como as mãos e os pés de Cristo?
· Qual seria a resposta da igreja mais ampla, se ela sempre respondesse como “um só corpo” às pessoas necessitadas?
ESTUDO BÍBLICO 6 Um amor surpreendente
Enquanto estava na Terra, Jesus mostrava o seu amor da forma mais desafiadora possível. Ele se enchia de compaixão, quando olhava para as pessoas à sua volta.
Leia Mateus 9:35-36.
· Como Jesus mostrava o seu amor às pessoas que encontrava?
· Como podemos mostrar amor às pessoas à nossa volta?
Leia Lucas 15:1-7. Jesus freqüentemente irritava as autoridades da Igreja, por demonstrar amor e passar muito tempo com pessoas que a Igreja considerava inaceitáveis.
· Por que Jesus decidiu passar tanto tempo com as pessoas rejeitadas?
· Como Jesus lida com a crítica dos fariseus e dos mestres da lei?
· Como podemos mostrar amor aos que são rejeitados pela nossa sociedade?
Deus quer que paremos de julgar os outros e, ao invés disto, os amemos com o mesmo amor desafiador que ele mostrava. Somos salvos somente pela sua graça. Todos nós continuamos a falhar com Deus e, assim, não temos nada do que nos orgulharmos.
ESTUDO BÍBLICO 7 A santidade em prática
Leia Levítico 19:1-18. O mandamento “amarás o teu próximo” aparece, pela primeira vez, em Levítico 19:18, resumindo os versículos 1-18, que contêm várias regras e regulamentos do Velho Testamento. Examine esta passagem em Levítico. Divida os mandamentos (versículos 3, 4, 9, 12, 14, 16 e 18) em assuntos: • adoração a Deus • santidade pessoal • padrões de vida santa em relação às outras pessoas.
Estes mandamentos são dados num tom de autoridade. De quem é esta autoridade? Observe a natureza geral de alguns mandamentos (versículos 2, 3 e 11) e os detalhes precisos de outros (versículos 5-8, 9, 13 e 14). Deus quer que sejamos santos, tanto em grandes questões quanto nos pequenos detalhes da nossa vida diária.
· De que maneira a lei de Deus toma providências em relação ao pobre e ao “estrangeiro”? (veja os versículos 9 e 10)
· Como podemos cuidar das pessoas desprivilegiadas como indivíduos, dentro da nossa família e dentro da nossa igreja?
· Como podemos expressar amor e atenção para com as pessoas que vivem com SIDA na nossa comunidade?
ESTUDO BÍBLICO 8 O VIH/HIV, a SIDA e a glória de Deus
Na época de Jesus, muitos dos ensinamentos do Velho Testamento haviam sido excessivamente simplificados, resultando em crenças como: “Se você estiver sofrendo, deve ser porque pecou”.
Leia João 9:1-7. Os discípulos viram o problema que esta passagem levantava. Este homem certamente não poderia ter pecado antes mesmo de nascer!
· Pense sobre a resposta de Jesus, quando os discípulos perguntaram quem havia pecado para que aquilo acontecesse. O que ele quis dizer? O que isto significa para nós?
Jesus incentivou seus seguidores a orarem para que mais do amor e da glória de Deus fosse visto – mesmo no sofrimento que você e eu vemos hoje em dia. Assim, este cego não foi apenas curado, mas também mostrou a glória de Deus em Jesus, o salvador.
Portanto, a nossa atitude para com a SIDA não deve ser “De quem é a culpa?”, mas sim “A oportunidade de Deus para fazer o quê?” A luz de Jesus pode ser mais bem vista quando há sofrimento ou dúvida. Que a sua luz em nós possa brilhar ao auxiliarmos as pessoas com o VIH/HIV e a SIDA.
· O que as pessoas na nossa região dizem sobre as pessoas que vivem com o VIH/HIV e a SIDA?
· Como podemos ser práticos no nosso amor?
· Como podemos obter a força espiritual do Senhor para termos uma atitude positiva sobre as dificuldades que nós e os outros enfrentamos?
· Como podemos auxiliar e orar pelos que vivem com o VIH/HIV e a SIDA e os que cuidam deles?

28/11/2007

A Armadura Espiritual

O Apóstolo Paulo apresenta no último capítulo de sua carta aos crentes em Éfeso, após dar diversos conselhos sobre a vida cristã e seus relacionamentos, uma advertência que nos alerta sobre a necessidade da vigilância espiritual que devemos ter neste mundo e não descuidarmos diante de inimigos perversos, dominadores e hostis, que têm uma atuação sobretudo no plano espiritual (nas regiões celestes).

Quando Jesus afirmou que as portas do inferno não prevaleceriam contra Sua Igreja, Ele deixou subentendido que sua Igreja é um exército que avança contra as forças do mal, para iluminar com a luz divina e dissipar toda mentira e trevas que escravizam os homens e lhes infunde o terror. A Igreja portanto está na fronte da batalha espiritual que é travada num plano invisível e cada crente é um soldado que deve estar preparado para combater e guerrear. O Soldado (o cristão) necessita de preparação para enfrentar essa batalha e estar atento às investidas desse inimigo invisível que se infiltra nas fileiras do acampamento dos santos para disseminar discórdia, apregoar o desânimo, o descaso pelo adestramento, levando muitos pelotões à destruição, uma vez que o ladrão, que não é o pastor das ovelhas, vem somente para roubar, matar e destruir (Jo 10.10).

Lembre-se: Embora o Inimigo domine e manipule carne e sangue (pessoas), nossa luta é contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo de trevas, contra as hostes espirituais do mal nas regiões celestes. Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes (Ef 6.12,13).

A Igreja precisa ouvir a Palavra de Deus e preparar-se para a batalha a fim de ser mais que vencedora. Vejamos algumas comparações que nos ajudam a entender como:

1. Tomando toda a armadura de Deus – O Espírito Santo nos guia, protege e nos sela. É ser de Deus, ter a vida entregue ao Senhor Jesus.

2. Verdade e justiça – a roupa que o cristão deve vestir, sua apresentação deve sempre expressar a verdade, não dando lugar à mentira e seus atos serem sempre justos.

3. Preparação do evangelho da paz – Os sapatos que conduzam nossos pés, pois existem espinhos lançados pelo inimigo para dificultar a caminhada do exército de Cristo, logo a paz deve ser nossa caminhar.

4. Escudo da Fé – Não podemos parar, devemos colocar adiante de nós nossa fé, isto é, seguirmos confiadamente, crendo nas promessas de Jesus e, todas as setas do inimigo cairão diante de nós.

5. Capacete da Salvação e a espada do Espírito – A nossa cabeça deve estar protegida pela Palavra de Deus e a Palavra deve ser nossa arma de ataque para despedaçar as fortalezas do Maligno.

6. Com toda oração e súplica – A trincheira é de oração, em todo o tempo, orando, vigiando e perseverando na dependência de Deus, dando cobertura uns aos outros no meio da Batalha.

É assim que a igreja deve proceder para ser vitoriosa. Muitas igrejas, nas mais diversas regiões do planeta, já fecharam suas portas, porque não se prepararam para a batalha que é renhida. O Espírito Santo é Deus outorgando autoridade aos seus pastores para conduzir o Seu rebanho. O inimigo infiltrado deve ser percebido, a mentira deve ser confrontada com a verdade e os atos do crente devem ser de justiça, enfim a armadura de Deus deve ser usada em sua inteireza pela Igreja do Senhor. Tomemos toda a armadura de Deus e avancemos para a vitória, crendo que, mesmo que as lutas sejam difíceis e dolorosas, Jesus nos garantirá a vitória eterna.

22/11/2007

“O natal vem chegando...”

Hoje, paira sobre as igrejas uma duvida inquietante sobre o natal. Pois existem pontos de vista variados sobre esta data festiva e não pouca discórdia quanto à origem desta festa e se há apoio bíblico para comemorá-la. São muitos os artigos históricos que tentam explica aonde tudo começou. De fato trata-se de uma comemoração atraente e poética, pois as luzes, o colorido, as tradições, presentes, comidas... etc acabam atraindo nossos olhares e criando um sentimento de confraternização e consumismo quase compulsivo. Como é natural de um “bom crente”, muitos evangélicos perguntam-se se há alguma transgressão em aderir a esta tradição e comemorar junto com os amigos e familiares o natal, face ao grande numero de “teses” e ponto de vista sobre este tema a duvida é inevitável. Vamos então considerar alguns pontos:

Historicamente falando, é pouco provável que Cristo tenha nascido em dezembro.
O natal hoje é uma mistura de tradições de vários séculos e culturas diferentes.
Biblicamente falando Cristo ordenou que perpetuássemos a lembrança de sua morte e não do nascimento (I Cr. 11: 23 - 26)
A figura de papai Noel a quase irônica, diante da festa que deveria comemorar a figura de uma criança e não de um velho. Esta ironia (inocente ou não) observa-se ainda nas varias comemorações religiosas. Veja:
Na páscoa bíblica era ordenado comer carne, porém na páscoa atual proibi-se comer carne. (Ex. 12: 1-11) .
Na páscoa judaica comia-se ervas amargas, na páscoa “moderna” come-se chocolate.
O símbolo bíblico da páscoa era o cordeiro, hoje é o coelho que ironicamente era considerado pelos judeus um animal imundo (Lev. 11- 5)


Na verdade existe uma mídia invisível, que empurra a sociedade ao consumismo desmedido e frenético, utilizando do apelo emocional
O papai Noel atual e a herança da figura de são Nicolau.
A tradição diz que “três reis magos foram ver Jesus”. Na verdade, a bíblia não menciona “reis” e sim “magos” vindos do oriente. Estes magos eram na verdade comerciantes bem sucedidos que formavam caravanas e vendiam de tudo. Aos poucos estes magos tornaram-se peritos em conhecer caminhos e rotas no deserto, valendo-se da posição das estrelas e astros. A palavra “magos” deriva-se de “magoe” que quer dizer “ trapaceiros”

Poderíamos falar sobre as varias lendas e historias sobre a árvore de natal, trocas de presentes, enfeites... etc. Mais para encurtar a prosa, podemos afirmar que até o natal chegar-se a nossa geração, muitas religiões e cultura deixaram sua influencia nesta festa popular e em alguns casos religiosa. O conceito de pecado em comemorar ou não o natal o que quero considerar doravante. Vejamos:

· O conceito de pecado para nós evangélicos, basea-se em transgredir os mandamentos bíblicos conscientemente ou não.

· A compreensão dos termos culpa, transgressão e pecado derivam-se do estudo sistemático chamado hamartiologia.

· Afirmar que algo seja pecado é uma tarefa ora simples e ora complicado face às visões particulares de lideres religiosos.

· O que pesa de fato é a intenção do coração (Mt.5:28)

· A santidade não deve ser medida por guarda de tradições e festas (Cl. 2:16)

· Nem sempre as festas tradicionais estão atreladas a culpa ou pecado.

· Existem pontos muito mais concretos e bíblicos que devem ser considerados como fonte de pecado e maldição (Gl.5:19 - 21)

· Penso que hoje para a maioria dos evangélicos o natal é comemorado sem crendices ou praticas idolatras (acho).

· Virou uma festa de confraternização mais popular e folclórica de que religiosa.

Quer saber! Se ao reunir sua família e amigos para confraternização de natal, nada no tange a mandamentos for quebrado ou ignorado, se o nome de Cristo for lembrado como Senhor absoluto dos céus e da terra e houver motivos para ações de graças, então é contigo mesmo! Agora, cuidado para não dar ocasião a carne e pecar! Como?

· Consumindo bebida alcoólica.

· Glutonaria.

· Idolatria.

· Conversas tolas.

· Formar visões heréticas sobre os elementos e símbolos tradicionais do natal, dando a eles o peso religioso ou bíblico que não tenha.




Bom! Para quem acha importante, feliz natal e para quem não acha um abração!



