10/12/2008

QUEM SOMOS EM CRISTO

Quem somos em Cristo

1) O nome de Deus
2) Como é Deus
3) Sua Obra
4) O que nos impede de ter um encontro com Deus

1) O NOME DE DEUS
Os primeiros registros da comunicação com seu Criador, nós o encontramos no livro de Gênesis (escrito em hebraico), e é conhecido por "EL" partícula esta que compõe vários nomes compostos antigos, tais como:
DaniEL = Deus é meu juiz;
BethEL = Casa de Deus;
PeniEL = A face de Deus;
GabriEL = Homem de Deus;
MisaEL = Quem é igual a Deus

Com o passar do tempo, o homem O conheceu com o nome hebraico Elshaddai = Deus o todo poderoso; ou
Elohim = Deus pleno em poder,mas em Ex 3:14-15: Ao revelar-se ao povo de Israel (o povo escolhido), Deus revelou-se como "EU SOU".
Is 42:8: O nome de Deus dado a Moisés, é escrito na bíblia em hebraico com quatro consoantes (tetragrama) "YHWH". Provavelmente este nome era pronunciado regularmente como"YaHWeH", mas a partir do 3º século AC a pronuncia foi evitada, e "ADONAI" que significa O SENHOR a substituiu. A palavra em hebraico traduzida como SENHOR é JEOVÁ.
Ex 20:7: O nome de Deus é pessoal e sagrado. Não tome o nome de Deus em vão.

2) COMO É DEUS
Sl 97:1-9 Soberano, Justo, Reto, Poderoso.
Sl 139:1-6 Onisciente, conhecedor de todas as coisas.
Sl 139:7 Onipresente, não se pode fugir da sua presença.
Pv 15:3 Os olhos do Senhor estão em todo lugar...!
Jr 23:23-24 Não adianta você fugir de Deus.
Sl 62:11 Onipotente, todo poderoso, a /Deus tudo é possível.
Jó 42:1-2 Onipotente, Tudo podes...
Sl 89: 14 Deus é Justo.
Sl 89: 14 Justiça e Direito.
Sl 116: 5 Deus é misericórdia, Deus é compassivo.
Rm 9: 14-16 Deus usa de misericórdia.
Lm 3: 22-23 As misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã.
IJo 4: 7-10 Deus é Amor.
Jo 3:16-18,36 Não crer em Jesus Cristo é rejeitar o amor de Deus.
Sl 90: 2 Deus é Eterno.
Jo 1: 12 Deus é Pai.
Jo 4: 24 Deus é Espírito.
Jo 1: 5 Deus é Luz. A palavra luz simboliza sabedoria e pureza. Deus é um ser perfeito e Todo Poderoso.
Dt 7: 9 Deus é Fiel.
Sl 31: 5 Deus é a Verdade.

3) A OBRA DE DEUS
Gn 1: 1-4 Na criação, Deus criou o universo do nada, tudo quanto Deus fez era bom.
Sl 145: 13 Deus tem domínio sobre todas as coisas.
ICor 4: 20 / RM 8: 28 / FL 2: 13
Jo 3: 16 Salvação, Deus está sempre conosco para nos ajudar.

FINALMENTE
Jr 9:23-24 Conhecer a Deus.
Os 6:3-6 Conhecer.
Dn 11:32 Forte e Ativo.
Rm 12:1-2 Paulo coloca aqui o que devemos fazer para experimentar a Boa, Agradável e Perfeita Vontade de Deus.

4) O que nos impede de ter um encontro com Deus
Muitas pessoas esforçam-se em explicar a razão de não poderem ter um encontro pessoal e marcante com Deus. A verdade é que a Bíblia não isenta ninguém de ter esse encontro. Existem algumas barreiras definidas que nos impedem de termos um encontro com o Deus vivo e verdadeiro. Temos que aprender a lidar com cada uma delas, e VENCÊ-LAS.

1)Pecado
O pecado, é a primeira barreira ao encontro. Aquele que não foi confessado, nos afasta da presença de Deus (Is 59:2). Um arrependimento incompleto nos torna invisíveis diante de Deus.

2)Condenação
Mesmo quando já fomos perdoados pelo Senhor, nem sempre é fácil aceitar este perdão por completo e perdoar a nós mesmos (Hb 8:12 ;10:17).

3)Mundanismo
Mundanismo é tudo o que se interpõe a nossa afeição por Jesus o Cristo. Se queremos ter um encontro com Deus, devemos proceder como os Samaritanos que saíram de sua cidade, para se encontrarem com Jesus (Jo 4:30).

