21/04/2008

A LEPRA DO PECADO

Na vida de Naamã, encontramos um retrato vivo do pecador que necessita do auxilio, graça e misericórdia de Deus.

I - A CONDICAO DE NAAMA

1-Era um grande valente do rei da Siria- Sua fama percorria toda nação e países adjacentes.
· Através de sua bravura, sua nação havia se tornado uma potencia.

2- Alem de um grande valente, era um general, chefe do exercito do rei.
· Gozava de grande estima do seu senhor, o rei.
3- Apesar de toda fama, respeito e popularidade, Naamã, era um homem leproso.
· A lepra é símbolo do pecado. Não importa o quanto um homem tenha triunfado em outras esferas da sua vida, o seu grande inimigo é o pecado e só Deus pode garantir a vitoria.

II- NAAMA, BUSCA O REMEDIO PARA O SEU MAL

1- É enviado ao rei de Israel.
· Traz consigo muitos presentes valiosos para ofertar.

2- Assim como Naamã, muitos buscam o perdão de quem são incapazes de concedê-los .

3- O profeta o chama e lhe dá ordens, porem Naamã se sentiu ofendido por receber ordenanças.
· O orgulho de Naamã, porejetava nele uma imagem de um grande banquete real, com todos os nobres de Israel, estivessem presentes para sua recepção.
· Também esperava que todo os lidere religioso viessem lhe prestar homenagens através de seus discursos, mas, apenas um moco lhe apareceu com um recado humilhante demais para quem estava acostumado a dar ordens.

4- Como Naamã, o pecador quer impressionar Deus com seus esforços e ofertas, mas assim jamais receberá a bênção que necessita.

III- DEUS FALA A NAAMA

1- Por meio de uma menina, escrava em sua casa (v. 2,3)
2- Por meio de o profeta que lhe ordenou que mergulhasse sete vezes no Jordão (v.10)
3- Por meio de seus criados que lhe persuadiram a obedecer (v.13)
4- Quando Naamã, resolveu obedecer todas as ordenanças que o Senhor lhe falou através do profeta, então sua pele rejuvenesceu como a pele de uma criança e voltou sarado de sua lepra (v.14)

APLICACAO
Quantas vezes Deus têm falando conosco, pecamos contra sua vontade, porque queremos impressionar com nossos esforços e vanglorias que galgarmos numa esfera do sensacionalismo . Deus nos oferece o perdão através do seu Filho Jesus Cristo e nos chama por meio da pregação do evangelho e testemunhos de cristãos humildes.

11/04/2008

Deus Não se Esqueceu de Você

IS 49: 14-16 – O povo de Deus (Israel) estava passando por um grande sofrimento e estavam se sentindo abandonados e esquecidos por Deus.
· Talvez você esteja passando neste momento por um período difícil da sua vida, talvez haja muito tempo você esteja orando por determinada situação, sem resposta, sem sinal nenhum.
· E como Israel você tem falado Deus se esqueceu de mim, me abandonou.
V 15 – Deus está dizendo ao seu povo, que o seu amor é maior que o amor de uma mãe que se dedica ao seu filho.
· Deus está dizendo que é IMPOSSÍVEL Ele se esquecer daqueles que pertencem a Ele.
· Ainda que uma mãe se esqueça, Ele não esquece aleluia!!! Deus não se ESQUECE (At 10: 4, Lc 1:13).
JER 31: 20 – Sua compaixão por nós jamais cessará.
· Muitas mães abandonam os seus filhos, mas Deus não, porque somos preciosos para Ele (precioso: algo que vale muito). Você vale muito para o Senhor.
· Valemos muito para o Senhor! Mas às vezes pensamos como valemos muito para Deus se eu estou nessa situação? Olha a minha vida como está!
JÓ 3:1 – Jó neste momento também se sente abandonado e esquecido por Deus.
· Só que no mundo espiritual estava acontecendo algo que Jó não sabia.
JÓ 2:6 – Jó como você era precioso para o Senhor, à vida dele foi poupada, porque Deus não havia abandonado e nem se esquecido do seu servo.
· O propósito de Deus na vida de Jó ainda não havia acabado.
· Deus ainda tinha um propósito na vida de Jó, Deus ainda tem um propósito na sua vida meu irmão (ã).
JÓ 42: 5 – Deus se revelou, houve um conhecimento mais profundo de Deus na vida de Jó.
V 8 – Jó obteve de Deus autoridade espiritual, antes só orava somente por si e pelos seus, agora intercedia por outros (ganhou ousadia). Jó virou sacerdote, podia interceder por outros e receber ofertas.
V 10-17 – Deus não havia se esquecido de Jó, satanás foi envergonhado, enganado, Deus estava usando satanás como um instrumento para trabalhar na vida de Jó e ele não sabia aleluia!
IS 49: 16 – Era um costume as mães gravarem o nome dos seus filhos na palma da mão, pois os filhos eram tirados delas para serem vendidos e elas iam trabalhar como escravas.
· Para elas não se esquecerem deles, gravavam os seus nomes na palma da mão e quando queriam se lembrar deles olhavam para a palma da mão.
· Eu tenho uma novidade para você que é filho (a) de Deus: DEUS GRAVOU O TEU NOME NA PALMA DA MÃO DELE, ALELUIA!!! ELE ESTÁ OLHANDO PARA ELA AGORA MESMO E ESTÁ VENDO O SEU NOME ESCRITO NELA!


· Ele te ama e jamais vai se esquecer de você!

