24/12/2007

AS FESTAS DE ISRAEL

O livro de Levítico nos trás, no capítulo 23, A relação das festas solenes que Israel teria que celebrar. Posteriormente, durante a história dos Hebreus, outras festas foram adicionadas, porém somente as festas relacionadas em Levítico foram determinadas diretamente pelo Senhor Deus, conforme lemos em Levítico 23: 4: "SÃO ESTAS AS FESTAS FIXAS DO SENHOR, SANTAS CONVOCAÇÕES, QUE PROCLAMAREIS NO SEU TEMPO DETERMINADO".Logicamente, tais festas tinham uma finalidade para o povo Hebreu, mas para nós, súditos do reino de Deus, as referidas festas são verdadeiras profecias, cujo significado são atos de Deus em relação aos seus escolhidos, ou seja, os integrantes do reino de Deus.A relação das festas, por ordem cronológica, era a seguinte: A PÁSCOA, AS PRIMÍCIAS, PENTECOSTES, TROMBETAS e TABERNÁCULOS, não configurando o Dia da Expiação uma festa, porque era um dia em que os Hebreus deveriam "afligir suas almas", conforme Levitico 23: 27, bem como A Festa dos Ázimos, na verdade, era uma extensão da Festa da páscoa e não uma festa à parte.

A Festa da Páscoa - ocorria no primeiro mês, aos catorze do mês, à tardinha, conforme Levítico 23:5.

A Festa das Primícias- como lemos em Levítico 23: 9-11.

A Festa do Pentecostes- que se realizava cinqüenta dias depois da Festas das Primícias, conforme Levítico 23:15,16.

A Festa das Trombetas- que ocorria no primeiro dia, do sétimo mês, conforme Levítico 23:24; e finalmente.

A Festa dos Tabernáculos- que também ocorria no mês sétimo, tendo início no décimo quinto dia e durava sete dias, de acordo com Levítico 23:34.Analisando as referidas Festas, à luz do Novo Testamento, chegamos a seguinte conclusão: Simbolizavam uma ordem de acontecimentos bíblicos, onde alguns já se sucederam e outros que estão por acontecer.

A Páscoa simbolizava o sacrifício vicário de Cristo Jesus, conforme lemos em I Coríntios 5:7 que diz: " Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque CRISTO, NOSSA PÁSCOA, já foi sacrificado." - A Festa das Primícias simbolizava a ressurreição de Cristo, de acordo com I Coríntios 15: 20,23 que diz: "20 Mas na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele AS PRIMÍCIAS dos que dormem.23 Cada um, porém, na sua ordem: CRISTO AS PRIMÍCIAS, depois os que são de Cristo, na sua vinda." - A Festa de Pentecostes simbolizava o derramamento do Espírito Santo, conforme lemos em Atos 2: 1-4 que diz: "Ao cumprir-se o DIA DE PENTECOSTES, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente VEIO DO CÉU um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma. E TODOS FICARAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem." –

A Festa das trombetas simboliza o Arrebatamento que está por acontecer, de acordo com I Tessalonicenses 4: 16,17 que diz: "Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da TROMBETA DE DEUS, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos ARREBATADOS juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor."

E finalmente a Festa dos Tabernáculos, que simboliza a nossa reunião com Cristo, ato contínuo ao Arrebatamento, conforme vemos em Levítico 23: 40,43 que diz: "40 No primeiro dia tomareis para vós o fruto de árvores formosas, FOLHAS DE PALMEIRAS, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias.43 para que as vossas gerações saibam que eu fiz habitar em tendas de ramos os filhos de Israel, quando OS TIREI DA TERRA DO EGITO. Eu sou o Senhor vosso Deus." Compare com Apocalipse 7: 9 que diz: " Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que ESTAVAM EM PÉ DIANTE DO TRONO E EM PRESENÇA DO CORDEIRO, trajando compridas vestes brancas, e COM PALMAS nas mãos". Aqui já se vislumbra que a Igreja passará pela Grande tribulação, pois Apocalipse 15: 8 diz: " E o santuário se encheu de fumaça pela glória de Deus e pelo seu poder; e NINGUÉM PODIA ENTRAR NO SANTUÁRIO, ENQUANTO NÃO SE CONSUMASSEM AS SETE PRAGAS DOS SETE ANJOS.", atente que se trata de entrar no céu, conforme lemos em Apocalipse 11:19 que diz: "Abriu-se O SANTUÁRIO DE DEUS QUE ESTÁ NO CÉU, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada.", ou seja, ninguém pode entrar no céu enquanto não terminar a Grande Tribulação, mas isto é para ser analisado com maior profundidade noutro artigo.A suma do que temos dito é que as Festas solenes, descritas em Levitico 23 eram simbólicas, sendo sombra e não a imagem exata das coisas, isto é, não eram a substância, conforme lemos em Hebreus 10: 1 que diz: "Porque a lei, tendo A SOMBRA DOS BENS FUTUROS, E NÃO A IMAGEM EXATA DAS COISAS, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se chegam a Deus." Leia também Hebreus 9: 6-10 que diz : "Ora, estando estas coisas assim preparadas, entram continuamente na primeira tenda os sacerdotes, celebrando os serviços sagrados; mas na segunda só o sumo sacerdote, uma vez por ano, não sem sangue, o qual ele oferece por si mesmo e pelos erros do povo; dando o Espírito Santo a entender com isso, que o caminho do santuário não está descoberto, enquanto subsiste a primeira tenda, que é UMA PARÁBOLA PARA O TEMPO PRESENTE, conforme a qual se oferecem tanto dons como sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que presta o culto; sendo somente, no tocante a comidas, e bebidas, e várias abluções, umas ORDENANÇAS DA CARNE, IMPOSTAS ATÉ UM TEMPO DE REFORMA."

