24/02/2008

A ÁGUA NA TEOLOGIA BÍBLICA

A água na teologia bíblica tem dois aspectos que parecem contraditórios: um é vida, Bênção, sinal da presença de Deus, imagem da pessoa que se deixa conduzir por Deus e por sua graça. O outro é caos, morte, destruição e ausência de Deus. Apesar de parecerem contrários, os dois decorrem da experiência vital do povo de Israel.

A água como sinal da ausência de Deus

O povo do mar

O povo hebreu, ao contar durante muitas gerações e, finalmente, ao escrever os primeiros relatos bíblicos, habitava a terra de Canaã, depois chamada Israel e Palestina. A região é banhada de ponta a ponta pelo mar Mediterrâneo. Antes de os fenícios e gregos, e depois os romanos, praticarem a navegação, o mar era um grande mistério. As pessoas o temiam e acreditavam que nele habitassem monstros mitológicos. Até a idade média houve na Europa esse medo do mar. Os próprios conquistadores europeus do século XVI temiam os monstros!
O pavor do mar revolto, do mistério que ele encerrava e da ameaça por ele representada, levou as tribos de Israel a criar uma ligação entre a sensação de medo, insegurança e impotência diante do mar e a sensação da ausência de Deus.

A presença de Deus é a harmonia e ordem na Criação

· No relato do Gênesis, antes de Deus se manifestar ”tudo era solidão, trevas e caos e as águas cobriam o abismo”. Deus, por meio de sua comunicação criadora, organizou o caos: separou as “águas de cima” das “de baixo” e fez surgir a terra, lugar seguro para as pessoas (Gn 1,1).

· O relato do dilúvio mostra que a humanidade, não cumprindo o projeto de Deus, voltou a instalar o caos primitivo, de antes da Criação. As águas “de cima” voltaram a misturar-se com as “de baixo”, como antes de Deus as ter separado. As pessoas já não tiveram mais segurança na terra para continuar vivendo (Gn 6,17,24).

A ausência de Deus é sempre associada a águas ameaçadoras:

· No livro do Êxodo, Moisés, é colocado nas águas do Nilo, o rio dos
Deuses pagãos que oprimiam o povo de Israel (Ex .2,110).

· Na noite da libertação, da saída do território do Egito surge o mar Vermelho, abismo de águas revoltas que se fechou sobre o Faraó e o fez afundar para sempre, sepultado no caos das águas desorganizadas (Ex.13,1714,31).

· O salmo 42 apresenta o sofrimento na vida de uma pessoa, com a imagem das águas revoltas: “Esmorece minha alma... ao fragor de vossas cataratas. Todas as vossas ondas passaram por cima de mim”.

· E o salmo 69 acrescenta: “Subiram-me as águas até o pescoço.”

· E o salmo 87: “Me colocastes nas trevas e em um abismo profundo e todas as vossas vagas arrebentaram-se contra mim.

· Os profetas usam inúmeras vezes a mesma imagem para advertir os ímpios de que Deus os abandonará.

A água como sinal da presença de Deus

· O Espírito, a comunicação criadora de Deus paira suavemente sobre as águas, organiza o caos e as faz produzir vida (Gn 1,122).

· Deus intervém no caos das águas, para salvar quem nele confia – arca de Noé, Aron: as duas mãos de Deus, uma sobre a outra, salvaram o justo e os inocentes. O “sopro sobre a terra”, “fecha as fontes do abismo” (Gn 6,17,24).
· Arco íris: Sinal da aliança de Deus com a humanidade – a luz do sol traspassando a água da chuva (Gn 9,817).

· Tebá A cestinha de Moisés, em forma de duas mãos, uma sobre a outra máximo cuidado e proteção. O nome egípcio do príncipe Moisés é interpretado pela teologia de Israel como “Salvo das águas”, isto é,retirado por Deus do caos da sociedade corrupta e injusta do Egito (Ex .2,110).

· No mar Vermelho, Deus pede a Moisés que estenda a mão e as águas se organizam, possibilitando que o povo passe na terra segura (Ex. 13,17 e 14,31).

· No deserto, Deus promete ao povo, por meio de Moisés: “Abençoarei o vosso pão e a vossa água” (Ex 23,25).

· O rio Jordão também se abriu para a passagem da arca da aliança e a entrada do povo em Canaã (Js 3,14-17).

· O rei Davi, ao vencer uma batalha contra os filisteus, agradece a Deus dizendo: “Estendestes vossa mão para pegar-me e tirar-me das águas caudalosas” (2Sm 22,17).

· A oração do justo libertado, no salmo 144, diz: “Estendeis do alto a vossa mão e me salvais das muitas águas”.