4)Falta de intensidade
"Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração
(Jr 29:13).

5)Falta de disposição
Jacó lutou com Jesus a noite inteira (Gn 32:24).

6)Temor dos homens
O temor dos homens traz uma armadilha (Jr 29:25); na maioria das pessoas existe um grande apego a imagem cultivada, um medo de se exporem ao ridículo perante os outros. Quando louvamos ao Senhor,devemos ter em nós o mesmo espírito que houve em Davi quando trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém. Davi dançou e louvou ao Senhor com todas as suas forças sem se preocupar com a opinião dos outros (II Sm 6:15-16 ; 20).

Conclusão
Todos devemos pedir a Deus em oração que Ele nos mostre a natureza do bloqueio que está nos impedindo de encontramos consigo. Depois que isto for descoberto, é preciso que haja um arrependimento e um direcionamento de nosso coração no sentido de busca-lo intensamente.

LIDERES CEGOS

Líderes Cegos

Jesus comparou alguns mestres com cegos: “Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco?” (Lucas 6:39). Deus mandou seu Filho para dar vida aos pecadores, mas os construtores (os líderes religiosos) rejeitaram a principal pedra (1 Pedro 2:7-8). Jesus bem identificou o problema de cegueira dos líderes.

Em João 7, encontramos um exemplo de pastores com os olhos fechados à verdade. Eles mandaram guardas para prender Jesus. Os guardas ficaram maravilhados com o ensinamento do Cristo que não o prenderam. Quando voltaram aos chefes, estes os rebaixaram: “Será que também vós fostes enganados?” (7:47). Com toda a arrogância de homens que se julgavam sábios na palavra de Deus, eles recorreram à sua suposta superioridade espiritual: “Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?” (7:48). O ponto deles é óbvio: somente as pessoas formadas em teologia teriam capacidade para julgar a palavra de Cristo. O mesmo erro arrogante reprimiu o povo comum durante séculos na história católica. Hoje, muitos pastores protestantes, também, se exaltam por causa de diplomas de seminários e de cursos de teologia.

Confiando em sua própria sabedoria, os líderes desprezam o povo comum. Os líderes judeus olharam para a multidão e disseram: “Quanto a este plebe que nada sabe da lei, é maldita” (7:49). Mas, o contexto bem mostra que os próprios líderes não estavam examinando as evidências. Recusaram considerar os milagres de Jesus (João 5:36). Não interpretaram as Escrituras de modo correto (João 5:39-40,45-47). Eram líderes religiosos, mas espiritualmente cegos como morcegos.

Hoje, muitas pessoas têm medo de contrariar os seus líderes religiosos. Confiam tanto em pastores e padres que não estudam a palavra por si. Embora outros homens podem nos ajudar a entender algumas coisas da palavra de Deus, jamais devemos confiar em homens acima da palavra de Deus. Cada um será julgado por Cristo (2 Coríntios 5:10). Por isso, cada um deve se preocupar com a palavra que nos julgará (João 12:48).

A LUTA CONTRA AS POTESTADES DO MAL

A luta contra as potestades do mal

Efésios 6: 10-20

Existe um mundo espiritual que, embora não possamos ver, tem influência poderosa sobre o mundo físico. A Bíblia faz referência a anjos e a demônios, seres espirituais que agem na terra. Antes da conversão, o homem é escravizado pelas forças do mal, Ef 2: 2-3, mas não tem consciência disso. A partir do momento em que se entrega a Cristo, o crente se envolve numa intensa batalha espiritual. O príncipe do império das trevas, de onde fomos libertos, não se dá por vencido. E daí? Vamos ignorar essas verdades ou vamos enfrentar esta batalha? Que armas temos à nossa disposição? Isso é o que verá neste estudo.

I. POR QUE NÃO DEVEMOS IGNORAR A BATALHA ESPIRITUAL

a) A Bíblia dá muita ênfase ao assunto. Segundo as Escrituras, existe uma contínua e intensa batalha entre a luz e as trevas, entre Cristo e Satanás, entre a Igreja e o inferno, 1 Pe 5: 8, 9. Há uma verdadeira riqueza de textos bíblicos que falam acerca do assunto, mostrando como os espíritos das trevas trouxeram intenso sofrimento às pessoas:

Satanás transtornou a vida de Jó, Jó 1: 12-19;

Jesus foi tentado pelo diabo, no deserto, Mt. 4: 1-11;

Nos Evangelhos, relatos sobre a ação do diabo impressionam: o gadareno, possuído por legiões de demônios, Mc 5: 1-20; o jovem que era jogado na água e no fogo, Mc 9: 14-22; Maria Madalena, liberta de sete demônios, Lc 8: 2; espíritos de enfermidade, Lc. 13: 11-13;

Ananias e Safira foram enganados por Satanás para que mentissem ao apóstolo Pedro, At 5: 11-13.