Hoje, paira sobre as igrejas uma duvida inquietante sobre o natal. Pois existem pontos de vista variados sobre esta data festiva e não pouca discórdia quanto à origem desta festa e se há apoio bíblico para comemorá-la. São muitos os artigos históricos que tentam explica aonde tudo começou. De fato trata-se de uma comemoração atraente e poética, pois as luzes, o colorido, as tradições, presentes, comidas... etc acabam atraindo nossos olhares e criando um sentimento de confraternização e consumismo quase compulsivo. Como é natural de um “bom crente”, muitos evangélicos perguntam-se se há alguma transgressão em aderir a esta tradição e comemorar junto com os amigos e familiares o natal, face ao grande numero de “teses” e ponto de vista sobre este tema a duvida é inevitável. Vamos então considerar alguns pontos:

Historicamente falando, é pouco provável que Cristo tenha nascido em dezembro.
O natal hoje é uma mistura de tradições de vários séculos e culturas diferentes.
Biblicamente falando Cristo ordenou que perpetuássemos a lembrança de sua morte e não do nascimento (I Cr. 11: 23 - 26)
A figura de papai Noel a quase irônica, diante da festa que deveria comemorar a figura de uma criança e não de um velho. Esta ironia (inocente ou não) observa-se ainda nas varias comemorações religiosas. Veja:
Na páscoa bíblica era ordenado comer carne, porém na páscoa atual proibi-se comer carne. (Ex. 12: 1-11) .
Na páscoa judaica comia-se ervas amargas, na páscoa “moderna” come-se chocolate.
O símbolo bíblico da páscoa era o cordeiro, hoje é o coelho que ironicamente era considerado pelos judeus um animal imundo (Lev. 11- 5)


Na verdade existe uma mídia invisível, que empurra a sociedade ao consumismo desmedido e frenético, utilizando do apelo emocional
O papai Noel atual e a herança da figura de são Nicolau.
A tradição diz que “três reis magos foram ver Jesus”. Na verdade, a bíblia não menciona “reis” e sim “magos” vindos do oriente. Estes magos eram na verdade comerciantes bem sucedidos que formavam caravanas e vendiam de tudo. Aos poucos estes magos tornaram-se peritos em conhecer caminhos e rotas no deserto, valendo-se da posição das estrelas e astros. A palavra “magos” deriva-se de “magoe” que quer dizer “ trapaceiros”

Poderíamos falar sobre as varias lendas e historias sobre a árvore de natal, trocas de presentes, enfeites... etc. Mais para encurtar a prosa, podemos afirmar que até o natal chegar-se a nossa geração, muitas religiões e cultura deixaram sua influencia nesta festa popular e em alguns casos religiosa. O conceito de pecado em comemorar ou não o natal o que quero considerar doravante. Vejamos:

· O conceito de pecado para nós evangélicos, basea-se em transgredir os mandamentos bíblicos conscientemente ou não.

· A compreensão dos termos culpa, transgressão e pecado derivam-se do estudo sistemático chamado hamartiologia.

· Afirmar que algo seja pecado é uma tarefa ora simples e ora complicado face às visões particulares de lideres religiosos.

· O que pesa de fato é a intenção do coração (Mt.5:28)

· A santidade não deve ser medida por guarda de tradições e festas (Cl. 2:16)

· Nem sempre as festas tradicionais estão atreladas a culpa ou pecado.

· Existem pontos muito mais concretos e bíblicos que devem ser considerados como fonte de pecado e maldição (Gl.5:19 - 21)

· Penso que hoje para a maioria dos evangélicos o natal é comemorado sem crendices ou praticas idolatras (acho).

· Virou uma festa de confraternização mais popular e folclórica de que religiosa.

Quer saber! Se ao reunir sua família e amigos para confraternização de natal, nada no tange a mandamentos for quebrado ou ignorado, se o nome de Cristo for lembrado como Senhor absoluto dos céus e da terra e houver motivos para ações de graças, então é contigo mesmo! Agora, cuidado para não dar ocasião a carne e pecar! Como?

· Consumindo bebida alcoólica.

· Glutonaria.

· Idolatria.

· Conversas tolas.

· Formar visões heréticas sobre os elementos e símbolos tradicionais do natal, dando a eles o peso religioso ou bíblico que não tenha.




Bom! Para quem acha importante, feliz natal e para quem não acha um abração!

Amar é...

ISamuel - 1 - 1 : 9
O que é amar? Teorizar sobre o amor não é difícil. Escrever poemas de amor não é difícil. O difícil é amar concretamente. É amar através de gestos. É demonstrar esse amor nas diversas instâncias da vida.
Por isso, hoje, quando as suas vidas estão no altar de Deus para se unirem, não venho aqui teorizar sobre o amor. Não venho aqui tecer loas e versos a respeito do amor. Mas venho tomar como ponto de partida para falar de amor uma história que fala de alguém que, efetivamente amou e demonstrou esse amor através de gestos claros e definidos na esperança de que ao longo de sua vida conjugal vocês possam sempre ler essa história e dos princípios que dela emanam, fazer os alicerces da história de amor que vocês vão escrever.
1Samuel 1. 1-9
Havia um homem da tribo de Efraim, chamado Elcana, que vivia na cidade de Ramá, na região montanhosa de Efraim. Ele era filho de Jeroão, neto de Eliú, bisneto de Toú e trineto de Zufe. Elcana tinha duas mulheres, Ana e Penina. Penina tinha filhos, porém Ana não tinha. Todos os anos Elcana saía da sua cidade e ia a Siló a fim de adorar e oferecer sacrifícios ao Deus Todo-Poderoso. Hofni e Finéias, os filhos de Eli, eram sacerdotes do Deus Eterno, em Siló. Cada vez que Elcana oferecia o seu sacrifício, ele dava uma parte para Penina e outra para todos os seus filhos e filhas. Mas para Ana ele dava uma porção dobrada. Elcana a amava muito, embora o Deus Eterno não permitisse que ela tivesse filhos. Penina, sua rival, provocava e humilhava Ana porque o Eterno não permitia que ela tivesse filhos. Isso acontecia ano após ano. Sempre que iam à casa do Deus Eterno, Penina irritava tanto Ana, que ela ficava só chorando e não comia nada. Um dia o seu marido Elcana lhe perguntou: -Ana, por que você está chorando? Por que não come? Por que está sempre triste? Por acaso, eu não sou melhor para você do que dez filhos?
1. É dar além do esperado.
O texto nos diz que Elcana dava a Ana porção dobrada porque a amava muito. Amar é ir além do esperado.
Todos os anos eles subiam, todos os dias ofereciam sacrifícios. Elcana, como o chefe de família providenciava os elementos para o sacrifício. A Penina dava o convencional. Mas por causa do seu amor dava a Ana, porção dobrada.
O esperado era que ele desse a Ana o mesmo que dava a Penina. Mas o verdadeiro amor é dotado de generosidade e excede as expectativas. Se vocês se amam, demonstrem esse amor com gestos generosos. Sejam pródigos nisso, não se conformem com o ordinário, com o comum. Se o esperado é lavar a louça, enxugue também. Cuidem um do outro como a jóia mais preciosa jamais encontrada, como a flor rara e delicada que jamais existiu.
Todos nós sabemos como é maravilhoso quando todas as nossas expectativas são superadas. Não deixem que o egoísmo mine a
beleza do amor, mas a cada dia se superem na doação e na entrega por amor um ao outro. Porque amar é ir além do esperado.
2. É não mudar mesmo recebendo aquém do desejado.
Se amar é ir além do desejado, também é verdade que o verdadeiro amor permanece, quando, mesmo tendo ir além do esperado recebendo aquém do esperamos.
Hoje, vivemos o imperativo da estética. A beleza está em primeiro plano. Naquela época não era assim. Não que a beleza física, já naquela época não atraísse. Mas, a realização do homem estava na procriação. O salmista expressando essa idéia corrente dizia: Os filhos são um presente do SENHOR; eles são uma verdadeira bênção. Os filhos que o homem tem na sua mocidade são como flechas nas mãos de um soldado. Feliz o homem que tem muitas dessas flechas! Ele não será derrotado quando enfrentar os seus inimigos no tribunal.” Salmo 127 3-6.
Elcana amava Ana mesmo ela não lhe dando o que esperava. Ana nesse sentido ficava aquém das expectativas, mas isso não era motivo para que ele a amasse menos.
Quero dizer para vocês nesse momento. Em alguns aspectos vocês estarão aquém das expectativas do outro. Por melhor que vocês sejam. Não são perfeitos. Há áreas da nossa vida em que somos mais frágeis.
Por isso, lembrem-se: mesmo que você vá além do esperado. Não faça cobranças naquilo em que as suas expectativas forem frustradas. Não mudem de atitude. Não amem menos, pelo contrário, amem mais pois essa é a grandeza do amor.
O amor não é troca, é entrega, é doação incondicional.
O grande exemplo é o de Deus que nos ama além do que merecemos, recebendo em troca bem menos do que merece.
É a essência de Deus. Ele é amor.
O apóstolo Paulo, dotado de muita sabedoria disse: “quem ama não busca os seus próprios interesses”.
3. É ser para quem se ama melhor que o mais sonhado.
Há um momento em que Ana se desespera. Quer filhos. Eles não vêm. O seu sonho maior não se realiza. Quem teve um grande sonho e não o viu concretizar sabe o que Ana sentia no coração. Para aumentar ainda mais a sua tristeza a outra desfila diante do seu rosto a sua alegria; os filhos, o anelo mais profundo de Ana. É nesse momento que Elcana intervém. Não te sou eu melhor do que dez filhos.
Não penso que Elcana esteja sendo pretensioso quando fala essas coisas. O relato já nos mostrara anteriormente como, a despeito da esterilidade de Ana ele a amava e dava a ela a distinção devida.
Portanto, não é com presunção, mas, com convicção que ele afirma ser para ela dez vezes melhor do que sonho maior de sua vida, um filho. Amar é ser para o outro, melhor que o desejo mais profundo do coração, que anelo o anelo mais entranhado em nosso ser, que tudo o que mais sonhamos.
4. É ser solidário e compreensivo quando necessitado.
Mas Deus em sua misericórdia concede o desejo do coração de Ana, um filho. É nesse momento que Elcana demonstra mais uma vez o seu amor. Ele é solidário e compreensivo com ela quando ela diz que não subirá com ele ao Santuário enquanto a criança não estiver desmamada. Isso levaria uns três anos. Ele é compreensivo com ela. Faça o que achar melhor é o que diz para ela.
Lendo o texto hoje não compreendemos a riqueza do que isso significava. Aquela era uma época patriarcal, os direitos do homem dentro da casa eram absolutos e inquestionáveis. Uma mulher ter vontades e ser compreendida não era algo comum.
Depois que o menino é desmamado ela o leva para viver na Casa de Deus. Mas uma vez Elcana demonstra compreensão e solidariedade. Não se percebem no texto contrariedade, objeção, entraves. Imaginem, a dramaticidade daquele momento para Ana estava levando o seu filho para longe dela para viver na Casa do Senhor. Elcana está do seu lado, ele a apóia ele a compreende porque ele a ama.
Haverá momentos decisivos na vida de vocês. Momentos dramáticos em que o peso da decisão será muito grande e o gesto de apoio, carinho, a companhia, o ombro amigo são mais do que necessários. Amar não é apenas estar ao lado nos momentos fáceis, nos momentos de calmaria, mas nos momentos de tempestades. É estar junto compreensivo e solidário nas horas agônicas e difíceis.
Gostaria que vocês, olhassem um para o outro e dissessem:
Eu quero te dar além do que você espera, mesmo que receba aquém do que desejo. Quero ser para você, melhor que o mais sonhado por você e estar ao seu lado sempre que você precisar.

21/11/2007

Você sabe porque Jesus chorou?

