23/01/2010

TOMANDO POSSE DA BENÇÃO

TOMANDO POSSE DA BENÇÃO

Josué 15.13-19
Propósito Geral: Consolador.
Tema Específico: "Tomar posse".
Afirmação Teológica: Uma das maiores verdades deste texto bíblico é esta:
"TOMAR POSSE" DA BENÇÃO É UM PROCESSO QUE PODE DURAR TODA UMA VIDA.
- E porque dizemos que é um processo (e não um ato, como alguns ensinam)? Por que o "tomar posse" é composto de diversas FASES:

1. COMEÇA COM UMA PROMESSA ESPECÍFICA DE DEUS
"... segundo lhe ordenara o Senhor" - vs 13 (ver Números 14.24).
Nem todas as promessas de Deus são para todos.
Muitas pessoas estão tentando tomar posse de bençãos que lhes não foram prometidas por Deus.

2. PASSA POR UM PERÍODO DE QUARENTENA
"... 45 anos há desde que o Senhor falou esta palavra" - Josué 14.10.
- Calebe estava pronto para entrar na promessa, mas seus conterrâneos, não! Por isso ele teve que andar com eles 40 anos no deserto, sem perder a paciência ou a fé.
Muitas vezes já estamos prontos para receber a benção, mas nossos familiares, não.

3. COMPLETA-SE SOMENTE APÓS MUITA LUTA E TRABALHO
3.1 - Calebe teve que expulsar os inimigos de sua posse
"... expulsou Calebe os três filhos de Anaque" - vs 14.
A terra era dele por promessa divina, mas ele teve que expulsar os gigantescos inimigos que lá moravam para efetivamente tomar posse da sua benção.
Quantos e quais inimigos temos que derrotar dentro de nossas casas antes de entrar na benção?
3.2 - Calebe teve a humildade de pedir ajuda
"... a quem derrotar Quiriate-Sefer e a tomar, darei minha filha Acsa por mulher" - vs 16.
Havia várias frentes de batalha e Calebe, apesar de sua valentia e disposição (Josué 14.11), sabia que não iria dar conta de todos estes problemas sozinho, por isso não titubeou em pedir ajuda.
3.3 - Calebe teve que trabalhar muito para transformar aquela terra árida num lar

Conclusão:
Afirmamos que o "tomar posse" da benção não é um ato isolado, mas um processo por que tem fases distintas:
- começa com uma promessa específica de Deus;
- passa por um período de quarentena;
- completa-se somente após muita luta e trabalho.

SOLDADO SOFRE
II Timóteo 2.3
“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo”.
Propósito Geral: Encorajador.
Idéia Central: Deus usa até o sofrimento para nos transformar e salvar.
Neste texto bíblico, Paulo relata que sofria por causa do Evangelho e convida Timóteo a sofrer com ele. Este é um convite difícil de aceitar, pois ninguém quer sofrer na vida, no entanto, o sofrimento é uma realidade humana. Deus deu ao homem o livre arbítrio e não os impede de agir segundo seus próprios corações, mesmo que isso continue causando tanto sofrimento neste mundo. No entanto, em sua bondade e misericórdia, Deus usa até o sofrimento para nos transformar e salvar. Veja estes exemplos bíblicos:

1. O sofrimento de José do Egito.
Era um sujeitinho tão exaltado que acabou irritando os seus irmãos que, numa hora de muita raiva, para não o matarem, acabaram vendendo-o como escravo a uma caravana que ia ao Egito, mas Deus usou o seu sofrimento para mudar o seu caráter, para depois poder usá-lo para salvar a sua família.

2. O sofrimento de Jonas.
Jonas era um profetinha medroso, egoísta e desobediente. Por causa disso, acabou indo parar no ventre de um grande peixe, mas Deus usou a sua angústia para mudar o seu caráter, para depois poder usá-lo para salvar o povo de Nínive.