Para ludibriar o homem, Satanás se transforma até em anjo de luz e seus ministros são capazes de se mascararem como ministros de justiça, 2 Co 11: 13-15.

b) O contexto cultural e religioso do país em que vivemos é outra forte razão para não ignorarmos a batalha espiritual. O Brasil é considerado hoje o maior país espírita do mundo, com aproximadamente 5.500 centros espalhados pelo território nacional. Deve haver um despertar do cristão para a realidade da batalha espiritual e, assim, preparar-se para vencê-la.

II. COMO DESFAZER AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO

1. Conhecer o inimigo. Paulo, em Efésios 6: 12, fala de uma hierarquia no reino das trevas. Principados são os chefes ou os líderes da maldade; os dominadores são espíritos malignos; as potestades são os que têm poder para governar. Todos promovem males na terra.

a) Estes principados, dominadores e potestades do mal procuram levar o homem à desobediência, à insubmissão. Tornam as pessoas irreverentes e insubordinadas quanto ao seu comportamento, Ef 2: 2.

b) Estes espíritos malignos atuam também como agitadores da consciência humana, fazendo com que sentimentos de culpa sejam mais intensos, Zc 3: 1-5.

Os seres invisíveis da maldade são acusadores. Vemos claro exemplo em Jó 1: 1-12 quando o diabo fica questionando a respeito da integridade e justiça de Jó. A busca exagerada, detalhista e obcecada de “justiça” é também diabólica. Tenhamos cuidado com o exagero legalista.

2. Conhecer e tomar posse das armas celestiais, 2 Co 10: 4-5. As armas da nossa guerra são ofensivas e defensivas, 2 Co 6: 7. Vejamos:

a) Armas ofensivas

O Nome de Jesus. Fp 2: 9-10. É a arma mais poderosa contra o inimigo. Ele tem autoridade sobre os seres angelicais, sobre os homens e sobre os demônios. Jesus está acima de todo principado, e potestade, e poder e domínio, Efésios 1: 20-22.

Oração. Ef. 6: 18. Esta é a arma que nos coloca em contato direto com o mundo espiritual. A oração nos fortalece, nos capacita para conquistarmos todo o território que o diabo invadiu. Veja Marcos 3: 23-29.

b) As armas defensivas, Ef 6: 13-18.

O Senhor equipou Sua Igreja com uma armadura sobrenatural para que ela exerça domínio sobre o reino da maldade e resista às suas forças, a fim de sair da guerra sã e salva.

O capacete, v. 17. Paulo faz esta peça representar a salvação, possivelmente referindo-se a Isaías 59: 17. A salvação protege o homem em Cristo de ser desintegrado sob os efeitos condenadores do pecado.

O cinto da verdade - v. 14. A verdade é Jesus. O cristão deverá estar inteiramente ligado a Ele numa comunhão perfeita, Jo 15: 2-7. Esta armadura significa que o cristão se reveste do Senhor Jesus, assumindo a natureza moral de Cristo, Rm 8: 29.

A couraça da justiça - v. 14. O crente está revestido da justiça de Deus, Rm. 3: 21 e 5: 1. Sua culpa foi lançada na cruz de Cristo, Rm 13: 12-14 e Ef 4: 24.

Pés calçados com a preparação do evangelho da paz, v. 15. Significa o estabelecimento de um alicerce espiritual firme. Assim calçados, com prontidão e disposição, aparecem os pés daqueles que cruzam desertos e terrenos montanhosos, levando as boas novas da paz, Is 52: 7-9.

Curiosidade Biblicas

CURIOSIDADES BÍBLICAS

Sl. 90, 4

Que 1 dia de Deus é igual a 1000 anos homem

Que 1 hora/Deus é igual a 41,66 anos do homem

Que 1 minuto/Deus é igual a 0,69444 anos do homem ou 253,47 dias

Que os 07 anos da Grande Tribulação durarão apenas 10,08 minutos de Deus

Salmo 90, 4: Porque mil anos aos teus olhos são como o dia de ontem que passou, e como uma vigília da noite.

