05/12/2007

A Fornicação: A Defesa do Sexo Endeusado

Os desejos sexuais não devem ser objeto de ódio ou de vergonha. Podemos, e devemos, celebrá-los como um dom precioso. Deus é o autor deles (Gênesis 1:27; 2:22-24) e os declarou bons (Gênesis 1:31). O nosso Criador projetou o sexo não apenas para aumento do prazer físico e do bem-estar dos cônjuges no casamento, mas também para facilitar a expressão de seu carinhoso compromisso. Se o sexo, feito na intimidade do casamento, pode ser puro e santo (veja Hebreus 13:4; Romanos 13:1), não devemos imaginar que o nosso desenvolvimento espiritual seja mais bem atendido se negarmos a importância dos atos físicos do amor. O apóstolo Paulo admoesta sem rodeios aos casais: "Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência" (1 Coríntios 7:5).Lamentavelmente, todas as boas dádivas de Deus para o homem, dentre as quais o sexo, foram tristemente corrompidas. As intimidades sexuais, tão proveitosas dentro da estrutura protetora do amor e do compromisso do casamento, podem voltar-se contra o homem de modo destrutivo, quando este permite que elas ultrapassem seus verdadeiros limites. O Espírito Santo tem o hábito de falar desse "sexo solto" como "fornicação". O termo em geral identifica toda perversão da capacidade sexual humana em intercurso ilícito, de natureza heterossexual, homossexual ou bestial. O adultério, o sexo antes do casamento, o incesto, a sodomia, o lesbianismo, etc. não passam de formas específicas de fornicação.Ao contrário da opinião equivocada de alguns, a fornicação não tém a distinção de ser o primeiro nem o maior pecado. O orgulho maligno chega muito mais perto dessa desonra. No entanto, o preço que a fornicação tem exigido do homem, no que diz respeito à solidão, à infelicidade e à angústia, é tão desanimador que mal podemos imaginar suas conseqüências.Quem pode descrever com a devida propriedade a degradação terrivelmente dolorosa da concubina levita que morreu ao segurar à porta do hóspede de seu marido, em Gibeá, após ter sido estuprada e abusada pelos homens da cidade de noite até a manhã (Juízes 19)? Quem pode contar os lares desintegrados e os filhos abandonados, ou medir a dor e as cicatrizes profundas que brotam desses "casos" impensados em nossos dias? E quem pode imaginar completamente os efeitos devastadores do abuso incestuoso de crianças em nossos dias? A culpa e a autodiscriminação impiedosamente dominam a mente e destroem a paz e a alegria. A angústia do que comete o erro e da vítima bradam lamentavelmente.Paulo não apenas considera a fornicação um daqueles atos "manifestos" da carne, mas também o põe no topo da lista "carnal" de Gálatas 5:19-21 e raramente escreve a seus irmãos de várias regiões do mundo sem alguma admoestação especial para que a evitem (veja Romanos 13:13; Efésios 3:3-4; Colossenses 3:5; 1 Tessalonicenses 4:3). Ele insistiu com os coríntios para que "fugissem da fornicação", explicando que "qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (1 Coríntios 6:18). As intimidades sexuais fora do compromisso de amor do casamento contradizem ao propósito para o qual o corpo foi criado. Por serem contra a natureza, não podem deixar de ter conseqüências prejudiciais sobre o homem em geral.Na raiz desse mau uso destruidor do sexo reside a alienação do homem em relação a Deus. Desesperadamente só, o homem busca compensar a sua perda numa busca desesperada por amor e aceitação. O desejo sexual, agora desprovido de amor puro, torna-se uma cobiça impessoal, egoísta. Assim, aquilo que Deus determinou ser um servo a manifestar o amor, torna-se um tirano que o suprime. E o corpo padece da desonra enquanto isso se dá (Romanos 1:24). Mas tenha esperança, meu amigo, há saída para os fornicadores!A vitória sobre a fornicação (mesmo a do tipo homossexual) ocorre sobretudo no coração e na mente. Aí se deve lutar e vencer. A luta começa com uma profunda aceitação da responsabilidade pessoal (veja Romanos 1:21-26; 1 Coríntios 5), com um arrependimento genuíno (2 Coríntios 7:9) e com uma determinação sincera de deixar o sexo pervertido e todas as formas de perversidade e se agarrar em Deus (Atos 2:38; 17:30).Somente com a plena reconciliação com Deus, podemos ter esperança de banir a solidão da alienação e quebrar o encanto do sexo endeusado (2 Coríntios 5:20; 1 Coríntios 6:9-11). Com o amor e a reverência cada vez maiores por Deus, devemos lançar-nos completamente sobre a graça de Deus. Paulo afirma: "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5:16). Não há promessa de triunfo sobre a fornicação se for esse exclusivamente o nosso objetivo. Essa vitória é obtida no coração disposto a realizar toda a vontade de Deus. Aí aprendemos o amor que recebe o prazer sexual com gratidão, mas não o venera.