Sendo as Festas Solenes simbólicas, impostas até o tempo da reforma, ou seja, as Festas permaneceriam até a vinda de Cristo, como há então Cristãos que estão celebrando as ditas Festas? Estão em grave erro Teológico, pois estão preferindo a sombra à substância. Tendo começado pelo Espírito, estão terminando pela carne, conforme lemos a exortação de Paulo aos Gálatas, onde lemos no capítulo 3: 3 que diz: "Sois vós tão insensatos? tendo começado pelo Espírito, é pela carne que agora acabareis? ", considerando que é de todos sabido que a motivação da Carta aos Gálatas foi que Teólogos Judaizantes adentraram no meio daqueles irmãos e estavam ensinando que deveriam guardar à Lei, tornamos a repetir que celebrar tais Festas é preferir a sobra à substância. O Apóstolo Paulo chega a dizer que guardar dias, meses e anos é se submeter a "rudimentos fracos e pobres" conforme Gálatas 4: 9,10 que diz: "9 agora, porém, que já conheceis a Deus, ou, melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez A ESSES RUDIMENTOS FRACOS E POBRES, aos quais de novo quereis servir? 10 Guardais dias, e meses, e tempos, e anos."

Portanto, caros Cristãos, não há base bíblica para se celebrar as festas solenes, mas fica a pergunta no ar: E aos Judeus convertidos a Cristo, poderão eles celebrar as ditas Festas? Argumentariam alguns, que a Páscoa para um Judeu é como o 07 de setembro para os Brasileiros e o 04 de Julho para os Americanos, porém eu respondo com uma pergunta: Quando o Templo Judaico for reerguido, será lícito a um Judeu convertido, oferecer um animal em sacrifício no alusivo Templo? Deus se agradaria disso?

A PÁSCOA

Êxodo 11:4 - 13:16

Versículo para memorização: Êxodo 12:13

A ordenação de todas as ordenações do Velho Testamento é a páscoa. Isso encerra dentro de seu simbolismo não apenas o mistério do evangelho, mas muitas das doutrinas da Bíblia reveladas no Novo Testamento.

Nesse ponto, a peregrinação de Abraão e sua descendência, agora referida como a casa de Israel, foi de 430 anos. Os primeiros 215 anos disso, englobam as vidas de Abraão, Isaque e Jacó como estrangeiros na terra de Canaã. A segunda metade foi do momento em que Jacó trouxe sua família para o Egito até o momento em que Moisés os conduziu para fora.

Você se lembrará de que o faraó havia endurecido seu coração apesar de grandes milagres e pragas terríveis de Deus, porque queria manter Israel em escravidão. Em Êxodo 11:1, lemos o anúncio de que Deus mandará sobre o Egito mais uma praga, tão terrível que o faraó não apenas deixaria Israel ir, mas também o impeliria para fora da região. Essa praga, quando à meia-noite Deus sairia pelo Egito e todo o primogênito na terra do Egito morrerá, tanto dos homens quanto dos animais. Esse julgamento é simbolicamente representativo da morte por causa do pecado, imposta não somente sobre toda a raça humana, mas sobre todo o domínio de Adão.

A libertação ordenada por Deus é chamada de páscoa e é simbolicamente representativa do único meio de libertação daquela condenação universal. Desse modo é, naturalmente, um símbolo do Cristo crucificado, que é o único caminho da salvação (Atos 4:12).

Essa ordenança foi observada com dois elementos básicos: o pão sem fermento e o cordeiro pascal. O pão era uma forma do corpo puro de Cristo (I Coríntios 11:23-24). O cordeiro sem mancha ou defeito também era uma figura do Cristo perfeito, e seu sangue tipificou o sangue de Cristo, que foi derramado para nos salvar da escravidão e da pena do pecado (I Coríntios 11:25; Lucas 22:20).

Esteja certo de que estas ordenanças não estão planos separados de Deus. A aliança perpétua de graça feita com Adão (Gênesis 3:15), estabelecida através de Noé (Gênesis 6:18), testemunhada por Abraão através da ordem da circuncisão (Gênesis 17:10-13), confirmada em Israel pela adição da páscoa à circuncisão (Êxodo12:43-45), está apontando para a crucificação de Cristo e é realizada nela (Gálatas 3:16-18).

Essa ordenação importante deveria ser cuidadosamente observada todo ano para continuar apontando Israel para a cruz de Cristo. Eles não foram salvos por essa observação. Foram salvos pelo sangue de Jesus. A páscoa simplesmente os apontaram para a cruz no futuro, assim como a Mesa do Senhor nos aponta a cruz no passado.

PERGUNTAS - A PÁSCOA
1. Por quanto tempo os israelitas foram hóspedes em uma terra estrangeira?
2. Quanto desse tempo foi passado no Egito?
3. Como a páscoa está relacionada com a libertação de Israel do Egito?
4. Qual foi o efeito, no Egito, da praga da morte do primogênito?
5. Essa praga foi exclusivamente sobre o povo egípcio?
6. Se não, foi sobre quem e o quê mais?
7. Um egípcio comum poderia apropriar-se e comer da páscoa?
8. Se não, por quê? O que poderia mudar isso?
9. Que efeito isso teve sobre o calendário hebraico?
10. Quando o cordeiro da páscoa era retirado do rebanho?
11. Quanto tempo ele era mantido separado?
12. Isso corresponde a quais eventos do Novo Testamento?
13. O que deveria ser feito com a carne do cordeiro?
14. Quais foram as instruções para sua preparação?
15. Havia especificações sobre a qualidade do cordeiro?
16. O que isso simbolizava?
17. O que deveria ser feito com seu sangue?
18. Qual era o outro elemento do banquete da páscoa?
19. Isso deveria ser observado com que freqüência?
20. Explique o simbolismo e seu paralelo no cristianismo.

A DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA

Gênesis 18:16 - 19:38

Versículo para memorização: Gênesis 19:15

Depois que Deus (nas pessoas dos três homens) apareceu a Abraão e Sara nos carvalhais de Manre (Gênesis 18:1), levou adiante uma obra da preservação. Ele destruirá Sodoma e as cidades pecaminosas das planícies, e Ló foi retirado dentre eles.

Em Gênesis 18:16-22, vemos Deus revelando a Abraão seu intento de destruição sobre Sodoma e Gomorra. Então, Abraão assumiu a posição de intercessor em nome de Ló e sua família. Começou com 50 e reduziu a 10, que era, provavelmente, um número menor do que a família imediata de Ló em Sodoma. É notável que não intercedeu pessoalmente por Ló e os justos de sua família, mas pela cidade. Todavia, parece que sua intercessão é poderosa (Gênesis 19:29). Veja a diferença em João 17:9.

Segundo Gênesis 13:13 e muitas outra passagens, os sodomitas foram excessivamente pecadores diante de Deus. Qual foi esse grande pecado? Entre outras coisas, foi o pecado da homossexualidade. Isso pode ser visto pela leitura cuidadosa de Gênesis 19:4-12. Desprezaram Ló por chamá-los de pecaminosos (Gênesis 19:9), bem como homens de corações e mentes pervertidas tentariam justificar esse pecado perverso e obsceno hoje. Deus, entretanto, descreve a pecaminosidade deste ato imoral em Romanos 1:24-28. Assim como Deus julgou aquele ato no passado, irá julgá-lo no futuro.O homossexual irá tentar justificar-se, mas ele deve se arrepender ou será condenado.

Dois dos homens (anjos) que apareceram para Abraão foram a Sodoma e, depois de alguma persuasão, entraram na casa de Ló. Provaram ser capazes de proteger não apenas a si mesmos dos pervertidos, mas também a casa de Ló. Então, enviaram Ló para se juntar à sua família e para libertá-los da ira de Deus. Mas, infelizmente, Ló viveu muito tempo entre esse povo para persuadir sua família de que eles eram maus. Para eles, ele pareceu ser um zombador (Gênesis 19:14).

Na manhã seguinte, os anjos advertiram Ló a tirar sua mulher e as duas filhas da casa e fugir para as montanhas. Ló hesitou provavelmente por causa de seus filhos que não iriam, então os anjos os pegaram e, na misericórdia de Deus, forçaram-nos de sair da cidade e os impulsionaram a fugir por suas vidas. Assim, depois de muita súplica, Ló partiu para a pequena cidade de Zoar. Sua mulher olhou para trás e foi transformada em uma estátua de sal.

Deus fez chover fogo sobre as cidades de Sodoma e Gomorra e as destruiu totalmente. Hoje, há aqueles para quem qualquer um que fale do julgamento de fogo de Deus sobre o pecado parece um zombador. Esteja certo, amigo pecador, tal julgamento de fogo de Deus sobre o pecado não é piada. Em II Pedro 2:6-8, encontramos Pedro fazendo referência à ruína destas cidades. Diz que isso foi um exemplo para todos que viveriam incrédulos.

PERGUNTAS - A DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA

1.Onde Sodoma e Gomorra estavam localizadas?
2. Por que Ló estava vivendo em Sodoma?
3. Quantos membros de família você acha que ele tinha lá?
4. Ló era jovem quando se separou de Abrão?
5. O que estava errado com Sodoma e Gomorra?
6. Deus havia julgado Sodoma previamente de alguma forma?
7. Quantas pessoas viviam na casa de Ló?
8. Quem eram os visitantes que foram a Sodoma?
9. Eles foram desejosos para entrar na casa de Ló?
10. O que ocorreu como resultado de eles estarem lá?
11. Como Ló propôs protegê-los?
12. Como protegeram a si mesmos e a Ló?
13. A que missão enviaram Ló naquela noite?
14. Qual foi o resultado da missão de Ló?
15. Ló estava pronto para partir na manhã seguinte?
16. Como os anjos o persuadiram?
17. Quantas pessoas escaparam do fogo de Sodoma?
18. Quantas pessoas escaparam por último? Por quê?
19. O que aconteceu com aquela outra? Por quê?
20. Para qual cidade Ló fugiu? Permaneceu lá?

12/12/2007

Quatro Chaves para o Milagre

Texto: Lucas 6:6-10

Introdução: Muitas vezes temos áreas “mirradas” em nossas vidas, problemas que nos impedem de conquistar, que nos envergonham e entristecem e até limitam nossa relação com as outras pessoas. Como esse homem da história bíblica, que tinha uma mão ressequida e precisava de um milagre, nós também às vezes precisamos. Mas, como conseguir que Deus haja e libere as coisas que estão amarradas em nossas vidas?

1) Você precisa estar no lugar onde Jesus está – "Sucedeu que, em outro sábado, entrou ele na sinagoga e ensinava. Ora, achava-se ali um homem cuja mão direita estava ressequida" (v.6) - Muitas pessoas buscam o milagre no lugar errado ou nem buscam. Esse homem estava onde Jesus estava operando e por isso ele foi transformado. E onde é que Jesus está? Ele está no meio de pessoas que o buscam, que se reúnem em seu nome – a célula e a igreja (Mateus 18:20 - "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles"). Não adianta o buscarmos no meio da idolatria (Isaías 42:8 - "Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura"), ou em ambientes de pecado.

