06/10/2011

Relacionamento entre pais e filhos

Relacionamento entre pais e filhos




Texto: Ef 6.4

E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na disciplina e instrução do Senhor.



Introdução:

Nosso assunto de hoje é o relacionamento entre pais e filhos; estaremos aprendendo os deveres dos pais em relação aos seus filhos. Na última aula aprendemos o inverso, ou seja, as obrigações dos filhos em relação aos seus pais e vimos que obedecer e honrar são deveres dos filhos em relação aos seus progenitores.

Quando estudamos o texto de Ef 5.22-6.9 e Cl 3.18-4.1, entendemos que Deus nos ensina princípios de relacionamento, autoridade e submissão; relacionamento entre marido e mulher, pais e filhos e entre senhores e servos. Todos estes relacionamentos têm como padrão o relacionamento existente entre Cristo e nós, a ponto, inclusive, do casamento ser uma figura da união entre Jesus e a Igreja.

Assim como entre marido e mulher há a submissão da mulher e em contra-partida o cuidado do homem; quando falamos de pais e filhos, assim como os filhos devem obediência sendo submissos aos seus pais; devem também os pais criar os seus filhos com muito amor e zelo. Os pais também possuem deveres quanto aos filhos diante de Deus e é isto que estaremos aprendendo nesta aula.



Algo que não se deve fazer!



Começaremos o nosso ensino com uma ordem sobre o que não se deve fazer com os filhos; esta ordem está em Ef 6.4 e Cl 3.21, a saber: Não provocar a ira, não irritar os filhos!

Não irritar não significa não repreender ou não corrigir. Um filho que se ira quando é repreendido pelos pais não compreende que o bom pai corrige o filho que ama, não entende que a correção é para o bem e ainda desconhece a Palavra de Deus.



Quando irritamos os nossos filhos?

1)quando batemos no momento da nossa ira;

2)quando falamos na hora do nervosismo;

3)quando provocamos ressentimentos através de ofensas, comparações, preferências ou expectativas exageradas (exigir além);

4)quando não sabemos reconhecer os acertos dos filhos;

5)quando não reconhecemos os nossos próprios erros;

6)quando não vivemos o que ensinamos;

7)quando usamos de rigor farisaico.

O texto de Cl 3.21 mostra o resultado de irritar os filhos: O desânimo!

Este desânimo poderá ocorrer em todas as áreas da vida e, em seu pior efeito, o desânimo espiritual!



Duas coisas importantes:

Vejamos agora o que devem fazer os pais.

Primeiramente os pais têm a obrigação de criar os seus filhos.

No texto de Ef 6.4, a palavra criar tem o sentido de sustentar ternamente, proteger, cuidar, zelar, liberar amor e carinho.

Este cuidado é constante e visa sempre conserva-los em conformidade com a vontade de Deus, disciplinando e instruindo.

As armas que os pais usarão para criar bem os seus filhos são a disciplina e a admoestação (instrução, em algumas traduções).

Disciplina e instrução são coisas diferentes e importantes. A disciplina trabalha o caráter e envolve treinamento; prática e correção. Instruir significa mostrar o certo; em outras palavras, cabe aos pais a correção e o ensino da verdade.

Tudo isso deve ser feito no Senhor, ou seja, o parâmetro para se disciplinar corretamente é a Palavra de Deus e o que deve ser ensinado é o caminho da justiça.



Mais deveres

Além de criar os filhos disciplinando e admoestando, existem outros deveres dos pais em relação aos seus filhos. Podemos citar alguns, a saber:



a)Dar bons exemplos (bom testemunho) I Rs 9.4; II Cr 26.4

Devemos lembrar que o bom testemunho não deve ser dado apenas na igreja ou no trabalho, mais principalmente dentro de casa!

Ser um exemplo é fundamental para o desenvolvimento espiritual dos filhos e para um crescimento psicológico sadio. Lembre-se que as crianças observam no seu pai uma figura do pai celestial. Muitos jovens são revoltados contra Deus devido em parte ao péssimo exemplo dos pais!



O mau exemplo destrói, desanima e afasta os filhos do Senhor! II Cr 22.3; Jr 9.14

b)Amar Tt 2.4

c)Controlar I Tm 3.4

d)Ainda sobre ensinar, Dt 6.6-9; sobre instruir, Pv 22.6 e sobre corrigir Pv 13.24; 19.18 (cuidado com o exagero); 22.15; 23.13,14 .



Obs: Quando não corrigimos os filhos, criamos neles um péssimo caráter. Veja o que aconteceu com Eli (I Sm 3.13) e com Davi em relação a Adonias (I Rs 1.5,6). Leia também Pv 29.15.



e)Prover II Co 12.14

Muitos pais vivem na expectativa dos seus filhos formarem e terem um bom emprego para que os tirem da situação financeira difícil. Fazem planos de trocarem de carro ou casa, etc... e esquecem que os filhos não têm a obrigação disto.

Os pais devem pensar no futuro dos filhos; eles sim devem se dedicar aos seus filhos e investir neles. Os filhos são um presente do Senhor; a herança do Senhor (Sl 127. 3-5)! Devemos cuidar deles.

Muitos crentes não querem ter filhos , pois são egoístas; sabem que ter filhos significa abdicar de muitas coisas em prol deles.

Não quero dizer com isso que um filho deve abandonar os seus pais ou deixá-los em situação difícil; isto é uma questão de honra!(Pv 23.22) O que quero dizer é que os pais não devem viver na expectativa de aguardar um retorno financeiro dos filhos como obrigação; devemos amar os nossos filhos sem ter nenhum interesse próprio.



Conclusão:

Aprendemos hoje que os pais devem criar os seus filhos na disciplina e na admoestação do Senhor. Observamos vários deveres dos pais em relação aos seus filhos. Assim como os filhos devem obedecer e honrar os pais, estes devem cuidar e zelar pelos filhos. Aprendemos também que os pais têm obrigação de mostrar aos seus filhos o caminho da verdade, e isso, dando um bom testemunho, tanto fora de casa quanto, dentro de casa (principalmente).



O casamento e o serviço



Texto: I Tm 3. 5

(pois se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);



Introdução:

Irmãos; temos percebido durante este estudo a importância da família para Deus, para a Igreja e para a sociedade. Tamanha é a importância da família que ela é um critério fundamental na escolha de um oficial para o serviço na igreja. Um bom obreiro não deve apenas pregar bem, ter boa vontade ou ser trabalhador; para ser obreiro na casa de Deus o homem e a mulher também devem dar excelente testemunho fora da igreja e, principalmente em sua própria casa.

A relação entre a família e o serviço cristão é justamente o assunto da nossa aula de hoje.



I) Separação de obreiros

A causa do fracasso espiritual de muitos homens e mulheres no serviço da igreja é que entram “de cabeça” na obra sem estarem com a própria família ajustada. Muitos desejam trabalhar mais não querem arrumar a casa antes e muitos pastores, devido à escassez de obreiros, caem no erro de separar vidas que possuem problemas com a sua própria casa. Além de muitos outros requisitos para a separação de obreiros; a Palavra de Deus ensina que ao ser separado um presbítero ou até mesmo um diácono, a sua família deve ser exemplar.

Vejamos o que a Bíblia ensina sobre a relação entre a separação de obreiros e a família tomando por base os textos de I Tm 3. 1-13 e Tt 1. 5-9 (ler os textos):

Quando lemos estes textos, percebemos duas listas que tratam de qualificações para a separação de obreiros em uma igreja local. Estas listas não se concentram nas funções ministeriais ou tipos de ministérios, também não se detém mais especificamente na questão de espiritualidade, mais trata sim, da questão mais prática, do caráter e moral, coisas simples e fundamentais, porém exigências para ser um obreiro cristão.

Analisando I Tm 3. 1-7, vemos 15 qualificações exigidas para o presbitério, das quais 3 possuem especificações. Deste total, quase 1/3 se refere à família (4 exigências).

Em Tt 1.5-9, encontramos 19 qualidades exigidas, das quais 5 se referem à família!

Na separação de diáconos, observamos o mesmo princípio em I Tm 3. 8-13.

Este quadro retrata a importância da família cristã.

Antes de fazermos uma exegese destas passagens, quero fazer uma observação:

Não existe nenhuma proibição específica para ministros ou oficias exercerem suas funções sendo solteiros, porém, ser casado ou solteiro pode apresentar vantagens e desvantagens dependendo do caso. Quando está em questão o caso de cargos oficiais da igreja local, principalmente àqueles que envolvem governo, é melhor que sejam casados por vários motivos. Observe alguns exemplos de vantagens para obreiros casados: Vantagem no aconselhamento pastoral, na liderança e ao enfrentar situações que envolvam problemas familiares, principalmente na área sexual. Em todos estes casos, a experiência conjugal fará diferença.



Quando se trata de ministério enviado pela igreja, tal como missionário em campo, em certas ocasiões pode ser melhor a situação do solteiro. Veja o caso do apóstolo Paulo que optou por estar solteiro.

O que desejo mostrar com isso é que a situação da família torna-se fundamental na escolha de obreiros que exercerão ministérios na igreja local.

Será muito mais prudente para uma igreja que o seu pastor seja casado; e prudência é imprescindível !



II) Escolhendo presbíteros, segundo I Tm 3. 1-7 e Tt 1. 5-9

Na separação de alguém para o ministério, se deve levar em conta vários aspectos. Dois textos importantes quanto à conduta de ministros encontram-se em I Tm 3 e Tt 1 respectivamente.

Nestas epístolas, chamadas pastorais, Paulo orienta a dois obreiros de confiança a respeito de como estabelecerem ministros nas igrejas.

Como foi comentado anteriormente; a questão “família” é destaque dentro deste contexto. Neste estudo que visa à família cristã nos deteremos apenas nos aspectos que envolvem a conduta familiar na escolha de obreiros.



Exigências para o ministério:

A) I Tm 3.2; Tt 1.6- marido de uma só mulher;

Estamos diante de uma exigência que causa bastante controversa. Afinal de contas, a que estava referindo-se o apóstolo?



1. Será que condena o divorciado a não exercer ministério?

2. Será que condena a poligamia?

3. Será que diz que o solteiro não pode ser ministro?

4. Será que condena o ministério pastoral feminino?

Afinal, do que trata o texto?

Por eliminação:

1) Alguns pensam que esta afirmação se refere a irmãos divorciados não poderem mais ser obreiros. Esta afirmação não é correta, haja vista existirem casos em que o divórcio é permitido na Bíblia.