Homens, Mulheres e Deus

Estudo bíblico
Homens, mulheres e Deus
É fácil deixar que nossas próprias idéias e pressuposições culturais infl uenciem a nossa compreensão dos textos bíblicos. Por exemplo, a idéia de que os homens são chamados para liderar a igreja e as mulheres, somente para segui-la dominou a maneira de pensar sobre os sexos por séculos, apesar do grande número de mulheres líderes que Paulo saudou no último capítulo de Romanos. Apesar também do fato de que ele se refere a Febe, que levou a epístola a Roma, como ministra. Ele usa exatamente a mesma palavra em grego para ela (diaconisa) que usa para descrever o seu próprio ministério e o ministério de Timóteo. Não nos ajuda que os tradutores tenham, com freqüência, enfraquecido o signifi cado desta palavra usando simplesmente serva, no caso de Febe.
Precisamos de ajuda da Bíblia para compreender os planos de Deus para todas os aspectos da nossa vida, inclusive o relacionamento sexual. Por todo o mundo, as mulheres são muito vulneráveis à violência sexual. Tanto o estupro (a violação) quanto a agressão acontecem em grade escala hoje em dia. Mesmo dentro do casamento, pode haver violência, muitas vezes, justifi cada por alguns cristãos mal orientados, que acham que as esposas devem se submeter aos maridos, inclusive no relacionamento sexual. São Paulo, entretanto, tinha idéias muito diferentes.
Leia 1 Coríntios 7:2-7
Esta passagem desafi a as nossas atitudes para com o relacionamento sexual entre um homem e uma mulher. Em primeiro lugar, Paulo coloca-a fi rmemente dentro do compromisso do casamento. Depois, o casamento é sempre entre um homem e uma mulher. Estas duas provisões já protegem as mulheres.
Porém a parte mais radical é quando Paulo fala sobre sexo entre o marido e a mulher. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido – nada que cause surpresa até agora. O que causa surpresa é a próxima frase. O marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Isto é realmente surpreendente. Esta é a única passagem em que Paulo usa realmente a palavra autoridade dentro do relacionamento do casamento, e ela deve ser totalmente mútua. Os maridos e as mulheres devem tratar os corpos uns dos outros com respeito e consideração. Se este ensinamento bíblico fosse seguido no relacionamento sexual por todo o mundo, seria o fi m de tanta miséria humana, violência sexual e epidemias relativas ao sexo.
O que esta passagem nos diz sobre a opinião de Deus sobre as pessoas terem mais de um parceiro sexual?
Por que esta visão bíblica protege as mulheres?
O que acontece com a idéia da desigualdade entre os sexos nesta passagem?
Quais são os princípios fundamentais de Paulo no relacionamento sexual entre marido e mulher?
O que impede que a igreja por todo o mundo coloque em prática esta visão para os homens e as mulheres?