2) Você precisa vencer todo preconceito religioso – "Os escribas e os fariseus observavam-no, procurando ver se ele faria uma cura no sábado, a fim de acharem de que o acusar" (v.7) – Por incrível que pareça, a religiosidade é um dos maiores empecilhos para que as pessoas tenham um experiência com Deus. Esse homem, para ser curado, precisou enfrentar pessoas (religiosos que não queriam que ele abraçasse a fé e se tornasse um crente em Jesus) e preconceitos (idéias religiosas distorcidas, que não tinham respaldo na Palavra de Deus). Será que tudo o que você aprendeu sobre Jesus ou sobre Deus está na bíblia ou há muitas mentiras da religião? – veja Mateus 15:3 - Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?".

3) Você precisa assumir publicamente a sua fé em Jesus – "Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem da mão ressequida: Levanta-te e vem para o meio; e ele, levantando-se, permaneceu de pé" (v.8) – Às vezes queremos a bênção, mas não queremos assumir a nossa fé e obediência ao Senhor diante dos outros. Temos receio de ser rejeitados, ridicularizados ou taxados como “fanáticos”. No entanto, Deus só tem compromisso com quem assume compromisso com Ele – veja Mateus 10:32-33 - "Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus"

4) Você precisa ter coragem e humildade para reconhecer as suas deficiências – "E, fitando todos ao redor, disse ao homem: Estende a mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi restaurada" (v.10) – Aquele homem só foi curado quando expôs a sua vergonha, o seu problema. Da mesma maneira, quando chegamos à igreja, precisamos ser humildes o suficiente para permitir que nossos líderes e irmãos saibam as áreas que temos que mudar e assim, através do nosso quebrantamento e obediência, o Senhor nos transforme e mude o que é vergonhoso num grande testemunho – veja Tiago 5:16 - "Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e façam oração uns pelos outros, para que vocês sejam curados. A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder"

Conclusão: Vivemos um tempo em que os milagres tem acontecido em nossas reuniões, como prenúncio de um tempo de avivamento que está chegando, porém, só serão alcançados aqueles que se dispuserem a assumir a sua fé em Jesus, e crer que o que há de mirrado e amarrado em suas vidas será transformado.

11/12/2007

A Reforma Protestante

INTRODUÇÃONão há como negar a influência da reforma em nosso século. Qualquer livro de história que aborde o tema: idade média, tem obrigatoriamente a necessidade de discorrer sobre um dos principais marcos dessa época que veio a ser conhecido como “A Reforma Protestante”, liderada pelo monge agostiniano Martinho Lutero. Todavia, apesar de tão velho (quase 500 anos) ainda é um tema vivo em debate hoje em dia.Mas o que venha a ser “A Reforma Protestante” ? Por que começou ? Quais foram as suas principais causas ? Quem foram seus líderes ? Não pretendendo ser prolixos ao analisarmos este assunto, mesmo porque, existem livros abalizados para tratar de forma exaustiva desse tema, desejamos dar apenas uma sinopse do mesmo.UMA ÉPOCA PARA REFORMAS

Antes de adentrarmos ao tema proposto, vamos acentuar as razões que levaram à causa. Os historiógrafos mostram que ao fim da idade média os fundamentos do velho mundo estavam ruindo. Houve várias transformações nessa época, mesmo antes, cuja importância não podem ser alienadas do pano de fundo histórico da reforma. As mudanças foram cada vez mais acentuadas com as descobertas de novos mundos por Colombo e Cabral . A idéia de um estado universal foi cedendo lugar ao conceito de nação-estado. Com a formação das cidades, a economia comercial tomou lugar da feudal. Isso teve conseqüências sociais, pois o estilo de vida das pessoas começou a ascender formando uma classe média forte - a burguesia. Também no campo da cultura e da arte com o surgimento do Renascimento as transformações intelectuais fizeram com que o protestantismo encontrasse apoio para seu desenvolvimento. Urge rememorar que todas essas mudanças afetavam direta ou indiretamente a Igreja Católica Romana. Mas nenhuma delas talvez, se fez sentir mais, do que as que ocorreram no campo religioso.ANTECEDENTES DA REFORMA
É claro que de acordo com os pressupostos históricos que o historiador vier aplicar na interpretação da reforma, irá determinar a sua causa. Assim, temos várias correntes e escolas pelas quais os historiadores farão sua análise crítica da reforma de maneira puramente racionalista secular, tais como aquelas que só vêem as causas da reforma nos fatores político-sociais, outros no fator da economia e outros ainda vêem a reforma puramente como produto do intelectualismo. Entretanto, uma cosmovisão puramente racionalista tende a distorcer a definição e dar razões incompletas e deficientes à verdadeira origem da reforma. Ora, se analisarmos o assunto somente sob a ótica religiosa, ignorando a corroboração de todos esses fatores seculares e o impacto que tiveram sobre o movimento reformista é tão errado quanto analisar a reforma sem levar em conta a sua principal causa, qual seja, a religiosa. Na verdade, a reforma protestante nada mais é do que o cumprimento de um clamor por mudança religiosa, ainda que de maneira esporádica através dos anos anteriores à própria origem da reforma. Vejamos então:
Nas últimas décadas da Idade Média, a igreja ocidental viveu um período de decadência que favoreceu o desenvolvimento do grande cisma do Ocidente, registrado entre 1378 e 1417, e que teve entre suas principais causas a transferência da sede papal para a cidade francesa de Avignon e a eleição simultânea de dois e até de três pontífices. O surgimento do "conciliarismo" - doutrina decorrente do cisma, que subordinava a autoridade do papa à comunidade dos fiéis representada pelo concílio - bem como o nepotismo e a imoralidade de alguns pontífices demonstraram a necessidade de uma reforma radical no seio da igreja. Por outro lado, já haviam surgido no interior da igreja movimentos reformistas que pregavam uma vida cristã mais consentânea com o Evangelho. No século XIII surgiram as ordens mendicantes, com a figura de são Francisco de Assis. Outros movimentos reformistas surgiram em aberta oposição à hierarquia eclesiástica. No século XII os valdenses, conhecidos como "os pobres de Lyon" ou "os pobres de Cristo", questionaram a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. Os cátaros ou albigenses defenderam nos séculos XII e XIII um ascetismo exacerbado, considerando a si mesmos os únicos puros e perfeitos. Os Petrobrussianos rejeitavam a missa e defendiam o casamento dos padres. No século XIV, na Inglaterra, John Wycliffe defendeu idéias que seriam reconhecidas pelo movimento protestante, como a posse do mundo por Deus, a secularização dos bens eclesiásticos, o fortalecimento do poder temporal do rei como vigário de Cristo e a negação da presença corpórea de Cristo na eucaristia. As idéias de Wycliffe exerceram influência sobre o reformador tcheco João Huss e seus seguidores no território da Boêmia, os hussitas e os taboritas, nos séculos XIV e XV. Entre essas vozes protestantes estava também a do monge dominicano Girolamo Savanarola o qual, a mando do papa, foi preso, torturado e enforcado. Em posição intermediária entre a fidelidade e a crítica à igreja romana situou-se Erasmo de Rotterdam. Seu profundo humanismo, conciliatório e radicalmente oposto à violência, embora não isento de ambigüidade, levou-o a dar passos importantes em direção à Reforma, como a tradução latina do Novo Testamento, afastando-se da versão oficial da Vulgata; ou a sátira contra o papa Júlio II, de 1513.
O ESTOPIM PARA A REFORMA
A faísca veio em 1517, ocasião em que a campanha das indulgências para a basílica de São Pedro em Roma estava a todo vapor. Tetzel um padre dominicano, pregava sobre as indulgências com grande exibicionismo: diz que cada vez que cai a moeda na bolsa do frade, uma alma sai do purgatório.
Diante disso, Lutero resolveu protestar fixando suas 95 teses condenando o uso das indulgências. A resposta do papa Leão X, veio na bula “Exsurge Domine” ameaçando Lutero de excomunhão. Mas já era tarde demais pois as teses de Lutero já haviam sido distribuídas por toda a Alemanha. Lutero então foi chamado a comparecer a dieta de Worms para se retratar. Porém respondeu ele que não poderia se retratar de nada do que disse. Foi na dieta de Spira em 1529 que os cristãos reformistas foram apelidados pela primeira vez de “protestantes”, devido ao protesto que os príncipes alemães fez ante o autoritarismo do catolicismo.