2) Quanto à poligamia, sabemos que é pecado, mais devemos olhar sob a perspectiva de alguém que observa a igreja estando de fora, ou seja, um ímpio. O que este ímpio pensaria ao ver um ministro com mais de uma esposa? Hoje, na sociedade ocidental, ficaria horrorizado, mais na sociedade daquela época não! Paulo está preocupado em não causar escândalos, e devemos lembrar que para a pessoa sem Deus, naquela época, ter várias mulheres era de certa forma normal, logo, ter um ministro que possui mais de uma mulher seria pecado diante de Deus, mais passaria despercebido naquela época diante da sociedade; além disso é muito óbvio que o servo de Deus não deve ter mais de uma esposa.



Preste bastante atenção: Poligamia é pecado; mais neste contexto de separação de obreiros, Paulo não perderia tempo falando sobre isso, haja vista estar se preocupando com o testemunho dos obreiros diante do mundo.



3) O fato de falar que o ministro deve ser marido de uma só mulher, não exclui em hipótese alguma os solteiros, apenas afirma como deve ser a conduta dos casados.



4) Este texto não serve de base para condenar o pastorado feminino, quanto a isto, devemos ver outras passagens.

Para saber mais precisamente sobre o pensamento do apóstolo, devemos recorrer à época em que foi escrito o texto. O que queria dizer este texto na época em que foi escrito?

Vejamos o oposto em I Tm 5.9 . A viúva deveria ter sido mulher de um só marido, ou seja, para se ajudar uma viúva era necessário que ela tivesse sido fiel ao seu marido. Nesta passagem fica claro que a expressão se refere à fidelidade conjugal.

Concluímos então que o texto de I Tm 3.2 se refere a maridos serem fiéis a sua própria esposa para poderem exercer o ministério.

Um pastor deve ter a sua atenção para a sua esposa e não para outra mulher, ele deve ser fiel ao compromisso de casamento, não deve ser um adúltero!



B) Tm 3.2; Tt 1.8- hospitaleiro;

A questão da hospitalidade envolve a família. Ver ainda Rm 12.13 Hb 13.2 I Pe 4.9

Não adianta o marido ser hospitaleiro se a esposa só vive “de cara amarrada” quando recebe a visita dos irmãos. Os filhos também devem receber as pessoas bem e com educação; como verdadeiros crentes em Jesus Cristo!

Hospitalidade também está ligada com serviço; toda família do obreiro deve ser prestativa.



C) Tm 3.4- que governe bem a sua casa;

Administrar bem o lar, tendo a família sobre controle e em ordem; sabendo priorizar cada coisa e conduzindo a casa no temor do Senhor.



D) Tm 3.4- filhos sob disciplina;

Ter autoridade e controle sobre os filhos; com mansidão. Pai que não controla os filhos não pode ser ministro!



E) Tt 1.6- filhos fiéis (que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes).

Fiéis; obviamente que ao Senhor e conseqüentemente aos pais. Se os filhos temem a Deus, dificilmente ocasionaram problemas de rebeldia na igreja ou levarão os outros a errarem.

Os filhos devem ser obedientes, caso contrário, envergonharão os seus pais.

Todas estas qualidades observadas na família servem de base para a separação de ministros.

Podemos resumir com I Tm 3.5. Se um homem não sabe governar a sua casa (não consegue ser pastor de meia dúzia de pessoas), como governará uma igreja? Se os seus próprios filhos não lhe obedecem, quanto mais os outros jovens!



II) Escolhendo diáconos segundo I Tm 3.9-13

Da mesma forma que na separação de ministros; na separação de diáconos várias exigências estão relacionadas à família.

I Tm 3.8- da mesma forma...; ou seja, assim como na consagração de ministros. São repetidas para os diáconos as mesmas exigências que foram feitas para os presbíteros, inclusive as referentes à família.

O versículo 11, fala sobre as diaconisas, segundo o parecer da maior parte dos eruditos (ver O Novo testamento interpretado de Russel Champlin-Ed Hagnos/Vol 5; O Novo Comentário da Bíblia de f. Davidson- Ed Vida Nova; Comentário Bíblico Pentecostal- Novo Testamento-CPAD). Independente disto, se as diaconisas devem ser respeitáveis, não maldizentes, sóbrias e fieis em tudo, logicamente este é um padrão para toda mulher de obreiro, aliás, toda Bíblia mostra como deve ser uma verdadeira serva de Deus. Veja, por exemplo, Pv 31. 10-31.

É extremamente desagradável ter na igreja esposas de obreiros que “passam por cima do marido”, do mesmo modo é horrível uma esposa de obreiro fofoqueira ou que se veste de modo sedutor!

O versículo 12 mostra como deve ser o relacionamento familiar e o governo da casa dos diáconos (exigências feitas também para os presbíteros).

Ter obreiros desqualificados por má conduta familiar é um escândalo para a igreja local e desacredita o ministério!



Observem na tabela abaixo algumas das exigências que envolvem a família para a separação de obreiros.



Marido                                         Mulher                                         Filhos

Fiel a esposa (vice-versa)        Respeitáveis                                           Fiéis

Hospitaleiro (vice-versa)        Não maldizentes                          Não praticar dissolução

Saiba governar a casa                 Sóbrias                                      Não desobedientes

Filhos sob sujeição                   Fiéis em tudo



Existem muitas outras qualidades que um homem deve ter, bem como a sua mulher e os seus filhos, para que possa ser separado como obreiro. Estas qualidades são encontradas em todo o texto da Palavra de Deus, no entanto, as mencionadas nesta aula são práticas e objetivas, selecionadas de textos padrões e que se referem à família.



Conclusão:

Uma família bem estruturada é fundamental e indispensável como critério na separação de presbíteros e diáconos na igreja local.

Para a igreja, quando os seus obreiros possuem famílias abençoadas e bem estruturadas, isto significa um bom testemunho perante os incrédulos e zelo com o Evangelho.

A família cristã

A família cristã




Noivado


Texto: Mt 1.18

Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo...

Introdução: Enquanto a palavra “namoro” não é encontrada na Bíblia, embora isso não signifique que não se deve namorar, conforme estudamos anteriormente; a palavra “noivado” é encontrada várias vezes na Bíblia Sagrada, tendo o noivado sido uma prática da sociedade dos tempos bíblicos tanto no velho como no novo testamento. O assunto da nossa aula de hoje é o noivado, iremos aprender a sua importância no contexto cristão e como um casal cristão deve se portar neste período.



O noivado nos tempos bíblicos:

Na época do antigo e do novo testamento, o noivado era bastante sério; neste período que durava aproximadamente um ano, eram feitos os preparativos para o casamento, tais como: O acerto do dote; a indenização (para os pais da noiva) caso o casamento não se concretizasse; etc...

Era praticamente impossível que o casamento não ocorresse, pois o envolvimento familiar e da sociedade era tão grande que um rompimento de noivado causaria sérios problemas.

Foi neste contexto que José e Maria se encontravam quando ela se achou grávida pelo poder do Espírito Santo. Após o noivado os jovens eram chamados de esposa e marido respectivamente (Mt 1.19). O período de noivado duraria aproximadamente um ano e neste período o rapaz era liberado do serviço militar (Dt 20.7). Somente após o casamento eles viveriam juntos e teriam relações sexuais (Mt 1. 18-25). A pureza sexual era tão importante que se um homem tivesse relações sexuais com uma noiva, seria morto a pedradas (Dt 22.22-29)!

Em nossa sociedade atual, o noivado tem sido deixado de lado, haja vista os jovens de hoje serem descompromissados e não se importarem com os valores morais. Quem não deseja noivar, não deseja compromisso! Na igreja do Senhor não é assim!



A importância do noivado para o cristão

Existem muitos motivos para que o noivado seja mantido entre os cristãos, embora os costumes tenham mudado no que se refere aos dotes e outras práticas. Vejamos:



1) O noivado é um modo de formalizar um compromisso. Sabemos que o ser humano tende a falhar em suas promessas, e o noivado firma as promessas do namoro diante de Deus, da igreja e da sociedade.

2) O noivado evita a irresponsabilidade por parte de ambas as partes envolvidas no relacionamento e estabelece um limite no tempo de namoro. O namoro serve para confirmar o relacionamento e o noivado para afirmar esta confirmação. Ser noivo significa afirmar que já fizeram a escolha definitiva e que estão assumindo um compromisso de, em breve, se casar.



Preste atenção: Durante o namoro vocês se conheceram e viram que era isso mesmo o que queriam e que Deus havia aprovado, agora estarão noivando para confirmar diante da igreja a decisão que tomaram, assumindo publicamente este compromisso. Eis aí um dos motivos pelo qual terminar um noivado é algo bastante sério.



A) Um rapaz crente que namora uma moça a mais de três anos e não se decidiu, na verdade está enrolando, ou é infantil e irresponsável para assumir um compromisso.



B) Moça crente que aceita um namoro de mais de três anos está pedindo para ser enganada!



C) Casal de jovens que termina o noivado deve ser disciplinado por um tempo para aprenderem a ser responsáveis (logicamente cada caso será analisado à parte)!



D) O período de noivado não deverá ser muito extenso para evitar que os noivos permitam carícias e caiam em fornicação por causa do sentimento da certeza de que irão casar.



3) Na sociedade não existe mais o noivado por causa da falta de compromisso, na igreja ele é mantido por causa do testemunho cristão!

O período de noivado

Este período serve para:

Preparativos visando o casamento

Este período não serve para:

Permissividade sexual!



O noivado cristão

Neste período deve ser mantida a santidade do casal. A vigilância deverá ser maior ainda, principalmente pelo fato de ambas as partes já terem decidido a respeito do casamento.

Quando olhamos para o noivado a luz da Bíblia, percebemos que ele é usado como figura do relacionamento entre Cristo e a Igreja (ver todo o livro de Cantares. Exemplo: Ct 4.8-12). Neste relacionamento existem elementos importantes:



Jesus vem buscar uma noiva santa (Mt 25.1-6)

O noivo também é santo (Jesus é Santo!)

Cabe a todos zelar por está santidade (II Co 11.2)

Os pais zelam pela santidade dos filhos, não permitindo certas atitudes; o pastor zela pela santidade na igreja.



D) Jesus não abandonará a sua noiva, Cristo virá nos buscar, assim os noivos devem honrar o seu compromisso.

Você poderia imaginar Jesus “dando um cano” na igreja? Você poderia imaginar Jesus não honrando os seus compromissos e as promessas que fez a sua noiva? É impossível Jesus nos abandonar!



Is 62.5; Ap 19.7; 21.2; 22.17

O Espírito Santo e a noiva diz: Vem! Ela deseja casar!

O noivo não responde: Quem sabe venho, ou então, deixa para daqui a alguns anos. Absolutamente não! O noivo diz: Certamente! E tem mais: Cedo venho!