Aos 33 anos Jesus foi condenado a morte... A "pior" morte da época. Somente os piores criminosos da época morreram como Jesus morreu.
E com Jesus ainda foi pior, porque nem todos os criminosos naquela punição receberam "cravos" nos membros... Sim... Foram cravos e não pregos.... Cada um deveria ter cerca de 15 a 20 cm, com uma ponta com 6 cm e a outra ponta pontiaguda. Eles eram enfiados nos pulsos e não nas mãos como é dito. No pulso, há um tendão que vai ate o nosso ombro... Quando os cravos foram enfiados esse tendão se rompeu, sendo que Jesus era obrigado a forçar todos os músculos de suas costas para não ter os seus pulsos rasgados. Sendo assim, não podia forçar tanto tempo porque perdia todo o arde seus pulmões. Desta forma, era obrigado a se apoiar no cravo enfiado em seus pés, que, por sua vez, era maior que os das mãos, porque eram pregados os dois pés juntos. Já que seus pés não agüentariam por muito tempo, senão rasgariam também, Jesus era obrigado a alternar este "ciclo" simplesmente para conseguir respirar.
Jesus agüentou esta situação por um pouco mais de 3 horas. Sim, mais de 3 horas... Muita coisa, não??? Alguns minutos antes de morrer Jesus não sangrava mais. Simplesmente saia água de seus cortes e machucados. Quando imaginamos machucados, imaginamos simples feridas, mas não, os dele eram verdadeiros buracos, buracos feitos em corpo... Ele não tinha mais sangue para sangrar. Portanto, saía água. Um corpo humano é composto de aproximadamente 8 litros de sangue (um adulto). Jesus derramou 8 litros de sangue, teve três cravos enormes enfiados nos membros, uma coroa de espinhos enfiados na teve um soldado romano que enfiou uma lança em seu tórax, sem falar de toda a humilhação que passou, após ter carregado a própria cruz por cerca de dois quilômetros, com pessoas cuspindo em seu rosto e atirando pedras em seu corpo a cruz pesava cerca de 30 kilos... (só a parte em que lhe foram mãos). Isso tudo para que você tivesse um livre acesso a Deus... Para que você tivesse todos o seus pecados "lavados"... Todos eles, sem exceção! Não ignore essa situação. ELE MORREU POR VOCÊ... Você mesmo, que está lendo este e-mail... Não fique achando que ele morreu pelo outros, por só aqueles que vão a alguma igreja ou por aqueles monges, padres, pastores, bispos, etc... Sim, Ele morreu por você também. É muito fácil passar uma piada, fotos com besteiras e pornografia por e-mail, mas quando é alguma coisa relacionada aDeus, você fica com vergonha de passar para os outros porque acha que eles podem pensar que você é quadrado, careta ou que você é um fanático.
Aceite a realidade, a verdade de que JESUS É A ÚNICA SALVAÇÃO PARA O MUNDO. Se esta mensagem te incomodou de alguma forma e você acredita que Deus tem planos pra você, então mostre a todos que você acredita em tudo isso e mande para quem conheça,mostrando tudo o que ele passou unicamente para mostrar a Salvação. Pense nisso agora!!! Deus abençoe nossas vidas!!!

20/11/2007

AS DUAS SEMENTES: LOBO X OVELHA

TEXTO: Romanos 9: 1-24

PENSAMENTO: As ovelhas manifestam o fruto do Espírito, e não se confundem com os lobos, porque suas atitudes e seu comportamento são diferentes. O lobo engana, mas por pouco tempo, já que é o próprio Espírito quem produz esse comportamento nas Suas ovelhas. O lobo não permanece na casa do Pai, pois ele não é filho.

1. Um lobo pode se vestir de ovelha, mas não pode se comportar como uma delas.

a) Gl 5: 22
* As ovelhas manifestam o fruto do Espírito.
b) Rm. 8: 5-9
* Quem produz esse comportamento é o Espírito.
c) 1ª Jo 2: 19;
Mt 12: 33-37
* O lobo não permanece.

2. Era um plano de Deus fazer separação entre as duas sementes.

a) Gn. 3: 15
* Deus promete fazer separação e inimizade.
b) Ex. 34: 11-17
* Deus adverte contra a infidelidade.
c) Dt 7: 4-5
* Não devemos fazer alianças com os filhos da perdição.
d) Gn 9: 25-27
* A semente da perdição sobrevive através de Cão.
e) Gn 10: 19
* Sodoma e Gomorra - cidade dos filhos da perdição.
f) Gn 13: 13
* Homens maus e pecadores.
g) Gn 18: 23-33
* Deus guarda a semente.
h) Gn 22: 18
* a semente é abençoada para sempre.
i) Gn 24: 3
* Não se casem com esta semente da perdição.
j) Gn 28: 1
* Não tomem mulheres dos cananeus.
l) Gn 36: 2:
Rm. 9: 11, 12
* Esaú tomou esposa entre os cananeus.
m) Sf. 2: 4, 5
* Deus faz ameaças contra os filisteus.

3. Nascimento das duas sementes.

a) Gn 3: 13-15
* a serpente me enganou e eu comi.
b) Gn 4: 5
* Deus não recebe a oferta do filho da perdição.
c) Gn 5: 1-5
* Deus não reconhece Caim como descendente de Adão.
d) 16 Jo 3: 12
* Caim era filho da perdição.

4. Nascimento de Jesus.

a) Mt 1: 18-25
* O que nela foi gerado é do Espírito Santo.
b) Jo 1: 1, 2
* E o Verbo era Deus.
c) 1ª Tm. 3: 16
* Jesus era o mistério revelado.
d) 1ª Jo 1: 1-4
* E a vida se manifestou.

5. PALAVRA FINAL
Tu és uma ovelha do Senhor, renascida de semente incorruptível, e por causa desta semente divina tu conheces a voz do teu Pastor e lhe obedeces, és predestinada para reinares em vida.

19/11/2007

Os Livros Proféticos

Introdução dos Livros Proféticos.