Nessa época, os ideais da reforma já estavam estourando em diversas partes como em Zurique sob o comando de Zuinglio, na França sob a liderança de Calvino e nos paises baixos.
Em todos estes paises houve perseguição aos reformadores e aos novos protestantes. A perseguição veio se intensificar ainda mais com a chamada “Contra Reforma” promovida pelo catolicismo, como método de represália. O movimento de reforma foi seguido de cem anos de guerras religiosas dos reis católicos contra os protestantes. Mas a reforma prosperou pois não era obra de homem mas de Deus! Igrejas protestantes foram fundadas em todas as partes do mundo. Hoje graças a Deus, uma grande parcela da população Ocidental é protestante. E o Brasil caminha a passos largos para ser conquistado totalmente pelo protestantismo.
REFORMADORESMartinho Lutero: Nasceu na cidade Eisleben, em 10 de Novembro de 1483. Veio de uma família humilde, seus pais Hans Luther e sua mãe Margarete Ziegler Luther eram camponeses. Teve uma próspera carreira acadêmica: foi ordenado sacerdote em 1507 entrando na ordem agostiniana, estudou filosofia na Universidade de Erfurt, doutorou-se em teologia e lecionou como professor em Wittemberg. Também recebeu o grau de mestre em artes. Lutero deixou oficialmente a igreja romana em 1521.Huldreich Zwinglio: Nasceu em 1484 no povoado de Wildhaus, da família de fazendeiros, Zwinglio, recebeu o grau de bacharel em artes estudando nas Universidades de Viena e Basiléia. Antes disso, havia se tornado sacerdote católico onde Glarus foi sua primeira paróquia. Por volta de 1519, já sob a influencia dos escritos de Erasmo e Lutero, começou a pregar em Zurique, contra certos abusos da Igreja Católica e logo em seguida a deixou, convertendo-se.
João Calvino: Nasceu em 1509 na cidade francesa de Nóyon na Picardia. Seu pai era cidadão abastado e por isso se valeu do benefício de estudar na Universidade de Paris. Depois foi estudar advocacia na Universidade de Orleans e em Bourgs. Calvino converteu-se às idéias reformadas em 1533. Foi forçado a abandonar a França por colaborar com a reforma, instalando-se em Basiléia onde terminou sua obra “As Institutas da Religião Cristã”.
João Knox: (1515-72) era padre escocês, cerca de 1540, começou a pregar idéias da Reforma. Em 1547 foi preso pelo exercito Francês e mandado para a França. Passou por Genebra onde absorveu de modo completo a doutrina de Calvino. Em 1559 voltou a Escócia para liderar um movimento de Reforma Nacional.

Oração de jabez

Texto: 1 Crônicas 4.9-10

Introdução:
Os 9 capítulos iniciais do livro de I Crônicas contêm uma lista com mais de 500 nomes. É genealogia pura. A dádiva do versículo 10 de 1 Crônicas 4 revela-nos que algo parecia estar fora do contexto! Dentro da lista de genealogias, os versos 9 e 10, e principalmente este, fogem inteiramente da lógica seqüencial. Com certeza Deus nos quer falar que Jabez fez algo que mereceu um destaque especial. E o que a Palavra mostra que Jabez fez? Ele simplesmente orou e sua oração foi tão especial que mereceu uma quebra na seqüência expositiva, pois havia alguma coisa especial nesse homem que foi capaz de levar o autor a interromper sua exposição e dizer: "Este rapaz Jabez está muito acima do resto". E o que ele orou?