· A oração de Ezequias, antes de enfrentar o general Assírio, diz: “Deus dos “Humildes, amparo dos desventurados, defensor dos fracos, salvador dos desesperados, Criador das águas” (IICr.Cap. 32)

· O salmo 65 compara a chuva com a visita de Deus: “Visitais a terra e a fazeis transbordar. Copiosamente a enriqueceis com uma torrente divina cheia de água”. “Embebem se as pastagens do deserto e as colinas se enchem de alegria”!

· O salmo 72 compara o Messias com a chuva: “Ele descerá como a chuva sobre o feno, como os aguaceiros que irrigam a terra”.

O povo do deserto

O povo que vivia em regiões desérticas e semi-áridas, com pouquíssimas fontes e ausência de chuva na maior parte do ano, sonhava com a água. Os rios, as fontes, a chuva, os córregos, eram sinal da máxima bênção de Deus. A água era a utopia do mundo preparado por Deus para todos os seres vivos.

· O paraíso terrestre é banhado por quatro rios (Gn 2,815).

· Ló, sobrinho de Abraão, ao chegar a Canaã, viu que a região do rio Jordão era toda irrigada como um jardim de Deus (Gn 13,10).

· Na bênção a seu filho José, Jacó proclama: “José é uma planta viçosa junto a uma fonte, cujos galhos ultrapassam os muros” (Gn 49,22).

· A bênção de Balaão ao povo no deserto: “Como são belos teus tabernáculos, ó Jacó, tuas tendas, ó Israel! Como torrentes, se dilatam, como jardins ao longo de um rio, como Aloés plantados pelo Senhor e cedros junto às águas! A água entornasse de seus baldes e sua descendência crescerá em águas abundantes” (Nm 24,78).

· O salmo 46, ao falar de Jerusalém, diz: “Um rio e seus canais alegram a cidade de Deus”.

· Isaías diz que na vinda do Messias: “O coxo saltará e a língua do mudo se desatará em cânticos, porque as águas jorram do deserto e rios correm na estepe. O areal se converterá em lago e o solo calcinado, em mananciais de água” (Is35, 6,7).

· Os míseros, os pobres, que buscam água e não encontram, que têm a língua ressequida pela sede, eu mesmo, o Senhor, cuidares deles. Eu não os abandonarei!”(Is41,17).

O justo, que vive o projeto de Deus, é como uma árvore à beira da água

Uma das imagens mais freqüentes do justo é a árvore plantada à beira da água, cujas raízes afundam sempre mais e tornam a árvore mais frondosa e frutífera.

· Feliz aquele que segue a lei divina. É como a árvore plantada à beira da água, que dá fruto e cujas folhas nunca murcham (Sl 1).

· O Senhor é meu pastor e me conduz às águas tranqüilas. (Sl 23).

· O coração de um rei é o rio de água nas mãos de Deus .

· Elogio à sabedoria de quem vive a Lei: “Eu, como canal, derivo de um rio, e qual aqueduto, dirigi-me para um jardim... e eis que meu canal se tornou rio e o meu rio se transformou em mar

· Isaías prevê o mundo futuro, quando “O conhecimento do Senhor encherá a terra como as águas enchem o mar”. (Is 11,9).

· Todas as semanas, na bênção do shabat a mãe da família judaica é chamada “Videira cheia de frutos e plantada à margem da água”. É a bênção do profeta Ezequiel sobre o príncipe de Israel: (Ez 19,10).

· Diz os Provérbios: “Águas profundas são as palavras do justo: regato jorrante, fonte de vida”.

· A ciência do sábio aumenta como a inundação e seu conselho é como fonte de água viva.
· Isaías, falando do tempo messiânico: Todos vós que tendes sede, acorrei á água! (Is 55,1). O Senhor saciará os teus desejos e te tornará uma fonte viva, cujas águas jamais se esgotam. (Is 58,11).

· Deus, por meio de Jeremias, apresentasse como “fonte de água viva” (Jr 2,13).

A graça de Deus, em Jesus Cr isto é fonte de água viva e eterna . Jesus Cristo é o homem novo, o filho da nova criação

No Segundo Testamento, a teologia da água é relida, à luz da ressurreição, e recebe uma dimensão escatológica: a graça de Deus que vem de Jesus Cristo. É água que jorra para a vida eterna.

· O evangelho de Mateus coloca Jesus como o homem novo, o reinício, a nova criação: O Espírito paira sobre Jesus ao ser ele mergulhado na água do Jordão. E Deus Pai o chama “meu filho amado” (Mt 3,16,17).

· Da mesma forma como a primeira palavra de Deus, comunicadora de vida, é pronunciada, no princípio, sobre as águas, também a primeira palavra transformadora de Jesus é pronunciada sobre a água, para que dela brote a plena e completa alegria: o melhor vinho! (Jo 2 1-11).

· No diálogo com a samaritana, Jesus dá o passo seguinte em relação à teologia do Primeiro Testamento: “A fonte de água viva jorra para a vida eterna” (Jo 4,14).