3. O sofrimento de Deus.
José do Egito e Jonas tomaram decisões erradas e sofreram por isso. Mas Jesus, ao contrário destes dois, nasceu sem pecado e jamais pecou em sua vida. No entanto, Deus, em Cristo, escolheu sofrer em nosso lugar, pelos nossos pecados. E, por meio do seu sofrimento e da sua morte, Ele nos deu vida.

CONCLUSÃO
Paulo, Timóteo, José do Egito, Jonas e Jesus: Estas histórias provam que o nosso Deus sabe usar até mesmo o sofrimento para nos transformar e salvar.


DEUS SEJA LOUVADO!

A HISTÓRIA DA IGREJA

A HISTÓRIA DA IGREJA

Leitura Bíblica: Ap 1:8-11

I. OS SETE CANDEEIROS DE OURO:
A. O mistério de Deus é Cristo (Cl 2:2). Ele mesmo O revelou (Mt 16:17). O mistério de Cristo é a Igreja (Ef 3:4). O mistério do reino dos céus é a igreja. Isso também foi revelado na ocasião em que Cristo revelou Seu mistério, a igreja (Mt 16:19). A igreja tem a chave do reino dos céus. Portanto, para conhecer o reino é preciso conhecer a igreja. Se usarmos as chaves do reino dos céus, veremos que a igreja é a realidade do reino dos céus.
B. As sete parábolas em Mateus 13 apresentam os mistérios do reino dos céus. Tais parábolas também se relacionam com as cartas às sete igrejas em Apocalipse 2 e 3. Em Ap 1:11-12 há sete candeeiros de ouro, os quais representam sete igrejas. Cada cidade tem apenas um candeeiro, ou seja, cada cidade tem apenas uma igreja (Ap 1:20). A seguir, são escritas sete cartas, às igrejas em Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Essas cartas são muito significativas, pois até mesmo os nomes das cidades descrevem os mistérios do reino dos céus. A composição dessas cartas nos apresenta a história da igreja.

II. A IGREJA EM ÉFESO:
A. A primeira carta apresenta o primeiro mistério, com respeito à igreja em Éfeso (Ap 2:1-7). O primeiro mistério é a parábola do semeador (Mt 13:3-9). Vemos ali quatro situações em que a semente da vida pode encontrar: à beira do caminho, entre os espinhos, em solo rochoso e em boa terra. Quando Paulo ajudava os irmãos em Éfeso, eles não recebiam a vida na Palavra. Era como se a Semente caísse à beira do caminho, pois a esfera era anímica (1 Tm 1:3-4). Haviam também muitas opiniões, até mesmo dissensões, o que mostra que os irmão tinham muitas pedras no interior. Mesmo aqueles que recebiam a Palavra, eram sufocados (2 Tm 1:6). Isso mostra que havia muita ansiedade (1 Tm 5:13). Outro problema era a fascinação das riquezas (1 Tm 6:9). Paulo já havia advertido os presbíteros de Éfeso que é mais bem aventurado dar do que receber (At 20:35). Isso indica que tinham esse problema, esperavam primeiramente receber. Por todas essas situações, não podiam dar frutos de vida.
B. Por fim, quando João foi para Éfeso, eles alcançaram a quarta situação descrita em Mateus 13, a de boa terra. Entre eles, João não falou das muitas revelações recebidas em Apocalipse. Ele os levou ao Espírito, falou de invocar o nome do Senhor (Jo 1:12). Esse é o melhor caminho para conduzir as pessoas ao Espírito. Ele também os ajudou a tomar a Palavra com oração (Jo 1:1; 1 Jo 1:1-2; Ef 6:17-18). Por meio de tocar no Espírito, se tornaram uma boa terra e passaram a frutificar (3 Jo 1:7). A palavra Éfeso quer dizer ‘desejável’, e a igreja em Éfeso se tornou a igreja que Deus desejava, frutificando a trinta, sessenta e cem por um. Essa igreja refere-se à igreja no período dos apóstolos, durante o primeiro século.