O pré-nupcial

No final do período de noivado, quando a data do casamento já está definida, deverá ser agendado com o pastor um aconselhamento pré-nupcial onde serão tratados vários assuntos de uma forma abrangente e bem “aberta”.

O pré-nupcial também deverá ser feito com relação à parte médica, para isso, os noivos deverão marcar consulta com um médico separadamente.



Rompendo o noivado

Neste caso, que é exceção, e não regra; a família deverá ser comunicada e também o pastor da igreja. Será analisado o motivo e a igreja tomará a postura bíblica quanto ao fato. Na maioria dos casos o rompimento é bastante traumatizante e traz conseqüências sérias demais para “acabar em pizza”.



Conclusão

O noivado é bíblico e deverá ser levado a sério, trata-se de um compromisso assumido diante de Deus, da igreja e da sociedade. O noivado cristão deverá ser um período de preparo para o casamento onde a santidade deve ser preservada.





A família cristã

A família cristã




Virgindade e fornicação





Texto: I Co 6.19,20



Ou não sabeis que o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus? Não sois de vós mesmos; fostes comprados por bom preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo [e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus].



Introdução:

Pode até parecer estranho falar de virgindade nos dias de hoje em um mundo no qual os valores morais estão tão banalizados. Conceitos como honrar pai e mãe, viver uma vida honesta, não procurar os seus próprios interesses, fidelidade conjugal, fornicação e virgindade estão fora de moda; mais isto já era de se esperar, haja vista o mundo estar “debaixo” do maligno e de toda a sua influência. No entanto, para a igreja os conceitos do mundo não interessam (não somos deste mundo e não devemos nos conformar com ele) somos sal e luz nesta terra.

Hoje estaremos estudando um assunto importante para a família cristã, trata-se da virgindade e da fornicação. O assunto é relativo aos pais e aos filhos e deve ser aprendido, pois o índice de impureza sexual na igreja cresce assustadoramente e diariamente a mídia e as escolas ensinam (contrariando a Bíblia) que o sexo antes do casamento é normal.

Os resultados disto são vidas arruinadas, marcas profundas na alma e no corpo, gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis.



Parte I-O pecado contra o corpo

A fornicação é o sexo antes do casamento. Este pecado é condenado por Deus e faz marcas profundas na vida de quem o pratica. Em troca de alguns minutos de prazer, são feitas feridas profundas na alma e no corpo, que podem deixar conseqüências irreparáveis. Embora não exista pecado que Deus não possa perdoar, com exceção da blasfêmia contra o Espírito Santo, a fornicação pode deixar estragos irreparáveis ainda nesta vida.

O apóstolo Paulo fala da gravidade do pecado sexual em sua Primeira Epístola aos Coríntios, capítulo seis, versículos 12 a 20. O pior de todo este problema é que o corpo é o templo do Espírito Santo.

Não existe instinto sexual no ser humano como no animal, somos seres racionais! Nos versículos de 12 a 14, Deus deixa claro esta verdade, e no versículo 13, vemos o motivo para o qual o nosso corpo serve. Este corpo será ressuscitado na volta do Senhor e para aquele que estiver vivo, este mesmo corpo será transformado. Existem crentes que andam dizendo que Deus só quer o coração, isto é uma mentira! I Ts 5.23,24

Quando um jovem cristão comete fornicação, ele está contaminando o templo do Espírito Santo, além de tirar a santidade de algo que pertence ao Senhor! I Co 6. 19,20.

Na epístola aos Gálatas vemos os pecados na área sexual fazendo parte da lista das obras da carne e o Senhor afirma que os que cometem tais coisas, não herdaram o reino dos céus! (Gl 5.19,21).



Parte II-A virgindade como símbolo de santidade

A virgindade é símbolo de santidade.

Jesus nasceu de uma virgem (Is 7.14). A virgindade na Bíblia é tão importante que é usada por Deus como figura da Santidade da igreja (II Co11.2).

O ensino Bíblico é de que a virgindade deve ser mantida pelos jovens. Existe uma tendência de se pensar que virgindade é um assunto somente para mulheres, o que é um engano, os homens também devem procurar manter a santidade do seu corpo; o pecado é o mesmo para ambos, embora seja verdade que as conseqüências físicas da fornicação sejam na maior parte das vezes piores para as mulheres.



Conservar a virgindade é muito mais do que não ter relação sexual antes de casar, é muito mais do que ter o hímem intacto; ser virgem é conservar a pureza e santidade!



Parte III-A Diferença entre a fornicação para o ímpio e para o crente

Quando um ímpio cai em pecado na área sexual, como em qualquer outra área da sua vida, ele o faz sem ter Deus em seu coração, desconhecendo a vontade do Senhor, embora a maior parte saiba que é errado (At 17.30). Quando uma moça que não é mais virgem aceita a Cristo como seu Senhor, para Deus ela se torna como uma virgem e os seus pecados são perdoados (Is 1.18; IICo5.17; Hb 8.12; 10.17).

Não podemos comparar este caso com o de uma pessoa que já entregou a vida Jesus; neste caso, o pecado de fornicação é bem mais sério; vejamos:

1º) O seu corpo é o templo do Espírito Santo ( I Co 6.19,20)

2º) Conhece a vontade de Deus

3º) Quebra a santidade da igreja (ICo 3.16,17)

4º) Traz conseqüências sérias para terceiros



Quando uma pessoa cai neste tipo de pecado, é necessário passar pela disciplina, pois:

A)A disciplina restaura o ferido

B)A disciplina mantém a pureza da igreja

C)A disciplina evita a propagação do erro (ICo 5.6)

D)A disciplina mantém a liberdade no púlpito da igreja

Daí vem mais um motivo da gravidade deste pecado: Fatalmente a mentira um dia virá à luz e com ela a vergonha.



Deus perdoará (I Jo 2.1), a igreja perdoará, mais certamente existirão feridas que poderiam ser evitadas. Outros problemas poderão ocorrer, como por exemplo:

1-Quando as pessoas envolvidas não casam alguém pode se machucar e a comunhão ser abalada;

2-Problemas familiares;

3-Problemas com parentes ímpios;

4-Quando as pessoas se casam, mais a igreja já sabe, o tratamento deverá ser de um modo que não leve os outros a fazerem o mesmo, etc...

Devemos levar em conta ainda o fato de que nenhum caso é igual, e, portanto, nenhuma postura de correção será igual.



Parte IV-Fugindo da fornicação e mantendo a santidade

Fatores que levam a fornicação entre jovens:

a)Falta de temor a Deus

b)Falta de temor da igreja com a banalização da disciplina

c)Falta de vigilância

d)Carícias (certas intimidades- Pv 6.27)

e)Contato com material pornográfico

f)Ensino mundano

g)Propaganda na mídia



Conclusão:

Melhor é para o jovem manter a pureza na sua mocidade, a virgindade é importante para o servo de Deus e deve ser cultivada na família e na igreja. A fornicação, ao contrário, causa diversos problemas para quem a pratica, contaminando o próprio corpo e a igreja do Senhor, sendo portanto um pecado gravíssimo, devendo ser tratado.











A família cristã

A família cristã




Namoro - III


Texto: I Pe 1.15,16

Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento, pois está escrito: Sede santos porque eu sou santo.



Introdução:

Nesta aula estaremos encerrando o assunto “namoro”. Após estudarmos quando um namoro é aprovado ou não por Deus e também aprendermos a discernir que algumas situações poderão gerar problemas no futuro casamento; aprenderemos agora sobre o início do namoro, as motivações erradas e certas, como este relacionamento deve começar, como deve se desenvolver e como deverá terminar, se for o caso.



I) As motivações que levam ao início de um namoro



Ia) Motivações erradas

1ª-Nunca namore para “passar tempo”, ou seja, não namore por namorar; ficar com alguém é pecado! Você deverá namorar apenas quando, após ter analisado se terá à aprovação de Deus e pensado nos possíveis problemas; realmente se interessou por alguém que poderá ser o seu futuro conjugue.

Um lembrete importante:



Nem sempre o namoro terminará em casamento, mais sempre deverá visar um casamento! Não se namora de brincadeirinha; não se brinca com o sentimento dos outros, principalmente sendo irmãos em Cristo!



2ª-Não namore só pra poder casar logo com medo de ficar para titia.

3ª-Não namore para se livrar dos seus pais que são maus.

4ª-Não namore para ser independente mais rápido; o sentimento de liberdade poderá levar a uma longa prisão!

5ª-Não namore alguém por causa da beleza, essa não é uma boa motivação; a beleza é passageira (Pv 31.30,31).

6ª-Não namore uma pessoa por causa de sua situação financeira. A avareza e a cobiça; são pecados graves.

7ª-Não namore alguém que você tem certeza de que não gosta de você. Isto é egoísmo e egocentrismo! O sentimento deverá ser recíproco.

8ª-Não namore para agradar aos seus pais ou os pais dele (a).

9ª-Não namore apenas pelo fato de alguém ser uma benção. Isto é fundamental e importantíssimo, mais não é tudo.

10ª-Não namore porque os pais dele (a) são muito bons.

11ª-Não namore por causa de status.

12ª-Não namore porque todos na sua igreja ou escola estão namorando.

13ª-Não namore para provar que é capaz!

14ª-Não namore para provocar ciúmes em terceiros.

15ª-Não namore por rebeldia contra os pais.

16ª-Não namore porque alguém é sensual.

17ª-Jamais namore para trazer alguém a Jesus!



Ib) Motivações corretas

1ª-Você deve namorar porque deseja encontrar o futuro conjugue.

2ª-Você deve namorar porque deseja constituir família.

3ª-Você deve namorar porque está interessado em alguém que você sabe que é uma benção e que pode se interessar por você.

Lembrete:



É feio uma moça cristã “dar em cima” de um rapaz ou o chamar para namorar; você pode dar a entender que gosta dele, contar para alguém que você confia e é um verdadeiro cristão e amigo, etc... Jamais se porte de modo inconveniente!



4ª-Você deve namorar para confirmar o relacionamento e a vontade do Senhor.



II) O namoro cristão

Estaremos agora estudando as fases do namoro cristão.



II.a) O início

1-Primeiramente veja se é um namoro aprovado (entre cristãos verdadeiros e ambos precisarão ter idade para iniciar o namoro). Você não deverá se interessar por ímpios, por exemplo!

Após observar alguém que você se interessou, antes de iniciar o namoro analise as dificuldades que poderão ocorrer em um futuro casamento. Isto também deverá ser feito durante o namoro.