A VIDA DO APÓSTOLO PAULO

“Ele era um homem de pequena estatura”, afirmam os Atos de Paulo, escrito apócrifo do segundo século, “parcial-mente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.”
Se esta descrição merecer crédito, ela fala um bocado mais a respeito desse homem natural de Tarso, que viveu quase sete décadas cheias de acontecimentos após o nascimento de Jesus. Ela se encaixaria no registro do próprio Paulo de um insulto dirigido contra ele em Corinto. “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (2 Co 10:10).
Sua verdadeira aparência teremos de deixar por conta dos artistas, pois não sabemos ao certo. Matérias mais importantes, porém, demandam atenção — o que ele sentia, o que ele ensinava, o que ele fazia.
Sabemos o que esse homem de Tarso chegou a crer acerca da pessoa e obra de Cristo, e de outros assuntos cruciais para a fé cristã. As cartas procedentes de sua pena, preservadas no Novo Testamento, dão eloqüente testemunho da paixão de suas convicções e do poder de sua lógica.
Aqui e acolá em suas cartas encontramos pedacinhos de autobiografia. Também temos, nos Atos dos Apóstolos, um amplo esboço das atividades de Paulo. Lucas, autor dos Atos, era médico e historiador gentio do primeiro século.
Assim, enquanto o teólogo tem material suficiente para criar intérminos debates acerca daquilo em que Paulo acreditava, o historiador dispõe de parcos registros. Quem se der ao trabalho de escrever a biografia de Paulo descobrirá lacunas na vida do apóstolo que só poderão ser preenchidas por conjeturas.
A semelhança de um meteoro brilhante, Paulo lampeja repentinamente em cena como um adulto numa crise religiosa, resolvida pela conversão. Desaparece por muitos anos de preparação. Reaparece no papel de estadista missionário, e durante algum tempo podemos acompanhar seus movimentos através do horizonte do primeiro século. Antes de sua morte, ele flameja até entrar nas sombras além do alcance da vista.
Sua Juventude:
Antes, porém, que possamos entender Paulo, o missionário cristão aos gentios, é necessário que passemos algum tempo com Saulo de Tarso, o jovem fariseu. Encontramos em Atos a explicação de Paulo sobre sua identidade: “Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia” (At 21:39). Esta afirmação nos dá o primeiro fio para tecermos o pano de fundo da vida de Paulo.
A) Da Cidade de Tarso. No primeiro século, Tarso era a principal cidade da província da Cilícia na parte oriental da Ásia Menor. Embora localizada cerca de 16 km no interior, a cidade era um importante porto que dava acesso ao mar por via do rio Cnido, que passava no meio dela.
Ao norte de Tarso erguiam-se imponentes, cobertas de neve, as montanhas do Tauro, que forneciam a madeira que constituía um dos principais artigos de comércio dos mercadores tarsenses. Uma im­portante estrada romana corria ao norte, fora da cidade e através de um estreito desfiladeiro nas montanhas, conhecido como “Portas C­licianas”. Muitas lutas militares antigas foram travadas nesse passo entre as montanhas.
Tarso era uma cidade de fronteira, um lugar de encontro do Leste e do Oeste, e uma encruzilhada para o comércio que fluía em ambas as direções, por terra e por mar. Tarso possuía uma preciosa herança. Os fatos e as lendas se entremesclavam, tornando seus cidadãos ferozmente orgulhosos de seu passado.
O general romano Marco Antônio concedeu-lhe o privilégio de libera civitas (“cidade livre”) em 42 a.C. Por conseguinte, embora fizesse parte de uma província romana, era autônoma, e não estava sujeita a pagar tributo a Roma. As tradições democráticas da cidade-estado grega de longa data estavam estabelecidas no tempo de Paulo.
Nessa cidade cresceu o jovem Saulo. Em seus escritos, encontramos reflexos de vistas e cenas de Tarso de quando ele era rapaz. Em nítido contraste com as ilustrações rurais de Jesus, as metáforas de Paulo têm origem na vida citadina.
O reflexo do sol mediterrânico nos capacetes e lanças romanos teriam sido uma visão comum em Tarso durante a infância de Saulo. Talvez fosse este o fundo histórico para a sua ilustração concernente à guerra cristã, na qual ele insiste em que “as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas” (2 Co 10:4).
Paulo escreve de “naufragar” (1 Tm 1:19), do “oleiro” (Rm 9:21), de ser conduzido em “triunfo” (2 Co 2:14). Ele compara o “tabernáculo terrestre” desta vida a um edifício de Deus, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Co 5:1). Ele toma a palavra grega para teatro e, com audácia, aplica-a aos apóstolos, dizendo: “nos tornamos um espetáculo (teatro) ao mundo” (1 Co­ 4:9).
Tais declarações refletem a vida típica da cidade em que Paulo passou os anos formativos da sua meninice. Assim as vistas e os sons deste azafamado porto marítimo formam um pano de fundo em face do qual a vida e o pensamento de Paulo se tornaram mais compreensíveis. Não é de admirar que ele se referisse a Tarso como “cidade não insignificante”.
Os filósofos de Tarso eram quase todos estóicos. As idéias estóicas, embora essencialmente pagãs, produziram alguns dos mais nobres pensadores do mundo antigo. Atenodoro de Tarso é um esplêndido exemplo.
Embora Atenodoro tenha morrido no ano 7 d.C., quando Saulo não passava de um menino pequeno, por muito tempo o seu nome permaneceu como herói em Tarso. E quase impossível que o jovem Saulo não tivesse ouvido algo a respeito dele.
Quanto, exatamente, foi o contato que o jovem Saulo teve com esse mundo da filosofia em Tarso? Não sabemos; ele não no-lo disse. Mas as marcas da ampla educação e contato com a erudição grega o acompanham quando homem feito. Ele sabia o suficiente sobre tais questões para pleitear diante de toda sorte de homens a causa que ele representava. Também estava cônscio dos perigos das filosofias religiosas especulativas dos gregos. “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens... e não segundo Cristo”, foi sua advertência à igreja de Colossos (Cl 2:8).
B) Cidadão Romano. Paulo não era apenas “cidadão de uma cidade não insignificante”, mas também cidadão romano. Isso nos dá ainda outra pista para o fundo histórico de sua meninice.
Em At 22:24-29 vemos Paulo conversando com um centurião romano e com um tribuno romano. (Centurião era um militar de alta patente no exército romano com 100 homens sob seu comando; o tribuno, neste caso, seria um comandante militar.) Por ordens do tribuno, o centurião estava prestes a açoitar Paulo. Mas o Apóstolo protestou: “Ser-vos-á porventura lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (At 22:25). O centurião levou a notícia ao tribuno, que fez mais inquirição. A ele Paulo não só afirmou sua cidadania romana mas explicou como se tornara tal: “Por direito de nascimento” (At 22:28). Isso implica que seu pai fora cidadão romano.
Podia-se obter a cidadania romana de vários modos. O tribuno, ou comandante, desta narrativa, declara haver “comprado” sua cidadania por “grande soma de dinheiro” (At 22:28). No mais das vezes, porém, a cidadania era uma recompensa por algum serviço de distinção fora do comum ao Império Romano, ou era concedida quando um escravo recebia a liberdade.
A cidadania romana era preciosa, pois acarretava direitos e privilégios especiais como, por exemplo, a isenção de certas formas de castigo. Um cidadão romano não podia ser açoitado nem crucificado.
Todavia, o relacionamento dos judeus com Roma não era de todo feliz. Raramente os judeus se tornavam cidadãos romanos. Quase todos os judeus que alcançaram a cidadania moravam fora da Palestina.
C) De Descendência Judaica. Devemos, também, considerar a ascendência judaica de Paulo e o impacto da fé religiosa de sua família. Ele se descreve aos cristãos de Filipos como “da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5). Noutra ocasião ele chamou a si próprio de “israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (Rm 11:1).
Dessa forma Paulo pertencia a uma linhagem que remontava ao pai de seu povo, Abraão. Da tribo de Benjamim saíra o primeiro rei de Israel, Saul, em consideração ao qual o menino de Tarso fora chamado Saulo.
A escola da sinagoga ajudava os pais judeus a transmitir a herança religiosa de Israel aos filhos. O menino começava a ler as Escrituras com apenas cinco anos de idade. Aos dez, estaria estudando a Mishna com suas interpretações emaranhadas da Lei. Assim, ele se aprofundou na história, nos costumes, nas Escrituras e na língua do seu povo. O vocabulário posterior de Paulo era fortemente colorido pela linguagem da Septuaginta, a Bíblia dos judeus helenistas.
Dentre os principais “partidos” dos judeus, os fariseus eram os mais estritos (veja o capítulo 5, “Os Judeus nos Tempos do Novo Testamento”). Estavam decididos a resistir aos esforços de seus conquistadores romanos de impor-lhes novas crenças e novos estilos de vida. No primeiro século eles se haviam tornado a “aristocracia espiritual” de seu povo. Paulo era fariseu, “filho de fariseus” (At 23.6). Podemos estar certos, pois, de que seu preparo religioso tinha raízes na lealdade aos regulamentos da Lei, conforme a interpretavam os rabinos. Aos treze anos ele devia assumir responsabilidade pessoal pela obediência a essa Lei.
Saulo de Tarso passou em Jerusalém sua virilidade “aos pés de Gamaliel”, onde foi instruído “segundo a exatidão da lei. . .“ (At 22:3). Gamaliel era neto de Hillel, um dos maiores rabinos judeus. A escola de Hilel era a mais liberal das duas principais escolas de pensamento entre os fariseus. Em Atos 5:33-39 temos um vislumbre de Gamaliel, descrito como “acatado por todo o povo.”
Exigia-se dos estudantes rabínicos que aprendessem um ofício de sorte que pudessem, mais tarde, ensinar sem tornar-se um ônus para o povo. Paulo escolheu uma indústria típica de Tarso, fabricar tendas de tecido de pêlo de cabra. Sua perícia nessa profissão proporcionou-lhe mais tarde um grande incremento em sua obra missionária.
Após completar seus estudos com Gamaliel, esse jovem fariseu provavelmente voltou para sua casa em Tarso onde passou alguns anos. Não temos evidência de que ele se tenha encontrado com Jesus ou que o tivesse conhecido durante o ministério do Mestre na terra.
Da pena do próprio Paulo bem como do livro de Atos vem-nos a informação de que depois ele voltou a Jerusalém e dedicou suas energias à perseguição dos judeus que seguiam os ensinamentos de Jesus de Nazaré. Paulo nunca pôde perdoar-se pelo ódio e pela violência que caracterizaram sua vida durante esses anos. “Porque eu sou o menor dos apóstolos”, escreveu ele mais tarde, “. . . pois persegui a igreja de Deus” (1 Co 15:9). Em outras passagens ele se denomina “perseguidor da igreja” (Fp 3:6), “como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava” (Gl 1:13).
Uma referência autobiográfica na primeira carta de Paulo a Timóteo jorra alguma luz sobre a questão de como um homem de consciência tão sensível pudesse participar dessa violência contra o seu próprio povo. “. . . noutro tempo era blasfemo e perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade” (1 Tm 1:13). A história da religião está repleta de exemplos de outros que cometeram o mesmo erro. No mesmo trecho, Paulo refere a si próprio como “o principal” dos pecadores” (1 T 1:15), sem dúvida alguma por ter ele perseguido a Cristo e seus seguidores.
D) A Morte de Estevão. Não fora pelo modo como Estevão morreu (At 7:54-60), o jovem Saulo podia ter deixado a cena do apedrejamento sem comoção alguma, ele que havia tomado conta das vestes dos apedrejadores. Teria parecido apenas outra execução legal.
Mas quando Estevão se ajoelhou e as pedras martirizantes choveram sobre sua cabeça indefensa, ele deu testemunho da visão de Cristo na glória, e orou: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:60).
Embora essa crise tenha lançado Paulo em sua carreira como caçador de hereges, é natural supor que as palavras de Estevão tenham permanecido com ele de sorte que ele se tornou “caçado” também —caçado pela consciência.
E) Uma Carreira de Perseguição. Os eventos que se seguiram ao martírio de Estevão não são agradáveis de ler. A história é narrada num só fôlego: “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8:3).
A Conversão:
A perseguição em Jerusalém na realidade espalhou a semente da fé. Os crentes se dispersaram e em breve a nova fé estava sendo pregada por toda a parte (cf. Atos 8:4). “Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos. O comprido braço do Sinédrio podia alcançar a mais longínqua sinagoga do império em questões de religião. Nesse tempo, os seguidores de Cristo ainda eram considerados como seita herética.
Assim, Saulo partiu para Damasco, cerca de 240 km distante, provido de credenciais que lhe dariam autoridade para, encontrando os “que eram do caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2).
Que é que se passava na mente de Saulo durante a viagem, dia após dia, no pó da estrada e sob o calor escaldante do sol? A auto-revelação intensamente pessoal de Romanos 7:7-13 pode dar-nos uma pista. Vemos aqui a luta de um homem consciencioso para encontrar paz mediante a observância de todas as pormenorizadas ramificações da Lei.
Isso o libertou? A resposta de Paulo, baseada em sua experiência, foi negativa. Pelo contrário, tornou-se um peso e uma tensão intoleráveis. A influência do ambiente helertístico de Tarso não deve ser menosprezada ao tentarmos encontrar o motivo da frustração interior de Saulo. Depois de seu retorno a Jerusalém, ele deve ter achado irritante o rígido farisaísmo, muito embora professasse aceitá-lo de todo o coração. Ele havia respirado ar mais livre durante a maior parte de sua vida, e não poderia renunciar à liberdade a que estava acostumado.
Contudo, era de natureza espiritual o motivo mais profundo de sua tristeza. Ele tentara guardar a Lei, mas descobrira que não poderia fazê-lo em virtude de sua natureza pecaminosa decaída. De que modo, pois, poderia ele ser reto para com Deus?
Com Damasco à vista, aconteceu uma coisa momentosa. Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de Deus e do seu povo. Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do Cristo vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu.
Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9). Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Paulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, Deus restaurou a vista a Paulo.

2. As Origens de Israel

2.1. A Teoria da Conquista

Israel invade a terra de Canaã, vindo da Transjordânia, pelo final do século XIII a.C. As tribos lutam unidas e, fazendo uma campanha militar em três fases, dirigidas ao centro, sul e norte, ocupam o país, destruindo seus habitantes, no espaço de uns 25 anos.

Esta é a visão de Js 1-12 e a que dominou no mundo judaico. A síntese de Js 10,40-43 diz o seguinte:"Assim Josué conquistou toda a terra, a saber: a montanha, o Negueb, a planície e as encostas, com todos os seus reis. Não deixou nenhum sobrevivente e votou todo ser vivo ao anátema, conforme havia ordenado Iahweh, o Deus de Israel; Josué os destruiu desde Cades Barne até Gaza, e toda a terra de Gósen até Gabaon. Todos esses reis com suas terras, Josué os tomou de uma só vez, porquanto Iahweh, Deus de Israel, combatia por Israel. Finalmente Josué, com todo Israel, voltou ao acampamento em Guilgal".

Mapas do Israel atual? Confira aqui!


Alguns defendem esta teoria, com matizes, baseados na "evidência" arqueológica como William Foxwell Albright, George Ernest Wright, Yehezkel Kaufmann, Nelson Glueck, Yigael Yadin, Abraham Malamat, John Bright, este último moderadamente[1]. A arqueologia atesta:

a) Uma ampla destruição de cidades cananéias no final do século XIII a.C. Do norte para o sul, são essas as cidades: Hazor, Meguido, Succoth, Betel, Bet-Shemesh, Ashdod, Lakish, Eglon e Debir.

Destas 9 cidades, 4 são ditas especificamente como destruídas por Josué:

Hazor: Js 11,10-11

Lakish: Js 10,31-33

Eglon: Js 10,34-35

Debir: Js 10,38-39

b) A não destruição de cidades que os textos confirmam como não tendo sido tomadas por Josué:

Gibeon: Js 9

Taanach: Jz 1,27

Siquém: Js 24

Jerusalém: Js 15,63; 2Sm 5,6-9

Bet-Shean: Jz 1,27-28

Gezer: Js 10,33

c) A reocupação das cidades destruídas foi homogênea e pode ser relacionada com a ocupação israelita que se seguiu à conquista. Além do que tal ocupação mostra, na sua maior parte, um empobrecimento técnico, típico do assentamento de populações seminômades (o tipo de cerâmica, de construções, de utensílios etc).

d) Localidades que estavam abandonadas há muito tempo são ocupadas nova­mente no século XIII a.C., como: Dor, Gibeah, Bersabéia, Silo, Ai, Mispa, Bet-Zur...

Ora, em nenhuma destas evidências aparece qualquer inscrição dizendo tratar-se de Israel. Mas como nenhum outro povo ocupou tal região neste período, quem poderia ser senão Israel?

Porém:

· os dados arqueológicos não são puros, são interpretados

· várias destruições podem ter sido feitas por lutas internas, lutas entre as cidades cananéias

· o livro dos Juízes relata a conquista de maneira individualizada, feita pelas várias tribos isoladamente e não uma ação conjunta de um pretenso Israel unido

· o Dtr marcou muito sua obra com propósitos teológicos - necessários no tempo do exílio - e não tinha a nossa concepção de história. Ele projetou muito no passado o que era projeto para o presente, como:

· o hérem ou "anátema", uma guerra de extermínio, com o objetivo de manter os israelitas separados das populações estrangeiras que ocuparam a Palestina durante o exílio

· o processo de nacionalização através do chefe único - Josué - que interessava na reunificação dos israelitas no pós-exílio, quando na realidade Josué deve ter comandado apenas tribos da "casa de José", como Efraim, Manassés, Benjamim

· a chave litúrgica na apresentação dos fatos (o que interessava aos levitas e à reforma de Josias) como: a tomada de Jericó (Js 6), a travessia do Jordão (Js 3-5), o culto praticado num só lugar, na seqüência Guilgal, Silo, Siquém (Js 5,10;18,1;24,1) e a condenação do culto praticado em qualquer outro lugar (Jz 17-18), quando, na verdade, os lugares de culto parecem ter sido muitos nesta época, e contemporâneos!