III. A IGREJA EM ESMIRNA:
A. A igreja em Esmirna descreve a igreja no período entre o final do primeiro século e o início do quarto século (Ap 2:8-11). Esmirna quer dizer ‘mirra’, algo amargo, e indica os muitos sofrimentos advindos da perseguição do Império Romano nesse período. Essa igreja também se relaciona ao segundo mistério do reino, a parábola do joio e do trigo (Ap 13:24-30). Eles eram a continuação da situação positiva alcançada por Éfeso. Por invocar o nome do Senhor e tomar a Palavra com oração, eles estavam no Espírito, tinham vida, eram firmes e podiam suportar as provações.
B. Os ‘dez dias de tribulação’ indicam dez períodos de grande perseguição. Os irmãos de Esmirna no entanto não desanimaram. Foram fiéis até a morte. Essa fidelidade é prefigurada por Antipas, que foi morto (Ap 2:13). Isto é, mesmo em face da morte, aqueles irmãos não deixaram de invocar o nome do Senhor. Eles sofriam por causa do joio, havia pouco espaço, mas os irmãos invocavam o nome do Senhor e cresciam, mesmo sob pressão.

IV. PÉRGAMO E TIATIRA:
A. Quando os irmãos fiéis foram mortos, não se invocava mais o nome do Senhor. Isso indica o período representado pela igreja em Pérgamo. Pérgamo significa ‘torre edificada’ ou ‘casamento’. Indicando a mudança ocorrida no meio do quarto século, quando muitos falsos cristãos entraram na igreja. O Império Romano deixou de perseguir os cristão, e em lugar disso, ofereceu-lhes vantagens materiais. Por isso a igreja se casou com o mundo. Por isso, o pequeno grão de mostarda chegou a ser uma grande árvore, onde havia espaço para Satanás. Isso se refere ao terceiro mistério do reino (Mt 13:31-32).
B. O resultado desse processo foi a igreja em Tiatira (Ap 2:18-29). Essa igreja está relacionada ao quarto mistério, a parábola do fermento (Mt 13:33). Por isso o Senhor disse aos discípulos para acautelarem-se do fermento dos escribas e saduceus, isto é, de seu ensinamento (Mt 6:6, 11-12). A Palavra de Deus é a verdade. Quando a recebemos, devemos praticar o que ouvimos, senão, a Palavra se torna apenas uma doutrina. Um ensinamento, no máximo, torna-se uma regra. Tiatira tem uma mulher, Jezabel, que introduz ensinamentos diferentes. Esse fermento foi introduzido no início da formação da Igreja Católica Romana, com o fim de adequar a igreja aos interesses do Império. Por fim, a religião romana se tornou mais poderosa que a política romana, que a gerou. Por fim, o sistema papal substituiu a autoridade imperial e dominou o território romano.
C. Jezabel introduziu fermento em três medidas de farinha (Mt 13:33). O número três refere-se ao Deus Triúno. Então, em Tiatira existem coisas diferentes, que não são Deus. Éfeso, em sua fase final, e Esmirna tinham o nome do Senhor e a Palavra. Em Pérgamo, foram introduzidas as coisas do mundo. Em Tiatira, por fim, outra pessoa ensina no lugar do Senhor, outra pessoa é reconhecida em uma posição muito elevada. Em Tiatira há também outro nome que é mais falado e invocado que o nome de Jesus. O período de maior influência da Igreja Católica foi entre os século V e XV, quando muitos países estavam sob a autoridade.