· E confirma “Quem crê em mim, do seio dele, como diz a escritura, jorrarão rios de água viva”. E o Evangelho continua: “Dizia isso do espírito Santo que deviam receber” (Jo 7,38,39).

· Paulo comentando, aos coríntios, a passagem bíblica da água que brota da rocha, diz que Cristo é o rochedo espiritual do quais agora todos podem beber da água espiritual (1Co.10,4).
· O Apocalipse, descrevendo a figura de Cristo Ressuscitado diz que “emitia um fragor de muitas ondas” (Ap1,15).

A eternidade é figurada pela cidade de Deus, na qual corre um grande rio

· João vê o céu aberto e ouvem um rumor de muitas águas, como harpistas que dedilham suas harpas (Ap 14,2).

· O louvor de toda a humanidade a Deus é como o rumor de águas caudalosas (Ap 19,6).

· No novo céu e na nova terra, a cidade de Deus é banhada por um rio de água viva e quem tem sede será por Deus saciado com a água da vida (Ap 21: 6 e 22:1).

· A última expressão da narrativa que descreve a eternidade e a comunhão com Deus é: “Quem tem sede, venha! Quem desejar, receba gratuitamente da água da vida! (Ap 22,17).

· A Bíblia é aberta e fechada com a teologia da água
.

História da Bíblia

A Bíblia, um livro que tem continuado vivo através dos séculos e indispensável aos Servos do Rei, é o tema deste comentário.

O termo Bíblia tem origem no grego "Biblos" e somente foi usado a partir do ano 200 dC pelos cristãos é um livro singular, inspirado por Deus, diversos Escribas, Sacerdotes, Reis, Profetas e Poetas (2º Tm 3.16; 2º Pe 1.20,21) a escreveram, num período aproximado de 1.500 anos, foram mais de 40 pessoas e notadamente vê-se a mão de Deus na sua unidade. Estes textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos idiomas, tais como: Hebraico, Aramaico e grego; até chegar a nós.

Verificou-se através do Método Textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais, é certamente uma obra divina, levando em consideração os milhares de anos entre a escrita e nossos dias. As partes mais antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em hebraico do segundo século aC, descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século dC.

A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 dC a dividiu em capítulos. Até o ano de 1551 dC não existia a divisão denominada versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos.

Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras.

O povo de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando foi impressa a primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina".

É composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.

Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas e dialetos, o equivalente a 50% das línguas faladas no mundo. Há uma estimativa que já foi comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT. Mais de 500 milhões de livros isolados já foram comercializados. Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!

Encontra-se nas livrarias com facilidade as seguintes versões em português:

Revista Corrigida;
Revista Atualizada;
Contemporânea;
Linguagem de Hoje;
Viva;
Jerusalém;
NVI - Nova Versão Internacional;

O segundo domingo de Dezembro, comemora-se o Dia Nacional da Bíblia, aprovado pelo Congresso.
Nestes séculos a Palavra de Deus foi escrita em diversos materiais, vejamos os principais:

Pedra
Inscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 aC

Argila e Cerâmica
Milhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia.

Madeira
Usada por muitos séculos pelos gregos.

Couro
O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura

Papiro
O NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas.

Velino ou Pergaminho
Velino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino, largamente usado a centenas de anos antes de Cristo.

Papel
Forma amplamente utilizada hoje.

CD
Áudio
CDRom
Para computadores, é a forma mais recente.
Online
Via internet.

Inegavelmente o Senhor Deus queria que sua Palavra se perpetuasse pelos séculos e providenciou meio para isto acontecesse. É um fato que evidencia a sua credibilidade como Livro inspirado pelo Espírito Santo.
Mas conhecer dados históricos não o aproxima do Senhor e tão pouco abre seus ouvidos para a voz do Espírito que revela a Palavra. Isto apenas enriquece-nos intelectualmente e é dispensável. O que realmente precisamos é estarmos aptos para ouvir o Espírito que flui através das páginas do Livro Sagrado e isto só acontece quando nos colocamos em santidade e abertos para o santo mover.

Experimente !

UM BREVE HISTÓRICO SOBRE A BÍBLIA

No Ritual Rosacruz do Serviço do Templo, ouvimos que "...se procurarmos a luz, encontrá-la-emos na Bíblia..." e é sobre ela que faremos um breve traçado histórico.

O Velho Testamento foi escrito em sua forma original, evidentemente, no idioma hebraico e considerava-se um sacrilégio vertê-lo para outro idioma. Contudo no ano 280 AC. judeus helenistas (que sofreram influência grega realizaram uma tradução do Velho Testamento hebraico para o grego).

Max Heindel no Conceito Rosacruz do Cosmos nos informa que esta tradução ficou conhecida como “Septuagenita". Motivo: foi realizada por setenta tradutores judaicos que conheciam o idioma grego.