· as cidades de Jericó, Ai e Gibeon não podem ter sido conquistadas nesta época, segundo os arqueólogos. Jericó foi destruída no século XIV a.C. e não há indícios de destruição nos séculos XIII-XII a.C., nem de reocupação; Ai (= ruína) também já fora destruída muito tempo antes, no III milênio. Gibeon não era nenhuma cidade importante na época de Josué, segundo mostra a arqueologia (cf. Js 9)

· o livro de Josué recorre muito à etiologia, quando diz: "e (tal está assim) até o dia de hoje" (Js 4,9;5,9;6,25;7,26;8,28-29;9,27;10,27 etc). O mesmo acontece com o livro dos Juízes. Qual o valor histórico destes relatos?

2.2. A Teoria da Instalação Pacífica
Modelo defendido por Albrecht Alt (1925;1939), Martin Noth (1940;1950), Manfred Weippert, Siegfried Hermann, José Alberto Soggin, Yohanan Aharoni e outros[2]. Os relatos de conquista de Josué são etiológicos e Josué não passou de um chefe local efraimita. As tribos foram ocupando os espaços vazios entre as cidades-estado cananéias, sem um conflito generalizado e organizado. Os conflitos aconteciam quando um clã invadia o território de uma cidade-estado[3].

Tal teoria baseia-se na análise crítica dos textos bíblicos e interpreta à sua luz os dados arqueológicos, que assim acabam confirmando-na. Apóia-se também nas tradições patriarcais do Gênesis: os patriarcas viviam, mais ou menos pacificamente, nas proximidades das cidades cananéias[4].

Defende uma entrada diferenciada na Palestina, para as tribos israelitas: êxodos diferentes para os vários grupos, pelo menos, para o sul e para o norte. Ligas anfictiônicas: primeiro duas (Noth): uma de clãs do sul (6 clãs posteriormente assimilados a Judá) e outra de tribos do norte. Depois sua união, antes da monarquia, em doze tribos. Noth liga os hebreus aos hapiru.

Problemas:

· anfictionia israelita?

· hapiru/hebreu?

· conceito de etiologia e narrativas etiológicas

· e as destruições do final do século XIII a.C.?

2.3. A Teoria da Revolta
A teoria da revolta foi defendida primeiro por George Mendenhall, com um artigo[5] chamado The Hebrew Conquest of Palestine, publicado em Biblical Archaeologist 25, pp. 66-87, 1962. O artigo já começa com uma constatação, que hoje tornou-se lugar comum em congressos ou salas de aula: "Não existe problema da história bíblica que seja mais difícil do que a reconstrução do processo histórico pelo qual as Doze Tribos do antigo Israel se estabeleceram na Palestina e norte da Transjordânia"[6].

De fato, a narrativa bíblica enfatiza os poderosos atos de Iahweh que liberta o povo do Egito, o conduz pelo deserto e lhe dá a terra, informando-nos, deste modo, sobre a visão e os objetivos teológicos dos narradores de séculos depois, mas ocultando-nos as circunstâncias econômicas, sociais e políticas em que se deu o surgimento de Israel.

Frente a isso, os pesquisadores sempre utilizaram modelos ideais para descrever as origens de Israel, como o fez Martin Noth com a tese da anfictionia, importada do mundo grego. O que George Mendenhall propôs com o seu artigo foi apresentar um novo modelo ideal em substituição a modelos que não mais se sustentavam, sugerindo uma linha de pesquisa que levasse em conta elementos que até então não tinham sido considerados.

G. Mendenhall começa descrevendo os dois modelos existentes até então para a entrada na terra de Canaã, o da conquista militar e o da infiltração pacífica de seminômades e elenca os três pressupostos presentes em ambos:

· as doze tribos entram na Palestina vindo de outro lugar na época da "conquista"

· as tribos israelitas eram nômades ou seminômades que tomam posse da terra e se sedentarizam

· a solidariedade das doze tribos é do tipo étnico, sendo a relação de parentesco seu traço fundamental, caracterizando-as, inclusive, em contraste com os cananeus.

Ora, continua Mendenhall, o primeiro e o terceiro pressupostos até que podem ser aceitos, mas "a suposição de que os israelitas primitivos eram nômades, entretanto, está inteiramente em contraste com as evidências bíblicas e extra-bíblicas, e é aqui a reconstrução de uma alternativa deve começar"[7].

A seguir, Mendenhall critica a visão romântica do modo de vida dos beduínos, erroneamente vistos como nômades contrastando com os sedentários das cidades, que foi assumida sem criticidade pelos pesquisadores bíblicos e usada como modelo para o Israel primitivo. Mostra que os próprios relatos bíblicos jamais colocam os antepassados de Israel como inteiramente nômades, como, por exemplo, Jacó e Labão, Jacó e os filhos, onde há sempre uma parte do grupo que é sedentária. Igualmente critica a noção de tribo como um modo de organização social próprio de nômades, mostrando que tribos podem ser parte ou estar em relação com povoados e cidades.

Aproximando o conceito de hebreu ao de Hab/piru, e utilizando as cartas de Tell el-Amarna, Mendenhall procura demonstrar que ninguém podia nascer hebreu já que este termo indica uma situação de ruptura de pessoas e/ou grupos com a fortemente estratificada sociedade das cidades cananéias. E conclui: "Não houve uma real conquista da Palestina. O que aconteceu pode ser sumariado, do ponto de vista de um historiador interessado somente nos processos sócio-políticos, como uma revolta camponesa contra a espessa rede de cidades-estado cananéias".

Estes camponeses revoltados contra o domínio das cidades cananéias se organizam e conquistam a Palestina, diz Mendenhall, "porque uma motivação e um movimento religioso criou uma solidariedade entre um grande grupo de unidades sociais preexistentes, tornando-os capazes de desafiar e vencer o complexo mal estruturado de cidades que dominavam a Palestina e a Síria no final da Idade do Bronze"[8]. Esta motivação religiosa é a fé javista que transcende a religião tribal, e que funciona como um poderoso mecanismo de coesão social, muito acima de fatores sociais e políticos... Por isso a tradição da aliança é tão importante na tradição bíblica, pois esta é o símbolo formal através da qual a solidariedade era tornada funcional.

A ênfase na mesma herança tribal, através dos patriarcas, e na identificação de Iahweh com o "deus dos pais", pode ser creditada à teologia dos autores da época da monarquia e do pós-exílio que deram motivações políticas a uma unidade que foi criada pelo fator religioso.

Niels Peter Lemche, por outro lado, critica Mendenhall, por seu uso arbitrário de macro teorias antropológicas, mas especialmente por seu uso eclético destas teorias, coisa que os teóricos da antropologia não aprovariam de modo algum[9]. Segundo Lemche, Mendenhall usa os modelos de Elman Service expostos em sua obra Primitive Social Organization, New York, Random, 19622. Sem dúvida, seu ponto mais crítico é o idealismo que permeia o seu estudo e coloca o "javismo", um javismo não muito bem explicado, mas principalmente só o javismo e nenhuma outra esfera da vida daquele povo, como a causa da unidade solidária que faz surgir Israel.

Alguns anos mais tarde, Norman K. Gottwald publicou seu polêmico livro The Tribes of Yahweh: A Sociology of the Religion of Liberated Israel, 1250-1050 B.C.E., Maryknoll, New York, Orbis Books, 1979, no qual retoma a tese de G. Mendenhall e avança por quase mil páginas em favor de uma revolta camponesa ou processo de retribalização que explicaria as origens de Israel. Mas, em um artigo anterior, de 1975, didaticamente, Gottwald expõe sua tese então em desenvolvimento, e que usarei aqui para sintetizar seus pontos fundamentais[10].

Ele diz que até recentemente a pesquisa sobre o Israel primitivo era dominada por três idéias básicas:

· o pressuposto de mudança social ocorrida no deslocamento de populações, ou seja: um hiato sócio-político em Canaã teria ocorrido como resultado da substituição demográfica ou étnica de um grupo por outro, seja por imigração seja por conquista militar

· o pressuposto da criatividade do povo do deserto em iniciar mudanças sociais em regiões sedentárias, ou seja, Israel teria ocupado a terra como recurso para realizar a passagem do seminomadismo para a sedentarização, resultando numa aculturação sócio-política

· o pressuposto de mudança social produzida por características especiais de um grupo ou por elementos culturais de destaque, ou seja, a partir do momento em que o judaísmo é lido a partir da perspectiva do judaísmo tardio e do cristianismo, o javismo é visto como fonte isolada e agente de mudança na emergência de Israel[11].

As forças e pressões que dobraram e quebraram estes pressupostos são muitos, mas basta citarmos umas poucas para que as coisas comecem a clarear: a evidência etnográfica de que o seminomadismo era apenas uma atividade secundária de populações sedentárias que criavam gado e cultivavam o solo; indicações de que mudanças culturais e sociais são freqüentemente conseqüências do lento crescimento de conflitos sociais dentro de uma determinada população mais do que resultado de incursões de povos vindos de fora; a conclusão de que conflitos ocorrem tanto dentro de sociedades controladas por um regime único como entre estados opostos; a percepção de que a tecnologia e a organização social exercem um impacto muito maior sobre as idéias do que pesquisadores humanistas poderiam admitir; evidências da fundamental unidade cultural de Israel com Canaã em uma vasta gama de assuntos, desde a língua até a formação religiosa...

Os conceitos centrais que emergem deste deslocamento de pressupostos, cada vez maior entre os estudiosos, podem ser sintetizados da seguinte maneira:

· o pressuposto da ocorrência normal de mudança social ocorrida por pressão e conflitos sociais internos, como resultado de novos avanços tecnológicos e de idéias em confronto numa interação volátil

· o pressuposto da função secundária do deserto em precipitar a mudança social, sendo que no Antigo Oriente Médio o seminomadismo era econômica e politicamente subordinado a uma região predominante agrícola e que nunca foi ocasião de deslocamentos maciços de populações ou de conquistas políticas provocadas por estes deslocamentos

· o pressuposto de que mudança social ocorre pela interação de elementos culturais de níveis diversos, especialmente o fato de que os fatores ideológicos não podem ser desligados de indivíduos e grupos vivendo em situações específicas, nas quais determinados contextos tecnológicos e sociais adquirem configurações novas[12].

A partir de tais constatações, Gottwald propõe um modelo social para o Israel primitivo que segue as seguintes linhas: "O Israel primitivo era um agrupamento de povos cananeus rebeldes e dissidentes, que lentamente se ajuntavam e se firmavam caracterizando-se por uma forma anti-estatal de organização social com liderança descentralizada. Esse desligar-se da forma de organização social da cidade-estado tomou a forma de um movimento de 'retribalização' entre agricultores e pastores organizados em famílias ampliadas economicamente auto-suficientes com acesso igual aos recursos básicos. A religião de Israel, que tinha seus fundamentos intelectuais e cultuais na religião do antigo Oriente Médio cananeu, era idiossincrática e mutável, ou seja, um ser divino integrado existia para um integrado e igualitário povo estruturado. Israel tornou-se aquele segmento de Canaã que se separou soberanamente de outro segmento de Canaã envolvendo-se na 'política de base' dos habitantes dos povoados organizados de forma tribal contra uma 'política de elite' das hierarquizadas cidades estados"[13].

Assim, Gottwald vê o tribalismo israelita como uma forma escolhida por pessoas que rejeitaram conscientemente a centralização do poder cananeu e se organizaram em um sistema descentralizado, onde as funções políticas ou eram partilhadas por vários membros do grupo ou assumiam um caráter temporário. O tribalismo israelita foi uma revolução social consciente, uma guerra civil, se quisermos, que dividiu e opôs grupos que previamente viviam organizados em cidades-estado cananéias. E Gottwald termina seu texto dizendo que o modelo da retribalização levanta uma série de questões para posterior pesquisa e reflexão teórica[14].