Os Livros proféticos são os livros de Isaías a Malaquias. O total de 17 livros.
Os Livros Proféticos são divididos na seguinte maneira.
Os Profetas Maiores: Isaías - Daniel, 5.
Os Profetas Menores: Oséias - Malaquias, 12.
São chamados por estes nomes (maiores e menores) por causa do seu tamanho, não porque uns são mais ou menos importantes do que outros.
O Velho Testamento pode ser dividido na seguinte maneira.
1. Livros Históricos. Gênesis - Ester, 17.
Penteteuco: Gênesis – Deuteronômio, 5.
História de Israel: Josué – Ester, 12.
2. Livros Poéticos: Jó – Cantares de Salomão, 5.
3. Livros Proféticos: Isaías – Malaquias, 17.
Profetas Maiores: Isaías – Daniel, 5.
Profetas Menores: Oséias – Malaquias, 12.
Também devemos observar que os profetas eram ou de Israel ou de Judá. Porque depois do Rei Salomão, o reino judaico foi dividido em dois reinos: Judá e Israel. Os profetas eram, então, ou de Judá (o reino do sul) ou de Israel (o reino do norte). Outros eram profetas depois que os reinos cairam nos cativeiros, e outros depois dos cativeiros na restauração de Jerusalém e do templo. Observe os profetas segundo os dois reinos.
Profetas de Israel: Jonas, Amós, e Oséias.
Profetas de Judá: Obadias, Joel, Isaías, Miquéias, Naum, Habaquque, Sofonias e Jeremias.
Profetas durante o Exílio: Ezequiel e Daniel.
Profetas depois do Exílio: Ageu, Zacarias E Malaquias.
O Profeta.
O que é o profeta ou a profecia? Note algumas coisas que a Bíblia diz sobre este assunto.
1. O profeta foi chamado "Vidente" antigamente. I samuel 9:9. Vidente significa "aquele que vê". Vê o que? A profecia do Senhor.
2. O profeta foi um homem que falou inspirado por Deus. Falar no nome ou no lugar de Deus. No sentido de Êxodo 7:1.
3. O profeto fez mais do que só predizer ou profetizar o futuro. Ele foi a porta-voz do Senhor para entregar a Palavra de Deus ao povo. Observe Oséias 1:1-2, 4:1.
4. Foram inspirados direta ou indiretamente por Deus para falar a Palavra dEle. II Pedro 1:21 descreve isto. É a mesma palavra traduzida em Atos 27:17, como "foram à toa".
5. Os profetas não foram perfeitos em tudo da sua vida nem palavra, só na palavra inspirada e recebida de Deus.
6. Profetas e sacerdotes. Os sacerdotes ensinaram a lei já revelada por Deus. Os profetas receberam mensagens extra-ordinárias do Senhor.
O LIVRO DE ISAÍAS
O Nome: Isaías.
Este nome significa, A Salvação de Jeová.
O Autor do Livro.
1:1 diz que é Isaías. Ele escreveu outros livros também que não foram inspirados por Deus e que não estão na Bíblia. II Crônicas 26:22, 32:32.
A Família de Isaías.
Nada se sabe sobre seu pai, Amóz. Isaías era casado, e tinha dois filhos. 7:3, 8:3.
A Data da Vida e do Ministério de Isaías.
Profeta de Judá durante os reinados de Uzias, Jotão, Ezequias e Acaz. 1:1. 760-698 a. C.
O Caráter de Isaías.
Era homem leal a Deus, apesar da sua nação rebelde, cheio de ousadia no serviço de Deus, cheio de patriotismo, ternura, ampla compaixão, até com outras nações e nacionalidades, indignação violenta contra hipocrisia e irreverência por Deus.
O Fundo do Livro.
Ele viveu num tempo de muito pecado, rebelião, desonestidade, pobreza e riqueza um ao lado do outro e uma mistura de religião (Baal e Jeová). Israel caiu durane o ministério dele.
Esboço do Livro.
1. Oráculos de Punição e Restituição. 1-39.
Alternativo – Olhando para os Cativeiros.
(1). O Dia do Senhor e Judá. 1-6.
(2). O Dia do Senhor e Israel. 7-12.
(3). As Dez Sentenças Contra as Nações. 13-23.
(4). O Dia do Senhor e o Mundo Inteiro. 24-27.
(5). Os Seis Ais Sobre Jerusalém. 28-33.
(6). A Ira Final, Sião Restaurada. 34-35.
(7). Adendo Histórico à Parte Um 36-39.
2. Oráculos da Redenção e Consumação. 40-66.
Alternativo – Olhando para Além dos Cativeiros.
(1). A Supremacia do Senhor. 40-48.
O Senhor Supremo em Atributos. 40-41.
O Senhor Supremo na Redenção. 42-45.
O Senhor Supremo no Castigo. 46-48.
2. O Servo do Senhor. 49-57.
O Redentor e O Santo. 49-53.
Israel Restaurada - Cristo Reina. 54-55.
O Presente e O Apelo. 56-57.
3. O Desafio do Senhor. 58-66.
Em Vista dos Erros Presentes. 58-59.
Em Vista dos Grandes Eventos Futuros. 60-65.
Desafio, Promessa e Advertência. 66.
O LIVRO DE JEREMIAS
O Nome: Jeremias.
Este nome significa, Deus lança ou atira. Isso fala da esperança dos pais de Jeremias que ia aliviar a condição espiritual de Judá durante o reinado de Manassés. Jeremias nasceu quando Manassés era rei de Judá.
Autor do Livro.
1:1 diz que são as palavras de Jeremias.
A Família de Jeremias.
O nome do seu pai era Hilquias. Ele era dos sacerdotes. Isaías não casou, porque Deus proibiu, 16:1-4. Porque? Por cause do sofrimento que vinha sobre Judá.
A Data da Vida e do Ministério de Jeremias
Observe II Crônicas 36: 12 e 21. O ministério dele começou no ano 629 a. C., e continuou até depois do cativeiro. Era profeta durante os últimos reinados de Judá. (Os reinados de Josias, Jeocaz, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias). II Reis 22-25. Jeremias foi levado à força ao Egito. 43:1-7.
O Fundo do Livro.
Basta saber que era profeta em Judá no fim deste reino. Logo antes e depois que foi levado cativo para a Babilônia, e que era um tempo de muita rebelião. Judá já ficou sem jeito, e Deus falou que ia levar cativo por isso (15:1). Jeremias foi chamado o profeta que chora. A razão é óbvia.
O Caráter de Jeremias.
Era homem sincero, compassivo, humilde, rígido quanto à mensagem, tímido, apreensivo (1:4-10), fiel a Deus, adverso à publicidade, empatia honesta, sentiu a palavra que pregou, perseverante e persistente (mesmo sem esperança). Até quando estava na prisão e no donjon ficou fiel (37:15-21, 38:1-6, 13). Ele preferia pregar amor e paz, mas tinha que pregar castigo e queda. Jeremias teve uma vida muito solitária, mas era necessária. Observe a atitude de Nabucodonosor a respeito dele (39:11-14).
Esboço do Livro.
1. Introdução. 1.
Jeremias Comissionado. 1.
2. Profecias Genéricas e Sem Datas. 2-20.
(1). Primeira Mensagem a Judá. 2:1–3:5.
(2). Segunda Mensagem a Judá. 3:6–6:30.
(3). Terceira Mensagem a Judá. 7:–10:25.
(4). Quarta Mensagem a Judá. 11:1–12:17.
(5). Quinta Mensagem a Judá. 13:1-27.
(6). Sexta Mensagem a Judá. 14:1–15:21.
(7). Sétima Mensagem a Judá. 16:1–17:18.
(8).Oitava Mensagem às Portas da Cidade.17:19-27.
(9). Nona Mensagem a Judá (Vaso do Oleiro). 18:1-23.
(10). Décima Mensagem a Judá. (Botija de Barro). 19:1-15.
(11). Resultado da Pregação de Jeremias. 20:1-18.
2. Profecias Específicas e Datas. 21-39.
(1). Primeira Profecia – Para Zedequias. (Cativeiro Babilônico Profetizado). 21–23.
(2). Segunda Profecia – Depois da Primeira Deportação. (Sinal dos Figos). 24.
(3). Terceira Profecia – Quarto Ano de Jeoaquim. 25.
(4). Quarta Profecia – Início do Reinado de Jeoaquim. 26.
(5). Quinta Profecia – Início dos Reinados de Jeoaquim Zedequias. Sinal do Jugo. 27-28.
(6). Sexta Profecia – Aos Cativos da Primeira Deportação. 29-31.
(7). Sétima Profecia – Décimo Ano de Zedequias. 2ª Perseguição de Jeremias. 32-33.
(8). Oitava Profecia – Nos Dias do Cerco de Jerusalém. 34.
(9). Nona Profecia – Nos Dias de Jeoaquim. 35.
(10). Décima Profecia – No Quarto Ano de Jeoaquim. 36.
(11). Décima-Primeira Profecia – Jerusalém Cercado. 37.
(12). Resultado – Jeremias Preso. 38-39.
3. Profecias Depois da Queda de Jerusalém. 40-44.
(1). Tratamento Bondoso de Jeremias pelos Babilônicos. 40:1-6.
(2). Ismael matou Gedalias, e os Judeus e os Caldeus com Ele. 40:7-41:18.
(3). Jeremias Disse para Não Ir ao Egito. 42:1-22.
(4). A Palavra de Deus Rejeitada e Jeremias Levado ao Egito. 43:1-7.
(5). Primeira Mensagem no Egito. (Sinal das Pedras). 43:8-13.
(6). Segunda Mensagem no Egito. (Aviso de Morte). 44:1-30.
4. Profecias sobre as Nações Gentílicas. 45-51.
(1). A Palavra de Jeremias a Baraque. (No Reinado de Jeoiaquim). 45:1-5.
(2). Profecia Contra Egito e Gentios. (Agora e Depois). 46:1-28.
(3). Profecia Contra Filístia. 47:1-7.
(4). Profecia Contra Moabe. 48:1-47.
(5). Profecia Contra Amom. 49:1-6.
(6). Profecia Contra Edom. 49:7-22.
(7). Profecia Contra Damasco. 49:23-27.
(8). Profecia Contra Quedar. 49:28-33.
(9). Profecia Contra Elão. 49:34-39.
(10). Profecia Contra Babilônia e Caldéia. 50-51.
Conclusão. 52.
Jerusalém (Judá) Derrotada. 52.
O LIVRO DAS LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS
O Nome do Livro.
Sem dúvida o autor do livro é Jeremias. O nome do livro indica isso. O nome do livro também indica o conteúdo do livro. Quais são: as tristezas, os sofrimentos e as lamentações de Jeremias sobre o cativeiro de Sião.
Data do Livro.
Logo depois do ano 587 a.C. Quando Judá já está cativo em Babilônia. 1:3.
Características do Livro.
Este livro é descrito como sendo uma "Elegia Escrita num Cemitério." O livro tem poemas expressando muita tristeza por causa da queda de Jerusalém.
É um dos 5 "Megilot". Significa "rolos" do Velho Testamento. Os cinco "Megilot" (rolos) são: Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes e Ester. Eles foram escritos sobre rolos para ser lidos nas festas judaicas. Cantares de Salomão na Páscoa, Rute na Festa de Pentecoste, Eclesiastes na Festa dos Tabernáculos, Ester na Festa do Purim e Lamantações no Aniversário da Destruição de Jerusalém.
Além disso, o livro está escrito em forma de acróstico. Isso quer dizer segundo o alfabeto hebraico. O alfabeto hebraico tem 22 letras. Todos os capítulos do livro têm 22 versículos menos do que capítulo 3. Cada versículo começa com uma letra do alfabeto hebraico sucessivamente, começando com a primeira e indo até a última letra. Capítulo 3 está escrito do mesmo jeito com uma diferença. Capítulo 3 está escrito em forma de acróstico também, mas em tercetos.
Estrutura e Análise do Livro.
Este livro é um poema quíntuplo. Isso quer dizer que é um poema em cinco partes. Cada capítulo é uma parte do poema. Não são partes distintas ou desconectadas, mas ligadas e formam um poema só.