Estudos Biblicos

ESTUDO BÍBLICO 3 Sabedoria no comportamento sexual
Leia Gênesis 39:5-20. A história de José mostra um jovem que temia a Deus e decidira viver em obediência às suas leis.
· O que nos mostra que isto era verdade? (versículos 8, 9, 12)
· Como José resistiu à tentação?
Se pensarmos na posição de José como escravo na casa de Potifar neste momento de tentação, só poderemos admirá-lo por sua coragem.
· Por que a mulher de Potifar reagiu daquela forma?
· Como José sofreu por suas crenças?
José decidiu viver na pureza sexual, porque sabia que este era o ensinamento de Deus. Isto tornou sua vida muito difícil e ele sofreu por muito tempo.
· De que forma esta história serve de incentivo para nós?
ESTUDO BÍBLICO 4 O plano de Deus para o sexo é bom!
Os líderes das igrejas freqüentemente acham constrangedor falar sobre questões sexuais. Isto significa que nossos filhos, muitas vezes, aprendem sobre sexo através de rumores, de outras crianças e dos meios de comunicação, perdendo a oportunidade de compreender o plano de Deus para o sexo.
Leia Cantares 4:9-16. Esta parte da Bíblia não é freqüentemente lida em público. O livro inteiro descreve a alegria de duas pessoas desfrutando o amor que sentem uma pela outra.
· Como o homem descreve sua esposa nos versículos 10 e 11? Que palavras usamos para descrever nosso amor pelos nossos parceiros?
· O que entendemos com o versículo 12?
· Conversar com os jovens sobre os benefícios de esperarem pelo casamento para desfrutarem as relações sexuais pode, muitas vezes, parecer muito difícil para eles e, às vezes, negativo no mundo de hoje. De que forma as palavras dos versículos 12-15 dão uma idéia muito diferente?
· O que a esposa diz para receber o esposo no versículo 16? De que forma ela mostra seu orgulho ao ofertar a dádiva do seu amor?
Leia Mateus 19:3-9. O ensinamento de Jesus sobre a maravilha e a santidade do casamento no versículo 5 é muito claro. Um homem e uma mulher tornam-se “uma só carne” – uma união que não deve ser rompida.
· O que o ensinamento de Jesus significa para as pessoas que têm relações sexuais casuais?
· Quais são as conseqüências de se ignorar o plano de Deus para o sexo?
ESTUDO BÍBLICO 5 O Corpo de Cristo
Leia 1 Coríntios 12:12-26. O Corpo de Cristo tem VIH/HIV e SIDA! O Corpo de Cristo está morrendo de fome. O Corpo de Cristo não tem um lar adequado. Isto é porque quando um membro do corpo sofre, o corpo inteiro sofre (versículo 26). Não há “eles” e “nós”. Somos todos afetados.
· Às vezes, a igreja nega a existência do VIH/HIV e da SIDA entre os seus membros e líderes. Por que será que isto acontece? Qual é o resultado?
· Como o povo de Deus pode atuar como um corpo na sua resposta ao VIH/HIV e à SIDA?
· Como podemos atuar como as mãos e os pés de Cristo?
· Qual seria a resposta da igreja mais ampla, se ela sempre respondesse como “um só corpo” às pessoas necessitadas?
ESTUDO BÍBLICO 6 Um amor surpreendente
Enquanto estava na Terra, Jesus mostrava o seu amor da forma mais desafiadora possível. Ele se enchia de compaixão, quando olhava para as pessoas à sua volta.
Leia Mateus 9:35-36.
· Como Jesus mostrava o seu amor às pessoas que encontrava?
· Como podemos mostrar amor às pessoas à nossa volta?
Leia Lucas 15:1-7. Jesus freqüentemente irritava as autoridades da Igreja, por demonstrar amor e passar muito tempo com pessoas que a Igreja considerava inaceitáveis.
· Por que Jesus decidiu passar tanto tempo com as pessoas rejeitadas?
· Como Jesus lida com a crítica dos fariseus e dos mestres da lei?
· Como podemos mostrar amor aos que são rejeitados pela nossa sociedade?
Deus quer que paremos de julgar os outros e, ao invés disto, os amemos com o mesmo amor desafiador que ele mostrava. Somos salvos somente pela sua graça. Todos nós continuamos a falhar com Deus e, assim, não temos nada do que nos orgulharmos.
ESTUDO BÍBLICO 7 A santidade em prática
Leia Levítico 19:1-18. O mandamento “amarás o teu próximo” aparece, pela primeira vez, em Levítico 19:18, resumindo os versículos 1-18, que contêm várias regras e regulamentos do Velho Testamento. Examine esta passagem em Levítico. Divida os mandamentos (versículos 3, 4, 9, 12, 14, 16 e 18) em assuntos: • adoração a Deus • santidade pessoal • padrões de vida santa em relação às outras pessoas.
Estes mandamentos são dados num tom de autoridade. De quem é esta autoridade? Observe a natureza geral de alguns mandamentos (versículos 2, 3 e 11) e os detalhes precisos de outros (versículos 5-8, 9, 13 e 14). Deus quer que sejamos santos, tanto em grandes questões quanto nos pequenos detalhes da nossa vida diária.
· De que maneira a lei de Deus toma providências em relação ao pobre e ao “estrangeiro”? (veja os versículos 9 e 10)
· Como podemos cuidar das pessoas desprivilegiadas como indivíduos, dentro da nossa família e dentro da nossa igreja?
· Como podemos expressar amor e atenção para com as pessoas que vivem com SIDA na nossa comunidade?
ESTUDO BÍBLICO 8 O VIH/HIV, a SIDA e a glória de Deus
Na época de Jesus, muitos dos ensinamentos do Velho Testamento haviam sido excessivamente simplificados, resultando em crenças como: “Se você estiver sofrendo, deve ser porque pecou”.
Leia João 9:1-7. Os discípulos viram o problema que esta passagem levantava. Este homem certamente não poderia ter pecado antes mesmo de nascer!
· Pense sobre a resposta de Jesus, quando os discípulos perguntaram quem havia pecado para que aquilo acontecesse. O que ele quis dizer? O que isto significa para nós?
Jesus incentivou seus seguidores a orarem para que mais do amor e da glória de Deus fosse visto – mesmo no sofrimento que você e eu vemos hoje em dia. Assim, este cego não foi apenas curado, mas também mostrou a glória de Deus em Jesus, o salvador.
Portanto, a nossa atitude para com a SIDA não deve ser “De quem é a culpa?”, mas sim “A oportunidade de Deus para fazer o quê?” A luz de Jesus pode ser mais bem vista quando há sofrimento ou dúvida. Que a sua luz em nós possa brilhar ao auxiliarmos as pessoas com o VIH/HIV e a SIDA.
· O que as pessoas na nossa região dizem sobre as pessoas que vivem com o VIH/HIV e a SIDA?
· Como podemos ser práticos no nosso amor?
· Como podemos obter a força espiritual do Senhor para termos uma atitude positiva sobre as dificuldades que nós e os outros enfrentamos?
· Como podemos auxiliar e orar pelos que vivem com o VIH/HIV e a SIDA e os que cuidam deles?