06/04/2008

Salmos 73 - 77

“Deus é o juiz” (75:7). “Desde os céus fizeste ouvir o teu juízo” (76:8). Afirmações como estas são comuns nas Escrituras, e especialmente nos Salmos. Deus castiga os ímpios e protege e salva os justos. Mas, ele sempre faz isso? Como explicar o sofrimento dos inocentes e a prosperidade dos perversos? Como um homem pode acreditar no poder de Deus quando o templo do Senhor é destruído e queimado por pessoas que adoram outros deuses? Perguntas como “até quando?” e “por quê?” são levadas ao “santuário de Deus” para ajudar cada servo aumentar a sua fé e concluir, junto com os Salmistas: “Bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (73:28).

Salmo 73 Enfrentando Dúvidas sobre a Justiça de Deus

Este Salmo fala da luta do autor para compreender as injustiças nesta vida. Serve como exemplo bom para nós, para podermos superar as nossas próprias crises espirituais. Devemos prestar atenção e lembrar bem da mensagem deste Salmo.

1- A verdade que Asafe quer defender: Deus é bom para com seu povo fiel

2-14 A luta: A experiência própria contraria sua tese. Ele passou a invejar os perversos por serem prósperos. Eles se dedicam ao pecado (olhos, coração e língua – 7-9) e ainda têm saúde, prosperidade e a lealdade do povo, que lhes segue. Tudo isso quase levou o Salmista à triste conclusão de que não adianta servir a Deus (13-14)

15-17 Mas espere aí! Mesmo na sua fraqueza, ele teve a cautela de não expor as suas dúvidas aos novos e fracos, pois teria se tornado uma pedra de tropeço (15). Ele reconheceu a dificuldade do assunto, e só achou respostas adequadas em Deus (16-17). Obs.: Aprendemos muito desses versículos: (1) Devemos ter cuidado com as nossas dúvidas. Pessoas que falam abertamente sobre as suas dificuldades espirituais na presença de pessoas fracas podem derrubar a fé destas. (2) Devemos ser humildes para aceitar a dificuldade de alguns assuntos, e não confiar demais em nossa própria capacidade de raciocínio. (3) Sempre devemos buscar respostas em Deus. Somente na sabedoria eterna dele achamos a verdadeira justiça.

18-20 Afinal, ele conseguiu acreditar na justiça de Deus, e entendeu que os perversos seriam castigados

21-22 Seus momentos de dúvida eram momentos de fraqueza, ignorância e de pensamentos irracionais diante de Deus

23-26 Mesmo na angústia e no sofrimento desta vida, ele entendeu que Deus não o abandonou. Teve a bênção de comunhão com o Senhor. Obs.: É erro grave e extremamente perigoso pensar que a nossa relação com Deus se reflete na prosperidade ou na saúde. Mesmo quando sofremos nesta vida, podemos ter certeza que Deus não abandona os fiéis.

27-28 Depois de procurar respostas às suas dúvidas, Asafe afirma a sua confiança no Senhor, e defende ainda a tese do versículo 1

Salmo 74 A Tristeza ao Ver o Templo Destruído

Normalmente pensamos de Asafe em relação ao tempo de Davi (veja 1 Crônicas 6:31,32,39; 16:5,7,37; 25:1,6) e de Salomão (2 Crônicas 5:12). Algumas dessas mesmas citações mostram que a família de Asafe continuou no serviço de louvor no templo nas gerações posteriores. Este Salmo fala da destruição do templo, que aconteceu séculos depois de Davi e Salomão. Porém, sabemos que a família de Asafe continuou o seu serviço durante todo esse tempo até, pelo menos, a época de Esdras e Neemias (veja Esdras 2:41; Neemias 7:44). Desta maneira, podemos entender o Salmo 74 como produto de um ou mais dos descendentes de Asafe

1-3 O Salmo começa com uma série de perguntas e pedidos a Deus, procurando entender os motivos dele em permitir o castigo do povo e a destruição do templo
4-9 Os adversários, aqui tratados como inimigos do próprio Deus, destroem as coisas sagradas e se exaltam contra o próprio Senhor (4-8). O povo fica confuso, sem explicação desta devastação (9)

10-11 As perguntas: (a) Até quando...? (10) e Por que...? (11). São perguntas comuns nas Escrituras, mas o Salmista aqui não vai ao ponto de questionar o caráter de Deus, como veremos nos próximos versículos

12-17 Ele reconhece a grandeza de Deus como Criador e Sustentador do universo

18-23 Baseado no caráter de Deus, o salmista pede que aja a favor do seu povo e conforme a sua aliança, respondendo às blasfêmias dos adversários

Salmo 75 Confiança no Deus Justo

1-2 Este é um Salmo de louvor e graças a Deus por ele ser justo

3-5 O Salmista mostra a sua confiança no Senhor, e avisa aos perversos do perigo de se levantar contra Deus

6-8 Ele não confia nos homens e sim, em Deus, quem exalta os fiéis e castiga os ímpios. A figura do cálice de ira é muito comum na Bíblia, aparecendo nos Salmos e nos profetas do Velho Testamento, e em relação ao sofrimento de Cristo no Novo Testamento. Também é usada no livro de Apocalipse para representar o castigo de povos desobedientes

9-10 O Salmista, confiante na justiça de Deus, encerra o Salmo com louvor ao Senhor

Salmo 76 Louvor pelo Triunfo de Deus sobre os Adversários

Não sabemos a circunstância histórica deste Salmo, mas o conteúdo sugere uma ocasião em que Deus salvou Jerusalém de algum inimigo

1-3 Deus é louvado por salvar Salém (Jerusalém) e Sião (o monte do templo em Jerusalém)

4-6 O poderoso Deus confundiu o inimigo e livrou o seu povo das mãos dos adversários

7-12 Deus é tão grande que ninguém pode resisti-lo. Todos devem louvá-lo e temê-lo

Salmo 77 Deus Ouve as Orações dos Fiéis?

1-2 Asafe, na sua angústia, procura o Senhor em oração

3-10 Pensando em Deus, ele fica desesperado. Será que Deus não ouve as suas orações? Será que a graça divina acabou? Deus se preocupa com os homens?

11-20 Quando lembra do passado, Asafe acha conforto e motivos de confiança em Deus. As obras do passado servem de prova que Deus é grande e poderoso. Este Salmista lembra-se das maravilhas feitas por Deus na salvação do povo de Israel. Obs.: Devemos fazer a mesma coisa. Quando achamos difícil enxergar as obras de Deus no presente, acharemos consolo olhando para o passado, e a fidelidade que ele sempre mostrou em cumprir a sua palavra (veja Romanos 15:4)

Perguntas

Responda às seguintes perguntas sobre Salmos 73 - 77.

Salmo 73
1. Qual foi o problema que o autor deste Salmo enfrentou?
2. A nossa própria experiência nesta vida sempre combina com as afirmações da Bíblia sobre a justiça de Deus?
3. É errado questionar a justiça de Deus?
4. Usando o exemplo do autor deste Salmo, devemos pregar as nossas dúvidas sobre Deus?
5. Onde encontraremos respostas para nossas dúvidas?
6. Quando encontramos injustiças nesta vida, devemos nos desanimar e abandonar a Deus?

Salmo 74
7. Qual foi o motivo da tristeza do Salmista?
8. É possível expressar dúvidas sobre o que o Senhor faz sem rejeitar o próprio Deus?
9. Quando o povo de Deus sofre, pessoas tendem a falar mal de quem?

Salmo 75
10. Explique a mensagem dos versículos 6 e 7.
11. O cálice, aqui, representa o que?

Salmo 76
12. Salém e Sião se referem ao que?
13. Quem deve temer e servir a Deus?

Salmo 77
14. Qual foi o motivo do desespero de Asafe?
15. O que trouxe consolo para ele?
16. O que aprendemos do Velho Testamento (conforme Romanos 15:4)?

GILGAL LUGAR DE TRANSFORMAÇAO

Gilgal é lugar de deixar para trás tudo que nos causou vergonha, tristeza, tudo que desmereceu a nossa pessoa, aquilo que realmente somos para Deus.

Em Gilgal, amadurecemos, crescemos, tomamos consciência de que passaremos por lutas, mas venceremos à medida que assumimos uma postura madura de não sermos mais meninos.

Até aquele momento o povo recebia maná direto do céu, o povo não precisava se preocupar com nada, tudo vinha nas suas mãos. Com certeza, era um momento em que o povo, precisava de cuidados especiais, pois tinham saído de escravos para a liberdade. Poderíamos dizer que eram bebê espiritual.

O maná acabou e com isso tornaram-se adultos espirituais. Muitas vezes em nossas vidas, hoje, espiritualmente falando, passamos por Gilgal, temos um tempo em que Deus cuida de tudo, sem precisarmos fazer força para nada, mas estacionamos lá, ficamos por lá. Esquecemos que até esse momento recebíamos maná, mas o tempo continua, o crescimento não pára e com isso temos que mudar de roupas, de mentalidade.

Cessou o maná, fim da infância espiritual. Agora você passará a orar por você mesmo e pelos outros… agora, Deus e você cuidará de você e de outras pessoas… agora, você não será tão visitado, mas visitará os necessitados.


Sem o opróbrio, o povo foi conduzido a Canaã. Deus também quer conduzir você a Canaã, a terra prometida. O maná e o deserto ficaram para trás.

Todo filho de Deus pode e deve querer entrar na terra prometida. Chegar à terra prometida, querer entrar nela é desejo de todo aquele que quer chegar à estatura de varão perfeito. É querer acertar mais do que errar.

Para entrar nessa terra maravilhosa, pode ser agora. Basta querer!!!

Querer primeiramente abandonar o velho estilo de vida - se havia dependências negativas, erradas, temos que começar a sermos interdependentes. Temos que começar a enfrentar nossas lutas, problemas, as injustiças da vida com seus prejuízos, sem o sentimento de autocomiseração, em busca de culpados. Ser maduro é saber buscar ajuda quando não se sabe resolver um problema emocional sozinho.

Veja o que está a acontecer, agora, em Portugal.
· Nome da organização: frente nacional- grupo envolvido-skin- grupo racista.
· Motivo: contra a criminalidade- (arrastão de carcavelos)
· Lema: por um Portugal branco

Deixar o velho estilo de vida significa também abandonar valores e ideais que só levam a violência, vingança e morte. E o pior é que no final disso tudo, nada muda. Só o amor muda, transforma vidas e situações. Isso é comprovado até pela própria ciência.enfrentar uma situação como essa é fazer justiça correta… dialogar…aprender a respeitar o próximo e as diferenças, ser benigno, ou seja, saber tratar e falar da forma correta.os relacionamentos interpessoais só terão sucesso se soubermos viver o amor na terra que Jesus Cristo nos ensinou em pessoa.

Para entrar na terra prometida, aqui na terra, temos que visualizá-la, entrar nela e pisar nos nossos inimigos. (Jos. 1:3-5 – Dt. 28:7-8)
Só é vitorioso na sua vida quem aprende a pisar nos seus inimigos e não deixa com que eles cresçam e dominem sua alma. Pisar nos inimigos é vencer as limitações, enfrentá-las e vencê-las´… é vencer a rejeição, o medo, a insegurança, sentimento de incapacidade, a autocomiseração.

Para entrar nessa terra, temos que circuncidar o prepúcio do coração (Jos. 5:4-8-9)
Receber um novo coração, um coração quebrantado, maleável, humilde.

Em Jeremias 4:3-4-14, diz que precisamos reformular nossos conceitos e valores, promovendo uma faxina na nossa mente de conceitos que atrofiam nossa identidade. É fazer uma aliança de santidade com Deus. Santidade é não pactuar com as paixões da carne, do velho homem, com suas exigências deformadas, amarguradas, ressentimentos, sempre achando que alguém nos deve alguma coisa.

Entrar na terra prometida é entrar numa parceria com o exército dos céus.- Jos. 5:13-15.
Jesus chama de amigos, de parceiros aqueles que entendem seu chamado, o seu papel no reino. O parceiro não precisa de fiscal na sua vida. Ele tem responsabilidade.