1ª Crônicas 29, 1 - 4

Você sabia que o rei Davi, quando recolheu ofertas de Israel para a futura construção do Templo de Jerusalém, por seu filho Salomão, ofertou de seu tesouro particular, somente em ouro, TRÊS MIL TALENTOS!

Que um talento pesa cerca de trinta e quatro kilos duzentas e cincoenta gramas, o que vale dizer que o Rei Davi ofertou mais de 102 mil kg de ouro, ou 102 toneladas

A oferta do Rei equivale, em dólares, a cerca de 3 bilhões ou 4.590.000.00 bilhões de reais!!! Quase 5 bilhões de reais!!!!!!!!!!

Só em ouro, fora a prata!!!!!!!

SINAIS DOS TEMPOS

Em certa ocasião, reunidos os apóstolos, estes perguntaram ao Senhor Jesus: Mestre, dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? Respondeu-lhes Ele: Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. Ouvireis de guerras e rumores de guerras; não vos assusteis, porque é mister que tudo isso aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e pestes, e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio de dores. Trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. Surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim, será salvo. E este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo para testemunho a todas as gentes, e então virá o fim, Mateus 24, 3 - 14.

A SENTENÇA DE CRISTO

Cópia autêntica da Peça do Processo de Cristo, existente no Museu da Espanha.
Herodes Antipas; pontífice do sumo sacerdote, Caifás; magnos do Templo, Alis Almael Robas Acasel, Franchino Ceutauro; cônsules romanos da cidade de Jerusalém, Quinto Cornélio Sublime e Sixto Rusto, no mês de março e dia XXV do ano presente - Eu, Pôncio Pilatos, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte Jesus, chamado pela Plebe - Cristo Nazareno - e galileu de nação, homem sedicioso contra a Lei Mosaica - contrário ao grande imperador Tibério César. Determino e ordeno por esta que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de Deus e Rei de Israel, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do Sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz nos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje Antoniana, e que conduza Jesus ao monte público da justiça, chamado Calvário, onde, crucificado e morto, ficará seu corpo na cruz, como espetáculo No ano dezenove de Tibério César, imperador romano de todo o mundo, Monarca invencível na Olimpíada cento e vinte um, e na Elíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro da Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia Quinto Sérgio, sob o regimento o governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, Pôncio Pilatos; regente na Baixa Galiléia, para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: Iesus Nazarenus, Rex Iudeorum. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas da nossa sentença. Pelas doze tribos de Israel: Rabaim Daniel, Rabaim Joaquim Banicar, Babasu, Laré Petuculani. Pelos fariseus: Bullieniel, Simeão, Ranol, Babbine, Mandoani, Bancurfosse. Pelos hebreus: Matumberto. Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: Lúcio Sextilo e Amácio Chilicio. "Cópia autêntica da Peça do Processo de Cristo, existente no Museu da Espanha."

(Fonte:"Manual do Magistrado", Jucid Peixoto do Amaral, Ed. Forense, 4ª ed., 1992)

Benditos laços do matrimônio

Benditos laços do matrimônio

Gênesis 2: 18-24

O sonho da maioria dos jovens, e conseqüência natural da vida, é a união conjugal. O desejo de ter uma família faz com que, a certa altura, as pessoas acrescentem às suas necessidades a de estabelecer um lar. Mas, muitas vezes, o sonho de constituir família torna-se um pesadelo. O casamento, ao invés de resolver o problema da solidão, passa a ser um problema ainda maior, e os cônjuges sentem-se frustrados, desanimados, arrependidos e muitos casamentos culminam em separação. Para que isso não ocorra com você ou com seus filhos, dedique-se ao estudo deste artigo.

I - QUE É O CASAMENTO
a) É uma instituição divina, Gn. 2: 18. Deus o estabeleceu, visando à felicidade do homem. Embora algumas pessoas citadas na Bíblia não fossem casadas, entre elas Jesus e Paulo, no entanto, Jesus mesmo ressaltou a importância do matrimônio e o confirmou como divino, Lc. 10: 7-9c.

b) É uma união exclusiva, Gn. 2: 24. A idéia original de Deus para o casamento é a monogamia. A recomendação bíblica é de que “...cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido", I Co. 7: 2.

c) É uma união permanente. A indissolubilidade do casamento é um dos valores em baixa em nossos dias. Para muitos, o matrimônio pode ser desfeito a partir do momento em que houver conflitos ou quando as partes envolvidas não combinarem mais. A Bíblia é clara com respeito a essa união permanente em Mc. 19: 9 e I Co. 7:10-11. A expressão “unir”, de Gn. 2: 24, originalmente tem o sentido de colar, soldar, pressupondo que qualquer tentativa de rompimento trará efeitos devastadores.