Note que capítulos 1 e 5 são correspondentes, também capítulos 2 e 4 são correspondentes, e capítulo 3 fica só.
Esboço do Livro.
Primeira Parte.
A Má Situação de Jerusalém. 1.
Segunda Parte.
A Ira do Senhor. 2.
Terceira Parte.
A Tristeza de Jeremias. 3.
Quarta Parte.
A Ira do Senhor. 4.
Quinta Parte.
Oração de Jerusalém. 5.
O LIVRO DE EZEQUIEL
O Nome: Ezequiel.
Este nome significa "Deus fortificará". Mostrando a esperança da restauração depois do cativeiro.
Autor do Livro.
Ezequiel. Capítulo 1:1-3 diz isto. Ezequiel era profeta e sacerdote também, v. 3.
Ezequiel e sua Família.
Casado, a esposa dele morreu, 24:15-18. Proibido chorar e lamentar, 24:15-27. No ano 590 a.C.
Data desta Profecia e o Ministério de Ezequiel.
Note 40:1. Ezequiel profetizou 25 anos depois do seu cativeiro e 14 anos depois da conquista de Jerusalém. Jerusalém foi conquistada no ano ano 587 a.C. Ele começou seu ministério na Babilônia no quinto ano do cativeiro de Jeoiaquim. 1:1-2. Esta deportaçao é relatada em II Reis 24:11-18. Por isso, podemos saber que ele tinha estado na Babilônia 11 anos antes da queda de Jerusalém.
Ezequiel 1:1 fala da idade de Ezequiel ou que o ministério dele começou com o reinado de Nabopolassar? (pai de Nabucodonosor). Nabopolassar reinou 19 anos, o último rei de Judá (Zedequias) reinou 11 anos, isso faz o total de 30 anos. Provavelmente está falando a idade de Ezequiel quando começou seu ministério.
Fundo do Livro.
Ezequiel profetizou na Bailônia no meio dos exilados antes da queda de Jerusalém. Por isso, os primeiros 24 capítulos falam muito sobre o juízo iminente de Deus sobre Jerusalém.
Jeremias falou de figos bons e de figos ruins em Jeremias 24. Isso fala dos judeus (figos bons) que foram levados para a Babilônia e dos judeus (figos ruins) que ficaram na terra depois da primeira deportação. Os judeus mais nobres e educados (os figos bons, inclusive Ezequiel e Daniel) foram levados para a Babilônia. Os judeus mais humildes (figos ruins) foram deixados na terra de Judá. Os figos ruins acharam que os babilônicos não iam voltar para destruir Jerusalém. Ezequiel 11:15, 23:24. Os figos bons acharam a mesma coisa. Jeremias 21:7, 27:9.Todos dois estavam enganados.
A Fraze Chave do Livro.
"Saberão que eu sou o Senhor (Jeová)". É falado algumas 70 vezes.
Esboço do Livro.
1. A Primeira Visão e o Chamado de Ezequiel. 1-3.
2. Os Juízes Presentes sobre Jerusalém. 4-24.
Profecias de Juízo Iminente. 4-7.
A Visão do Templo e da Cidade. 8-11.
Mensagens de Juízo. 12-24.
3. O Destino Futuro das Nações. 24-39.
Profecias sobre as Potências Gentias. 24-32.
Restauração de Israel depois dos Juízes Presentes. 33-37.
Gogue e Magogue Destruídos – Israel Exaltado. 38-39.
4. O Último Templo, Culto e Cidade (no Milêniso). 40-48.
Reerguimento do Templo e a Nova Glória. 40:1-43:12.
O Novo Culto e O Rio Santo. 43:13-47:12.
A Terra Redivida e a Cidade de Deus. 47:13-48:35.
O LIVRO DE DANIEL
O Nome de Daniel.
Este nome significa "Deus é meu juiz, ou Deus é juiz". Dan significa "juiz", e El significa "Deus".
Autor do Livro.
Daniel, o nome dele é falado na primeira pessoa neste livro. Observe os versículos: 7:2, 15, 28; 8:1, 15, 27; 9:2, 23; 10:2, 7, 11-12; 12:5. Também Jesus Cristo confirmou isto em Mateus 24:15 e Marcos 13:14.
Os críticos dizem que este livro foi escrito acera de 165 a. C. por um homem desconhecido. Dizem eles, que este homem desconhecido, escreveu o livro com o propósito de encorajar e animar os judeus no tempo dos Macabeus. Esta data fica no período de tempo entre os Velho e Novo Testamentos. Esta data é mais ou menos 500 anos depois dos eventos do livro. Além disso, a Bíblia diz que foi Daniel que o escreveu. Todos têm que decidir, ou o livro de Daniel é uma falsificação e mentira, ou é exatamente o que Jesus Cristo falou que é, o livro que o profeta Daniel escreveu.
Data do Livro.
Um pouco menos do que o ano 600 a. C. O livro relata a vida e as revelações de Daniel entre os anos 605 e 530 a. C. É de Nabucodonosor a Ciro, ou de Jeremias a Esdras.
Fundo do Livro.
Nabucodonosor II era o rei da Babilônia, Nabucodonosor I estava velho e doente, e ele cercou Jerusalém em 606 a. C., no terceiro ano do reinado de Jeoiaquim (Daniel 1:1, II Crônicas 36:1-7) e conquistou Jerusalém. Foi neste ano que houve a primeira deportação dos judeus de Judá para a Babilônia (Daniel 1:2-4).
Língua.
O livro de Daniel está escrito em duas línguas diferentes: hebraico, que é a língua dos judeus, e aramaico que é a língua dos caldeus. De capítulo 2 e versículo 4 até ao fim do capítulo 7 este livro está escrito em aramaico. O resto do livro está escrito em hebraico. Capítulos 2-7 trata mais dos gentios e por isso faz todo sentido seria escrito em aramaico, porque Daniel estava no meio dos gentios (Caldeus). O resto do livro fala mais com os judeus e por isso está escrito em hebraico.
Esboço do Livro.
1. Introdução do Livro – a História Pessoal de Daniel e Outros. Cap. 1.
2. Tempo dos Gentios. Cap.2-7.
3. A Relação de Israel para com os Gentios. Cap. 8-12.
Idade de Daniel.
Parece que Daniel tinha entre 12 e 15 anos de idade quando foram levados cativos para a Babilônia. Os cativos chegaram na Babilônia no ano 606 a. C. e continuaram até o ano 539 ou 538 a. C. No fim do livro Daniel tinha mais de 80 anos de idade.
As Visões do Livro de Daniel.
1. A Visão do Rei Nabucodonosor. Capítulo 2.
Nabucodonosor recebeu esta visão durante o treinamento de Daniel depois que chegou na Babilônia (1:1, 5; 2:1). Nabucodonosor chamou os magos, astrólogos, encantadores e outros para não somente interpretar a visão, mas também dizer como é que ficou, sob a pena da morte, porque o rei esqueceu que foi que sonhou. Nenhum deles podia dizer a visão nem interpretá-la. Por isso, o rei decretou a morte deles. Mas, Daniel se apresentou como sendo capaz de dizer e interpretar a visão do rei, e foi isso mesmo que fez. Assim ele salvou as vidas dos outros e foi exaltado no reino dos caldeus.
Nabucodonosor viu na visão dele uma imagem. A imagem tinha uma cabeça de ouro, peito de prata, ventre e coxas de cobre, e pernas de ferro com pés de ferro e parte de barro.
Esta imagem fala dos quatro poderes mundiais começando com o Reino Babilônico.
1. Cabeça de ouro, que é Nabucodonosor e Babilônia. v. 32, 37-38.
2. Peito de prata, que é o Reino Medo-Persa. Este reino conquistou o Reino da Babilônia no ano 539 a. C. Os dois braços falam dos dois reinos dos Medos e Persas, que ficaram unidos para fazer um reino só. Este reino foi de qualidade inferior de governo, mas não de tamanho. Este foi o reino que estava no poder mundial quando o Velho Testamento terminou (Malaquias). v. 32, 39.
3. Ventre e coxas de cobre, que é o Reino de Grécia. O líder deste reino foi Alexandre o Grande. Ele conquistou o mundo conhecido de então no ano 331 a. C. Este reino se levantou e caiu no período de tempo entre os dois testamentos.
4. Pernas de ferro e pés de ferro e parte de barro, que é o Reino Romano. Este reino conquistou o Reino da Grécia no ano 146 a. C. Estava no poder mundial quando o Novo Testamento abriu. O ferro e barro fala do fato que o Reino Romano foi feito de várias nações, algumas fortes e outras fracas. O reino romano caiu por causa da sua ruína moral. Inferior em qualidade, mas muito forte e durou muito tempo. A cidade de Roma foi fundada no ano 753 a. C.
2. A Estátua de Ouro. Capítulo 3.
Esta estátua tinha quase 30 metros de altura com sua base de quase 3 metros de largura. Nabucodonosor fez esta imagem e mandou que todos orassem só a ela. Ele decretou que a pessoa que rejeitou orar a ela fosse jogada na fornalha. Os três filhos hebraicos (Sadraque, Mesaque e Abednego) recusaram orar a ela e por isso foram jogados na fornalha. Deus protegeu os três e nenhum cabelo foi queimado deles nem tinham o cheiro de fumaça na sua roupa. Uma quarta pessoa estava na fornalha com eles, foi o Senhor Jesus Cristo. Jesus Cristo pode proteger o seu pvo de todo mal, se for a vontade dEle. Isso pode estar falando simbolicamente do remanescente dos judeus de Israel na Grande Tribulação que Deus vai proteger de todo mal.
3. A Visão da Árvore. Capítulo 4.
Passou alguns 30 a 35 anos. Esta profecia falou da doença de Nabucodonosor que Deus deu a ele por causa da auto-exaltação e orgulho. Deus deixou ele ficou durante sete anos como um animal de campo. Esta doença é conhecida como Licantropia. Quando Deus deu de volta o entendimento a Nabucodonosor, ele deu louvor e glória a Deus. Deus sabe humilhar o orgulhoso.
4. A Visão dos Dedos de Mão Escrevendo na Parede. Capítulos 5-6.
O neto de Nabucodonosor, Belsazar, agora era o rei da Babilônia. Este evento está no fim do Reino Babilônico, 538 a. C. Daniel é um homem velho com mais de 80 anos. Deus deu a visão da mão escrevendo na parede avisando Belsazar que o reino ia ser tirado dele naquela mesma noite. O rei Dario da Pérsia conquistou o Reino Babilônico naquela mesma noite. O rei Dario decretou a proibição de orar para outro, só a ele mesmo somente durante 30 dias. Mas, Daniel continuou orando a Deus normalmente todo dia abertamente. Os acusadores de Daniel falaram isso com o rei para condená-lo. Por isso foi jogado na cova dos leões devoradores. Mas, Deus fechou as bocas dos leões e deu a vitória a Daniel. Então, o rei mandou jogar os acusadores de Daniel na cova dos leões, e no mesmo instante foram devorados. Note uma coisa importante. Daniel foi fiel a Deus, Deus o libertou, e os seus acusadores foram destruídos por Deus. Irmãos, devemos seguir nos mesmos passos de Daniel. Ser fiéis a Deus, e Deus nos libertará, e é só questão de tempo que Deus vai destruir nossos acusadores. Isso também é simbólico da salvação do remanescente dos judeus na Grande Tribulação.