Muitas vezes entramos numa igreja e dizemos que a palavra não preencheu nosso coração. Com certeza existem igrejas e igreja. Mas lembre-se que o maná só caia do céu quando o povo estava no deserto. Agora, tudo está liberado para termos a vitória. Não precisamos viver no deserto. Temos sim que fazer o que tem que ser feito, fazer a nossa parte.

04/04/2008

DESERTO OU CANÃA? A Escolha é Tua

Em Hebreus 4 a Palavra de DEUS fala que ”Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações”. O “hoje” mencionado neste texto quer dizer “dia oportuno”, outra oportunidade espiritual para tu tomares uma decisão.
Ao longo da história do povo de Israel ocorreram vários “hojes”. Momentos de decisão.

A palavra fala de repouso, mas este repouso a que se refere o autor de Hebreus é o repouso eterno. Para alcançarmos este repouso temos que obedecer. O povo no deserto foi exemplo de desobediência e por isso morreram no deserto.

Mais dia ou menos dia tu serás confrontado pela verdade – hoje tu estás sendo confrontado com a verdade – hoje é o dia oportuno para fazeres uma decisão. Para aqueles que não a fizeram e para aqueles que já a fizeram, mas que suas vidas são desertos, são vidas infrutíferas, sem transformação – hoje também é dia de decisão. Queres morrer no deserto ou queres o descanso de DEUS? Continues desobedecendo a escolha é sua. Lembrem-se o Reino de DEUS é tomado com violência. Sem luta, sem batalha, não existe a terra prometida - sem esforço, não existe Canaã. Queridos houve esforço no deserto, houve esforço para tomar Canaã (plenitude). Tu queres ter o repouso eterno? Se esforce - não pare na metade do caminho. Hoje se ouvirdes a voz do senhor não endureçam os vossos corações.

DESERTO NÃO MATA SONHOS

“Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos: por isso o aborreciam ainda mais.”(Gên 37:5)

Através deste personagem tão ilustre, mencionado neste livro pela pessoa de Moisés inteiramente dirigido pela pessoa do Espírito Santo, gostaria de levar ao amado leitor a entender que o deserto não mata os sonhos.

Vemos na vida de José um grande exemplo de um sonhador, por que não dizer o mais comentado de toda a Bíblia, quando se trata de sonhos, na verdade um tipo de Jesus, na medida em que sonhou uma conquista , foi mal interpretado por seus próprios irmãos e pelos de sua própria casa.

Na verdade, os sonhos de José não eram dele; eram sonhos de Deus para a vida de José, posto que Deus possuía um propósito neles. Entendam que Deus age através de sonhos, Ele possuía um projeto para ser cumprido em José.

Quem sabe você tem sonhado os sonhos que Deus, desde antes da fundação do mundo, tem preparado para você? E por causa das circunstâncias da vida, tem andando tão desmotivado? Creio que se você passa por um momento assim, vale a pena reconsiderar e lembrar que Deus tem um sonho para sua vida e ninguém pode tirá-lo de você.
Sempre digo que: “ Ninguém pode abortar os sonhos de Deus na vida de nenhum homem.” Persevere, pois assim como foi com José, poderá ser também com você. Você crê nisso?
Ele foi odiado, mas não fracassou.
Ele foi perseguido, mas não alcançado.
Ele foi vendido, mas não consumido.
Ele foi desacreditado, mas não apagaram nem frustraram seus sonhos.

Você consegue entender que os desertos, as perseguições, as ameaças, não tiraram os sonhos de José? Pois bem, você também nasceu para um propósito e este já estava preparado por Deus desde antes da fundação do mundo, portanto, meu amado leitor, seja forte, mantenha-se firme, Deus não se esqueceu de você.
Aos olhos dos insipientes irmãos de José tudo havia se encerrado na vida de José, entretanto o próprio ressurge como governador do Egito, assumindo esta posição para cumprir um grande propósito, o de trazer a provisão aos que possivelmente morreriam de fome conseqüente da seca dos 7 anos no Egito.

Outro fator importante é que José não somente sonhava, mas também tinha a interpretação dos sonhos. Depois de toda humilhação ocasionada pelo ciúme e inveja de seus irmãos , interpreta os sonhos daqueles que ali estavam com ele no cárcere.
Posteriormente, foi chamado a interpretar os sonhos de Faráo os quais estavam perturbando-o; a partir daí passa a governar o Egito, como vemos em Gênesis 39:38.

Por favor, não seja apenas um sonhador, procure cuidadosamente ter a revelação dos sonhos que Deus tem para você, eles podem levá-lo a um grande sucesso, pois, na verdade, “os seus sonhos são seus sucessos.”
Quem sabe você tem andando despercebido com os sonhos que Deus tem para sua vida?
Não se dê por vencido, pois os planos de Deus nunca serão frustrados.

A Presença do Filho de Deus no Atingo Testamento

Todas as vezes que aparece a expressão Anjo do SENHOR no antigo testamento se refere a Cristo, o Filho de Deus.ANJO É UMA PALAVRA QUE SIGNIFICA MENSAGEIRO e não denota criatura (ou ser criado)Aparições do Filho de Deus no antigo testamento1- O Filho de Deus e 2 anjos aparecem e conversam com Abraão. (Ver Genesis capítulo 18 e 19:24) Não foi o Pai porque este nunca foi visto por nenhum ser humano (I Timoteo 6:16)2- Apareceu a Jacó (Gen 32:30)3- Apareceu a Moisés e mais 70 anciões (Exodo 24:9-11)4- Apareceu a Josué (Josué 5:13-15)5- Apareceu Gideão. O Anjo do Senhor é ao mesmo tempo o proprio SENHOR (Juízes 6:11-24)6- Apareceu aos pais de Sansão (Juízes capítulo 13, ver o verso 22) Novamente o Anjo do Senhor é indentificado como Deus.7- Apareceu 2 vezes a Salomão (I Reis 11:9)8- Apareceu na Babilônia e salvou os 3 amigos de Daniel (3:25). O rei Nabucodonosor confirmou que o anjo era semelhante ao Filho dos deuses. O que ele não sabia é que só há 1 Deus e 1 Filho.9- Sua voz foi ouvida por todos os profetas.OBS: O Pai foi visto somente por Moisés e de costas. Sua face nunca foi vista. (Exodo 33:17-23; I Timoteo 6:16). Portanto era o Filho que era visto por todo o antigo testamento.Exemplo 1: Deus (o Filho) conversa face a face com Abraão.(Tradução: Almeida)Gen 19:24 Então o SENHOR (aquele que estava conversando com Abraão) fez chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR desde os céus, (Aquele que está no Céu e nunca foi visto) sobre Sodoma e Gomorra; 25 E destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra. 26 E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal. 27 E Abraão levantou-se aquela mesma manhã, de madrugada, e foi para aquele lugar onde estivera diante da face do SENHOR; (FILHO) 28 E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina; e viu, que a fumaça da terra subia, como a de uma fornalha.Veja a tradução das testemunhas de jeová de Gen 19:24: Jeová fez então descer enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorram da parte de Jeová, desde os céus.Pergunta: Há pelo menos 2 pessoas que são chamadas de Jeová?Resposta: É o que a Biblia indica.E Hebreus 1:1-3 confirma que Jesus é a expressa imagem de Deus. (Hebreus 1:1-3) - HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;Exemplo 2
O ANJO SE REVELA A ABRAÃO COMO DEUS Gênesis 22: 11, 12, 15 e 16.-Verso 11 – “Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor: Abraão, Abraão! Ele respondeu: Eis me aqui!Verso 12:- “Então lhe disse: Não lhe estenda a mão sobre o rapaz e nada lhe faça, pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.”Verso 15 – “Então do céu bramou pela segunda vez o Anjo do Senhor a Abraão:”Verso 16 – “E disse-lhe: Jurei, por mim mesmo, diz o Senhor, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho..”Primeiro vemos o Senhor Deus sendo tratado como Anjo do Senhor e depois Ele se revela como o próprio Senhor .
Exemplo 3:
GIDEÃO INDENTIFICA O ANJO DO SENHOR COMO DEUS Juízes 6:11-22Verso 11- “Então veio o Anjo do Senhor , e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita, e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar...”Verso 12: – “Então, o Anjo do Senhor lhe apareceu e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valente.”Agora nos versos seguintes Gideão trata o ANJO como sendo o proprio Senhor! E o anjo não se faz de rogado. Consente na mesma hora!:Verso 13: - “Respondeu-lhe Gideão: Ai, Senhor meu! Se o Senhor é conosco, porque nos sobreveio tudo isso?...”Verso 14 – “Então se virou o Senhor para ele e disse: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas, porventura não te enviei eu?” Exemplo 4
Os pais de Sansão vêem o Anjo do Senhor e o identificam como Deus (Juízes 13:3, 17-22) -E o anjo do SENHOR apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca tens concebido; porém conceberás, e terás um filho.(Juízes 13:17) -E disse Manoá ao anjo do SENHOR: Qual é o teu nome, para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos? (Juízes 13:18) - E o anjo do SENHOR lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso?A GRANDE SURPRESA!!!!!!!!!! Ele se revelou como O MARAVILHOSO!(Juízes 13:19-22) - Então Manoá tomou um cabrito e uma oferta de alimentos, e os ofereceu sobre uma penha ao SENHOR: e houve-se o anjo maravilhosamente, observando-o Manoá e sua mulher. E sucedeu que, subindo a chama do altar para o céu, o anjo do SENHOR subiu na chama do altar; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram em terra sobre seus rostos. E nunca mais apareceu o anjo do SENHOR a Manoá, nem a sua mulher; então compreendeu Manoá que era o anjo do SENHOR. E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus.
Quem é o MARAVILHOSO?(Isaías 9:6) - Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.Exemplo 5: Paulo confirma que era Cristo que guiava Israel na antiguidadeO antigo testamento fala que o Anjo do Senhor ia dentro da nuvem de dia e do redemoinho de fogo a noite:(Números 14:14) - E dirão aos moradores desta terra, os quais ouviram que tu, ó SENHOR, estás no meio deste povo, que face a face, ó SENHOR, lhes apareces, que tua nuvem está sobre ele e que vais adiante dele numa coluna de nuvem de dia, e numa coluna de fogo de noite.(Isaías 63:9) - Em toda a angústia deles ele foi angustiado, e o anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade. PAULO:
(I Corintios 10:1-4) - ORA, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar. - E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, - E todos comeram de uma mesma comida espiritual, - E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
Conclusão:
A palavra ANJO significa mensageiro. O ANJO DO SENHOR tem a face de Deus. É o representante oficial de Deus - seu proprio Filho. O Principe do Exercito do Senhor: O Ar-canjo (Arc= principal; anjo= mensageiro) MIGUEL.(Isaías 63:9) - Em toda a angústia deles ele foi angustiado, e o anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade.