No segundo século da era cristã, com a expansão do império romano e conseqüentemente do idioma latino, foi feita uma tradução para o latim do Velho Testamento a partir desta “Septuagenita" e também a tradução do Novo Testamento, do grego para o latim.

Interessante citar que, da prisão em Roma, o apóstolo Paulo um pouco antes de morrer, escreveu a Timóteo : “Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos” (II Timóteo 04:13). Notamos que o discípulo de Cristo solicitou duas coisas distintas: livros e pergaminhos.

A palavra grega traduzida “os livros” é "biblon" e a palavra traduzida “pergaminhos” é “membrana", A palavra biblon é derivada do nome de uma planta chamada byblos, que cresce à beira de rios e dessas plantas foram feitos os rolos em que foi escrita a palavra de Deus. É do nome “biblion" que a palavra bíblia é derivada e os cristãos que falavam o latim tomaram esta palavra grega “biblia", empregando-a no singular, e assim a palavra bíblia tornou-se o nome da coleção completa das Sagradas Escrituras.
O outro documento que Paulo solicita era "os pergaminhos" e estes não eram feitos de produto vegetal, como o papiro, mas de couro de animais, como carneiro e cabra. A palavra pergaminho é derivada do nome de uma cidade da Ásia menor chamada Pérgamo, que era um grande centro produtor de pergaminhos.

No século quarto. Jerônimo fez uma revisão das traduções latinas que ficaram conhecidas como vulgata latina e ela foi, durante aproximadamente um milênio, a bíblia da Europa e suas traduções autorizadas pela igreja católica foram feitas dela. Isto influiu muito nas futuras traduções européias, incluindo o nosso português.

Em 1320, João Wycliff traduziu a Bíblia da vulgata latina para o inglês e muitas cópias foram feitas daí. A invenção da imprensa, por Gutemberg, inaugurou uma nova era para a Bíblia.

Até o ano de 1250, em todas as traduções da Bíblia não haviam divisões de seus livros em capítulos e versículos. O cardeal Hugo foi o primeiro a fazer divisões nos livros da Bíblia em capítulos, mas somente três séculos depois os capítulos foram divididos em versículos, por Sir Roberts Stephens.

Para nós vai interessar que, em Portugal, no ano de 1681, foi publicado o primeiro Novo Testamento em português, sendo de João Ferreira da Silva a tradução. Ele traduziu até a profecia de Ezequiel, quando então faleceu e o restante da tradução foi feita por outras pessoas e publicada 62 anos depois.

Um século mais tarde, o padre Antonio Pereira de Figueiredo publicou a sua tradução do Novo Testamento e, pouco depois, da Bíblia em sua totalidade. Entre outras traduções e revisões em português, temos a tradução do padre Matos Soares, que contem cerca de oito dos considerados livros apócrifos, livros estes que não foram traduzidos de seus originais para todos os idiomas.

Temos que considerar também que muitas das traduções da Bíblia (entre elas a do rei Jaime da Inglaterra, uma das mais usadas hoje em dia) foram feitas obedecendo “conveniências” políticas, sociais e principalmente religiosas (consultar Filosofia Rosacruz, em Perguntas e Respostas, vol. 1 — perg. 78).
Há também a edição bíblica corrigida e a edição, revista e atualizada no Brasil, da tradução de João Ferreira da Silva.

A Bíblia contém 66 livros (39 no Velho Testamento e 27 no Novo Testamento) e foi escrita por, pelo menos, 37 pessoas diferentes, no decurso de cerca de 1600 anos.

O velho testamento hebraico contém 24 livros, que são os mesmos dos 39 da tradução de João Ferreira de Almeida e suas revisões. A razão?

Primeiro e segundo Samuel são contados, no Velho Testamento dos judeus, como um livro só. Também o mesmo se dá com o primeiro e segundo Reis, primeiro e segundo Crônicas, e Esdras e Neemias. Os doze profetas menores formam um só livro. O historiador Josefo, que viveu pouco tempo depois de Cristo, ainda reduziu os 24 livros para 22, combinando Ruth com Juizes e Lamentações com Jeremias.

Os tradutores da “Septuagenita" também trocaram a ordem de alguns livros e as nossas atuais Bíblias seguem esta ordem. Por exemplo: os cinco primeiros livros da Bíblia (Pentateuco) foram escritos por Moisés e os 12 livros a seguir, ou seja, o livro de Jó, supõe-se ter sido escrito também por Moisés.

09/02/2008

Texugo

Texugo – O que esse animal tem haver com o Senhor Jesus?
Identificação
É um carnívoro de tamanho médio cuja característica diagnosticante é a presença de duas listas negras que atravessam longitudinalmente a cabeça branca desde as orelhas até quase à ponta do focinho. Pensa-se que estas listas podem funcionar como coloração de aviso. A restante pelagem é grisalha, à exceção das extremidades que são pretas. Este mustelídeo apresenta unhas muito desenvolvidas, especialmente nas patas anteriores, que utiliza para escavar. A cabeça triangular possui orelhas e olhos pequenos, pelo menos proporcionalmente ao resto da cabeça.