5. A Visão dos Quatro Animais que subiram do Mar. Capítulo 7.
É a visão que Daniel recebeu durante o reinado de Belsazar. (553 a. C.) Deus revelou a Daniel como iam ficar os poderes mundiais.
1. O VENTO fala do poder soberano de Deus agindo e fazendo a vontade na terra.
2. O MAR fala da humanidade, os povos da terra, ou as massas das pessoas do mundo. (Apocalipse 17:15)
3. LEÃO. v. 4. É simbólico da nação de Babilônia. Era uma nação muito forte e poderosa. As asas falam da rapidez que tinha em conquistar outras nações com crueldade. Nabucodonosor ficou mais bondoso, compassivo e humildade depois da sua doença de ficar como um animal do campo durante sete anos. Por isso na visão fala que foi-lhe dado um coração de homem.
4. URSO. v. 5. É simbólico da nação de Medo-Persa. O urso tem muita força e poder, mais é mais devagar do que um leão. Um lado do urso ficou levantado (mais alto). Pérsia ficou mais forte do que a Média, mais eram unidos para fazer uma nação só. O urso tinha três costelas nos dentes. Isso fala do fato que três nações (Lídia, Babilônia e Egito) fizeram uma aliança contra Medo-Persa, mas foram destruídas pelo Medo-Persa. Diz que o urso devorou muita carne. É simbólico do fato que Medo-Persa conquistou muita terra e nação com crueldade, e ficou muito grande em tamanho. Era o poder mundial quando o Velho Testamento fechou.
5. LEOPARDO. v. 6. É simbólico da Grécia e Alexandre o Grande. Como o leopardo, a Grécia tinha mais majestade do que o leão e o urso, e rápido demais (mais rápido ainda porque tinha asas) e sanguinário e cruel. Em 12 anos só Alexandre o Grande conquistou o mundo conhecido. Mais Alexandre morreu novo com 32 anos de idade só. As quatro cabeças do leopardo falam do fato, que depois da morte de Alexandre o Grande, o Reino Grego foi divido entre quatro generais dele. Casandro – Grécia e Macedônia. Lisimacus – Trácia e a maior parte da Ásia Menor. Seleucus – Síria e uma grande parte do Oriente Médio. Ptolemeu – Egito. Esta história aconteceu inteiramente no período de tempo entre o Velho e o Novo Testamentos.
6. ANIMAL TERRÍVEL E ESPANTOSO. v. 7-8. É simbólico do Reino Romano. Roma tinha muita força, crueldade e pavor. Os dez chifres falam das dez nações (países) que serão unidas para fazer a Europa Unida nos dias do Anticristo. O chifre pequeno, que subiu no meio deles e conquistou três deles, fala do Anticristo que conquistará três destas nações (v. 9-28) e será o rei universal do mundo.
6. A Visão do Carneiro e do Bode. Capítulo 8.
Daniel recebeu esta visão dois anos depois da visão dos quatro animais.
1. O CARNEIRO DE DOIS CHIFRES. v. 3-4, 20. É simbóblico do Reino Medo-Persa. Um chifre ficou mais alto do que o outro, mostrando que a Pérsia ficou mais poderoso do que a Média, mas estas duas nações eram unidas para fazer uma nação só. É a mesma coisa que o urso mostrou com um lado mais levantado do que o outro. Como o carneiro desta visão, Medo-Persa conquistou muito povo e nação, e ninguém podia impedi-lo.
2. O BODE DE UM CHIFRE. v. 5-8, 21. É simbólico do Reino Grego sob a liderança de Alexandre o Grande. Alexandre o Grande conquistou o mundo conhecido com uma rapidez incrível (é isso que significa que não tocou no chão no v. 5). Grécia e Alexandre o Grande (o chifre insigne) conquistou Medo-Persa quebrando o seu poder (quebrando os seus dois chifres). O chifre grande (insigne) também depois foi quebrado. Isso fala da morte de Alexandre o Grande que houve enquanto era muito novo ainda. No lugar do chifre grande subiram quatro chifres. O reino dele foi dividido entre quatro generais dele. Isso foi falado antes na visão do leopardo. De um destes quatro chifres subiu um chifre pequeno. Este chifre pequeno fala de Antiocus Epifanes da Síria (175 –164 a. C.). Síria estava tomando a conta da Palestina naquela época. Antiocus Epifanes matou 80.000 judeus, vendeu 40.000 judeus na escravidão, poluiu o templo em Jerusalém sacrificando uma porca no altar. Foi uma das coisas que incitou a rebelião da família Macabeus naquela época. Os v. 23-26 indicam que Antiocus Epifanes é simbólico do Anticristo.
7. A Visão das Setenta Semanas. Capítulo 9.
Daniel recebeu esta visão no ano 536 ou 535 a. C, quando ele tinha mais de 80 anos de idade. (v.1). Daniel estava orando a Deus pela restauração de Israel a Palestina. O anjo Gabriel foi mandado por Deus a Daniel com esta visão. (v. 20-23). Esta visão fala das setenta semanas determinadas por Deus.
As setenta semanas falam simbolicamente de anos. Cada semana representa 7 anos, ou setenta setes de anos. As setenta semanas fazem o total de 490 anos. Este período de tempo começou com a época daquele tempo e terminará nos últimos dias. Nos v. 24-26 falam das setenta semanas sendo determinadas sobre o teu povo e sobre a santa cidade.
Com certeza está falando dos judeus e da cidade de Jerusalém. Isso quer dizer que Jerusalém ia ser reconstruída e depois o Messias vinha para fazer a expiação do seu povo. Esta passagem (v. 24-27) fala de sete semanas (49 anos), 62 semanas (434 anos), e uma semana (7 anos). Isso faz o total de 70 semanas (490 anos). Este tempo começa com a saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém. O rei Ciro de Medo-Persa deu a ordem de restaurar e edificar Jerusalém no 454 a. C. Da data desta ordem até que foi feito a restauração e edificação de Jerusalém levou sete semanas, 49 anos. Da restauração de Jerusalém até que o Messias (Jesus Cristo) foi cortado (crucificado) foi 62 semanas (434 anos). Isso nos leva a data em que Jesus Cristo foi crucificado em Jerusalém (30 d. C.). Isso faz o total de 69 semanas, ou 483 anos. Entre a semana 69 e a semana 70 tem um período de tempo indeterminado. No v. 26 diz: "até ao fim haverá guerra". Isso indica que depois de 69 semanas (483 anos) tem um tempo que não é determinado exatamente. É o tempo dos gentios, o tempo entre a crucificação e a Grande Tribulação em Mateus 24. A Grande Tribulação é um tempo de sete anos. É extamente isso que Daniel disse que resta, uma semana, ou sete anos (a semana 70). O v. 27 diz que o Anticristo firmará uma aliança com Israel por uma semana, ou sete anos (A Grande Tribulação). O Anticristo fará paz para Israel com as outras nações. Mas, no meio da semana, depois de 3 anos e meio, ele quebrará a aliança com Israel e revelará sua cara de verdade, que é contra Israel em todas as maneiras. Ele tentará controlar Israel e se sentará no templo lá e dizer que é Deus, e o mundo inteiro (exceto os eleitos) adorará o Anticristo como Deus mesmo. Observe Mateus 24:15 e II Tessalonicenses 2:2-3. Então, isso faz o total de 70 semanas ou 490 anos. Sete semanas ou 49 anos, 62 semanas ou 434 anos, e uma semana ou 7 anos.
8. A Visão da Glória do Senhor. Capítulo 10.
Esta visão é do Senhor Jesus Cristo mesmo. Observe algumas coisas sobre esta visão.
(1). v. 1. É 72 anos depois que Daniel foi levado cativo.
(2). v. 2-3. Note o efeito da visão em Daniel.
(3). v. 4-9. A visão do Senhor Jesus Cristo.
(4). v. 10-15. Gabriel falou com Daniel. Observe os v. 13 e 20.
(5). v. 16-21. Daniel foi fortificado pelo anjo para receber a visão.
Devemos observar que existe uma herarquia de anjos malignos (demônios, anjos caídos), com Satanás como o cabeça dela. Os versículos 13 e 20 indicam que há anjos malignos que são responsáveis para fazer e cumprir a vontade de Satanás no mundo. Por exemplo, nesta herarquia maligna existe anjos malignos que são responsáveis pelos países da terra. Um anjo (demônio) que fica na frente de cada país para guiar a maldade que acontece naquele país. Como se fossem os presidentes malignos de cada país. Depois deles tem outros anjos inferiores malignos que são responsáveis pelos estados do país, depois pelas cidades, e assim que vai, até chegar para aqueles anjos malignos piões.
Os anjos de Deus estão lutando contra a maldade deles. É que diz no versículo 13, quando diz que o príncipe da Pérsia (um anjo maligno bem alto na herarquia de Satanás) resistiu o arcanjo de Deus Gabriel durante vinte e um dias. A luta foi tão grande que o arcanjo Miguel foi ajudar Gabriel. Tudo isso faz perfeito senso. Porque os anjos de Deus fazem a vontade de Deus na terra, e os anjos de Satanás fazem a vontade de Satanás na terra. É só que o Senhor dos anjos de Deus (Jesus Cristo) é mais forte do que o senhor (Satanás) dos anjos malignos. Sem dúvida nenhuma, Jesus Cristo vencerá!
9. A Visão da História de Dario até o Fim. Capítulo 11.
(1). v. 1-2. Quatro reis da Pérsia que iam cair.
(2). v. 3-4. Grécia e Alexandre o Grande que ia se levantar e cair. Entre os Velho e Novo Testamentos.
(3). v. 5-20. A aliança entre o Egito e Síria até o tempo de Antiocus Epifanes.
(4). v. 21-35. Antiocus Epifanes – simbólico do Anticristo.
(5) v. 36-39. O Anticristo descrito. Note que diz que ele será sodomita (homossexual).
(6). v. 40-43. As conquistas do Anticristo na Grande Tribulação. Egito e outros países da África.
(7). v. 44-45. A Batalha Final (Armagedom). Anticristo derrotado em Jerusalém.
10. Continuação do Capítulo 11. Capítulo 12.
(1). v. 1. A Grande Tribulação – O Tempo de Angústia para Israel.
(2). v. 2-3. As Duas Ressurreições – Uma dos salvos e uma dos perdidos.
(3). v. 4-8. A Última Metade da Tribulação.
(4).v. 9-13. As Últimas Palavras do Livro de Daniel.
O LIVRO DE OSÉIAS
O Nome de Oséias.
Este nome significa "Libertador" ou "Salvador".
Autor do Livro.
Segundo o primeiro versículo do livro é Oséias.
Data do Livro.
Diz em 1:1 que era profeta em Israel durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá; e de Jeroboão até o fim, rei de Israel. Oséias era comtemporâneo dos profetas Amós, Isaías e Miquéias. 785 – 722 a. C.
Fundo do Livro.
Era profeta em Israel no momento crítico de Israel. O que Jeremias era para Judá, Oséias era para Israel. Porque Jeremias era o profeta em Judá quando foi levado cativo, e Oséias era profeta em Israel quando foi levado cativo. Israel na época de Oséias estava piorando demias e já já ia cair. Rei estava matando outro rei para ficar no seu lugar (Menaém matou Salum, Peca matou Pecaías, e Oséias matou Peca). Foi um período de tempo de traição, roubo, assassínio, idolatria e pecado. Por causa de tudo isso Israel ficou sem jeito (7:11). Pediu de ajuda, mas ninguém podia ajudá-la, por que Deus estava contra ela (5:5-15). O fim estava chegando.
Observe os males que Oséias lamentou e denunciou: perjúrio e mentira, 4:1-2; assassíno e derramamento de sangue, 4:2, 5:2, 6:8; gangues de assaltantes e sacerdotes assassinos, 6:9, 7:1; adultério, 4:2, 11, 14,7:4; perversão e falsidade, 10:4, 12:7; idolatria, 4:12-13, 8:5, 10:1, 5, 13:2; embriaguez, 4:11, 7:5; descuido total de Deus, 4:4, 10, 8:14.
O Esboço do Livro.
1. A História Inteira em Símbolo. Cap. 1-3.
2. O Pecado de Israel É Intolerável, e Deus É Santo. Cap. 4-7.
Acusação em Cinco Partes, cap. 4-5.
A Volta Fictícia de Israel, cap. 6.
A Cura Impossibilitada, cap. 7.
3. Israel Será castigada porque Deus É Justo. Cap. 8-10.
A Trombeta do Juízo, cap. 8.
Capítulos Expressivos da Ira Vindoura, cap. 9-10.
4. Israel Será Restaurada. Cap. 11-14.
Anseio Divino, cap. 11.
Mesmo Assim Israel Deve Sofrer, cap. 12:1-13:8.
A Vitória Final, cap. 13:9-14:9.
Observações.
1. O Casamento de Oséias Trágico e Triste. Cap. 1-3.
Qual tipo de casamento foi este de Oséias? Simbólico, mandado por Deus, ou casamento com uma mulher idólatra que se tornou adúltera? Deve ser que seja que Oséias casou com uma mulher que depois fez estas coisas contra ele. Faz mais sentido para acreditar que Oséias casou com a mulher que achou fiel a Deus e a ele, mais depois ela ficou infiel. Israel é esta mulher simbolicamente. Esta nação foi tirada da idolatria para ser a esposa de Deus. Depois de alguns anos ela foi infiel a Deus, seu marido, praticando todo tipo de adultério espiritual com as religiões falsas ao seu redor. Observe o resultado da infidelidade dela a Oséias. Simbolicamente mostra também o resultado da infidelidade de Israel a Deus. É mostrado pelos significados dos nomes dos filhos que nasceram da esposa de Oséias por causa da sua infidelidade. 1. Jizreel que é o filho primogênito, e significa "espalhado por Deus". 2. Gômer que significa "falhando". 3. Lo-Ruama que significa "desfavorecido", "não amada", ou "aquela que jamais conheceu o amor de um pai". É duvidoso que era a filha de Oséias. 4. Lo-Ami que significa "não são meu povo" (não é meu parente). Sem dúvida não foi filha dele. Tudo isso descreve perfeitamente a condição de Israel espiritualmente. Deve notar a comparação que Deus dá de Israel e da mulher infiel ao seu marido. (2:1-6). Mas, também depois dá a promessa da restauração de Israel futuramente pela sua graça. (1:10-11, 2:14-3:5).
2. O Pecado de Israel. Cap. 4-7.
3. O Castigo de Israel – Deus É justo. Cap. 8-10.
4. O Futuro Abençoado de Israel. Cap. 11-14
O LIVRO DE JOEL.
O Nome de Joel.
Este nome significa "Jeová é Deus".
Autor do Livro.
A Bíblia diz que é Joel. (1:1).
Data do Livro.
Era profeta de Judá durante o reinado de Joás. Observe 2:1,9, 15, 23, 32; 3:1, 20. A data do livro fica acerca dos anos 890-850 a. C. Muitos dizem que Joel era o primeiro profeta para escrever seu livro. Elizeu era profeta em Israel durante o mesmo tempo.
Fundo do Livro.
Estes eventos aconteceram nos anos depois que o reino de Israel foi dividido em dois reinos.
Esboço do Livro.
1. Alarme – Invasão da Praga. Cap. 1:1-2:11.
A Desolação, cap. 1:1-20.
A Ameaça ainda Futura, cap. 2:1-11.
2. Apelo – Esperança da Última Hora. Cap. 2:12-27.
Apelo – Convertei-vos a mim, cap. 2:12-17.
Promessa – Restituir-vos-ei, cap. 2:18-27.
3. Anexo – Nos Dias Futuros. Cap. 2:28-3:21.
Épocas do Fim dos Tempos, cap. 2:28-3:16.
Glória Suprema de Sião, cap. 3:17-21.
Observações.
Capítulo 1.
A Desloação. O grande exército enviado pelo Senhor. Os vários insetos. Säo o gafanhoto em várias fazes de desenvolvimento. É o castigo de Deus. Note 2:25.
Capítulo 2.
A Ameaça Ainda Futura. Fala neste capítulo sobre a invasão futura de Israel. Está falando da invasão de Assíria quando Israel foi levado cativo por causa da sua infidelidade a Deus. Mas também está falando sobre a invasão nos últimos dias de Israel pelo Anticristo, a Batalha de Armagedom. O Apóstolo Pedro falou v. 28-29 no Dia de Pentecostes (Atos 2) que foi cumprido naquele dia. Mas ainda resta uma parte desta profecia que será cumprido futuramente. São os versículos 30-32. Será quando Jesus Cristo voltará para libertar Israel e reinar com esta nação durante mil anos.
Capítulo 3.
A Restauração de Israel e o Juízo dos Gentios. Deus usa a restauração de Israel para a Palestina depois do cativeiro de Assíria e de Babilônia para mostrar a restauração de Israel para a sua terra nos últimos dias. Israel estará na sua terra com Crsito no seu reino depois de vencer todos os seus inimigos na Batalha de Armegedom.
O LIVRO DE AMÓS.
O Nome de Amós.