AS SETE PALAVRAS DA CRUZ

Estando Jesus Cristo dependurado na cruz, citou sete frases, as quais são conhecidas no meio evangélico como AS SETE PALAVRAS DA CRUZ. Cristo não fala aleatoriamente ou apenas por falar. Em cada expressão há um fundamento, em cada palavra um significado. Vamos meditar nas palavras do Senhor, conhecer a sua verdade, para crescimento espiritual da Igreja edificada no Corpo de Cristo, pelo socorro do Espírito Santo de Deus.
PRIMEIRA PALAVRA - Evangelho de Lucas 23.34: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
Enquanto que a lei de Moisés mandava amar ao próximo e aborrecer o inimigo, Jesus Cristo, pela sua infinita bondade, no momento da sua maior angústia teve a humildade de interceder ao Pai por aqueles que lhes afligia, dando-lhes a oportunidade de arrependimento para receber o perdão dos pecados e a esperança da salvação.
Homem de dores, sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, foi humilhado das mais terríveis e diversas formas. Com todo poder para transformar o universo em minúsculas partículas, ou fazer desaparecer tudo repentinamente, não pediu vingança ao Pai, pediu que lhes perdoassem, deixando em si mesmo, o maior exemplo de bondade e humildade, porque SUBLIME É O PERDÃO.
No Evangelho de João 3.17, disse Jesus: Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.
Em João 12.47 disse: E, se alguém ouvir as minhas palavras e não crer, eu não o julgo, porque eu vim não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
CRISTO NOS ENSINA A PERDOAR – Evangelho de Mateus 5.43 a 46, Jesus disse: Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?
Evangelho de Lucas 6.27 a 29, Ele disse, mas a vós, que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos , fazei bem aos que vos aborrecem, bendizei os que vos maldizem e orai pelos que vos caluniam.
Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses. Ama, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque Ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
Mateus 6.12, 14 e 15 diz: Pai perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.
O Senhor sonda os nossos corações, Ele sabe perfeitamente que prostrar-se diante do Pai e rogar-lhe o perdão, é algo relativamente fácil. Mas tirar a mágoa do coração, perdoar e não se lembrar mais, já não é tão simples assim. Por isso Ele, condicionou: se perdoarmos aos homens as suas ofensas, receberemos o perdão do Pai, porém, se não perdoarmos também não seremos perdoados.
Leia neste site: SUBLIME É O PERDÃO.
A SEGUNDA PALAVRA - Evangelho de Lucas 23.43, disse Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
Para entendermos esta palavra, vamos começar pelo livro de Gênesis 3.6, 7, onde o homem acabou perdendo a sua maior herança: Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.
Gênesis 3.23, 24: O Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulsou o homem, e pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada, que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.
Hebreus 12.16, 17: Esaú, por um bocado de manjar, vendeu o seu direito a primogenitura; e querendo ele ainda herdar a benção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrima o buscou. Esaú pecou, e quando veio o arrependimento, não achou lugar para alcançar o perdão, porque o pecado havia entrado no homem, e foram expulsos do paraíso, que Deus havia formado para o homem viver eternamente. O Senhor havia colocado anjos, vigiando o caminho da árvore da vida, que é o paraíso que Cristo prometeu ao homem que estava crucificado ao seu lado.
Na carta aos Romanos 3.20, a palavra afirma que nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei, vem o conhecimento do pecado, fazendo-se necessário que o Senhor Deus entregasse o seu próprio filho a habitar entre nós, o qual deu a sua vida em sacrifício vivo numa cruz, porque sem derramamento de sangue não haveria remissão dos pecados, o qual também ressuscitou ao terceiro dia para a esperança da nossa salvação ( Romanos 4:25 ).
E hoje, pela aspersão do seu sangue, achamos lugar de arrependimento porque Cristo levou sobre si o pecado do mundo inteiro (Isaias capítulo 53), abriu a porta do paraíso e nós, sendo inimigos de Deus, fomos reconciliados pela morte do seu filho, e, pelo seu sangue restabeleceu a paz entre Deus e o homem.
Mateus 10.32: Disse Jesus: Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Romanos 109: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus Cristo, e com teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
Lucas 5.31 e 32, Ele disse: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento. E no livro de Lucas 19.10, Jesus ainda disse: Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
Leia Neste site: JESUS CRISTO, A SALVAÇÃO PARA OS PECADORES.
A TERCEIRA PALAVRA – Evangelho de João 19.26 e 27, disse Jesus: Mulher, eis aí o teu filho. Eis aí a tua mãe, ele cuidará de ti.
João 19.25 a 30: E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria de Cleofas, e Maria Madalena.
Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e o discípulo a quem Ele mais amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
Nestas últimas palavras de Jesus estando na cruz, "Ele" evidenciou que o seu vínculo com Maria havia encerrado, porque a parte humana, a parte material de Jesus Cristo a qual Maria havia desenvolvido no seu ventre, havia sido morta em sacrifício vivo para remissão dos pecados de muitos. Porém, a parte espiritual que veio de Deus Pai, permanece viva porque Jesus Cristo ressuscitou com um corpo glorificado, o qual Maria não tinha mais nenhum vínculo. Foi elevado ao céu, está sentado à direita do Pai e pelos pecadores intercede.
Jesus disse ainda que o discípulo a quem Ele mais amava seria o seu filho, e Maria a sua mãe, isto porque ambos eram humanos, carnais; mas Jesus Cristo é Espírito, e o carnal não pode sobrepor o espiritual.
João 3:6 - Disse Jesus: O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito. Apesar de, a parte material de Jesus ter sido desenvolvida no ventre de Maria, Ele foi “gerado” pelo Espírito Santo, pela virtude do Altíssimo (Lucas 1.35). E o anjo ainda avisou Maria: “Ele será chamado filho de Deus”.
O Senhor Jesus teve a preocupação de não deixar Maria desamparada, encarregou de cuidá-la a pessoa da sua maior confiança, o apóstolo a quem "Ele" mais amava. Criou entre eles o maior vínculo de amor fraterno entre os seres humanos, a relação mais harmoniosa, o amor maternal, para conforto de ambos. Podemos observar também que apesar do respeito que o Senhor Jesus Cristo tinha por Maria, pois era sem pecado, em nenhum momento, dentro do Evangelho, Jesus Cristo deu o tratamento de mãe para Maria, "Ele" sempre a tratava por "mulher".
Leia neste site: A ABOMINÁVEL IDOLATRIA.

A QUARTA PALAVRA – Evangelho de Mateus 27.46, Jesus disse: Eli, Eli, lema sabactâni. Deus meu, Deus meu, porque me desamparastes?
A palavra do Senhor, no livro de Isaias Capítulo 53:3 diz que Jesus Cristo era homem de dores. Tinha os nossos sentimentos, sentia as mesmas dores, as nossas necessidades físicas, e sabia da grande aflição que havia de passar. Angustiou-se muito, mas não temeu, nem recuou, antes buscou conforto naquele que tem poder para todas as coisas.
No Evangelho de Marcos 14.32 a 36 a palavra diz: E foram a um lugar chamado Getsêmane, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. E tomou consigo Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte, Ficai aqui, e vigiai. E tendo ido a um pouco mais adiante, prostrou-se em terra e orou para que, se fosse possível, passasse dele àquela hora.
E disse: Abba, Pai, todas as coisas te são possíveis, afasta de mim este cálice, não seja, porem, o que eu quero, mas o que tu queres.
Lucas 22.40 a 44: E, quando chegou aquele lugar, disse-lhes: Orai para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra, e pondo-se de joelhos, orava dizendo: Pai, se queres passa de mim este cálice, todavia não se faça a minha vontade, mas a tua . E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava.
E posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se grandes gotas de sangue, que corriam até o chão.
O sofrimento era intenso, muita crueldade, algo terrível, estando Cristo dependurado, com uma coroa de espinhos cravada na cabeça, havia mais de três horas naquela cruz, sendo humilhado, escarnecido, açoitado. Levava sobre si todas as nossas dores, e angústias, o pecado do mundo inteiro pesava sobre Ele. Em dado momento clamou ao Pai dizendo: Deus meu, Deus meu, porque me desamparastes?
O Salmista Davi, divinamente inspirado, já profetizava o grande sofrimento do Messias. Vejamos:
Salmos 22.1, 7, 8, 11 a 15: Deus meu, Deus, porque me desamparastes? Por que te alongas das minhas palavras do meu bramido e não me auxilias?Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no Senhor, que o livre, livre-o, pois nele tem prazer. Não te distancie de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude. A minha força se secou como um caco, e a minha língua se pega ao meu paladar, e me puseste no pó da morte.
Salmos 42.5: Porque estás abatida ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença.
Salmos 143.4: O meu espírito se angustia em mim, e o meu coração em mim está desolado.
E na carta aos Hebreus 5.7 a 9: Cristo, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.
I Pedro 2.20-22: Porque, que glória é essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos, e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.
Carta aos Romanos 6.6 a 8: Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo, pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores. Apesar do sofrimento, em nenhum momento o Senhor Jesus Cristo recuou ou pensou em desistir, mas evidenciou o seu propósito com o Pai, pois sabia do grande gozo que lhe estava prometido.
Leia neste site: A INFINITA HUMILDADE DE JESUS CRISTO.

A QUINTA PALAVRA - Evangelho de João 19.28: Disse Jesus: Tenho sede.
Evangelho de João 19. 28 e 29 a palavra diz: Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca.
A PROFECIA DO SOFRIMENTO DO MESSIAS NO LIVRO DOS SALMOS
Salmos 69.3 a 21: Estou cansado de clamar; secou-se-me a garganta; os meus olhos desfalecem esperando o meu Deus. Aqueles que me aborrecem sem causa são mais do que os cabelos da minha cabeça; aqueles que procuram destruir-me sendo injustamente meus inimigos, são poderosos; então, restituí o que não furtei. Tu, ó Deus, bem conheces a minha insipiência; e os meus pecados não te são encobertos. Não sejam envergonhados por minha causa aqueles que esperam em ti, ó Senhor.
Senhor dos Exércitos; não sejam confundidos por minha causa aqueles que te buscam, ó Deus de Israel. Porque por amor de ti tenho suportado afronta; a angustia cobriu o meu rosto. Tenho-me tornado como um estranho para com os meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe. Pois o zelo da tua casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim. Chorei, e castiguei com jejum a minha alma, mas até isto se me tornou em afrontas. Pus, por veste, um pano de saco e me fiz um provérbio para eles. Aqueles que se assentam à porta falam contra mim; sou a canção dos bebedores de bebida forte. Eu, porém, faço a minha oração a ti, SENHOR, num tempo aceitável; ó Deus, ouve-me segundo a grandeza da tua misericórdia, segundo a verdade da tua salvação. Tira-me do lamaçal e não me deixes atolar; seja eu livre dos que me aborrecem e das profundezas das águas. Não me leve à corrente das águas e não me sorva o abismo, nem o poço cerre a sua boca sobre mim. Ouve-me, Senhor, pois boa é a tua misericórdia; olha para mim segundo a tua muitíssima piedade. E não escondas o teu rosto do teu servo, porque estou angustiado; ouve-me depressa. Aproxima-te da minha alma, e resgata-a; livra-me por causa dos meus inimigos. Bem conheces a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão; diante de ti estão todos os meus adversários. Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei.
Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.
Salmos 42.2 - A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo, quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
Salmos 143.6 - Estendo para ti as minhas mãos, a minha alma tem sede de ti, como a terra sedenta.

A SEXTA PALAVRA – Evangelho de João 19.30, disse Jesus: Está consumado.
João 17.4, disse Jesus: Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
Está consumado. As profecias haviam sido cumpridas, o Cordeiro inocente, pela aspersão do seu sangue, havia aniquilado o pecado. Triunfou sobre a morte cravando-a na cruz (Colossenses 2.15). Sendo Ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem.
João 3.16: Jesus disse: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.
Romanos 5:8, 19 - Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Porque como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
João 4:34 - Disse Jesus: A minha comida, é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
AS PROFECIAS DO SACRIFÍCIO E CONSUMAÇÃO DO MESSIAS
Isaias 53.4 a 8 - Verdadeiramente, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. "Ele" foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido.

A SÉTIMA PALAVRA – Evangelho de Lucas 23.46 "b": Disse Jesus: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
Mateus 27.50 a 52: E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o Espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras. E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados. No momento em que Cristo rendeu o seu Espírito, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, estávamos libertos da lei, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. (Romanos 3.24).
O CUMPRIMENTO DAS PROFESSIAS
Salmos 22.14 - Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera e derreteu-se dentro de mim.
Isaias 53:9-12: E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si. Pelo que lhe darei a parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas "Ele" levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercede.
O BOM PASTOR DÁ A SUA VIDA PELOS PELAS SUAS OVELHAS
João 10.11,15: Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.
Hebreus 2.14: E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo.
Hebreus 9.11 a 14: Vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuro, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo.
Tito 2.13, 14: Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do Grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
I Pedro 1.18, 19: Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
Apocalipse 5.9: A palavra do Senhor diz: E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação.