Existem vários os indícios que permitem detectar a presença de texugos sendo quase todos inconfundíveis. As suas pegadas têm uma forma arredondada e geralmente apresentam 4 dedos bem marcados assim como as suas unhas desenvolvidas. Os dejectos são depositados em pequenos buracos que eles mesmos fazem no solo, denominados de latrinas, onde podem ser depositados vários dejectos ao longo de muito tempo. As latrinas servem para marcação territorial podendo nelas serem depositadas secreções anais. Estes animais vivem em complexos de tocas texugueiras - que consistem numa rede de galerias subterrâneas com uma ou várias entradas. As tocas de texugo além de geralmente terem latrinas nas suas proximidades, apresentam grandes quantidades de terra nas entradas provenientes das escavações por eles efectuadas, e por vezes nas suas imediações é possível observar trilhos bem marcados.

Ecologia
Bastante freqüente em paisagens mistas de zonas arborizadas e pastagens em regiões acidentadas. Também pode ser encontrado em hortas, olivais ou mesmo jardins.
Vive em grupos sociais (ou clans) que são constituídos por um número variável de machos, fêmeas e crias, podendo ter entre 6 a 25 indivíduos que geralmente defendem um território comum. De modo geral os grupos sociais possuem mais fêmeas do que machos. É um animal omnívoro e generalista alimentando-se de uma grande variedade de alimentos: insectos (larvas e adultos), frutos (bolotas, pêras, azeitonas, amoras, figos), minhocas, pequenos mamíferos, anfíbios, cereal, etc.
Crepuscular ou noturno, durante o dia este carnívoro repousa em tocas por ele escavadas. Num mesmo território podem encontrar-se várias texugueiras, contudo geralmente existe uma texugueira principal onde se centra prioritariamente toda a atividade do grupo e várias tocas secundárias geralmente de menor tamanho.

Reprodução
Apesar de o acasalamento poder ocorrer em qualquer mês do ano, é mais comum nos meses de Fevereiro a Maio e de Julho a Setembro. Devido à implantação retardada (que pode durar de 3 a 10 meses), as crias geralmente nascem em meados de Janeiro / inicio de Fevereiro e só saem das tocas ao fim de cerca de 8 semanas. A gestação dura cerca de 7 semanas e a ninhada pode ter entre 1 a 5 crias.

Estatuto
Pouco Preocupante (LC), mas incluído no Anexo III da convenção de Berna (inclui espécies cuja sobrevivência pode estar ameaçada se não se adaptarem especiais precauções).

Fatores de Ameaça
Atualmente os principais fatores de ameaça são o forte impacto que o tráfego tem sobre este mustelídeo, assim como as mortes resultantes da caça furtiva.
A realização de passagens alternativas para a fauna nas infra-estruturas viárias e o controlo da caça furtiva são objetivo importantes a alcançar para controlar as taxas de mortalidade de texugos e favorecer e manter o bom estado de conservação das suas populações.




A Parábola do Filho Pródigo

Texto base: Lc. 15.11-32


Introdução: O texto fala sobre um jovem que queria mais do que o pai lhe havia dado. Querer mais não é pecado, mas ele não estava disposto a esperar o tempo certo. Pediu a herança antes que o pai morresse.

1- O pecado do filho pródigo: afastar-se do pai, indo em busca dos prazeres mundanos.

2- A conseqüência do pecado: miséria, fracasso, solidão. O prazer deu lugar ao sofrimento. Um filho junto aos porcos. É a condição do pecador longe de Deus.

3- O arrependimento: “Caindo em si” (v. 17-19). Arrependimento significa reconhecimento do pecado, mudança de pensamento e opinião em relação ao pecado. Aquilo que parecia bom é reconhecido como maligno. Arrependimento implica em sentimento (tristeza pelo pecado) e decisão de mudar: “Levantar-me-ei e irei ter com meu pai”.

4- A conversão: “Levantou-se, pois, e foi” (v. 20). É a ação correspondente ao arrependimento.

Conclusão: O pai tem o coração cheio de amor e os braços abertos para receber os filhos arrependidos. Arrependa-te e volte para a casa do pai. (Momento do apelo: “Levanta-te agora, como fez o filho pródigo”.)

Por suas pisaduras fomos sarados

Isaías - 53 - 1 : 5

Na medida em que se aproxima a páscoa, relembramos o sofrimento de Jesus. Pensamos na sua morte e meditamos sobre suas últimas palavras na Cruz.