II - PARA QUE EXISTE O CASAMENTO
a) Companheirismo, Ec. 4: 9-12. Ao criar o homem, Deus viu que não era bom que ele estivesse só, Gn 2: 18. Deu-lhe, então, uma companheira. Esse é um dos grandes propósitos do casamento: compartilhar as experiências e, juntos, construírem seu patrimônio.

b) Procriação. As pessoas se casam para dar continuidade à existência da família, Gn. 1: 28. Gerar filhos é uma conseqüência natural do amor dos cônjuges.

c) Para ter um ambiente onde se possa regular a vida sexual, Hb. 13: 4. Ao contrário do pensamento ascético, as funções sexuais do homem e da mulher foram uma dádiva de Deus para o prazer de ambos. Sendo assim, a vida sexual deve ser exercida dentro do matrimônio, Pv. 5: 15-19, numa relação onde exista o respeito, Hb. 13: 4; mutualidade, comunhão, compreensão, consideração e amor, I Co. 7: 2-5 e I Pe. 3: 7.

III - DESAJUSTES NO CASAMENTO
Há muitos casamentos falidos. Muita gente conforma-se com a situação precária de seu matrimônio e continua junta apenas para manter as aparências. No entanto, a realidade é que experimentam, a cada dia, os dissabores que um matrimônio estragado pode gerar.

Quais são as causas desses desajustes?

a) Uma expectativa irreal por parte dos cônjuges. Alguns escolhem o casamento como fuga dos diversos problemas da casa dos pais. Vêem o casamento como um paraíso a ser vivido. Esquecem-se, porém, de que o casamento não sufoca a individualidade de cada um.

b) Falta de preparo dos cônjuges. Moços e moças enfrentam o casamento como se fosse apenas mais uma aventura. Há falta de informações, que deveriam ser oferecidas pelos pais, ou sobram informações distorcidas, oferecidas pela sociedade, e até mesmo igrejas têm deixado de transmitir aos seus jovens conselhos que os prepararão para tão nobre missão.

c) A concepção mundana do que é o casamento. Aqueles que têm grande influência sobre as pessoas através dos meios de comunicação nem sempre demonstram à sociedade um comportamento sadio em termos de matrimônio. Depravação, infidelidade e desrespeito são consideradas práticas normais, excluindo a idéia de que um casamento pode tornar-se uma fonte de felicidade para as pessoas, Rm. 12: 2.

d) Dependência e interferência dos pais. É preciso observar o verbo usado nas Escrituras: “deixará o homem seu pai e sua mãe”, Gn. 2: 24. Entretanto, com o casamento, um passa a pertencer à família do outro, Rt. 1: 16c. E a interferência não muito sábia dos pais, em certos momentos, pode causar transtornos ao lar recém-formado.

e) A ação destrutiva de satanás. O desejo do diabo é de destruir a paz e a felicidade dos lares, pois ele sabe que a família tem grande importância no plano de Deus. É necessário vigilância e oração para vencer as astutas ciladas do diabo, Jo. 10: 9; I Pe. 5: 8-9.

Como resolver os problemas do matrimônio.

a) Solidificá-lo na Palavra de Deus, Mt. 7:24-27. Essa estrutura acontece através de uma dedicação à leitura, estudo e prática da Bíblia, a fim de que o lar encontre forças para resistir às tempestades e intempéries da vida.

b) Praticando o perdão, Ef. 4: 32. Devemos aprender a perdoar, da mesma forma como Deus nos perdoou em Cristo Jesus.

c) Crendo no poder restaurador de Jesus, Mc. 9: 23. Se o diabo veio para matar, roubar e destruir, Jesus veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância, Jo. 10: 9-10. Não existe nada que Deus não possa realizar visando à felicidade e o bem-estar de seus filhos, Lc. 1: 37.

