08/12/2010

Os Jovens são o futuro da igreja?

Os Jovens são o futuro da igreja?


Essa é uma pregação para jovens. Durante muito tempo se ouvia falar que os jovens eram a igreja de amanhã. Na verdade os jovens são a igreja de hoje o que acontece é que se espera dos jovens de amanhã, maior ímpeto em relação aos de hoje.

A Bíblia esta cheias de jovens que fizeram a diferença, isso deve ao fato de que na ocasião exigiam se muito deles.

Paulo diz para Timóteo “Sê um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.”, esse era um caminho inverso até nos dias de hoje, os fiéis que Paulo se refere, eram os anciãos da igreja primitiva, homens como Crescente, Tito, Marcos e Lucas. O normal são os mais velhos servirem de exemplo para os mais novos, mas nesta recomendação Paulo inverte o comum e exige do jovem Timóteo o que não exigem dos jovens de hoje, uma maior responsabilidade.

Paulo faz isso por um único motivo, ele sabia que os jovens são fortes, João também pensava assim e escreveu “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes 1Jo 2.14”

E a historia provou que os jovens têm a força.

Lutero tinha apenas 31 anos de idade quando as “95 teses” afixadas na porta da Igreja do Castelo de Witten Berg.

Calvino tinha apenas 27 anos de idade, quando revolucionou a França ao ponto de ter que fugir para Genebra para não ser preso.

Moody tinha somente 25 anos, quando em Chicago sua escola dominical tinha mais de 1000 crianças, o fato chamou a atenção de todo mundo nos EUA, ao ponto de o presidente americano Abraham Lincoln visitar a escola.

Billy Graham com 30 anos, já havia pregado para mais de 210 milhões de pessoas em 185 países.

Martin Luther King tinha 26 anos de idade, quando liderou um movimento

contra a desigualdade racial, foi preso e teve sua casa atacada. Tornou-se também a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz.

A historia mostra que Deus conta com os jovens, mostra que os jovens têm a força, resta agora se entregar sem reserva para verem o que Deus pode fazer por meio deles.

"Preparem-se, meus jovens, para se tornarem cada vez mais fracos; preparem-se para mergulhar a níveis cada vez mais baixos de auto-estima; preparem-se para a auto-aniquilação - e orem para que Deus apresse este processo. C. H. Spurgeon"



Deixado para traz


Perguntou Samuel a Jessé: Acabaram-se os teus filhos? Ele respondeu: Ainda falta o mais moço, que está apascentando as ovelhas. “Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, pois não nos assentaremos à mesa sem que ele venha.” 1 Samuel 16:11

Meu irmão, você pode ser deixado para trás pelas pessoas, pela família, pelo profeta e até mesmo em momentos importantes. Mas Deus não permitirá que você seja esquecido nem deixado para trás por Ele. Davi não foi chamado para a reunião do avivamento na casa do seu pai, só os irmãos dele foram chamados. Ali estava o profeta, a presença de Deus, os pais, os empregados, havia óleo de unção, havia tudo de bom ali. Mas Davi ficou de fora.

Deus providenciou que o profeta Samuel não se contentasse com o que os seus olhos pudessem ver, a ponto de perguntar a Jessé se os filhos haviam acabado, pois a palavra que lhe fora dada era no sentido de que o ungido seria um dos filhos dele. Não vamos nem comer enquanto não vier aquele que falta vir, em outras palavras. Meu querido, muitas vezes o deixado para trás fui eu ou pode ter sido você. Mas não se preocupe, o óleo não será derramado sobre a cabeça errada nem a festa se iniciará, até que a pessoa certa seja trazida.

Nada sutil o detalhe de que tiveram de buscá-lo, pois ele estava ocupado, assim como Pedro pescando, Mateus cobrando impostos ou Gideão malhando trigo. Ocupado não é esquecido, é apenas ocupado. Deus te desocupará no tempo Dele para ser ungido, se isso for para ser feito. Ninguém será deixado de lado se o Senhor estiver no controle.

Aprenda a confiar que mesmo seu profeta sendo falho como Samuel era falho, todos pensando da forma errada como os filhos de Jessé pensaram que eram os ungidos, mesmo que até seus pais o deixem por último e praticamente descartado.

A unção da sua cabeça não vai parar na cabeça de mais ninguém, portanto trabalhe e confie no Senhor. Apenas fique atento quando lhe chamarem, talvez no meio de uma tarefa simples do cotidiano, pois pode ser a sua vez.