O Cristianismo é a única religião cujo Deus tem feridas. Onde Deus se apaixona... sofre e morre por amor! A páscoa nos faz relembrar as feridas de Jesus... faz-nos pensar na sua dor.

Eu amo a celebração da páscoa porque é uma jornada ao coração de Jesus!!!

A páscoa é o acontecimento que revela o sentimento de um Deus apaixonado que ousou amar-nos ao ponto de morrer por nós.

O sofrimento físico de Jesus começa lá no Getsêmani e termina quando ele dá o seu último suspiro na cruz.

Em Lucas 22, verso 44, está escrito que Jesus entrou em agonia tão profunda que seu suor se tornou em grandes gotas de sangue que escorriam pela terra.

Um médico que fez uma análise clínica do sofrimento de Jesus desde o Getsêmani até a cruz disse que o “único evangelista que relata esse fato é Lucas, que é um médico; e ele o faz com a atitude de um clínico”.

Segundo esse médico, suar sangue é um fenômeno chamado de “hematidrose”. É um fenômeno muito raro produzido em condições excepcionais.

Ele diz que para alguém suar sangue é necessário uma fraqueza física acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção ou por um grande medo.

Essa tensão extrema provoca o rompimento das veias capilares que estão debaixo das glândulas que produzem o suor.

No caso de Jesus teria acontecido esse fenômeno. O sangue se misturou ao suor e se concentrou sobre a pele, e então escorreu por todo o corpo até a terra.

Jesus vinha sofrendo há algum tempo a angústia de passar por todo aquele sofrimento e acabou adoecendo.

Imagine se você soubesse que passaria por um sofrimento semelhante ao de Jesus. Talvez você enfartasse antes mesmo de chegar ao Calvário.

Jesus é preso e levado a Pilatos. Depois é levado a Herodes. E depois é levado novamente a Pilatos. A Bíblia diz que Pilatos escarneceu de Jesus e mandou açoitá-lo.

Os soldados prendem Jesus pelo pulso a uma coluna do pátio e o açoitam com tiras de couro cheias de bolinhas de chumbo e pequenos ossos, que serviam para machucar bem a pele e aprofundar as feridas.

A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor; suas forças se esvaem.

Depois vem o escárnio da coroação. Colocam uma coroa de espinhos em sua cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar.

Chega a hora de ir para o Calvário. Colocam sobre seus ombros o tronco horizontal da Cruz, que pesa uns cinqüenta quilos.

Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedras. O percurso é de cerca de 600 metros.

Jesus está cansado.. arrasta um pé após o outro... cai sobre os joelhos... seus ombros estão cheios de feridas abertas... A caminho do Calvário ele cai sob o peso da cruz...

O Centurião fica impaciente... Está passando por ali um norte-africano chamado Simão Cirineu (ele é da cidade de Cirene, no norte da África).

O Centurião o obriga a carregar o madeiro por alguns metros... Jesus cai outra vez durante a caminhada.

Chegam ao lugar da crucificação... Jesus é deitado de costas sobre o tronco horizontal da cruz. Possivelmente o tronco vertical já está fincado no chão.

Os carrascos pegam os pregos longos, pontiagudos e quadrados, e pregam as mãos e os pés de Jesus na cruz.

O médico que estudou o sofrimento de Jesus diz que ele sentiu “uma dor lancinante, aguda, que se espalhou pelos dedos e pelos ombros através dos nervos atingindo o cérebro. Cada movimento do corpo reavivava essa dor horrível”.

Jesus tem que respirar, mas não tem forças... Seus pulmões estão cheios de ar, mas ele não tem forças para esvaziar os pulmões porque fica pendurado na cruz durante seis horas.

Vivemos numa época em que as pessoas cultuam a beleza. O culto a beleza destrói a auto-imagem das pessoas, especialmente dos jovens.

Mas se olharmos para Jesus nessa cena, ele não parece muito bonito . Em Isaías 53. 2b diz que: “ele não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse”. Jesus estava feio e irreconhecível!

Nenhum ser humano foi tão martirizado como Jesus.

Há três verdades ligadas a essas feridas que se tornaram o meio de nossa cura e libertação:

Primeira verdade: Jesus foi ferido por homens.

Observe que o texto diz no verso 3 que ele era um “homem de dores... desprezado e o mais rejeitado entre os homens”.
Seus inimigos se alegraram quando ele foi pregado na cruz. Ele foi desprezado pelos líderes religiosos e pelos líderes políticos. Por que? Porque se sentiam ameaçados por Jesus.
A maioria das pessoas deriva sua importância de alguma coisa. Alguns se acham importantes porque têm dinheiro; outros se acham importantes porque têm conhecimento outros se acham importantes pela posição que ocupam.
Todos os que ocupavam posições de autoridade se sentiam ameaçados por Jesus porque o povo se mostrava entusiasmado com Jesus.
Uma vez que Jesus se torna o centro das atenções, resta-lhes tentar se livrar daquele que ameaça roubar sua platéia.