1. Oxalá que me abençoes.
Ao clamarmos pela bênção de Deus, estamos pedindo aquilo que não poderíamos conseguir com nosso próprio esforço. Que urgência e entrega pessoal neste apelo! Pai, por favor abençoa-me, sim, abençoa-me, Senhor, e muito! Pv 10:22 diz: "A bênção do Senhor é à base da verdadeira riqueza, pois não traz tristezas nem preocupações."

2. E me alarguem as fronteiras.
Não encare fronteiras como simplesmente terras. Jabez ao fazer este pedido, estava clamando por mais e maiores oportunidades para realizar os propósitos de Deus para sua vida. Quando Jabez clamou a Deus "alarga minhas fronteiras", ele pensava: "Eu não nasci para ter só isso". Este clamor engloba aspectos espirituais, materiais, físicos, financeiros, familiares, etc. Este pedido pode ser entendido como um aumentar de oportunidades. Deus sempre intervém quando você coloca as prioridades d'Ele acima das suas.

3. Que seja comigo a Tua mão.
Observe que Jabez não começou sua oração pedindo que a mão de Deus estivesse com ele. Àquela altura, ele ainda não tinha consciência dessa necessidade. As coisas ainda estavam sob o seu controle. Mas quando suas fronteiras começaram a alargar e tarefas proporcionais ao território preparado por Deus começaram a se colocar diante dele, Jabez reconheceu sua pequenez e clamou pela mão de Deus sobre ele. Requerer que a mão de Deus esteja sobre nós é a nossa melhor estratégia.
Conclusão: “E me preserves do mal, para que não me sobrevenha aflição”. Foi assim que Jabez concluiu sua oração. É fato comprovado que o sucesso traz consigo grandes oportunidades de fracasso. Podemos até dizer que ser abençoado é o maior dos perigos, pois tende a reduzir nossa dependência de Deus e nos deixa propensos à arrogância. Após um grande momento de sucesso espiritual, é que necessitamos com urgência do último pedido de Jabez. Fique fora da arena da tentação sempre que for possível, teria dito Jabez, mas nunca viva no temor ou na derrota.

05/12/2007

A Fornicação: A Defesa do Sexo Endeusado

Os desejos sexuais não devem ser objeto de ódio ou de vergonha. Podemos, e devemos, celebrá-los como um dom precioso. Deus é o autor deles (Gênesis 1:27; 2:22-24) e os declarou bons (Gênesis 1:31). O nosso Criador projetou o sexo não apenas para aumento do prazer físico e do bem-estar dos cônjuges no casamento, mas também para facilitar a expressão de seu carinhoso compromisso. Se o sexo, feito na intimidade do casamento, pode ser puro e santo (veja Hebreus 13:4; Romanos 13:1), não devemos imaginar que o nosso desenvolvimento espiritual seja mais bem atendido se negarmos a importância dos atos físicos do amor. O apóstolo Paulo admoesta sem rodeios aos casais: "Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência" (1 Coríntios 7:5).Lamentavelmente, todas as boas dádivas de Deus para o homem, dentre as quais o sexo, foram tristemente corrompidas. As intimidades sexuais, tão proveitosas dentro da estrutura protetora do amor e do compromisso do casamento, podem voltar-se contra o homem de modo destrutivo, quando este permite que elas ultrapassem seus verdadeiros limites. O Espírito Santo tem o hábito de falar desse "sexo solto" como "fornicação". O termo em geral identifica toda perversão da capacidade sexual humana em intercurso ilícito, de natureza heterossexual, homossexual ou bestial. O adultério, o sexo antes do casamento, o incesto, a sodomia, o lesbianismo, etc. não passam de formas específicas de fornicação.Ao contrário da opinião equivocada de alguns, a fornicação não tém a distinção de ser o primeiro nem o maior pecado. O orgulho maligno chega muito mais perto dessa desonra. No entanto, o preço que a fornicação tem exigido do homem, no que diz respeito à solidão, à infelicidade e à angústia, é tão desanimador que mal podemos imaginar suas conseqüências.Quem pode descrever com a devida propriedade a degradação terrivelmente dolorosa da concubina levita que morreu ao segurar à porta do hóspede de seu marido, em Gibeá, após ter sido estuprada e abusada pelos homens da cidade de noite até a manhã (Juízes 19)? Quem pode contar os lares desintegrados e os filhos abandonados, ou medir a dor e as cicatrizes profundas que brotam desses "casos" impensados em nossos dias? E quem pode imaginar completamente os efeitos devastadores do abuso incestuoso de crianças em nossos dias? A culpa e a autodiscriminação impiedosamente dominam a mente e destroem a paz e a alegria. A angústia do que comete o erro e da vítima bradam lamentavelmente.Paulo não apenas considera a fornicação um daqueles atos "manifestos" da carne, mas também o põe no topo da lista "carnal" de Gálatas 5:19-21 e raramente escreve a seus irmãos de várias regiões do mundo sem alguma admoestação especial para que a evitem (veja Romanos 13:13; Efésios 3:3-4; Colossenses 3:5; 1 Tessalonicenses 4:3). Ele insistiu com os coríntios para que "fugissem da fornicação", explicando que "qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (1 Coríntios 6:18). As intimidades sexuais fora do compromisso de amor do casamento contradizem ao propósito para o qual o corpo foi criado. Por serem contra a natureza, não podem deixar de ter conseqüências prejudiciais sobre o homem em geral.Na raiz desse mau uso destruidor do sexo reside a alienação do homem em relação a Deus. Desesperadamente só, o homem busca compensar a sua perda numa busca desesperada por amor e aceitação. O desejo sexual, agora desprovido de amor puro, torna-se uma cobiça impessoal, egoísta. Assim, aquilo que Deus determinou ser um servo a manifestar o amor, torna-se um tirano que o suprime. E o corpo padece da desonra enquanto isso se dá (Romanos 1:24). Mas tenha esperança, meu amigo, há saída para os fornicadores!A vitória sobre a fornicação (mesmo a do tipo homossexual) ocorre sobretudo no coração e na mente. Aí se deve lutar e vencer. A luta começa com uma profunda aceitação da responsabilidade pessoal (veja Romanos 1:21-26; 1 Coríntios 5), com um arrependimento genuíno (2 Coríntios 7:9) e com uma determinação sincera de deixar o sexo pervertido e todas as formas de perversidade e se agarrar em Deus (Atos 2:38; 17:30).Somente com a plena reconciliação com Deus, podemos ter esperança de banir a solidão da alienação e quebrar o encanto do sexo endeusado (2 Coríntios 5:20; 1 Coríntios 6:9-11). Com o amor e a reverência cada vez maiores por Deus, devemos lançar-nos completamente sobre a graça de Deus. Paulo afirma: "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5:16). Não há promessa de triunfo sobre a fornicação se for esse exclusivamente o nosso objetivo. Essa vitória é obtida no coração disposto a realizar toda a vontade de Deus. Aí aprendemos o amor que recebe o prazer sexual com gratidão, mas não o venera.