Este nome significa "Peso" ou "Duro de Carregar". Porque ele tinha que carregar "os pesos" da Palavra de Deus contra Israel. A Palavra de Deus contra Israel foi pesado mesmo.
Autor do Livro.
1:1 diz são as palavras de Amós.
Data do Livro.
Era profeta durante o reinado de Jeroboão II de Israel, e também do reinado de Uzias de Judá. Amós era profeta de Israel. (1:1). 776-763 a. C.
Fundo do Livro.
Amós era homem interessante e rural. Ele era de um lugar chamado Tecoa. Este lugar ficou a oeste do Mar Morto e a sul de Jerusalém. É o mesmo lugar onde Davi o rei apascentou suas ovelhas. Tecoa ficou na Judéia que fez parte de Judá. Então, Amós era da Judéia (Judá) que Deus mandou profetizar em Israel. Ele era boiadeiro e cultivador de figos. Ele não era um profeta, nem o filho de profeta. Mas, Deus chamou-o para ir e ser profeta em Israel. Note 7:14-15. Amós era agricultor e vaqueiro dedicado a Deus e chamado por Deus para pregar em Israel. É como o nordestino, que é agricultor e vaqueiro, que Deus chama e manda para pregar a Sua palavra em São Paulo. Amós foi aceito pelos judeus de Israel? De jeito nenhum. Note 7:10-13.
Esboço do Livro.
1. Oito Fardos. Cap. 1-2.
Contra:
Damasco, 1:3.
Gaza, 1:6.
Tiro, 1:9.
Edom, 1:11.
Amom, 1:13.
Moabe, 2:1.
Judá, 2:4.
Israel, 2:6.
2. Três Sermões. Cap. 3-6.
Juízo Merecido e Decretado, 3:1-10, 3:11-15.
Juízo Merecido e Decretado, 4:1-11, 4:12-13.
Juízo Merecido e Decretado, 5:1-15, 5:16-6:14.
3. Cinco Visões. Cap. 7-9.
Gafanhotos, 7:1.
Fogo, 7:4.
Prumo, 7:7.
Frutos de Verão, 8:1.
Deus sobre o Altar, 9:1.
Observe a Promessa Final a Israel. 9:11-15.
O LIVRO DE OBADIAS
O Nome de Obadias.
Este nome significa "Adorador" ou "Servo de Deus".
Autor do Livro.
1:1 diz "Visão de Obadias".
Data do Livro.
Não sabemos nada sobre Obadias mesmo, só o nome dele. A data do livro não é bem sabida. Mas, não importa quanto a interpretação do livro. Muitos dizem que ele era durante o reinado de Acazias de Judá. A mãe deste rei foi Atalia. Note: II Reis 8:25-27, 9:27, 11:1-3 e 13-16. Nestes dias Edom rebelou contra Judá, II Reis 8:20. 840 a. C. Obadias foi profeta durante o ministério de Elizeu parece.
Esboço do Livro.
Obadias é chamdo o profeta da justiça poética.
1. A Destruição de Edom. v. 1-16.
Sua Inevitabilidade, v. 1-9.
Sua Razäo, v. 10-16.
2. A Salvação de Israel. v. 17-21.
A Promessa a respeito de Israel, v. 17-18.
A Plenitude a respeito de Israel, v. 19-21.
O LIVRO DE JONAS
O Nome de Jonas.
Este nome significa "Pomba". A pomba é uma ave que simboliza paz e tranquilidade. O profeta (ou pregador) deve ser alguém que leva a mensagem de paz aos outros e que lamenta sobre os seus pecados e os pecados dos outros. Não foi isso que Jonas fez. Ele queria que Deus acabasse com este povo de Nínive.
Autor do Livro.
Diz em 1:1 que é Jonas. Este livro foi autenticado por Jesus Cristo em Mateus 12:39-41. Jonas era homem de verdade. II Reis 14:25.
Data do Livro.
Jonas era comtemporâneo de Obadias. Jonas era profeta de Israel. 862 a. C.
Fato ou Ficção?
Os críticos liberais da Bíblia duvidam que os eventos que estão relatados são verdadeiros. Dizem eles que é impossível que uma baleia engola um homem. No livro de Jonas diz que era um grande peixe, mas no Novo Testamento diz que era uma baleia. Porque esta diferença? No livro de Jonas a palavra é traduzida "grande peixe" (1:17). No livro de Mateus 12:40 a palavra é traduzida "baleia". Esta palavra (baleia) em Mateus significa na língua original do Novo Testamento (grego) também grande peixe. Então assim sabemos não é nenhuma contradição entre Jonas e Mateus. Qual tipo de peixe era? A Bíblia não diz e ninguëm pode dizer com certeza. Jonas 1:17 diz que foi um grande peixe que o Senhor "preparou" para engolir Jonas. Qual tipo de peixe que seja que for, foi um peixe preparado pelo Senhor para este fim. O criador pode fazer isto?
Alguns dizem que uma baleia não pode engolir um homem. Dizem eles que a garganta da baleia é muito estreita e pequena para isso. Mas, há casos registrados de uma baleia engolir homens. Estes são casos autenticados e registrados que ninguém pode negar. Estas mesmas pessoas também negam outros milagres que a Bíblia relata. E os outros milagres da Bíblia que são maiores do que este? O problema não é que uma baleia não pode engolir um homem, é que alguns não querem aceitar a Bíblia como a Palavra de Deus infalível.
Esboço do Livro.
1. Jonas e a Tempestade. Cap. 1.
2. Jonas e o Peixe. Cap.2.
3. Jonas e a Cidade de Nínive. Cap. 3.
4. Jonas e o Senhor. Cap.4.
Observações.
1. Porque Jonas fugiu da face de Deus, em vez de fazer sua vontade de pregar ao povo de Nínive? A resposta fica em 4:2. Jonas não quis que o povo se arrependesse do seu pecado fosse salvo. Não quis que Deus perdoasse Nínive. Queria que fosse destruído. Em vez de pregar para este povo com o fim de que eles se arrependessem, ele estava preparado de deixar de ser profeta e fugir de Deus. Porque? Porque já foi profetizado que este povo (Assíria) ia conquistar Israel e levar cativo com muita crueldade. As crueldades deles eram conhecidas, e eram horríveis e incríveis. O tratamento deles dos seus cativos era uma coisa além da crueldade.
2. A fuga de Jonas era uma renunciação de ser profeta. Ele foi mandado por Deus para pregar a Nínive, que fica para o leste de Jerusalém, e Jonas fugiu de navio para Tarsis (Espanha) que fica (longe) para o oeste de Jerusalém. Ele foi na outra direção tentando fugir da vontade de Deus.
3. Por isso Deus mandou a tempestade corrigir Jonas. Jonas sabia que a tempestade houve por causa dele (1:12). Depois de ser lançado no mar, o mar acalmou-se (1:13-15).
4. O peixe era a salvação de Jonas, ia morrer no mar. No peixe ele reconheceu o seu erro. (2:9).
(1). Nínive era muito grande. Era três dias de viagem para atravessá-la (40 quilômetros, 3:3). A cidade foi cercado de um muro que podiam andar três carros de seis cavalos, um ao lado do outro. A população dela era mais de um milhão de pessoas (4:1).
(2). Esta cidade se arrependeu ouvindo a pregação de Jonas.
(3). Este arrependimento desagradou (e irou) extremamente a Jonas (4:1). Parece que Jonas ainda teve esperança da destruição de Nínive (4:4-5). Observe a aboboreira, verme e vento preparados pelo Senhor. Jonas ficou mais triste por causa da morte da aboboreira, do que com a destruição de Nínive 4:7-9). Por isso o Senhor repreendeu Jonas (4:10-11).
O LIVRO DE MIQUÉIAS
O Nome de Miquéias.
Este nome significa "Quem é como o Senhor?"
Autor do Livro.
Diz em 1:1 que é Miquéias.
Data do Livro.
Contemporâneo de Isaías. Profeta de Judá. 750-710 a. C.
O Esboço do Livro.
1. Declaração de Juízo Iminente. Cap. 1-3.
2. Promessa de Bênção Final. Cap. 4-5.
3. Pedido de Arrependimento Presente. Cap. 6-7.
O Tema do Livro.
Miquéias fala do juízo iminente e presente de Israel. O juízo foi provocado pela infidelidade de Israel a Deus. Que Deus ia levar Israel cativo para a Assíria logo depois. Isso aconteceu em poucos anos depois. Também fala do cativeiro de Judá mais tarde por causa da sua infidelidade. Mas também fala da bênção futura de Israel.
Deus não vai deixar Israel assim para sempre. Nos últimos dias vai abençoar Israel como nunca antes. Jesus Cristo vai estar no meio dela para reinar como o Rei dos reis. A bênção de Israel futura deve-se à fidelidade de Deus para com ela, não à fidelidade de Israel. A graça de Deus é grande.
O LIVRO DE NAUM
O Nome de Naum.
Este nome significa "consoIação".
Autor do Livro.
1:1 diz que é "o Iivro da visão de Naum".
A Terra de Naum.
Naum é chamdo o "EIcosita". Isso quer dizer que era de Elcos. Elcos não pode se localizar com toda certeza agora. Alguns dizem que este nome (Elcos) foi preservado na cidade da Galiléia, Cafarnaum, na seguinte maneira. Kaphar - Nahum, cidade de Naum. Se fosse assim, ele era galileu. Alguns dizem que a cidade moderna de EI-Kauseh refere-se a Elcos. Também Naum fala neste livro de Carmelo, Líbano e Basã que ficam na GaliIéia ou Israel.
A Data do Livro.
Se fosse tudo isso a verdade que está escrito acima, seria que Naum, e alguns outros, fugiram de Israel para Judá depois da queda de Israel em 722 a.C. Porque Naum era profeta de Judá (1:15) e a data desta profecia do Iivro de Naum é geralmente dado como 713 a.C. A profecia dele é contra Nínive, e a Nínive caiu em 607 a.C. aos Babilônicos.
O Tema do Livro.
É condenação de Nínive, que mostra que a santidade de Deus exige juízo contra pecado. Nínive era a capital da Assíria, e a maior cidade do mundo daquela época. Observe que a data do Iivro de Jonas é 862 a.C. Através do ministério de Jonas a Nínive se arrependeu e não foi destruída. Mas a Nínive caiu no mesmo pecado alguns anos depois, e por isso foi conquistada.
Esboço do Liwo.
1. A Declaração da Condenação de Nínive. Capítulo 1.
2. A Descrição da Condenção de Nínive. Capítulo 2.
3. O Merecimento da Condenação de Nínive. Capítulo 3.
Observações
1. O versículo 1:3 é a chave deste hino de condenaçãoo contra Nínive. Deve ser para todas as nações e para todas as pessoas uma grande lição. Leia Gálatas 6:7. Devemos prestar atenção para algumas coisas que são ensinadas neste Iivro: Cuidado em abusar a paciência, o silêncio e a longanimidade de Deus - Deus perdoa o arrependido, mas não desculpa o pecador que persiste no pecado (como Nínive).
2. Nínive (Assíria). Era um império cruel, violento, brutal, temido, vil, pecaminoso, idólatra, orgulhoso e achou invencível. Mas nenhuma nação nem pessoa é invencível. Assíria caiu.
3. Deus é imutável na Sua santidade. Ele não faz concessões com pecado.
4. A cidade de Nínive. Esta cidade era muito grande e protegida. Tinha muros ao redor da cidade de 30 metros de altura, três carros de seis cavalos podiam passar em cima do muro lado a lado, o muro foi fortificado com 1500 torres (de 61 metros de altura cada uma), era três dias de viagem para atravessá-la (40 quilômetros, 3:3) e a população de mais ou menos de um milhão de pessoas.
5. Mas, sua perversidade era maior do que o seu tamanho em metros quadrados. Era uma nação vil e pecaminosa incrivelmente. Esta cidade (e nação) foi totalmente destruída pelos Babilônicos, exatamente como Deus tinha falado, apesar do fato que estava no ponto mais alto da sua prosperidade. Leia Naum 2:6.
6. A profecia de Naum nos dá a certeza de que Deus vai se vingar contra todo pecador, pecado, crime, e nação que é contra Ele. Leia Naum 1:2-3. Também deve ler, Lucas 18:7-8, Romanos 12:19 e Apocalipse 6:10-11 e 17.
O LIVRO DE HABACUQUE
O Nome de Habacuque.
Este nome significa "abraçar".
O Autor do Livro.
Diz no versículo 1:1 "O peso que viu o profeta Habacuque". Sabemos quase nada sobre Habacuque mesmo. Ele era profeta de Judá.
A Data do Livro.
Diz nos versículos 1:5-11 que foi quando os caldeus (Babilônia) estavam se levantando. Então, deve ser acerca dos anos 625-606 a.C. No ano 606 a.C. houve a primeira deportação de Judá para a Babilônia.
O Tema do Livro.
O livro de Habacuque é uma oração. Habacuque não se dirige ao povo de Deus, nem a um povo estrangeiro, mas apenas para Deus. Este Iivro é a oração de Habacuque para Deus. O versículo chave do Iivro é 2:4.
Esboço do Livro.
1. Um Peso. A fé lutando com o problema. Capítulo 1.
2. Uma visão. A fé encontrando a solução. Capítulo 2.
3. Uma Oração. A fé gloriando-se na segurança. Capítulo 3.
Observações.
Capítulo 1.
O profeta se encontra na agonia da perplexidade. Observe versículos 1:1-4. Habacuque quer saber de algumas coisas, mas para ele, Deus aparentemente está no siIêncio, inatividade e desinteresse. Nos versículos 5-11 Deus dá a resposta a Habacuque. Deus usou os Babilônicos (Caldeus) para castigar os assíricos e os judeus de Judá. Nos versículos 12-17 diz que isto criou para Habacuque outro problema. Porque Deus deveria punir Judá por meio de um povo muito pior que Judá? Habacuque decidiu aguardar a resposta da Palavra de Deus (2:1).
Capítulo 2.
Deus respondeu a Habacuque segundo a Sua vontade. Há tempo determinado para tudo (v. 3). O justo viverá pela sua fé (v. 4). Deus ia ajeitar tudo (v. 14). Os problemas, então, de Habacuque do capítulo I foram resolvidos. Por isso Deus falou o versículo 20, temos que esperar no Senhor. Porque no seu tempo, Deus resolverá tudo conforme a Sua vontade. Quando tudo parece terrível e incuravelmente errado (v. 5-19), a única coisa que possamos fazer, é esperar Nele.
Capítulo 3.
É a resposta de fé de Habacuque. Ele pediu reavivamento no meio destes anos de aflição e castigo da parte do povo de Judá (v. 2). Ele pediu reavivamento no meio desta infidelidade horrível de Judá. Habacuque gloriou-se nos poderosos feitos passados de Deus, e pelas vitórias dadas por Deus a Israel no Egito (v. 3-15). Nos versículos 18-19 sua fé se eleva acima de todas as dúvidas e temores. Habacuque passou de seu choro de dúvida para sua canção de confiança.
O LIVRO DE SOFONIAS
O Nome de Sofonias.
Este nome significa "O Vigia, o Revelador de Segredos".
O Autor do Livro.
Diz no versiculo 1:1, "palavra do Senhor, que veio a Sofonias".
A Data do Livro.
Ele era profeta em Judá nos dias do rei Josias. Josias reinou 31 anos. Seu ministério está perto do fim de Judá. 650-620 a.C. Era comtemporâneo de Jerernias.
Algumas Coisas sobre Sofonias.
Note a genealogia dele neste Iivro. É mais completa do que todos os profetas. Diz que era bis-bisbisneto do rei Ezequias. Ele era profeta da linhagem real. Ele era o primo do rei Josias? Note a ordem disso: Ezequias, Manassés, Amom e Josias. Assim Sofonias teve muita influência com o rei Josias.
A Reforma Religiosa nos Dias de Josias.
Esta reforma foi patrocinada pelo rei Josias, mas com o povo de Judá não foi um avivamento espiritual. A reforma era impressionante externamente, mas internamente não foi tão impressionante. O povo de Judá não foi sincero para com Deus. Leia II Reis 22:15-20. Esta passagem mostra a insinceridade do povo. Por isso, o juízo de Deus sobre Judá, era inevitável. Só entendendo isto, é que entende o livro.
O Tema do Livro.
Do juízo de Deus para a bênção de Deus. Compare 1:2 com 3:20. Deus deu castigo a Judá nos dias daquele tempo, mas a bênção de Israel ainda será pela promessa de Deus. Parece que muitas pessoas pensam hoje em dia do mesmo jeito que as pessoas pensaram daquele tempo passado. (1:12).
Esboço do Livro.
1. Ira Vindoura sobre Judá. (Olhar para dentro da nação). Capítulo 1:1-2:3.
1:17 dá a chave desta passagem.
O propósito do juízo do Senhor. 1:1-6.
O dia do Senhor está próximo. 1:7-18.
Portanto, Súplica a Jerusalém. 2:1-3.
2. Ira sobre todas as Nações. (Olhar em volta de Judá). Capítulo 2:4-3:8.
3:6-8 dá a chave desta passagem.
Ocidente e Oriente — Filístia, Moabe e Amom. 2:4-11
Sul e Norte — Etiópia e Assíria. 2:12-15.
Portanto — Ai de Jerusalém. 3:1-8.
3. Depois da Ira, Vem a Cura. (Olhar para além). Capítulo 3:9-20.
3:20 dá a chave desta passagem.
Conversão dos povos gentios. 3:9.
Restauração do povo da aliança. 3:10-15.
Portanto - a Nova Jerusalém. 3:16-20.