Comece tudo com uma amizade, vocês deverão se conhecer melhor antes de dar início ao namoro. Se você é homem, o início partirá de você, mais se você é mulher, tome cuidado para não se tornar vulgar! Meninas possuem um jeitinho para fazer com que o rapaz entenda que está interessada, sem precisar falar; você pode estabelecer um relacionamento de amizade em primeiro plano.



II.b) Namorando

Quando estamos na presença de Deus, certamente está será uma das fases mais gostosas da vida. Durante o namoro iremos obter a confirmação de que o namorado (a) será ou não o futuro conjugue. Para isso o namoro deverá ter muito diálogo.





Namoro cristão não é “agarra-agarra” e sim muito diálogo! Sem conversar, os namorados jamais receberão de Deus a confirmação. Este diálogo deverá ser regado com jejum e oração, para que o casal esteja sensível ao Espírito Santo!



O namoro jamais deverá começar sem o consentimento dos pais, ainda que o rapaz e a moça tenham atingido a “maior idade”, se estão debaixo do teto dos pais, deverão ter o consentimento dos mesmos. Ainda que o jovem seja independente, deverá honrar aos seus pais (Ef 6.1-3).

O namoro também deverá ser comunicado ao pastor para que tenha a benção da igreja!

O namoro deverá ter diálogo e carinho, mais não deverá ter carícias! Carinho é diferente de carícia, o primeiro demonstra respeito o segundo é um preparo para o ato sexual, portanto as carícias são para casados! As carícias durante o namoro, tais como levar a mão ao seio da moça, correr as mãos pelo corpo um do outro passando por zonas erógenas, e muitas outras intimidades, são chamadas de impureza (IICo 7.1; Gl 5.19; I Ts 4.7) e quebram a santidade (I Pe 1.15,16); um namoro que tem esse tipo de contato está longe da aprovação de Deus.

Moça, não permita que o rapaz avance desse modo e se persistir o problema, termine o namoro! Jovem, respeite a sua namorada, para cristãos este tipo de atitude não é nada bonito e não significa ser esperto, estas atitudes demonstram carnalidade e podem ser um sinal de que você se enganou na escolha.

Certos tipos de conversa não cabem a namorados cristãos (Cl 3.8; Ef 5.3,4,11,12). Você deve dizer o que era em atitude de arrependimento (não seja detalhista!). Jamais fale sobre o passado como se fosse um troféu ou um motivo de orgulho, essas suas experiências passadas são motivo de vergonha! Não conte detalhes do que fazia, pois você deve ter vergonha disso (Rm 6. 21-23)!

No que se refere a experiências sexuais, isso não é assunto para casal de namorados cristãos, sem contar que pode provocar ira, ressentimento, mágoa, ou até excitamento se os dois estiverem na carne. Por que você está comentando estas coisas, qual o seu objetivo com isso?

Os namorados cristãos devem falar sobre o reino de Deus, seus desejos, o que pensam sobre profissão, dinheiro, obra de Deus, família, filhos, etc...

A santidade no namoro deverá ser preservada! Fujam da aparência do mal (I Ts 5.22); evitem ficar sozinhos em lugares desertos, pois além de ser perigoso, poderá levar a atração sexual.

Não receba o namorado estando sozinha em casa e vice-versa, além de ser um mau testemunho, certamente vocês estarão brincando com o pecado!

Não fique namorando pelas madrugadas, mais respeite aos horários impostos pelos seus pais.

Observe as atitudes do namorado(a); por exemplo: Se ele(a) é ignorante com os pais será com você também; se ele(a) é relaxado(a), será relaxado(a) em sua própria casa; se ele(a) é porcão(ona), será porcão(ona) em casa; se ele(a) é preguiçoso(a), será preguiçoso(a) depois de casado(a)! Não diga que foi enganado (a)!

Como o namoro visa um futuro casamento, se esta fase for aprovada pelo Senhor; certamente o casamento também será!

Terminando o namoro

Nem sempre um namoro terminará em casamento. Quando um namoro for encerrado, lembre-se que você está lidando com um irmão em Cristo! Este irmão merece respeito e consideração! Não deverá haver inimizade dentro da igreja.

Você pediu a benção dos pais, então deverá comunicar aos pais o término do namoro.

Você pediu a benção do pastor, então ele deverá ser comunicado sobre o término do mesmo!

Se você terminou um namoro, não comece imediatamente outro. Ninguém é disciplinado por terminar um namoro, mais sim por ter atitudes levianas e mundanas! Certamente aquele que anda corretamente jamais será punido.

Se você termina o namoro e volta, termina e volta, termina e volta... Certamente você está brincando e vai acabar sendo disciplinado! Certas atitudes são mau exemplo para os demais jovens.



Conclusão:

Espero que o assunto tenha sido edificante não apenas para os jovens, mais também para os pais.

Talvez você possa estar achando algumas posições estranhas, mais eu tenho a plena convicção que o que foi ensinado é a vontade de Deus para a família cristã. Lembre-se que não somos mais do mundo, somos luz e devemos andar como filhos da luz (Ef 5.8).

O namoro cristão é totalmente diferente do que andam fazendo no mundo, por isso os índices de suicídios, gravidez precoce, crimes, fornicação, casamentos destruídos são enormes. Tenho a certeza de que se você seguir a estes conselhos, terá condições de fazer uma melhor escolha.











A família cristã

Tema: A família cristã




Namoro- II



Texto: Lc 16. 8(b)

... porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.



Introdução:

Irmãos; na aula anterior iniciamos o assunto “namoro” e aprendemos que o namoro deverá acontecer se estiver de acordo com os princípios da Bíblia Sagrada e vimos o primeiro princípio que é o de crente não namorar ímpio. Quando um cristão namora um ímpio ele está em pecado. Nesta aula falaremos de mais um princípio a ser observado para que um namoro seja do Senhor e depois passaremos a analisar o namoro cristão.



I) Segundo princípio a ser observado para saber se um namoro deve ser iniciado.



Um cristão verdadeiro deve namorar apenas aquele que é verdadeiramente cristão!



Na última aula falamos que um cristão não deve namorar ímpios, mais devemos ainda levar em conta que nem todos que estão na igreja experimentaram uma conversão verdadeira, logo, o segundo princípio que quero ensinar é que o crente que você procura para namorar deverá ser um crente verdadeiro e para isso deve ser aquele que é cheio do Espírito Santo.

Você que é solteiro deve lembrar que nem todos os que freqüentam a sua igreja local e dizem ter aceitado a Jesus como Senhor e Salvador são cristãos de verdade.

O que fazer então para saber se um irmão (ã) é autêntico em sua profissão de fé ou se realmente é um servo de Deus cheio do Espírito Santo? Vejamos:



A) O crente de verdade não é o que fala em línguas ou profetiza, ou ainda grita bastante, chora, pula, alega ter dons, toca no louvor, etc... Isto são coisas externas; aparências e estas podem camuflar a verdade. Muitos choram, profetizam, falam em línguas, mais tudo isso às vezes é produzido pela carne e algumas vezes até mesmo pelo inimigo. Conheço crentes que fazem tudo isso e nunca conheceram ao Senhor! Observe o que a Bíblia diz em Mt 7.21-13 ; I Co 13. 1-3 (obs: no texto, amor não é por você, e sim o amor de Deus; é óbvio!);



B) A verdadeira espiritualidade se mede pelo fruto do Espírito Santo, o cristão cheio do Espírito Santo é aquele que possui o fruto do Espírito abundante em sua vida. Mt 7.15-20 ; Gl 5. 16-25 .

Que tipo de crente é esse que não vai aos cultos, não gosta de orar, não lê a Bíblia, não honra os seus compromissos, não é responsável, vive falando mal dos irmãos; autoridades e pastor, é preguiçoso e não gosta de trabalhar, é ignorante com as pessoas, etc...Onde está o fruto nesta vida?



C) O verdadeiro crente é o que faz a vontade de Deus Mt 7.21 ; e a vontade de Deus é expressa na Bíblia;



D) Se eu obedeço a Deus, obedeço também àqueles que ele colocou como autoridade sobre a minha vida. Por exemplo: O servo fiel obedece aos pais, ao pastor, aos líderes, as autoridades na escola, no emprego, etc...

Leia: Rm 13.1-7; Hb 13.17; I Pe 2. 13-17 .

Como você vai namorar um crente que só vive se rebelando na igreja? E o que dizer daquele que não honra aos seus próprios pais?



II) Terceiro princípio.



Adolescentes não devem namorar!



Adolescentes não devem namorar, pois:

a) Não estão psicologicamente preparados;

b) Provavelmente não namorarão visando um futuro casamento; ou seja, será um “passa tempo”.

c) Estão em uma fase que definirá boa parte do seu futuro; portanto o namoro precoce prejudicará o estudo, as amizades na igreja, os talentos, etc...

d) Estão em fase de conquistas e descobertas e o namoro precoce rouba parte desta fase.

Para namorar também há um tempo certo!Leia Ec 3. 1-8



Podemos resumir o que foi visto até aqui da seguinte maneira:

Para que você pense em começar um namoro, deverá antes observar duas coisas:

1º) Cristão não namora ímpio

2º) Cristão verdadeiro não namora Cristão falso

3º) O cristão não deve namorar na adolescência.



Se a pessoa que você pensou em namorar está em um dos três casos acima, nem tente iniciar o namoro!

Após observar estas coisas, alguns detalhes deverão ser levados em conta quanto à escolha do namorado (a); estes detalhes não determinam se você pode ou não namorar certa pessoa, entretanto, se você segui-los poderá evitar problemas futuros ou sofrimentos.

II) Detalhes a serem considerados antes de iniciar um namoro:



Situação financeira do rapaz

Este pondo deve ser estudado com discernimento; preste bastante atenção: Não se trata de namoro por interesse, o que estou ensinando é que a moça deve estar consciente da situação financeira do rapaz e o rapaz deve saber que a moça tinha um determinado padrão de vida que talvez não terá mais. Esta situação deve ser pensada; não propriamente como uma impossibilidade, mais um problema a ser estudado.



O texto de Lc 14.28-32 esta em um contexto sobre a renuncia e o estar preparado quanto às dificuldades advindas da entrega da vida ao Senhor, no entanto, podemos perfeitamente aplicar este princípio a todas as decisões de nossa vida.

Se o futuro namorado está desempregado ou não possui uma renda conforme o seu padrão de vida, caso resolva namorar, saiba que enfrentará dificuldades sérias e que não poderá reclamar depois. Não adianta dizer que não está namorando para casar, pois crente de verdade NÃO “FICA”! Não brinque com os sentimentos dos outros!

É pecado e feio demais um crente “vassourinha” que namora todas (os) dentro da igreja.