BATALHA DE ARMAGEDAO

BATALHA DE ARMAGEDÃO

Muita gente tem uma noção errônea, se tem mesmo qualquer noção, sobre a Batalha de Armagedão. Pensam alguns que a última Guerra Mundial foi a Batalha de Armagedão. Outros têm avançado a idéia que ela será uma guerra entre católicos e não católicos. Ainda outros ensinam que ela é para ser um mero conflito espiritual entre o bem e o mal sem qualquer realidade literal. Outros, contudo, a confundem som o cerco aludido em Apoc. 20:8, que é para ser depois do Milênio. Todas estas idéias são inescriturísticas e indignas de consideração séria.
Estudemos esta batalha por notarmos o seguinte:
I. Por que a batalha é assim chamada?
A batalha é chamada segundo o logar em que ela é para ser ferida. Vide Apoc. 16:13-16. A Versão Revista dá o nome de Har-Magedon, que se define como significando a !montanha de Megiddo?, que se situa à margem sudoeste da Galiléia. Por isto se quer dizer, talvez, não meramente a montanha mesma senão a montanha e a seção em redor. Esta seção se descreve como !um elevado planalto rodeado de colinas? (Carpenter). Ela forma um passo para o Norte e assim foi famosa como campo de batalha. Esta vizinhança foi à cena de duas notáveis vitórias e três notáveis mortes. As vitórias foram: a de Baraque sobre os cananitas e de Gideão sobre os midianitas. As mortes foram: a de Saul, a de Acazias (morto por Jeú) e a de Josias. Mas o evento mais famoso de todos está ainda para ocorrer lá.
II. Quem deve ser os combatentes?
Os combatentes devem ser os reis da terra e os seus exércitos sob a chefia da besta e dos falsos profetas de um lado, e o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores com o Seu povo ! os judeus e os santos glorificados ! de outro lado. Vide Joel 2:11; Zac. 12:2,3,8,9, 14:3; Apoc. 19:11-12.
III. Os pormenores da batalha
Próximo ao fim do período da grande tribulação a besta e o falso profeta (a segunda besta ! Apoc. 13:11) despacharão seus emissários a iniciar as nações da terra para se ajuntarem contra Jerusalém (Apoc. 16:13-16, 19:19). Com isto não fazem senão cumprir o propósito de Deus, porque é Seu desígnio reunir todas as nações juntas para o fim de as julgar (Joel 3:2) e derramar sobre elas Sua indignação e furiosa ira (Zac. 3:8). Os exércitos das nações serão permitidos de capturar Jerusalém e nela produzir grande destruição (Zac. 14:2). Na aproximação dos exércitos e a captura da cidade serão mortos dois terços dos judeus então na Palestina (Zac. 13:8,9). Todos os judeus em Jerusalém que não forem mortos serão ou capturados ou enxotados da cidade (Zac. 14:2). Então, o Senhor aparecerá para livrar Seu povo (Zac. 14:4). Então, a julgar do fato que Apoc. 16:16 diz que as nações devem ser ajuntadas num logar chamado Armagedão, tomamos que os exércitos das nações, alarmados pelos eventos que pressagiarão a vinda do Senhor, desertarão Jerusalém em retirada para o Norte. Em Armagedão o Senhor os apanhará e os visitará vingadoramente como descrito em Isa. 66:15,16; Zac. 14:12,13; Apoc. 16:17-21, 19:20,21.
IV. A vingança do senhor em conexão com esta batalha será mundial
A vingança do Senhor far-se-á visitar não somente sobre os exércitos das nações que vem contra Jerusalém, mas também sobre todos os ímpios por todo o mundo. Cremos que isto está patente nas seguintes passagens: Jer. 25:15-33; Isa. 24:17-21; 26:20,21; 34:1,2.
V. A revelação desta batalha com o julgamento das nações
Cremos que o julgamento das nações, como traçado em Mat. 25:31-46, terá logar em conexão com a Batalha de Armagedão. cremos que Mat. 25:31-46 é uma figurada dos tratos de Deus com as nações na Batalha de Armagedão e a destruição que sobrevirá. É nisto que todos os joios devem ser ajuntados do Seu reino e queimados (Mat. 13:40-43). Ninguém sobrevirá a esta prova excepto os justos. Para a relação entre esta batalha e o julgamento das nações vide Joel 3:2,12,13. Notai também Joel 2:10,31; 31:15-16; Isa. 13:10,11 em conexão com Mat. 24:29.
VI. Este período de destruição mundial será !o dia do senhor?
Vide Isa. 2:12; 13:9; 34:8; Jer. 46:10; Ez. 30:3; Joel 1:15; 2:11; Amós 5:18-20; Obadias 15; Zac. 1:15,18; 14:1. !O dia do Senhor? é para ser um dia de duração prolongada (Zac. 14:6,7).
VII. Um novo céu e uma nova terra emergirão do dia do senhor
Vide Isa. 34:4; 65:17-25; 2 Ped. 3:10-13.