Segunda Verdade: Jesus foi ferido por Deus.

Alguns diziam que Jesus foi crucificado por se intitular o filho de Deus; Pilatos dizia que Jesus foi crucificado por inveja; outros diziam que Jesus foi crucificado por inimigos; outros diziam que Jesus foi ferido por causa de Judas, um amigo que o traiu.
Eu creio que hoje estou falando a muitas pessoas que foram feridas por inimigos e muitas que já foram feridas por amigos. Muitos já sofreram as feridas da traição.
Você sabe o que é ser ferido por um inimigo e o que é ser ferido por um amigo!
Jesus não foi ferido apenas por amigos e inimigos... Não foi ferido apenas pelos homens... mas também foi ferido por Deus!
O verso 4 diz: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”.
O verso 10 completa dizendo: “Ao Senhor agradou moê-lo , fazendo enfermar”.

Terceira verdade: Jesus foi ferido por nossos pecados.

O verso 6 diz que “ele foi traspassado pelas nossas transgressões (pecado) e moído pelas nossas iniqüidades (pecado); o castigo (cruz) que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras (feridas) fomos sarados”.
Para que tamanho sacrifício? Para que tanto derramamento de sangue e tantas feridas?
Deus afligiu a Cristo para cumprir a exigência da sua lei. Segundo a lei de Deus não poderia haver remissão de pecados sem derramamento de sangue (Hebreus 9.22).
A lei determinava que os sacerdotes sacrificassem cordeiros, mas a prática era apenas um símbolo do Verdadeiro Sacrifício do Cordeiro Perfeito que é Jesus. Somente o sangue de Alguém sem pecado poderia nos purificar.
Alguém teria que morrer em nosso lugar para atender a justiça divina. Teria de ser Alguém com poder de vencer a morte. Caso contrário, estaríamos todos condenados a morte eterna.
Ao ver o nosso drama, Deus decide enviar seu Filho Jesus em forma humana para assumir nosso lugar na cruz e morrer por nós.
Em Apocalipse 5, verso 6, diz que João viu “de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda terra”.
O cordeiro que aparece aqui é Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O quadro é simbólico: O Cordeiro tem “sete chifres” (onipotência); tem “sete olhos” (onipresença e onisciência - a ação do Espírito Santo em toda a terra).
Do verso 7 em diante diz que o Cordeiro (Jesus) “veio e tomou o livro” e assumiu o controle do nosso destino.
Ao ser ferido e morrer em nosso lugar, Jesus nos livrou da morte eterna e nos curou de nossas enfermidades espirituais.

Em João 10, versículo 10, diz que “O ladrão (o maligno) vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.

Sua morte nos deu a vida. Suas feridas nos deram a cura porque por suas feridas fomos sarados!

04/02/2008

As Sete Lâmpadas Espirituais da Nossa Vida

1. Lâmpada do Testemunho: (Mt. 5:15-16)
O Cristão não pode ficar com a sua luz escondida, ou seja, não pode deixar de brilhar na escuridão, e sim deve ser como um farol que ilumina o caminho e a vida que recebeu do Senhor Jesus Cristo. A luz representa o poder do Espírito Santo na vida do Cristão, nós Cristãos temos que sempre sermos testemunho neste mundo tenebroso.

2. Lâmpada da Palavra: (Sl 119:105)
A palavra de Deus sempre deve está dentro do nosso coração para ser luz em nosso caminho, nossa vida e em nosso viver. A palavra do Senhor tem que sempre ser como uma luz em nosso caminhar, porque a luz sempre brilha, e, uma vez ela brilhar em nosso caminho a nossa vida nunca vai estar com brechas para o inimigo colocar os falsos diagnósticos do mundo. A palavra de Deus provê luz e orientação para toda vida, aqueles que obedecem à palavra de Deus experimentam suas bênçãos e são protegidos dos pecados.

3. Lâmpada da Santidade (Pv 20:27)
Deus revela o que se encontra no mais intimo do coração do individuo (Pensamento, Atitudes, Desejo, Vontade), da mesma forma que uma lâmpada acesa revela o que está na escuridão. Ele discerne nossos motivos e avalia nossos atos. O Espírito de Deus capacita-nos a conhecer e agradar a Deus, agindo além da consciência humana.
Deus deseja sempre que a nossa vida esteja em gozo com Ele, para que através do Espírito Santo que habita em nós, tenhamos uma vida cheia de plenitude, discernimento e revelação dada por Deus. O nosso espírito (vida), tem sempre que estar em comunhão com o Espírito de Deus para que a nossa vida venha a ser um vaso esquadrinhado na mão do Senhor.