Veja bem, não estou dizendo que não deve namorar e casar; mais que certamente existirão crises e problemas sérios que devem ser considerados antes de namorar.

Se você reparou bem, neste detalhe considerei apenas a situação financeira do rapaz, isto pelo fato do sustento da casa ser de responsabilidade do homem e não da mulher, a mulher trabalhar não é obrigação, mais o homem sim!



Nível cultural do rapaz ou da moça

Este problema poderá afetar principalmente no caso do rapaz ter um nível cultural diferente da moça, ou seja, o rapaz não estudou e a moça é formada em medicina, por exemplo. Existem situações as quais poderão gerar certo constrangimento e então o inimigo achar “brecha” para entrar com complexo de inferioridade ou ciúmes. Falei que poderá afetar principalmente o rapaz pelo fato do homem ser a cabeça da casa. Somente um grande amor vindo de Deus poderá romper as dificuldades apresentadas, mais lembre que este amor para ser de Deus deverá ser recíproco e que os problemas acontecerão.

A base para se pensar nisso é a mesma do problema anterior.



Se o futuro namorado (a) é divorciado (a) e tem filhos

Eis aí um problema que poderá afetar o futuro relacionamento conjugal.

Não esqueça que o (a) ex tem direito de pensão; direito de ver os filhos, etc... A tendência é de quando se está namorando ser tudo maravilhoso, mais quando se está casado, começam as reclamações do tipo: “Não quero que você veja os seus filhos, você esta dando mais dinheiro para a sua ex-esposa do que para a nossa família, os seus filhos vivem falando do seu ex-marido, etc...”.

Não esqueça ainda que os filhos do casamento anterior deverão ser tratados com carinho.

Os filhos poderão ainda fazer comparações, e você precisará saber lidar com esta situação com sabedoria.

Você deverá pensar ainda nas diferenças que poderão existir entre a educação que você irá passar e a que eles tiveram anteriormente.

Todos estes problemas devem ser considerados para se evitar futuros problemas e desentendimentos.



Se o futuro namorado (a) é viúvo (a) e tem filhos

Idem aos problemas discutidos anteriormente.



Os futuros parentes

Alguém poderá dizer: Não irei namorar o pai ou a mãe dele (a), nem tão pouco casarei com a família do beltrano (a), entretanto uma família ruim é um caso a se pensar, pois se não for trabalhada esta situação o futuro casamento poderá ficar comprometido.

Conheço casais que vivem totalmente infelizes por causa da interferência dos pais. Pais dominadores serão um grande problema.

Pense também na seguinte situação: Pais desequilibrados poderão gerar filhos com problemas, e isto pode afetar no namoro e no futuro casamento. Observe se a vida do futuro namorado apresenta vestígios da situação dos pais e pense bastante nisso antes de iniciar o namoro.



Diferença de idade

Este problema não impede o casamento mais deve ser levado em conta devido às dificuldades que poderá apresentar. Como exemplo, veja as situações a seguir:

A mulher quando bem mais velha que o homem poderá ter futuros problemas de auto-estima, ciúmes, etc... Pense bem: A mulher (salvo exceções) tende a sofrer mais com relação ao seu corpo do que o homem pelo fato das situações que a sua própria natureza apresenta, tais como: Gravidez, amamentação, cuidado da casa e dos filhos, menopausa, etc...Uma mulher que já possui filhos ou é bem mais velha do que o homem; tende a sofrer com a idade mais rapidamente.

A mulher que possui mais de trinta e cinco anos estará entrando em uma fase perigosa para gerar filhos.

O homem muito mais velho poderá ter problemas também, como por exemplo, na área sexual.

O casal de namorado deverá estar a par destes e muitos outros problemas antes de iniciar o namoro para que possam se preparar. Por exemplo: Se a namorada possui 30 anos, não deverão demorar muito para decidir sobre o casamento e o ter filhos.

Não existe uma regra fixa, mais no geral, o melhor é que o homem seja mais velho ou no máximo dois anos mais jovem; a diferença poderá ir até oito anos a mais para o homem e de no máximo cinco anos a mais para a mulher, isso considerando a idade que ambos possuem, pois certas diferenças serão notadas apenas no futuro.

Exemplo: Um rapaz de vinte e quatro anos, apesar de ser mais velho oito anos que uma jovem de dezesseis; parecerá bem mais velho devido à fase de idade em que estão vivendo, ou seja, à distância (diferença de idade) parecerá maior. Se esta mesma diferença fosse vista com o homem tendo quarenta e oito anos e a mulher quarenta, não apareceria tanto. O mesmo ocorrerá com uma jovem de dezessete que resolve namorar um rapaz de quinze.

Um homem vinte anos mais velho que a mulher, quando ele tem quarenta anos e ela vinte, pode até ser que passe despercebido, mais não esqueça de que, quando ele for um senhor de setenta anos, a mulher terá apenas cinqüenta. Sem contar que ele poderá parecer avô dos filhos.



G) Ambos possuem filhos de casamentos anteriores

Neste caso, o maior problema acontecerá com o possível choque entre os filhos da mulher e os filhos do marido; portanto, esta situação deve ser estudada antes do relacionamento se iniciar.



H) Chamado na obra do Senhor

Este poderá se transformar em uma grande fonte de atritos e frustrações. Se você sente um chamado para missão ou qualquer outro ministério, deverá observar se o seu futuro namorado (a) sente o mesmo chamado para que, após estar casada (o), não viva sempre com um sentimento de tristeza por não ter correspondido ao seu chamado.



Existem muitos outros pontos que poderiam ser relatados, mais creio que os que mencionei são os mais comuns e serão de extrema utilidade para os irmãos que buscam um relacionamento de namoro visando um futuro casamento. Estes detalhes não impedem um namoro e posteriormente um casamento, entretanto os futuros namorados devem estar plenamente conscientes dos problemas que estas situações irão gerar.



Conclusão:

Nesta aula terminamos de ver os princípios que mostram se um namoro deve começar ou não, os quais são: Crente não namora ímpio, não namora crente sem o fruto do Espírito Santo e adolescentes não devem namorar.

Aprendemos ainda sobre as coisas que devemos considerar antes de começar o namoro, ou seja: A situação financeira, o nível cultural, os filhos dos casamentos anteriores, os futuros parentes, a diferença de idade e o chamado na obra de Deus.

Na próxima aula continuaremos com o assunto namoro e falaremos sobre as motivações certas e erradas para se iniciar um namoro e falaremos sobre o comportamento no namoro cristão (quando um namoro que era bom, passa a ter a desaprovação do Senhor).











A família cristã

Tema: A família cristã




Assunto: Namoro- I





Texto:II Co 6.14



Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com trevas?



Introdução:

O namoro é Bíblico ou não?

A pergunta acima faz parte da dúvida de muitos jovens e pais cristãos. Dentro do nosso estudo sobre a família cristã, trataremos hoje do assunto namoro e faremos uma análise conforme ensina a Palavra de Deus. Este estudo é importante para a orientação dos pais e também dos nossos jovens.



I) O namoro na Bíblia

É difícil fazer uma abordagem direta do assunto na Bíblia, haja vista o namoro ser um costume mais comum na sociedade ocidental e quando lemos a Bíblia devemos levar em conta os costumes da época na qual o texto foi escrito. Não sabemos detalhes de como era o relacionamento antes do noivado, sabe-se, entretanto, que o namoro não era como conhecemos hoje. Em um momento oportuno estaremos estudando sobre usos e costumes, todavia devemos considerar o seguinte:

1º)O costume não deve ser confundido com doutrina

2º)A doutrina bíblica é imutável

3º)O costume varia com relação a fatores, tais como: Tempo, sociedade, cultura, sexo, nação, clima, etc...

4º)Existem bons costumes que podem ser preservados, pois não ferem a doutrina bíblica. Ex: Uma família que tem o costume de todos os seus membros comerem juntos à mesa

5º)Existem maus costumes que devem ser descartados por ferirem a doutrina bíblica e, portanto, serem pecados. Ex: Em uma sociedade na qual é normal que os filhos não dêem satisfação aos pais, ou o sexo antes do casamento é encarado como “normal”; mesmo vivendo neste tipo de sociedade, estes costumes não devem fazer parte da vida de famílias e jovens cristãos.



De posse destas informações, quero deixar claro que na sociedade oriental antiga até mesmo nos primórdios do Novo Testamento, não encontramos a prática do namoro como conhecemos hoje no ocidente e ainda existem povos no oriente médio que sustentam costumes antigos, daí o fato de não existir o termo namoro na Bíblia; isto não significa que o namoro é ou não bíblico. O que precisamos discernir é até que ponto o namoro como conhecemos aqui em nossa sociedade fere ou não os princípios bíblicos.

Antes de entrarmos na questão do namoro a luz da Palavra de Deus, irei fazer um breve comentário a respeito do relacionamento pré-nupcial nos tempos bíblicos e na nossa sociedade atual para entendermos melhor o assunto e discernirmos o que é condenado por Deus e o que não é contrário ao Senhor.



II)Fazendo uma abordagem do relacionamento pré-nupcial nos tempos bíblicos

O casamento, na maioria dos casos, era arranjado pelos pais e decidido pelos mesmos sem consulta dos futuros noivos. Com o passar do tempo, o aumento das cidades e deslocamentos das populações foi enfraquecendo esta prática.

Na maioria das vezes os jovens se casavam muito novos e houve época dos rabis estabelecerem idades mínimas para isso, a saber: 12 anos para meninas e 13 para meninos. Quanto ao amor, acreditava-se ser uma questão pessoal, e, portanto, era esperado que após o casamento fosse surgir.

Havia também a questão do dote combinado entre as famílias envolvidas; este dote era pago ao pai da noiva.



Como você pôde notar, os costumes eram bem diferentes dos de hoje. Não sabemos se havia algum tipo de contato entre os futuros conjugues, sabemos, entretanto, que antes do casamento havia um compromisso de noivado.

Você pôde perceber ainda que havia coisas boas nessa prática, por exemplo, o casamento misto era evitado. Nos exemplos bíblicos, tais como na vida de Isaque e Jacó, esta prática conservou a pureza da nação de Israel e foi benção para os dois, entretanto, talvez muitos casamentos naquela época não dessem certo, trazendo o divórcio por qualquer motivo e desagradando a Deus.



III)Fazendo uma abordagem do relacionamento pré-nupcial na sociedade em que vivemos

O namoro traz algumas vantagens, como, por exemplo, um menor risco de erro na escolha do futuro conjugue, mais quando praticado sem a direção de Deus causa problemas sérios. Obviamente que na atualidade a escolha do futuro companheiro não é feita como nos tempos bíblicos, entretanto existem costumes que variam de acordo com a cultura, povo, sociedade, etc...