V. A IGREJA EM SARDES:
A. A influência de Tiatira começou a decair na época de Martinho Lutero. Lutero era clérigo católico e, tendo acesso à Bíblia percebeu uma série de erros na prática católica. Quando alguns cristãos tentavam tornar a pública a Bíblia, alguns monarcas aproveitaram o momento para tornarem-se independentes. O resultado foi a formação de diversas igrejas estatais, como a igreja anglicana e a igreja Luterana. Esse período é prefigurado pela igreja em Sardes, e também se relaciona ao quinto mistério do reino (Ap 3:1-6; Mt 13:44). O tesouro escondido no campo é o reino. Isso indica que a palavra do reino foi encontrada, mas permaneceu escondida.
B. A igreja é a realidade do reino dos céus, e, sendo edificada com ouro, prata e pedras preciosas, se tornará a manifestação do reino (1 Co 3:12-13). Se o reino não for praticado, a igreja permanece na esfera do conhecimento, e não há vida. Por isso Sardes tem nome de que vive, mas está morto (Ap 3:1).

VI. A IGREJA EM FILADÉLFIA:
A. Por outro lado, o sexto mistério, a parábola da pérola nos mostra que o reino é pratico (Mt 13:45-46). Quando alguém paga o preço para entrar em Cristo, desfrutar plenamente Suas riquezas e praticar o reino, está em Filadélfia. Por um lado a pérola indica Cristo. Ele sofreu por nós, nos recebeu. Ele tem nos protegido. Seu objetivo é nos envolver com Sua vida. Por outro lado, a pérola somos nós. Éramos um grão de areia, mas à medida que permanecemos em Cristo, somos envolvidos por Cristo e transformados. Essa pérola tem grande valor: Cristo e a Igreja.

VII. A IGREJA EM LAODICÉIA
A. Por fim, a parábola da rede se relaciona com a igreja em Laodicéia (Mt 13:47-48; Ap 3:14-22). Laodicéia julga entender tudo. A rede está cheia, mas não há peixes. A igreja sente-se abastada, mas é infeliz e miserável. Laodicéia conhece muitas verdades, mas não é capaz de praticá-las.
B. Devemos estar atentos, pois essas palavras, por um lado, indicam a história da igreja. Por outro lado, indicam uma série de situações em que podemos nos encontrar. As últimas quatro igrejas permanecerão até a volta do Senhor (Ap 2:25; 3:3, 11, 20). Precisamos perceber qual é nossa condição e buscar viver em Filadélfia, a igreja do amor fraternal. A maneira de viver em Filadélfia é não negar o nome do Senhor e praticar Sua palavra: invocar o nome do Senhor e tomar a palavra com oração. A maneira de não cair na situação de Laodicéia é permanecer no espírito. Essa é a maneira de guardar nossa coroa.
C. O Senhor provará com fogo a obra de cada um (1 Co 3:13). Apenas a igreja em Filadélfia passará por esse julgamento, pois passa pelo fogo hoje. Aqueles que estão em Laodicéia ainda podem se arrpender e voltar-se ao Senhor, voltar a viver no Espírito.

Esse é meu Deus

Esse é o Meu Deus

Sabia que Deus gosta dos loucos? Não? Então veja se não tenho razão:

- Alguma pessoa normal chegaria em frente ao mar e diria:
ABRE-TE!?

- Alguma pessoa normal olharia para cima e gritaria para o sol:
PARE!?

- Alguma pessoa normal diria para um morto há 3 dias:
LEVANTA-TE E ANDA!?

- Alguma pessoa normal bateria com o cajado numa pedra para tirar água?

- Alguma pessoa normal mandaria o mar e o vento ficarem quietos?

-Alguma pessoa normal ficaria quietinha, sentada dentro de uma
jaula com leões famintos?

- Alguma pessoa normal ficaria rodando em volta de uma cidade
durante 7 dias, cantando, até as muralhas da cidade caírem?

Hum...eu acho que não! Parece brincadeira, mas hoje eu estava pensando sobre isso, e resolvi que também vou ser "louco"!

Sabe o que é isso?

Uma coisa chamada FÉ!

Quando a gente tem FÉ, olha e vê o invisível! E nem se importa com o que os outros vão falar ou pensar. Deus é que precisa ver!