O LIVRO DE AGEU
O Nome de Ageu.
Este nome significa "guardar uma festa", ou "festividade e felicidade". A palavra festa se refere às festas judaicas. O nome dele combina com o tema do Iivro. Porque Ageu deu um encorajamento ao povo judaico para reedificar o templo e reiniciar as festes judaicas novamente com muita alegria.
O Autor do Livro.
Diz no versículo 1:1 que veio pelo intermédio do profeta Ageu.
A Data do Livro.
Esta profecia veio a Ageu no segundo ano e no sexto mes do rei Dario da Pérsia. 520 a.C. Conta a história de quatro meses: 1:1, 2:1, 2:10, 2:20. Depois do cativeiro. Observe Esdras 4:5 e 5:1.
O Tema do Livro.
Ageu teve a missão de admoestar e encorajar o povo para reedificar o templo. O alicerce já foi feito, e depois o trabalho ficou parado. Por isso, Ageu foi mandado por Deus para o fim de admoestar e encorajar o povo judaico para terminar o serviço. Os samaritanos estavam fazendo tudo para impedilos neste serviço. Os samaritanos era o povo que ficou na terra depois que os outros foram levados cativos. O povo que ficou na Palestina casou e misturou com os pagões e foi um povo meio pagão e meio judeu. Eles estavam contra os judeus que voltaram depois do cativeiro para reconstruir Jerusalém e o templo. Parece que os judeus que voltaram da Babilônia para cumprir a vontade de Deus ficassem com uma atitude fatalista por causa dos problemas encontrados através dos samaritanos. Foi um desencorajamento total. Observe 1:2. Os judeus acharam que o tempo certo para reedificar o templo em Jerusalém não veio ainda. Por isso, o trabalho ficou parado e o povo ficou aceitando a derrota sem resistir.
O Esboço do Livro.
"Mas desde este dia vos abençoarei". Ageu 2:19. O templo não terminado e a missão de Ageu.
1. Primeira Messagem — Para Despertar. 1:1-15.
Data, sexto mes, primeiro dia.
Ponto Essencial — "Edificai a casa". v. 8.
2. Segunda Messagem — Para Sustentar. 2:1-9.
Data, sétimo mes, vigésimo primeiro dia.
Ponto Essencial — "Eu sou convosco". v. 4.
3. Terceira Mensagem — Para Confirmar. 2:10-19.
Data, nono mes, vigésimo quarto dia.
Ponto Essencial — "Mas desde este dia vos abençoarei". v. 19.
4. Quarta Mensagem - Para Assegurar. 2:20-23.
Data, nono mês, vigésimo quarto dia.
Ponto Essencial — "Naquele dia, te farei". v. 23.
O LIVRO DE ZACARIAS
O Nome de Zacarias.
Este nome significa "O Senhor tem Iernbrado". Lembrou de que? Do seu povo para sempre.
O Autor do Livro.
No versículo 1:1 diz que é Zacarias.
A Data do Livro.
No segundo ano do rei Dario da Pérsia. 520 a.C.
O Fundo do Livro.
Zacarias estava na Judéia entre os judeus que voltaram para reediflcar o templo e Jerusalérn. Zacarias era filho de Ido, e foi profeta e sacerdote também. Diz em Neemias que Ido voltou com Zorobabel e Jesuá para JerusaIém. Neemias 12:4. Ido era sacerdote e por isso também Zacarias. Neemias 12:1.
O Livro de Zacarias.
É um Iivro de muitos símbolos e profecias da Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo na Sua glória.
O Esboço do Livro.
Tema — "Estou zelando por Sião". 1:14-16.
1. Primeiras Profecias. A Reconstrução do Templo. Capítulos 1-8.
a. Visão em Sete Partes.
Os quatro cavalos. 1:8-17.
Os quatro chifres e ferreiros. 1:18-21.
O cordel de medir. 2:1-13.
Troca dos trajes de Josué. 3:1-10.
O candelabra de ouro. 4:1-14.
O rolo, o efa, e as mulheres. 5:1-11.
Os quatro carros. 6:1-15.
b. Mensagem em Quatro Partes.
Primeira parte. 7:1-7.
Segunda parte. 7:8-14.
Terceira parte. 8:1-17.
Quarta parte. 8:18-23.
2. Profecias Posteriores. Após a Reconstrução do Templo. Capítulos 9-14.
A \/inda do Pastor-Rei e a Bênção Resultante de Sião. 9-10.
A Ofensa ao Pastor-Rei e suas Trágicas Consequências. 11.
A Luta Final e o Triúnfo de Sião — A Vitória do Senhor. 12-14.
Observações Sobre as Profecias e Visões.
Primeiras Profecias. 1-8.
1. Primeira Visão. Os Quatro Cavalos. 1:8-17. Falam da reconstrução do templo.
2. Segunda e Terceira Visões. 1:18-23 e 2:1-13. Falam da mesma coisa da primeira visão com símbolos diferentes.
3. Quarta Visão. Troca de Roupa. 3:1-10. Fala da salvação de Israel. Note também a profecia da bênção futura de Israel. v. 8. Claro que fala da saIvação de todos os salvos também.
4. Quinta Visão. CastiçaI de Ouro. 4:1-14. As oliveiras falam de Zorobabel e Josué, e também que depois nos últimos dias virão as duas testemunhas em Apocalipse 11.
5. Sexta Visão. O Rolo Volante. 5:1-11. Fala da Palavra de Deus que julga e condena tudo que está contra Deus na obra da reconstrução do ternplo.
6. Sétima Visão. Os Quatro Carros. 6:1-15. Observe v. 5. Observe também v. 2-3 que mostram os cavalos de cores variadas. Esta visão fala do juízo futuro das nações gentias no dia do Senhor. v. 12-13.
7. Mensagem em Quatro Partes. Capítulos 7-8.
a. No cativeiro as festas eram só formalidades. 7:1-7.
b. Por isso as orações deles não foram ouvidas por Deus. 7:8-14.
c. A promessa da bênção sobre Israel falada. 8:1-17.
d. A promessa da bênção de Israel nos úItimos dias. 8:18-23.
Profecias Posteriores. 9-14.
1. A Vinda do Pastor-Rei e a Bênção Resultante de Sião. 9-10.
A Condenação do Mundo. 9:1-8.
A Primeira Vinda. 9:9.
A Futura Vitória de Israel. 9:10-17.
A Futura Força de Israel. 10:1-8.
A Disperção e o Rejuntamento de Israel. 10:9-12.
2. A Ofensa ao Pastor-Rei e as Trágicas Consequências. 11.
A Primeira Vinda e a Rejeição do Messias por Israel. 11.
3. A Luta Final e o Triúnfo de Israel. 12-14. Observe 12:10.
O LIVRO DE MALAQUIAS
O Nome de Malaquias.
Este nome significa "meu anjo" ou "o anjo do Senhor". Está no fim do Velho Testamento e está olhando para a vinda do Messias, que é chamado em 3:1 "o mensageiro da aliança".
O Autor do Livro.
No versículo 1:1 diz que é Malaquias.
A Data do Livro.
Neste Iivro tem as úItimas profecias antes do siIêncio de 400 anos entre o Velho e o Novo Testamentos. 397 a.C. Esta história é mais de 100 anos depois dos profetas Ageu e Zacarias.
O Fundo do Livro.
O povo judeu está na sua terra de novo e muito relaxado nas coisas de Deus. É um apelo ao arrependimento por causa do seu pecado e à volta a Deus. Observe alguns versículos. 1:6, 1:9, 2:10, 3:7, 4:4. Note também os versículos. 1:7-8, 3:8-10. É rápido e fácil para o povo de Deus esquecer de seu Senhor.
O Esboço do Livro.
1. Apelo I — Em Vista do Pecado Presente. Capítulos 1-2.
O Senhor Fala — O apelo é feito aos Sacerdotes. 1:6-2:9.
Malaquias Fala — O apelo é feito ao Povo. 2:10-17.
2. Apelo II — Em Vista do Dia que Virá. Capítulos 3-4.
O dia julgará os culpados. 3:1-6. Portanto, o apelo. 3:7-12.
O dia abençoará os piedosos. 3:13-4:3. Portanto, o apelo. 4:4-6.
Observações.
1. O Formalismo e O Ceticismo.
Tem neste Iivro as raízes dos fariseus e dos saduceus. Formalismo — Fariseus (Farisaísmo). Ceticismo — Saduceus (Saduceísmo). Estas duas seitas judaicas que tem quando o Novo Testamento abre, podemos ver começando neste Iivro. Note os versículos seguintes. 1:2, 1:6-7, 2:17, 3:7-8, 3:13. Formalismo e Ceticismo evitam a verdade com auto-justificação. Isso descreve bem os fariseus e os saduceus. Eles evitaram a Palavra de Deus com suas próprias interpretações da Palavra de Deus.
2. A Profecia.
Jesus Cristo virá outra vez!
O Velho Testamento termina com esta promessa. 3:1. Depois de 400 anos de silêncio (entre os Testamentos), Jesus Cristo veio para ser o Salvador. Também Jesus Cristo virá no fim dos tempos a segunda vez. 4:2-6.
O Novo Testamento também termina com a mesma promessa. Jesus Cristo virá outra vez! Apocalipse 22:20.
Do mesmo jeito que depois da última promessa do Velho Testamento da Sua Vinda houve um tempo de silêncio, Ele veio; depois de muito tempo de silêncio desde a última promessa do Novo Testamento da Sua Vinda do Apóstolo João, Ele virá outra vez com toda certeza!
"Ora vem, Senhor Jesus"


Rev. Karlos Zzoette