Homens, Mulheres e Deus

Estudo bíblico
Homens, mulheres e Deus
É fácil deixar que nossas próprias idéias e pressuposições culturais infl uenciem a nossa compreensão dos textos bíblicos. Por exemplo, a idéia de que os homens são chamados para liderar a igreja e as mulheres, somente para segui-la dominou a maneira de pensar sobre os sexos por séculos, apesar do grande número de mulheres líderes que Paulo saudou no último capítulo de Romanos. Apesar também do fato de que ele se refere a Febe, que levou a epístola a Roma, como ministra. Ele usa exatamente a mesma palavra em grego para ela (diaconisa) que usa para descrever o seu próprio ministério e o ministério de Timóteo. Não nos ajuda que os tradutores tenham, com freqüência, enfraquecido o signifi cado desta palavra usando simplesmente serva, no caso de Febe.
Precisamos de ajuda da Bíblia para compreender os planos de Deus para todas os aspectos da nossa vida, inclusive o relacionamento sexual. Por todo o mundo, as mulheres são muito vulneráveis à violência sexual. Tanto o estupro (a violação) quanto a agressão acontecem em grade escala hoje em dia. Mesmo dentro do casamento, pode haver violência, muitas vezes, justifi cada por alguns cristãos mal orientados, que acham que as esposas devem se submeter aos maridos, inclusive no relacionamento sexual. São Paulo, entretanto, tinha idéias muito diferentes.
Leia 1 Coríntios 7:2-7
Esta passagem desafi a as nossas atitudes para com o relacionamento sexual entre um homem e uma mulher. Em primeiro lugar, Paulo coloca-a fi rmemente dentro do compromisso do casamento. Depois, o casamento é sempre entre um homem e uma mulher. Estas duas provisões já protegem as mulheres.
Porém a parte mais radical é quando Paulo fala sobre sexo entre o marido e a mulher. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido – nada que cause surpresa até agora. O que causa surpresa é a próxima frase. O marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Isto é realmente surpreendente. Esta é a única passagem em que Paulo usa realmente a palavra autoridade dentro do relacionamento do casamento, e ela deve ser totalmente mútua. Os maridos e as mulheres devem tratar os corpos uns dos outros com respeito e consideração. Se este ensinamento bíblico fosse seguido no relacionamento sexual por todo o mundo, seria o fi m de tanta miséria humana, violência sexual e epidemias relativas ao sexo.
O que esta passagem nos diz sobre a opinião de Deus sobre as pessoas terem mais de um parceiro sexual?
Por que esta visão bíblica protege as mulheres?
O que acontece com a idéia da desigualdade entre os sexos nesta passagem?
Quais são os princípios fundamentais de Paulo no relacionamento sexual entre marido e mulher?
O que impede que a igreja por todo o mundo coloque em prática esta visão para os homens e as mulheres?