2-Curiosidades da Bíblia

Gerais

1. Quais os livros da Bíblia que tem apenas 1 capítulo?
R: Obadias, Filemom, II João, III João e Judas.

2. Quais os livros da Bíblia que terminam com um ponto de interrogação?
R: Lamentações, Jonas e Naum.

3. Qual o menor livro da Bíblia?
R: II João (possui somente 13 versículos).

4. Qual o maior livro da Bíblia?
R: Salmos (possui 150 capítulos).

5. Qual o menor capítulo da Bíblia?
R: Salmo 117 (possui 2 versículos).

6. Qual o maior capítulo da Bíblia?
R: Salmo 119 (possui 176 versículos).

7. Qual o menor versículo da Bíblia?
R: Lucas 20-30 (possui 8 letras) - O 2º menor é Êxodo 20-13 (possui 10 letras), em algumas traduções este versículo é o menor.

8. Qual o maior versículo da Bíblia?
R: Ester 8-9 (possui 415 caracteres).

9. Quantas palavras a Bíblia contêm aproximadamente?
R: 773.693 palavras.

10. Quantas letras a Bíblia contêm aproximadamente?
R: 3.566.480 letras.

11. Quantos capítulos e quantos versículos a Bíblia possui?
R: 1.189 capitulos e 31.102 versículos.

12. Em quais os livros da Bíblia não encontramos a palavra Deus?
R: Ester e Cantares de Salomão.

Gênesis

13. Quem foi o primeiro bígamo citado na Bíblia e quais eram os nomes das esposas?
R: Lameque. Ada e Zilá. Gênesis 4-19.

14. Quem foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado?
R: Jabal. Gênesis 4-20.

15. Quem foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta?
R: Jubal. Gênesis 4-21.

16. Quem era rei e sacerdote ao mesmo tempo?
R: Melquisedeque. Gênesis 14-18.

17. Qual é a única mulher cuja idade é mencionada na Bíblia?
R: Sara. Gênesis 23-1.

18. Onde lemos na Bíblia de camelos se ajoelhando?
R: Gênesis 24-11.

19. Quais os nomes dos filhos de Abraão?
R: Zinrá, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque, Sua (filhos de Quetura), Isaque (filho de Sara) e Ismael (filho de Hagar). Gênesis 25-2,9.


Êxodo

20. Qual a mãe que recebeu um salário para criar o seu próprio filho?
R: Joquebede, mãe de Moisés. Êxodo 2-8,9,10.

21. Qual o nome do homem acusado por sua esposa de derramar sangue?
R: Moisés. Êxodo 4-24,25.

22. Qual o sobrinho que se casou com a sua tia?
R: Anrão, pai de Moisés. Êxodo 6-20.

23. Onde se lê na Bíblia que as águas, por serem amargas, não serviam para consumo, porém tornaram-se doces depois?
R: Êxodo 15-23,24,25.

24. Onde se encontra a lei, por meio da qual um escravo ganhava liberdade por perder um dente?
R: Êxodo 21-27.

25. Onde se lê na Bíblia que os israelitas foram advertidos para obedecerem a um Anjo?
R: Êxodo 23-20,21.

Números

26. Qual o rei teve os seus inimigos abençoados pelo profeta que ele tinha chamado para os amaldiçoar?
R: Balaque, rei de Moabe. Números 22-5,6,12 + Números 23-11,12.

27. Qual o cavaleiro que teve o seu pé imprensado contra o muro?
R: Balaão. Números 22-25.

Deuteronômio

28. Onde se lê na Bíblia sobre a conservação da natureza?
R: Deuteronômio 20-19.

29. Quais os alimentos que o povo de Israel não comeu durante os 40 anos de peregrinação pelo deserto?
R: Pão e vinho. Deuteronômio 29-5,6.

30. Quais as 4 cidades mencionadas na Bíblia que foram destruídas por causa da ira de Deus?
R: Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim. Deuteronômio 29-23.

31. Quem foi sepultado por Deus em um vale?
R: Moisés. Deuteronômio 34-5,6.

Josué

32. Que homem, citado na Bíblia, era o mais alto no meio do seu povo (que era formado por gigantes)?
R: Arba. Josué 14-15.

33. Onde se lê na Bíblia o nome de um estado brasileiro e de sua capital?
R: Pará - Josué 18-23 e Belém - Josué 19-15.

Juízes

34. Que rei reconheceu que Deus fez com ele o mesmo que ele tinha feito aos seus inimigos?
R: Adoni-Bezeque, rei de Bezeque. Juízes 1-6,7.

35. Qual o rei citado na Bíblia pelo seu peso?
R: Eglom, rei dos moabitas. Juízes 3-17.

36. Qual o juiz de Israel que libertou o seu povo, usando um ferrão de tocar bois?
R: Sangar. Juízes 3-31.

37. Qual o comandante de Israel que disse que só iria à batalha se uma mulher fosse com ele?
R: Baraque. Juízes 4-4,6,8,9.

38. Qual a mulher que acolheu o seu inimigo e depois o matou?
R: Jael. Juízes 4-18,21.

39. Qual a mãe que aguardava ansiosamente seu filho, olhando pela janela?
R: Mãe de Sísera. Juízes 5-28.

40. Qual o filho de um juiz de Israel que, depois da morte do seu pai, se declarou rei junto a seus irmãos e depois os matou?
R: Abimeleque. Juízes 9-1,2,3,4,5,6.

41. Qual o juiz de Israel tinha 30 filhos, que cavalgavam 30 jumentas e tinham 30 cidades?
R: Jair. Juízes 10-4.

42. Que personagem bíblico prometeu sacrificar ao Senhor a 1ª pessoa que visse ao voltar vitorioso da batalha e quem foi sacrificado?
R: Jefté. Sua filha. Juízes 11-30,31,32,34,35,39,40.

43. Qual o homem que, depois de morto, matou mais pessoas que em sua vida?
R: Sansão. Juízes 16-30.

Rute

44. Qual era o nome da bisavó de Davi?
R: Rute. Rute 4-13,16,17.


I Samuel

45. Qual o juiz que morreu após cair da cadeira para trás?
R: Eli. I Samuel 4-18.

46. Que mulher que, ao saber que a Arca do Senhor tinha sido tomada e de que seu marido e seu sogro tinham morrido, teve um parto prematuro e, depois, morreu?
R: A mulher de Finéias. I Samuel 4-19,20.

47. Que povo foi derrotado na batalha por causa dos trovões?
R: Os filisteus. I Samuel 7-10.

48. Quem ganhou um reino quando procurava as jumentas do seu pai?
R: Saul. I Samuel 9-2,3,17.

49. Qual o homem que, engatinhando, venceu uma batalha e contra que povo ele estava guerreando?
R: Jônatas, filho do rei Saul. Filisteus. I Samuel 14-13,14.

50. Onde se menciona o queijo na Bíblia pela 1ª vez?
R: I Samuel 17-18.

II Samuel

51. Quem foi condenado à morte por ter matado um rei de Israel?
R: Um moço amalequita. II Samuel 1-1 a 16.

52. Quais os 2 irmãos que, depois de mortos, tiveram suas mãos e pés decepados?
R: Recabe e Baaná. II Samuel 4-8,9,10,11,12.

53. Que homem israelita era celebrado por sua beleza?
R: Absalão. II Samuel 14-25.

54. Quem cortava os cabelos no fim de cada ano, pois os mesmos muito lhe pesavam?
R: Absalão. II Samuel 14-25,26.

55. Qual o nome do amigo do rei Davi, que disse que estaria a seu lado em qualquer situação?
R: Itai. II Samuel 15-21.

56. Quais os 2 homens que, ajudados por uma mulher, se enconderam em um poço, conseguindo, assim, enganar os seus inimigos?
R: Jônatas e Aimaás. II Samuel 17-17,18,19,20,21.

57. Quem foi o 1º homem, citado na Bíblia, que se enforcou?
R: Aitofel. II Samuel 17-23.

58. Quem matou o irmão quando o beijava?
R: Joabe. II Samuel 20-9,10.

59. Quem matou um gigante que tinha 6 dedos em cada mão e em cada pé?
R: Jônatas, irmão de Davi. II Samuel 21-20,21.

60. Quais os 3 melhores guerreiros do exército do rei Davi?
R: Josebe-Bassebete, Eleazar e Samá. II Samuel 23-8,9,10,11,12

I Reis

61. Qual o personagem bíblico que morreu por ir em busca dos seus escravos fugitivos?
R: Simei. I Reis 2-40,42,46.

62. Quantos provérbios escreveu Salomão?
R: Três mil. I Reis 4-32.

63. Quantos cânticos Salomão compôs?
R: Mil e cinco. I Reis 4-32.
64. Por que o rei Davi não pôde construir um Templo para Deus?
R: Por causa das muitas guerras que ele teve de enfrentar contra os seus inimigos. I Reis 5-3.

65. De onde foi tirada a madeira para a construção do 1º Templo de Jerusalém?
R: Do Líbano. I Reis 5-6.

66. Quais os reis que praticaram comércio marítimo entre os seus reinos?
R: Hirão, rei de Tiro e Salomão, rei de Israel. I Reis 9-27.

67. Quantas vezes Deus apareceu a Salomão?
R: Duas vezes. I Reis 11-9.

68. Qual o nome do rei de Israel cujo filho morreu quando sua mãe entrou em casa?
R: Jeroboão. I Reis 14-1,2,17.

69. Qual o rei de Israel que morreu queimado em seu próprio castelo?
R: Zinri. I Reis 16-18.

II Reis

70. Onde se lê na Bíblia a morte de um grupo de rapazes por terem zombado de um servo do Senhor, chamando-o de careca?
R: II Reis 2-23,24.

71. Quem morreu de dor de cabeça?
R: O filho da mulher de Suném. II Reis 4-17,18,19,20.

72. Quem foi a 1ª pessoa na Bíblia que realizou o milagre da multiplicação de pães?
R: Eliseu. II Reis 4-42,43,44.

73. Quem fez o ferro flutuar na água?
R: Eliseu. II Reis 6-6.

74. Qual o nome que deram à serpente de bronze levantada por Moisés no deserto?
R: Neustã.II Reis 18-4.

75. Quem, pela oração, teve sua vida aumentada por 15 anos?
R: Rei Ezequias. II Reis 20-1,2,3,4,5,6.

76. Qual o rei que adivinhava pelas nuvens, praticava feitiçaria e queimou o seu filho em sacrifício?
R: Manassés, rei de Judá. II Reis 21-6,11.

I Crônicas

77. Por que Rubens, o filho mais velho de Jacó, perdeu a sua primogenitura?
R: Por ter profanado o leito do seu pai. I Crônicas 5-1.

78. Qual o nome da mulher fundadora de duas cidades?
R: Seerá. I Crônicas 7-24.

79. Por que o rei Saul morreu?
R: Por causa da sua transgressão contra o Senhor, por não ter guardado a Palavra do Senhor e por ter consultado uma necromante. I Crônicas 10-13,14.

80. Quem perdeu a vida por ter tocado na arca de Deus?
R: Uzá. I Crônicas 13-9,10.

81. Quem recebeu a visita de um anjo quando debulhava trigo?
R: Ornã. I Crônicas 21-20.

82. Qual homem que, além de profetizar, regia os seus 6 filhos com harpas em ações de graças e louvores ao Senhor?
R: Jedutum. I Crônicas 25-3.

II Crônicas

83. Quais as 3 festas anuais que a Lei Mosaica estabelecia e o rei Salomão obedecia?
R: Festa dos Pães Asmos, Festa das Semanas (Pentecostes) e Festa dos Tabernáculos. II Crônicas 8-13.