Nos dias de hoje, a sociedade sem Cristo em nosso país, encara como normal as seguintes práticas:

1)Os jovens começam a namorar ainda adolescentes

2)Não é dada satisfação aos pais em 90% dos casos

3)Existe em 98% dos casos um contato íntimo precoce

4)Existe em 90% dos casos relação sexual precoce

5)Existe troca de namorado várias vezes o que mostra a superficialidade dos relacionamentos

6)Quase sempre não existe um relacionamento de noivado





IV)Comparando os costumes nos relacionamentos

Podemos notar que, embora os costumes sejam diferentes em épocas distintas, ambos possuem pontos bons e outros que ferem os padrões bíblicos; logo, o problema não está no namoro em si, mais sim em como ele é praticado e encarado.



O Namoro para ser aprovado por Deus deverá seguir os princípios da Palavra de Deus!

Para um cristão que vive em nossa sociedade atual, a prática do namoro é normal, dês de que seja segundo os padrões da santidade de Deus.



Passaremos agora a analisar alguns princípios que devem ser observados para que o namoro seja algo do Senhor e não maldição!



V)Princípios bíblicos a serem obedecidos para se iniciar um namoro:

Para que o namoro seja de Deus, devemos observar:



1)Não deve existir namoro de cristão com ímpio.

O casamento misto não deve existir e o namoro cristão visa o relacionamento conjugal, logo, o namoro misto é pecado!

Jamais deve existir comunhão entre luz e trevas, qualquer sociedade, pacto ou união entre crente e não crente é pecado diante de Deus!

Abraão quando procurou uma esposa para Isaque, teve o cuidado de fazer entre os seus parentes Gn 24.1-4

Isaque seguiu o exemplo do seu pai, e procurou uma esposa para seu filho Jacó entre os seus parentes Gn 28.1-4

Na lei, Deus deixou claro que Israel deveria procurar mulheres dentre os seus irmãos Ex 34. 12-17

Quando Sansão procurou esposa dentre os filisteus, foi a causa da sua destruição Jz 16.4-6

Quando Salomão casou-se com muitas mulheres também se desviou da verdade I Rs 11.1-8

Do mesmo modo o namoro e casamento misto causam destruição para o crente!

Não se trata de costume, mais de ensino e princípio bíblico!

Paulo ratifica este ensino em II Co 6. 14-16

Jamais um namoro entre crente e ímpio será de Deus!



Definitivamente, o relacionamento misto deve ser descartado pelo crente!



Além dos sofrimentos que este tipo de união traz para o cristão, devemos considerar o seguinte:



1º) Toda mistura de crente com ímpio trará prejuízo para o crente porque o ímpio é mais astuto;



2º) A união será atitude de desobediência e, portanto, trará conseqüências e não terá a benção de Deus;



3º) A igreja não aprovará pelo fato do namoro de crente com ímpio ser contrário a Palavra de Deus, ou seja, o namoro não terá a benção da igreja;



4º) O nosso corpo é templo do Espírito Santo e não podemos ser uma só carne com um ímpio, considerando que o namoro visa o casamento;



5º) Não adianta querer dizer que está namorando ímpio para torna-lo crente, isto não é um motivo correto para um início de relacionamento, basta observarmos a estatística de pessoas que fizeram isto e veremos que na grande maioria dos casos o que ocorre é sofrimento no futuro e muitas vezes é o namorado crente quem desvia.



Amados; os valores são diferentes, os alvos são diferentes, os desejos são diferentes, os sentimentos são diferentes; como pode um rapaz cristão querer se relacionar com uma moça do mundo? Como pode uma moça cristã apaixonar-se por um rapaz mundano?

Será que os seus olhos somente enxergam as coisas superficiais; como um rosto bonito, um corpo escultural, etc...

Pense bem nisso!



Conclusão:

Hoje já aprendemos que a palavra namoro não está na Bíblia, entretanto, isso não significa que o namoro não é bíblico. Para dizer se um namoro é de Deus ou não, devemos observar se ele está conforme os padrões da Bíblia.

Aprendemos o primeiro princípio para saber se um namoro é ou não de Deus, ou seja, um crente jamais deverá namorar um ímpio.

Na próxima aula analisaremos outros princípios que podem orientar a discernir se um namoro é de Deus ou não.











A família cristã

Tema: A família cristã




Dinheiro-II





Texto: Ec 5.10

O que ama o dinheiro nunca se fartará dele, quem ama a abundância nunca se farta da renda. Isto também é vaidade. Introdução:

O texto citado acima é uma verdade bastante visível, principalmente em nossa sociedade.

O capitalismo, com o seu incentivo consumista, arrebenta com as finanças de qualquer família que, atendendo ao apelo da mídia, cai na cobiça; a ganância de ter cada vez mais e adquirir os bens de consumo constantemente apresentados aos seus olhos. O triste de tudo isso é que esta cobiça vem junto com muitos que se dizem convertidos e entra dentro das igrejas evangélicas. Os pastores da prosperidade oferecem o sucesso e acendem mais ainda este sentimento terrível de ter cada vez mais (Pv 15.27a; 30.15).

Dentro do nosso assunto “dinheiro”, estaremos hoje aprendendo sobre como controlar as finanças em casa para não ir parar no fundo do poço!

Na aula anterior(nº17), aprendemos conceitos básicos para se ter tranqüilidade financeira, mais não é apenas isso, existem mais coisas importantes e é a respeito disso que vamos tratar.I) Aprendendo a administrar o dinheiro em casa



1- A cobiça

Na aula anterior, vimos que é importante aprender a contentar-se com o necessário; isto é exatamente o oposto da cobiça. Veja o que Paulo diz em Fp 4. 10-14 e I Tm 6.6-10.

Desprezando o ensino da Palavra de Deus, muitos têm entrado na corrida consumista, atendendo aos apelos da mídia.

A cobiça é uma das características do homem moderno. Mais o que será o necessário? Será que jamais poderei adquirir um bem novo? Estarei pecando?

Vejamos a seguir o segundo tópico.



2- Estabelecendo prioridades.

Vamos aprender a priorizar as coisas em nossa casa. Dividimos em quatro níveis o direcionamento do dinheiro.

1º-O primeiro nível é o da necessidade. Podemos colocar neste nível as seguintes coisas:



Dízimo

Alimentação e vestimenta básica

Saúde

Aluguel

Lazer sem extravagâncias (ex: Tomar um picolé com os filhos no final de semana ou comer uma pipoca com eles na praça)

Nossa renda deve estar concentrada de modo a suprir o nível 1 para não levarmos a família à falência!





Quando recebemos o pagamento, imediatamente cuidamos do necessário e, então, passamos para o nível dois.



2º- O nível dois chamarei de gratidão

Neste ponto começamos a utilizar o que sobejou ao suprir as necessidades.



a)Ofertas

Preste bem a atenção e veja que as ofertas estão em primeiro plano.

Oferta não é resto! Apesar de estar aqui no nível dois, quero deixar claro que o nível anterior é o básico. Ninguém comprará remédio se não estiver enfermo! Após suprir as necessidades básicas, todo bom cristão desejará ofertar na casa do Senhor; é uma questão de gratidão e amor. Se eu amo verdadeiramente a Deus e aos irmãos, a primeira coisa que farei ao ter condições será ofertar.

Quero dizer ainda que um servo do Senhor verdadeiro, deseja ardentemente poder ofertar e por isso deseja também ter condições de ter as suas necessidades supridas.





Atenção!

Dependendo da situação, a oferta pode tornar-se questão de necessidade!



b)Ajuda

Neste ponto se inclui também a ajuda ao próximo, pois somente poderei ajudar se tiver condição de suprir as necessidades da minha família.

Quando falamos necessidades, não estamos falando daqueles que, vendo as dificuldades do próximo, vendo que há falta do básico para o irmão, fecha o coração e diz: “Até queria ajudar, mais preciso cuidar das necessidades da minha família, ainda não tenho uma casa de praia, e depois que eu compra-la, ajudarei o irmão!” Casa de praia é bom; mais será uma necessidade básica a ponto de deixar o meu irmão perecer? Será que uma cesta básica irá me impedir de construir uma casa de praia? I Jo 3.17,18



3º- O terceiro nível é “qualidade”

a)Poupança

É importante fazer um fundo de reserva para suprir as possíveis eventualidades.

b)Preferências

Um colégio melhor para os meus filhos, uma comida de qualidade melhor, uma marca melhor de material escolar, um material de higiene pessoal de melhor marca, etc...

Obs: Jamais as minhas preferências deverão estar acima do meu amor pelo próximo. Exemplo: Como poderei estar preocupado com a marca do sabão, enquanto o missionário passa aperto?





Depois que saímos deste nível é que poderemos entrar no quarto, que chamarei de vontades.



4º- O nível quatro; lidando com o que sobejou.

Neste nível somente entraremos após fazermos a nossa parte como cristãos!

Agora você vai adquirir algo que você desejou ter ou fazer, como: Uma televisão maior, um carro novo, uma viagem mais longa, férias em hotel, etc...



II- Viver de acordo com o seu padrão social

Apesar de saber dividir as finanças, muitos não resolvem os seus problemas pelo fato de insistirem em viver fora das suas possibilidades.

Se eu ganho R$600,00, não poderei ter o mesmo padrão daquele que ganha R$3.000,00. Se eu sou sargento, não posso ter o mesmo padrão social de um general.

Muitos vão para o fundo do poço por que insistem em viver de aparências!



Conclusão:

Deus é tão maravilhoso que nos ensina até mesmo a lidar com as nossas finanças.

Nesta aula você aprendeu a discernir sobre as prioridades quanto às finanças e percebeu a importância de se contentar com aquilo que Deus lhe deu.

Estudamos ainda sobre os diferentes níveis da aplicação do dinheiro em casa.

Espero que nesta aula você tenha aprendido a administrar melhor as suas finanças











A família cristã

Tema: A família cristã




Assunto: Casamento civil





Texto:I Co 10.32

Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.



Vocabulário:

Cível: Relativo ao direito civil; jurisdição dos tribunais civis.

Civil: Relativo ao cidadão considerado particularmente e aos seus direitos e obrigações.



Introdução:

Na última aula começamos a estudar sobre o casamento e foi dito que o contrato de casamento (casamento civil) passou a existir por causa do pecado. Conforme o pecado se espalhou pela raça humana, a família foi sendo cada vez mais prejudicada e se fez necessário criar leis que dessem garantias à família.