“Senhor, te glorifico e bendigo Teu nome porque o Senhor atenta para mim e para meu destino. Obrigado por ter promessa sobre a minha vida. Obrigado por me permitir confiar em Ti e saber que estou seguro Contigo.” Mário Fernandez.

Os Três Jardins de Deus

Os Três jardins de Deus


O belo sempre nos encanta. Nossos olhos são atraídos pelo paisagismo dos belos jardins que estão engrinaldados de flores. Tenho a convicção que você já sentiu este encantamento ao visitar um “stand” de um belo apartamento, que em sua estrutura contava com belos jardins e um lindo paisagismo. A Bíblia também fala de alguns jardins. Nesta reflexão destacaremos os três mais importantes:


O jardim do Éden (Gn 1-3).

A história da humanidade começa num jardim, o jardim do Éden. Lá nossos primeiros pais viveram na inocência, desfrutando de todas as belezas daquele jardim. Naquele jardim desfrutavam de plena e intima comunhão com Deus. Naquele jardim, não havia dor nem tristeza. Tudo era belo e encantador. O pecado, porém, entrou no mundo por meio de Adão. Ele desobedeceu a Deus, e toda a raça humana caiu nas teias do pecado. Adão foi expulso do jardim e viu a terra produzir espinhos, viu sua mulher dar à luz com dores e viu o trabalho, até então deleitoso, tornar-se penoso.

O jardim do Éden foi perdido, e a raça humana mergulhou numa história de rebelião, tristeza e morte. O pecado de Adão o separou da natureza, de si mesmo, do próximo e de Deus. O pecado trouxe transtornos na natureza, nos relacionamentos humanos, bem como na relação com Deus. A partir da entrada do pecado no mundo, a história está marcada por lágrimas, doença, sofrimento e morte.


O jardim da Cidade Celeste (Ap 21 – 22).

A história da humanidade terminará num outro jardim, o jardim da Cidade Celeste. O jardim perdido será restaurado. Lá não entrará nenhuma maldição. Lá o pecado não penetrará suas portas. Lá as lágrimas serão enxugadas. Lá o sofrimento, a doença e a morte não entrarão. Nesse jardim, não haverá noite, pois o Cordeiro de Deus é a sua lâmpada. Nesse jardim, o rio da água da vida vai fluir do trono de Deus. Nesse jardim, os que foram expulsos por causa do pecado, e agora estão lavados pelo sangue do Cordeiro e vestidos de vestiduras brancas, entoarão um novo cântico àquele que está assentado no trono.


Nesse jardim reconquistado, teremos um novo corpo, cheio de glória, semelhante ao corpo de Cristo. Neste jardim, viveremos e reinaremos com Cristo pelos séculos dos séculos. Ninguém poderá nos separar uns dos outros nem nos afastar da presença daquele que nos deu vida abundante e eterna. Nesse jardim, as belezas mais esplêndidas da terra serão figuras opacas diante do seu exuberante esplendor.


O jardim do Getsêmani (Mt 26.36-46).

A história da humanidade revela que entre esses dois jardins, o jardim do Éden e o jardim restaurado, há o jardim da agonia, o jardim do Getsêmani. É pela desolação, pelo sofrimento e sacrifício vicário de Cristo, pela indescritível angústia no Getsêmani, que o “rio da vida límpido como cristal”, corre nesse jardim restaurado. Sem o Getsêmani, não haveria a Nova Jerusalém.

O apóstolo Paulo diz: “[...] quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte do seu Filho [...]” (Rm 5.10). No jardim do Getsêmani, Jesus enfrentou solidão. Ali ele ficou sozinho quando travou a mais terrível batalha do universo. Ali Ele suou sangue quando resoluta e voluntariamente se entregou por nós. No Getsêmani, a antiga serpente, que enganou Eva no jardim do Éden, teve sua cabeça esmagada. Ali Jesus aceitou de bom grado o cálice amargo, de se fazer pecado e maldição por nós, ao sofrer a dolorosa e maldita morte de cruz em nosso lugar.

Ali, o Cordeiro de Deus, não levou em conta a ignomínia da cruz por saber que a alegria que lhe estava proposta, a alegria de nos salvar e nos reconduzir de volta ao jardim de Deus, o jardim restaurado da Jerusalém celestial. A Bíblia diz que onde abundou o pecado, superabundou a graça. Pela sua morte, Cristo trouxe vida; pelo seu sacrifício, redenção. Agora, por meio do seu sangue, temos livre acesso à presença do Pai e, quando da sua vida, entraremos no jardim restaurado de Deus, onde estaremos para sempre com Ele.