84. Qual o profeta que foi esbofetiado?
R: Micaías. II Crônicas 18-23,24.

Esdras

85. Onde se lê que o barulho do choro não era ouvido, porque os gritos de alegria eram maiores?
R: Esdras 3-12,13.

Ester

86. Quais os nomes dos 3 reis citados na Bíblia, que tiveram insônia?
R: Assuero, rei da Pérsia - Ester 6-1,2 ; Nabucodonosor, rei da Babilônia - Daniel 2-1 e Dario, rei da Pérsia - Daniel 6-18.

87. Quem morreu pelo instrumento que pretendia matar seu inimigo?
R: Hamã. Ester 7-10.



88. Qual o nome do servo de Deus que teve seus filhos mortos por um tufão?
R: Jó. Jó 1-18,19.

89. Quem chamou os médicos de mentirosos?
R: Jó. Jó 13-4.

90. Que personagem bíblico que se vestia de justiça e era pai dos necessitados?
R: Jó. Jó 29-14,16.

91. Qual a ave, citada na Bíblia, que trata os seus filhos como se não fossem seus?
R: A avestruz. Jó 39-13,14,15,16.

Salmos

92. Quais os 2 salmos que são idênticos?
R: Salmo 14 e Salmo 53.

93. Qual é o versículo que se encontra no meio da Bíblia?
R: Salmo 118-8.

94. Onde se lê na Bíblia que as estrelas têm nomes?
R: Salmo 147-4.

Provérbios

95. Onde se lê que o coração alegre é bom remédio?
R: Provérbios 17-22.

Eclesiastes

96. Onde se lê que a mágoa é melhor que o riso?
R: Eclesiastes 7-3.

Isaías

97. Qual rei que teve o seu coração agitado como árvores no bosque?
R: Rei Acaz. Isaías 7-2.

98. Onde se lê que o lobo, o cordeiro e o leão comerão palha juntos?
R: Isaías 65-25.
Jeremias

99. Qual a mãe animal que abandona suas crias por falta de água?
R: Veada. Jeremias 14-4,5.

100. Que falso profeta lutou contra um profeta de Deus e morreu naquele mesmo ano por sua rebeldia contra o Senhor?
R: Hananias. Jeremias 28-15,16,17.

101. Qual o profeta mentiroso que Deus disse que não teria mais descendentes e não veriam o bem que Ele iria fazer?
R: Semaías. Jeremias 29-31,32.

102. Onde a Bíblia compara o coração dos valentes com o coração da mulher que está com dores de parto?
R: Jeremias 49-22.

103. Que profeta escreveu um livro falando dos males que aconteceriam a uma determinada cidade? Qual o nome da cidade e qual o nome do rio dessa cidade onde o livro deveria ser lançado, após sua leitura em voz alta?
R: Jeremias. Babilônia e rio Eufrates. Jeremias 51-60,61,62,63,64.

104. Qual o nome do 1º aposentado da Bíblia?
R: Rei Joaquim. Jeremias 52-33,34.

Ezequiel

105. Quem recebeu uma ordem de Deus de usar uma balança para fazer um penteado?
R: Filho do homem, isto é, Ezequiel. Ezequiel 5-1.

106. Que profeta a quem Deus determinou que profetizasse contra Israel?
R: Ezequiel. Ezequiel 21-1,2,3.

107. Onde se lê na Bíblia que o Senhor ficou a favor da Babilônia e contra o povo do Egito?
R: Ezequiel 30-25.

Daniel

108. Qual o rei que teve suas unhas crescidas como as das aves?
R: Nabucodonosor, rei da Babilônia. Daniel 4-33.

109. Quem perdeu o sono por causa de um jejum?
R: Rei Dario. Daniel 6-18.

110. Que rei mandou matar um servo de Deus e depois não conseguiu comer nem dormir?
R: Rei Dario. Daniel 6-16 a 19.

Oséias

111. Qual o povo foi comparado a uma vaca rebelde?
R: O povo de Israel. Oséias 4-16.

112. Qual o povo que iria tremer de medo por causa de um simples bezerro?
R: O povo de Samaria. Oséias 10-5.

113. Qual o rei que foi comparado a um pedaço de madeira na superfície da água?
R: O rei de Samaria. Oséias 10-7.

Amós

114. De onde eram as mulheres que oprimiam pobres e induziam os seus maridos a beberem e a que animal elas foram comparadas?
R: Basã. Vaca. Amós 4-1.

115. Quem, em visão, contemplou o Senhor com um instrumento de pedreiro na mão?
R: Amós. Amós 7-7,8.

116. Onde lemos na Bíblia que Israel passou 3 meses sem chover?
R: Amós 4-7.

Miquéias

117. Onde se lê que os sacerdotes ensinavam por interesse e os profetas adivinhavam por dinheiro?
R: Miquéias 3-11.

Zacarias

118. Qual a frase que será gravada nos apetrechos dos cavalos no dia do Senhor?
R: Santo ao Senhor. Zacarias 14-20.

Mateus

119. Quais os nomes dos 12 discípulos de Jesus?
R: Simão Pedro, André, Tiago (filho de Zebedeu), João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Judas Tadeu, Simão (o Zelote) e Judas Iscariotes. Mateus 10-2,3,4.

Marcos

120. Quem foi a 1ª pessoa para a qual Jesus apareceu após a sua ressurreição?
R: Maria Madalena. Marcos 16-9.

Lucas

121. Quem ficou mudo após falar com um anjo?
R: Zacarias. Lucas 1-18,19,20.
122. Quem disse que não morreria sem conhecer o Cristo?
R: Simeão. Lucas 2-25,26.

123. Onde se encontram na Bíblia os 4 pontos cardeais?
R: Lucas 13-29 e Gênesis 13-14.

124. Qual é a única pessoa de quem diz as Escrituras haver subido em uma árvore?
R: Zaqueu. Lucas 19-4.

125. Onde se lê na Bíblia que Jesus escreveu?
R: João 8-6,7,8.

126. Em quais idiomas foi escrito o título "Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus", colocado em cima da cruz de Cristo?
R: Hebraico, latim e grego. João 19-19,20.

Atos

127. Qual acontecimento extraordinário que foi visto por todos os habitantes de Lida e Sarona?
R: Enéias, homem que era paralítico havia oito anos, foi curado por Pedro. Atos 9-33,34,35.

128. Onde os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez?
R: Em Antioquia. Atos 11-26

129. Qual o profeta que previu uma grande fome nos dias do Imperador Romano Cláudio?
R: Ágabo. Atos 11-27,28.

130. Quais os personagens bíblicos que foram chamados por nome de planetas? Quais os nomes dos planetas?
R: Barnabé foi chamado de Júpiter e Paulo, de Mercúrio. Atos 14-12.

131. Quem foi a 1ª mulher convertida na Europa pelo apóstolo Paulo?
R: Lídia. Atos 16-14.

132. Qual o profeta que através de um cinto, previu a prisão do dono do cinto?
R: Ágabo. Atos 21-10,11.

133. Quem foi professor do apóstolo Paulo?
R: Gamaliel. Atos 22-3.

134. Onde se lê na Bíblia que mais de 40 homens juraram não comer nem beber até matar uma pessoa e quem era esta pessoa?
R: Atos 23-12,13,14. Paulo.

135. Qual dos apóstolos foi mordido por uma cobra, porém não sofreu mal nenhum?
R: Paulo. Atos 28-3,5.

Romanos

136. Qual o nome das 3 mulheres, mencionadas pelo apóstolo Paulo, que muito o ajudaram na causa do Senhor?
R: Trifena, Trifosa e Pérside. Romanos 16-12.

137. Quem escreveu a carta de Paulo aos Romanos?
R: Tércio. Romanos 16-22.

I Tessalonicenses

138. Onde se lê que não se deve apagar a luz do Espírito Santo?
R: I Tessalonicenses 5-19.

I Timóteo
139. Quantas vezes na Bíblia é encontrada a palavra imortal?
R: Uma vez. I Timóteo 1-17.
140. Quais os nomes dos 2 homens que o apóstolo Paulo entregou a Satanás para serem castigados?
R: Himeneu e Alexandre. I Timóteo 1-20.

Tiago

141. Quem foi chamado de "amigo de Deus"?
R: Abraão. Tiago 2-23.

Apocalipse

142. Na visão de Jesus glorificado que João teve, o que significavam as 7 estrelas e os 7 candeeiros?
R: 7 candeeiros = 7 igrejas da Ásia e 7 estrelas = 7 anjos das igrejas. Apocalipse 1-20.

143. Onde se lê que um homem recebeu ordem para não chorar?
R: Apocalipse 5-5.

Figuras de JESUS

Gênesis - Ele é a semente da mulher
Êxodo - Ele é o cordeiro pascal
Levítico - Ele é o sumo sacerdote
Números - Ele é a nuvem de dia e a coluna de fogo a noite (Rocha Ferida)
Deuteronomio - Ele é o profeta semelhante a Moisés (profeta vindouro)
Josué - Ele é o capitão da nossa salvação
Juizes - Ele é o nosso Juiz e o nosso Legislador
Rute - Ele é o parente remidor
I e II Samuel - Ele é o profeta em quem confiamos
Reis e Crônicas - Ele é o Rei Reinante
Esdras - Ele é o construtor de muralhas indestrutíveis na nossa vida
Neemias - Ele é o nosso restaurador
Ester - Ele é o nosso Mardoqueu
Jó - Ele é o nosso redentor sempiterno, porque "Eu sei que meu Redentor vive"
Salmos - Ele é o nosso Pastor
Provérbios e Eclesiastes - Ele é a nossa sabedoria
Cânticos de Salomão - Ele é o nosso amado Esposo
Isaías - Ele é o nosso Príncipe da Paz
Jeremias - Ele é o nosso Renovo Justo
Lamentações - Ele é o nosso profeta Lamentador
Ezequiel - Ele é o maravilhoso homem de quatro faces
Daniel - Ele é o quarto homem da fornalha de fogo ardente
Ozéias - Ele é o nosso marido fiel
Joel - Ele é o nosso batizador com o Espírito Santo e com fogo
Amós - Ele é o carregador de nosso fardo
Obadias - Ele é o poderoso para salvar
Jonas - Ele é o nosso grande missionário estrangeiro
Miquéias - Ele é o mensageiro de pés formosos
Naum - Ele é o vingador dos eleitos de Deus
Habacuque - Ele é o evangelista de Deus, gritando: "Revivificai vosso trabalho no meios dos anos"
Sofonias - Ele é o nosso Salvador
Ageu - Ele é o nosso restaurador de heranças perdida de Deus
Zacarias - Ele é a fonte que purifica o pecado e a impureza
Malaquias - Ele é o Sol da Justiça
Mateus - É o Messias
Marcos - É o realizador de maravilhas
Lucas - É o Filho do homem
João - É o filho de Deus
Atos - É o Espírito Santo
Romanos - É o nosso justificador
I e II Coríntios - É o nosso santificador
Gálatas - É o nosso libertador da maldição da lei
Efésios - É o Cristo das inescrutáveis riquezas
Filipenses - É o Deus que supre todas as nossas necessidades
Colossenses - É a plenitude da Divindade encarnada
I e II Tesslanicenses - É o nosso Rei que regressará brevemente
I e II Timóteo - É o nosso mediador entre Deus e o homem
Tito - É o nosso pastor fiel
Filemon - É o amigo mais chegado que um irmão
Hebreus - É o sangue do Concerto Eterno
Tiago - É o nosso grande médico, pois "A oração da fé salvará o doente"
I e II Pedro - É o nosso sumo Pastor que breve voltará com a coroa de glória
I, II e III João - Ele é amor
Judas - É o Senhor vindo com milhares de seus santos
Apocalipse - Ele é o Rei do reis e o Senhor dos Senhores