Um exemplo disso está na lei do divórcio. A mulher na antiguidade não tinha muito valor. O homem tratava mal a sua esposa, casava-se com várias mulheres e adquiria diversas concubinas. O plano de Deus era que cada homem tivesse a sua própria esposa. As mulheres eram mandadas embora de suas casas sem direito algum e ficavam à margem da sociedade.



Deus não se agradava desta situação e para dar proteção a mulher, mandou que Moisés escrevesse a lei do divórcio, para que as mulheres não fossem abandonadas à revelia.

Quando Jesus veio ao mundo, deu a mulher o seu devido valor e ratificou a lei do divórcio, explicando, porém o seu verdadeiro sentido (o assunto “divórcio” será abordado em outra aula).

Atualmente cada país possui as suas próprias leis com relação à família, no entanto, infelizmente, com o avanço do pecado; muitas leis agem de forma contrária prejudicando a família.

O Senhor mostra o que é melhor para a família e através da sua Palavra nos ensina como a família deve viver em todos os aspectos.



Parte I ; o casamento civil e o princípio de autoridade.

O primeiro motivo pelo qual o crente deve casar no civil está no princípio de autoridade e obediência às leis.

Mencionei na introdução que o casamento por força da lei surgiu devido ao pecado. Quando Deus instituiu a família, não existia o pecado e, portanto, o homem era inocente e não havia distorções em seu comportamento. Surge então a seguinte pergunta:

Se o casamento civil passou a existir devido ao pecado, por que o crente que foi livre do pecado deve obedecer a esta regra?

Primeiramente é necessário aprendermos sobre o princípio de autoridade e submissão.

Quando entregamos a vida a Jesus, isso não significa que não estamos debaixo de autoridade nenhuma. Veja o que diz o texto de Romanos, capítulo 13, versículos de 1 a 7.

O detalhe está no fato de Cristo ser a autoridade máxima sobre a nossa vida, ele é o Senhor (dono)!

O fato de Jesus ser a autoridade máxima, não que dizer que não existem outras autoridades inferiores. Podemos dividir os poderes em: Eclesiástico e secular. Cada qual tem a sua função.

As autoridades eclesiásticas cuidam em zelar pela igreja do Senhor enquanto está na Terra. Este poder está acima do secular, entretanto não se opõe a este nas coisas determinadas por Deus.

As autoridades seculares são instituídas por Deus para manter a ordem freando o pecado. É bem pior uma sociedade debaixo de anarquia do que debaixo de ditadura, embora os dois extremos sejam errados e nocivos (você já parou para pensar em um mundo sem Deus onde não houvesse leis e autoridades?).

Quando uma autoridade secular dita o que a igreja deve fazer ela estará extrapolando a sua fronteira. A mesma regra serve para a autoridade na igreja; quando esta quer se meter no âmbito secular, foge da sua alçada.



A lei máxima para o cristão é a Palavra de Deus!

Todas as regras e estatutos eclesiásticos deverão ser conforme a Palavra de Deus, porém, quando se trata de leis da sociedade, muitas vezes elas poderão ser contrárias a Palavra de Deus; neste ponto será o momento de não obedecê-las.

Devemos obedecer às autoridades seculares e as leis da nossa pátria, desde que não sejam contrárias à autoridade máxima, ou seja, o que Cristo determinou para cada um de nós em sua Palavra. Não roubar, pagar impostos, e muitas outras leis devem ser obedecidas; assim como aceitar casamento de homossexuais fere o princípio da Palavra de Deus, a autoridade que criou esta lei passou do seu limite e, portanto, esta lei não deverá ser obedecida.

Não somos deste mundo, mais se somos peregrinos nele, devemos obedecer às regras (I Pe 2. 11-25). Ex. Se eu estiver no Japão, obedecerei às leis daquele país; do mesmo modo se estou no mundo, devo obedecer às leis do local no qual estou vivendo.

Resumindo:



O casamento civil foi criado para proteger a família e estabelecer regras de direitos e deveres para os cônjuges, se somos cidadãos brasileiros, devemos obedecer a esta lei e suas regras!



Parte II; o casamento civil e o princípio de testemunho.

Como vimos na leitura introdutória, não devemos nos portar de modo a causar escândalos. Nem mesmo entre ímpios honestos, o comportamento de um casal que se “junta” sem casar é aceito.

A Palavra de Deus é bem clara: I Ts 5.22

O crente foi chamado para ser sal e luz, portanto não deve andar conforme os padrões da sociedade atual! (Rm 12.2)

Viver amigado é mau testemunho!

Contratos de sociedade entre cônjuges, não devem ser aceitos por cristãos!



Parte III; o casamento civil e o princípio de responsabilidade.

O casamento civil dá garantias a ambos os cônjuges, casar diante da lei significa assumir um compromisso diante da sociedade.

É de se estranhar quando um crente não quer assumir este compromisso. Geralmente o que está em jogo são outros problemas primários, tais como: Problemas de caráter (o camarada “se junta” já pensando em separar); o “deitão” que não quer casar para não perder certos benefícios que a mulher tem (ex: O camarada que quer ficar amigado com a filha de militar para não perder a pensão), etc...



Parte IV; o casamento civil e a igreja.

Nenhuma igreja evangélica séria casará alguém sem que este alguém se case no civil.

Baseado em todos os argumentos anteriores, uma igreja evangélica que tem a Bíblia como regra de fé, jamais realizará um casamento religioso sem que os cônjuges casem no civil. De forma alguma está sendo dada prioridade ao casamento civil sobre o religioso, no entanto, como cristãos, devemos obedecer a Palavra de Deus e o que ela ensina é que nos portemos deste modo.

Se o casamento civil fosse mais importante não seria necessária a benção de Deus na igreja, e o casal, após casar-se no civil, poderia morar junto, mais isto é pecado diante de Deus! Casar apenas no civil é dizer, em outras palavras, que não precisa da benção de Deus.



Conclusão:

O casamento no civil deve ser observado pelo cristão.

Tanto o casamento civil quanto o religioso são importantes.Quando um casal vive amigado, diante de Deus está em pecado no mínimo de desobediência e fornicação.















A Familia Cristã

Tema: A família cristã




Assunto: Dinheiro





Texto: II Ts 3.10

Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: Se alguém não quer trabalhar, também não coma.



Introdução:

Falar sobre dinheiro pode parecer algo não tanto importante; mais quando vemos governos desfeitos por causa de escândalos financeiros, igrejas destruídas por problemas de finanças, ministros caídos por causa de dívidas e famílias abaladas por causa de dinheiro; lembramos das palavras de Paulo em I Tm 6.10 e vemos a necessidade de acrescentar este assunto no tema família. Muitos casamentos estão sendo desfeitos por causa de problemas financeiros. Como ministros do Senhor, temos a responsabilidade de orientar ao rebanho a respeito de tão importante assunto.

Nestas duas aulas (17 e 18), estaremos tratando da questão do dinheiro na família.

Antes de ensinarmos a como lidar com as finanças, é preciso passar alguns conceitos; e assim faremos na primeira aula.



Aprendendo algumas verdades:



1- Não podemos falar de tranqüilidade financeira sem falar sobre trabalho.

1.a)O trabalho é uma benção! Ter um emprego é um privilégio!

Antes da queda do homem o trabalho já existia (Gn1.28;2.15). Deus ordenou que o homem governasse sobre todas as criaturas e que lavrasse e cuidasse do Édem.

O sofrimento no trabalho é que veio com a queda (Gn3.19). O Trabalho deveria ser algo prazeroso!

1.b)O trabalho é a única fonte honrosa de renda. É de se estranhar crentes que não gostam de trabalhar! (II Ts 3.6-12) Estes que não gostam de serviço, deveriam aprender com as formigas (Pv 6.6).

Os que não trabalham, não devem receber benefícios ou ministérios na igreja local.

O trabalho no ministério integral, não deixa de ser uma forma de trabalho e, portanto, deve ser respeitado, honrado e ter o seu pagamento. I Tm 5.17-18

Embora seja bíblico, em certas ocasiões, deve ser evitado. Paulo trabalhou (At 18.1-4), mais quando foi necessário, dedicou-se inteiramente a pregação da Palavra (At 18.5). Ao analisarmos as suas epístolas inspiradas pelo Senhor, vemos que o salário pastoral é bíblico, mais na maior parte da vida do apóstolo, ele abriu mão do seu direito (At 20.34-35; I Co 9. 1-18; I Ts 2.9; IITs 3.7-12).

1.c)Uma família na qual o responsável não gosta de trabalhar, jamais será abençoada por Deus! Muitos na igreja vivem se lastimando e reclamando de lutas financeiras em casa, mais não gostam de trabalhar; quando arrumam emprego, logo aprontam para serem mandado embora. Quando trabalham, não dão valor ao seu emprego!



1.d)Até mesmo um trabalho pode não agradar a Deus. Um trabalho não será benção quando:

-A atividade for ilegal (tráfico, contrabando, pirataria, agiotagem, etc...)

-A atividade é contrária aos princípios cristãos (dançarina de casa noturna, fabricante de imagens, fotógrafo de revistas pornográficas, carnavalesco, etc...)

-Atividades que burlam a lei (o patrão cristão que não paga os direitos do empregado, sonegação de impostos, não emitir notas fiscais, emitir notas “frias”, etc...)

-Patrão crente que não respeita os empregados; paga mal, atrasa o pagamento, etc...(ver Lv 19.13; Ef 6.9; Cl 4.1 e Tg 5.4)

-Empregado crente que abusa do patrão, chega atrasado, faz “corpo mole”, não faz o serviço direito (Ef 6. 5-8; Cl 3.22-25; I Pe 2.18-20)

1.e) Quando alguém está desempregado, deve ser ajudado, a não ser que:

-Provocou o desemprego

-Não “corre atrás” de outro emprego porque é “mole”

-Não era obediente a Deus



2-Não podemos falar de tranqüilidade financeira sem entender que jamais um cristão poderá ser abençoado se não dizimar e ofertar.



2.a)O dízimo é uma obrigação de todo cristão.

-Não é da lei, mais já existia antes dela (Gn 14.20)

-Foi confirmado por Jesus (Mt 23.23 )

-Faz parte da graça(Hb 7.1-8)

-Quem não dizima é desobediente e rouba a Deus!(Ml 3.8-10)

-Dízimo não é resto, mais primícias!(Pv 3.9,10)



2.b)A oferta é mais sublime; é ir mais além do que o dízimo; mais além que a obrigação!

- É questão de amor e gratidão!; II Co 9.6-11



2.c)Um crente que não dizima e oferta é avarento; e a avareza é pecado (Cl 3.5,6)! Ele poderá trabalhar muito, mais o seu coração é egoísta e o Senhor não lhe abençoará.