4. Lâmpada da Oração (Sl 18:28)
Através de oração constante, a nossa vida e nossa lâmpada são resplandecidas porque o Espírito do Senhor estará derramando luz em nosso altar (coração), para quer não haja escuridão em nosso viver. Quando estamos em lutas, batalhas e não estamos tendo sucesso em nosso caminho, precisamos fazer como o rei Davi, recorrer ao Senhor através da oração para que Ele resplandeça a sua luz sobre nós e assim a nossa lâmpada não se apagará diante dos nossos obstáculos vivenciado a cada dia.

5. Lâmpada da Vigilância (Mt 25:1-13)
Destacamos nesse capitulo três aspectos importantes:
A) Prudência: Nós como servos do Senhor temos sempre que estar preparados tanto no aspecto espiritual como no físico, para saber a hora e o momento certo de buscar as nossas riquezas celestiais no trono de Deus. Nossa vida deve sempre estar cheia do Espírito Santo (azeite), para que, nos momentos difíceis tenhamos sabedoria e poder sobrenatural de Deus, para discernir aquilo que o Senhor coloca em nossa vida.

B) Espírito Santo: Os servos de Deus sempre devem estar com a sua casa espiritual preparada para que o poder de Deus habite nele. O Senhor não habita em lugar imundo, profano, sendo assim, para que tenhamos uma vida cheia de vitoria e não de derrota, a nossa vida, que é o altar do Senhor, tem que estar limpa, organizada, preparada e direcionada ao nosso Deus. O Espírito Santo que habita em nós é que nos capacita, prepara e direciona o caminho certo que devemos seguir, sendo assim, devemos sempre estar com a nossa lâmpada acesa, que é o Espírito Santo de Deus, devemos também ter nosso coração voltado para a palavra do Senhor, porque é através da palavra que poderemos receber a luz que há de brilhar em nossa vida.

C) Vigilância: Quando falamos na palavra vigilância, logo vem em nossa mente à palavra vigiar. O servo de Deus que quer uma vida abençoada e próspera, precisa estar de sentinela, ou seja, estar precavido em todos os momentos da sua vida. Muitas pessoas que servem a Deus têm a sua vida derrotada como as néscias, devido a não vigilância dentro de si. Se observamos porque elas não conseguiram entrar nas bodas do Senhor, foi à falta de vigiar espiritualmente, quando não estamos lacrados com o poder do Espírito Santo, isso quer dizer que não estamos vigiando.

6. Lâmpada Vida Eterna (Pv 6:23)
Se quisermos ter uma vida eterna, temos que ter como mandamento a palavra de Deus, em nosso coração e em nossa vida. A palavra representa Cristo. Hoje em dia todos procuram uma vida cheia de prosperidade, de títulos e realizações profissionais, mas ninguém se lembra do mandamento de Deus, que, se obedecermos não precisaremos buscar tudo isso na sociedade e sim dentro da instrução deixada por Deus para nós, que é a palavra Dele.
Quando falamos de vida eterna estamos falando de lugar santo, onde Deus tem preparado para nós uma nova casa celestial, mas precisamos mudar a nossa vida para termos acesso a uma vida nova em Cristo. O povo de Deus tem que estar sempre se policiando para não se distanciar da luz que o Senhor colocou a nossa disposição 24 horas por dia a nosso favor, isto representa na vida de cada um o Espírito Santo, é Ele que nos faz arrepender dos nossos pecados, transgressões e também nos repreende dos caminhos maus da nossa vida. Através da luz que brilha em nós é que devemos procurar e traçar o caminho que nos conduz a vida eterna.

7. Lâmpada do Espírito Santo: (Rm 8:14)
Os que crêem são filhos de Deus e, por adoção, seus herdeiros. Os filhos de Deus têm segurança no relacionamento com o pai, eles também vivenciam proximidade. A pessoa para ser abençoada tem que ser realmente filho de Deus, não só na sua visão mas sim na visão de Deus. Os filhos de Deus, são aqueles que deixam ser guiados pelo Senhor e não guiados pela concupiscência da carne, quem se deixa ser guiado pela vontade própria, não são aqueles que deixam Jesus fazer morada no seu interior e sim morada no exterior. O Homem ou a Mulher que quer ter uma vida cheia do poder de Deus, tem que estar direcionado (a) pela palavra do Senhor e estar em obediência a esta palavra, que nos conduzirá a uma vida plena na presença de Deus. Só seremos lâmpada acesa se deixarmos o Espírito de Deus nos guiar a uma vida reta conforme a palavra do Senhor.

Sm (3:3-4) E tendo-se deitado também Samuel, no templo do Senhor, em que estava a arca, antes que a lâmpada de Deus se apagasse, o Senhor chamou o menino: Samuel, Samuel! Este respondeu: Eis-me aqui!.


Faça como Samuel, não deixe a sua lâmpada se apagar.


Rev. Zzoette
Palavra, Unção e Fogo