Estudos Biblicos

ESTUDO BÍBLICO 3 Sabedoria no comportamento sexual
Leia Gênesis 39:5-20. A história de José mostra um jovem que temia a Deus e decidira viver em obediência às suas leis.
· O que nos mostra que isto era verdade? (versículos 8, 9, 12)
· Como José resistiu à tentação?
Se pensarmos na posição de José como escravo na casa de Potifar neste momento de tentação, só poderemos admirá-lo por sua coragem.
· Por que a mulher de Potifar reagiu daquela forma?
· Como José sofreu por suas crenças?
José decidiu viver na pureza sexual, porque sabia que este era o ensinamento de Deus. Isto tornou sua vida muito difícil e ele sofreu por muito tempo.
· De que forma esta história serve de incentivo para nós?
ESTUDO BÍBLICO 4 O plano de Deus para o sexo é bom!
Os líderes das igrejas freqüentemente acham constrangedor falar sobre questões sexuais. Isto significa que nossos filhos, muitas vezes, aprendem sobre sexo através de rumores, de outras crianças e dos meios de comunicação, perdendo a oportunidade de compreender o plano de Deus para o sexo.
Leia Cantares 4:9-16. Esta parte da Bíblia não é freqüentemente lida em público. O livro inteiro descreve a alegria de duas pessoas desfrutando o amor que sentem uma pela outra.
· Como o homem descreve sua esposa nos versículos 10 e 11? Que palavras usamos para descrever nosso amor pelos nossos parceiros?
· O que entendemos com o versículo 12?
· Conversar com os jovens sobre os benefícios de esperarem pelo casamento para desfrutarem as relações sexuais pode, muitas vezes, parecer muito difícil para eles e, às vezes, negativo no mundo de hoje. De que forma as palavras dos versículos 12-15 dão uma idéia muito diferente?
· O que a esposa diz para receber o esposo no versículo 16? De que forma ela mostra seu orgulho ao ofertar a dádiva do seu amor?
Leia Mateus 19:3-9. O ensinamento de Jesus sobre a maravilha e a santidade do casamento no versículo 5 é muito claro. Um homem e uma mulher tornam-se “uma só carne” – uma união que não deve ser rompida.
· O que o ensinamento de Jesus significa para as pessoas que têm relações sexuais casuais?
· Quais são as conseqüências de se ignorar o plano de Deus para o sexo?
ESTUDO BÍBLICO 5 O Corpo de Cristo
Leia 1 Coríntios 12:12-26. O Corpo de Cristo tem VIH/HIV e SIDA! O Corpo de Cristo está morrendo de fome. O Corpo de Cristo não tem um lar adequado. Isto é porque quando um membro do corpo sofre, o corpo inteiro sofre (versículo 26). Não há “eles” e “nós”. Somos todos afetados.
· Às vezes, a igreja nega a existência do VIH/HIV e da SIDA entre os seus membros e líderes. Por que será que isto acontece? Qual é o resultado?
· Como o povo de Deus pode atuar como um corpo na sua resposta ao VIH/HIV e à SIDA?
· Como podemos atuar como as mãos e os pés de Cristo?
· Qual seria a resposta da igreja mais ampla, se ela sempre respondesse como “um só corpo” às pessoas necessitadas?
ESTUDO BÍBLICO 6 Um amor surpreendente
Enquanto estava na Terra, Jesus mostrava o seu amor da forma mais desafiadora possível. Ele se enchia de compaixão, quando olhava para as pessoas à sua volta.
Leia Mateus 9:35-36.
· Como Jesus mostrava o seu amor às pessoas que encontrava?
· Como podemos mostrar amor às pessoas à nossa volta?
Leia Lucas 15:1-7. Jesus freqüentemente irritava as autoridades da Igreja, por demonstrar amor e passar muito tempo com pessoas que a Igreja considerava inaceitáveis.
· Por que Jesus decidiu passar tanto tempo com as pessoas rejeitadas?
· Como Jesus lida com a crítica dos fariseus e dos mestres da lei?
· Como podemos mostrar amor aos que são rejeitados pela nossa sociedade?
Deus quer que paremos de julgar os outros e, ao invés disto, os amemos com o mesmo amor desafiador que ele mostrava. Somos salvos somente pela sua graça. Todos nós continuamos a falhar com Deus e, assim, não temos nada do que nos orgulharmos.
ESTUDO BÍBLICO 7 A santidade em prática
Leia Levítico 19:1-18. O mandamento “amarás o teu próximo” aparece, pela primeira vez, em Levítico 19:18, resumindo os versículos 1-18, que contêm várias regras e regulamentos do Velho Testamento. Examine esta passagem em Levítico. Divida os mandamentos (versículos 3, 4, 9, 12, 14, 16 e 18) em assuntos: • adoração a Deus • santidade pessoal • padrões de vida santa em relação às outras pessoas.
Estes mandamentos são dados num tom de autoridade. De quem é esta autoridade? Observe a natureza geral de alguns mandamentos (versículos 2, 3 e 11) e os detalhes precisos de outros (versículos 5-8, 9, 13 e 14). Deus quer que sejamos santos, tanto em grandes questões quanto nos pequenos detalhes da nossa vida diária.
· De que maneira a lei de Deus toma providências em relação ao pobre e ao “estrangeiro”? (veja os versículos 9 e 10)
· Como podemos cuidar das pessoas desprivilegiadas como indivíduos, dentro da nossa família e dentro da nossa igreja?
· Como podemos expressar amor e atenção para com as pessoas que vivem com SIDA na nossa comunidade?
ESTUDO BÍBLICO 8 O VIH/HIV, a SIDA e a glória de Deus
Na época de Jesus, muitos dos ensinamentos do Velho Testamento haviam sido excessivamente simplificados, resultando em crenças como: “Se você estiver sofrendo, deve ser porque pecou”.
Leia João 9:1-7. Os discípulos viram o problema que esta passagem levantava. Este homem certamente não poderia ter pecado antes mesmo de nascer!
· Pense sobre a resposta de Jesus, quando os discípulos perguntaram quem havia pecado para que aquilo acontecesse. O que ele quis dizer? O que isto significa para nós?
Jesus incentivou seus seguidores a orarem para que mais do amor e da glória de Deus fosse visto – mesmo no sofrimento que você e eu vemos hoje em dia. Assim, este cego não foi apenas curado, mas também mostrou a glória de Deus em Jesus, o salvador.
Portanto, a nossa atitude para com a SIDA não deve ser “De quem é a culpa?”, mas sim “A oportunidade de Deus para fazer o quê?” A luz de Jesus pode ser mais bem vista quando há sofrimento ou dúvida. Que a sua luz em nós possa brilhar ao auxiliarmos as pessoas com o VIH/HIV e a SIDA.
· O que as pessoas na nossa região dizem sobre as pessoas que vivem com o VIH/HIV e a SIDA?
· Como podemos ser práticos no nosso amor?
· Como podemos obter a força espiritual do Senhor para termos uma atitude positiva sobre as dificuldades que nós e os outros enfrentamos?
· Como podemos auxiliar e orar pelos que vivem com o VIH/HIV e a SIDA e os que cuidam deles?