3-Para falarmos de tranqüilidade financeira, é preciso aprender a receber de Deus o necessário.

Quando falamos de bênçãos, muitos pensam logo em muito dinheiro; recompensa financeira; fazer “barganha” com Deus. Dizem: Vou dar R$100,00 para ganhar R$1000,00; vou trabalhar bastante e Deus me fará ficar rico, etc...

A benção que Deus dará a quem dizima; oferta; trabalha honestamente e honra os seus compromissos, não é necessariamente a riqueza, mais algo superior; a certeza de que o Senhor jamais o desamparará (Sl 37.25), a certeza de que mesmo nas adversidades o Senhor cuidará dele, a Paz e a tranqüilidade que somente Deus pode dar. O Senhor tem coisas muito mais importantes para nos conceder do que o dinheiro. Isto não quer dizer que alguém não possa receber de Deus bênçãos materiais, mais quando assim ocorre, certamente é para abençoarmos também.

Para termos paz financeira, precisamos aprender a receber o necessário! ( Mt 6.11)



4- O amor ao dinheiro

I Tm 6.3-11, mostra que a ganância é algo terrível. O dinheiro não é o problema em si, mais sim o apego a ele, o desejo de ter mais, as tentações que envolvem as riquezas, etc...

Por dinheiro, muitos torcem a verdade (Mt 28.11-15), aceitam suborno(Sl 15.5),usam de traição(Mt 26.14-16), roubam e usam de engano(Jo 12.1-6), perdem a alma (Pv 1.17-19 ); e a paz(Ec 5.10).



Quando o dinheiro é o centro das atenções em uma família, certamente não haverá paz em tal casa!



Conclusão:

Aprendemos hoje alguns conceitos que serão úteis para que tenhamos tranqüilidade em nossa casa com relação a finanças.

Podemos resumir da seguinte forma:

Para termos tranqüilidade financeira, precisamos:

1ºTrabalhar honestamente

2ºObedecer a Deus dizimando e ser grato a ele ofertando

3ºAlmejar o necessário

4ºNão colocar o dinheiro como centro e alvo de tudo

Estes quatro pontos são um bom começo, mais...

Talvez agora você esteja pensando: Tenho feito isto tudo, mais por que a minha vida financeira não é tranqüila? Por que não tenho paz em casa por causa de problemas financeiros?

Existem outros problemas relacionados à administração das finanças. Na próxima aula estaremos continuando este assunto.











A família cristã

A família cristã




Assunto: Casamento





Texto: Hb 13.4



Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.

Introdução:

A família é a célula básica (célula mãe) da sociedade; ela é a instituição mais antiga criada por Deus, formada pela união entre o homem e sua mulher.

O casamento é algo tão importante que o texto de Hebreus, capítulo 13, versículo 4 nos diz que ele é digno de honra. A Palavra de Deus usa do casamento para ilustrar a união entre Cristo e a sua Igreja.

Tendo em vista o seu grande papel; em todas as nações desde tempos remotos existiam leis que protegiam a família. Infelizmente nos dias atuais vigoram leis que na verdade visam destruir moralmente e espiritualmente esta instituição tão importante. Um exemplo disso está no novo código civil brasileiro que aprova a união homossexual.

A família tem sido duramente atacada pelo Diabo. Muitos conceitos modernos tem provocado a destruição dos padrões morais da família e, conseqüentemente, gerado uma sociedade totalmente fraca, confusa e distorcida.



Parte I, a origem da família:

A família foi criada por Deus através da união conjugal entre Adão e a sua mulher.

O casamento foi instituído pelo Senhor Deus no Édem e é a sua vontade para o ser humano. No livro de Gênesis encontramos dois textos a respeito da criação da primeira família:



Em Gn 1.26-31 Deus institui a união conjugal, que de início, não precisava de um contrato, haja vista o homem ter sido criado inocente.

Em Gn 2.18-25 Deus conta detalhes da criação da família.



A união conjugal tem propósitos que podem ser vistos nos textos bíblicos citados acima.

No primeiro relato podemos perceber claramente um dos objetivos da união matrimonial: O relacionamento sexual para a perpetuação da espécie. Vejamos:

Gn 1.28 “...Sede fecundos (sejam sexualmente maduros, capazes de se reproduzirem), multiplicai-vos (tenham filhos através do relacionamento sexual), enchei a Terra (perpetuem a espécie).”

Vale lembrar o conceito de fecundação: É a união dos gametas masculino e feminino. Para que ocorra a fecundação natural, deve haver relação sexual, portanto, o relacionamento sexual entre marido e mulher também foi criado por Deus. Um ser humano é considerado amadurecido fisiologicamente, quando se torna capaz sexualmente para a reprodução.

A relação sexual não foi criada apenas para a perpetuação da espécie, embora este seja o seu fim principal. Mais adiante, em outra aula, trataremos do assunto que diz respeito ao relacionamento sexual.

Não desejar ter filhos é pecado diante do Senhor. É de se estranhar um casal cristão sadio que não deseja ter ao menos um filho. Deus disse: “Multiplicai-vos”, isto significa ter filhos, reproduzir! Não querer ter filhos sempre está ligado com algum problema familiar primário que pode ser : Avareza, egoísmo de um dos conjugues ou de ambos, vaidade, incerteza, falta de amor, não gostar de crianças, etc... A solução não está em não ter filhos e sim em resolver o problema.



Obs: Exclui-se do caso acima citado o casal impossibilitado de ter filhos por algum motivo.

Lembre-se que a ordem de Deus no Édem não foi somente para Adão e sua esposa, mais para toda a raça humana.

Quantos filhos deve ter o casal?

Isto é uma questão que cabe apenas ao casal e vai depender de vários fatores, tais como: Idade, condição social, contexto social, saúde, momento, capacidade sexual, etc...

Conselho: Ter apenas um filho não é pecado, porém não é o ideal.



Parte II, O companheirismo:

O outro objetivo do casamento está em Gn 2.18-25, ou seja, o companheirismo, a ajuda mútua (v.18/auxiliadora).

Esta ajuda é bem retratada em Ec 4. 9-12.

Quando o Senhor criou o homem, logo no princípio já mostrou o seu desejo de que o homem não estivesse sozinho e, então, criou a mulher para que estivesse com ele como companhia(“Não é bom que o homem esteja só”/v.18) . O homem é um ser social!

Deus instituiu o casamento como benção para o homem e a mulher, e é a vontade de Deus para a humanidade. Deus deu ao homem uma única mulher e à mulher, um único homem, a bigamia e a poligamia são aberrações e distorções do homem pecador (“...Far-lhe-ei uma auxiliadora”/v.18).

Com o pecado, o homem passou a macular este relacionamento tão importante criado por Deus. O casal sem Deus está destinado ao fracasso. Deus é a “terceira dobra no casamento” que impede que ele se rompa (Ec 4.12)!



Quando analisamos o texto bíblico de Gn 2.18-25, observamos algumas verdades com relação à mulher que foi criada pelo Senhor, formando com Adão a primeira família:

1º)Deus já sabia que não era bom para o homem estar só. Do mesmo modo ele sabia que criaria a mulher. Nada é novidade para Deus, lembre-se de que o Senhor é onisciente!

Entretanto, Deus permitiu que o homem sentisse que precisava de alguém que o ajudasse (Gn2.20).

2º)A mulher foi tirada do homem, ou seja, homem e mulher se completam no casamento; o que faltava no homem foi preenchido com a mulher e vice-versa (vs21-23). Quando ocorre a união conjugal, homem e mulher tornam-se uma só carne!(vs23-24).



3º)Deixará o homem o seu pai e a sua mãe...(v24)

Quando o casamento ocorre deve haver independência dos conjugues em relação aos seus respectivos pais. A família passa a ser o homem e sua mulher.

É de se estranhar mulheres que casam e vivem na “barra da saia da mamãe”; da mesma forma é esquisito o homem que vive na dependência financeira dos pais. Outro erro comum é quando os pais de um dos conjugues vivem se metendo na vida do casal. Estes problemas e muitos outros são a causa da destruição de muitos casamentos.



4º)Ambos estavam nus e não se envergonhavam (v25). Isto mostra a inocência do casal. A malícia não está no corpo e sim no coração! Após a queda o homem tornou-se malicioso.



Obs: O relacionamento sexual entre o casal já existia antes do pecado.



Conclusão:

A família foi instituída por Deus, sendo o casamento à vontade do Senhor com muitos propósitos dentre os quais: o companheirismo mútuo e o relacionamento sexual com o objetivo de perpetuar a humanidade. No início não existia contrato de casamento, pois não havia ainda o pecado.

Quando um casal se une, passam a ser uma só carne, devendo, portanto, ter independência em relação aos respectivos pais.

Na próxima aula abordaremos o assunto: “casamento civil”.



A FAMILIA CRISTÃ

A FAMILIA CRISTÃ


ARESENTAÇÃO:



Amados; é com bastante satisfação que iniciamos as aulas da nossa escola bíblica dominical. Com o início das aulas começa também o estudo de um novo tema.

Nada tão importante quanto falarmos um pouquinho a respeito da família cristã, a instituição mais importante que Deus criou e também a mais atacada pelo adversário.

Se a família for destruída, certamente a sociedade também será; se a família for destruída como instituição, a igreja também será destruída como tal! Uma igreja composta de famílias frágeis é uma igreja frágil!


Enquanto não investimos o suficiente na família o inimigo investe pesado para destruí-la; seja através dos meios de comunicação, escola, leis, etc...

Nestes últimos dias a família tem sido “bombardeada” intensamente e isto tem refletido muito nas igrejas locais. Famílias cristãs são vítimas do adultério, fornicação, drogas, brigas, etc...



Por outro lado, muitos chegam até a igreja em situação de adultério; adolescentes grávidas, pessoas “amigadas”, e muitos outros problemas.

Nosso estudo tem como objetivos:

1°)Transmitir conhecimento sobre a família;

2°) Fortalecer a família cristã através da Palavra de Deus;

3°) Orientar os líderes e demais irmãos quanto aos possíveis problemas que poderão ocorrer em uma família cristã;

4°) Fornecer subsídio para as famílias cristãs resolverem os seus problemas ;

5º) Corrigir possíveis distorções.



Abra o seu coração para a Palavra de Deus e durante este estudo procure meditar em cada aula, lendo cada texto e estudando os assuntos em casa junto com a sua família em oração.



Bom estudo!











DOUTORADO EM TEOLOGIA

MESTRADO EM TEOLOGIA

CERTIFICADO DE BACHATEL EM TEOLOGIA