04/04/2010

A Licão da Borboleta

A lição da borboleta
Ilustração
Uma pequena parábola que nos faz refletir sobre a função dos obstáculos e das dificuldades que encontramos na vida.

Sentado ao pé de uma árvore, um menino observava atentamente o lento nascimento de uma borboleta. Há algumas horas ela se esforçava para fazer o corpo passar pela pequena abertura em seu casulo. Até que, num dado momento, pareceu ter ido o mais longe que podia; já não fazia mais nenhum progresso.

Aflito, o menino decidiu ajudar a borboleta. Com uma tesoura, cortou o casulo e a libertou. O corpo do inseto estava murcho e suas asas, amassadas. O menino continuou a observar a borboleta. Estava certo de que, de uma hora para outra, ela sairia voando. Mas, não foi isso que aconteceu. Na verdade, o bichinho passou o resto da vida rastejando com um corpo fraco e as asas encolhidas. Nunca foi capaz de voar.

O menino só quis ajudar a borboleta. Mas ele não compreendia uma coisa: que era justamente por meio do esforço que o corpo e as asas dela se fortaleciam. Que era desse modo que Deus, em sua sabedoria, a preparava para voar assim que a borboleta deixasse o casulo. Também nós, muitas vezes, precisamos passar por situações difíceis na vida. Se não fossem os obstáculos, o que nos tornaria fortes?

A vida é assim: pedimos força e recebemos dificuldades para nos fazer fortes; pedimos sabedoria e recebemos problemas para resolver; pedimos coragem e recebemos perigos para enfrentar; pedimos amor e recebemos pessoas com problemas para ajudar; pedimos favores e recebemos oportunidades. Talvez não recebamos exatamente o que pedimos. Mas sempre temos tudo de que precisamos.


Qual é o seu caminho?

Ilustração
Um dia um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar ao seu pasto. Sendo um animal irracional, abriu uma tortuosa trilha, cheia de curvas, subindo e descendo colinas.

No dia seguinte, outro animal que passava por ali, usou a mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez do carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta. Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saiam, viravam à direita, à esquerda, reclamando (até com um pouco de razão…) mas não faziam nada para mudar a trilha.

Depois de tanto uso, a trilha acabou virando estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em 3 horas a distância que poderia ser vencida em no máximo, uma hora.

Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo. Posteriormente, a avenida principal da cidade. Logo a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro. Centenas de anos antes.

Os homens têm a tendência de seguir, como cegos, por trilhas feitas por outros, muitas vezes inexperientes, e se esforçam a repetir o que os outros já fizeram. E a velha floresta, do alto de sua sabedoria, ria daquelas pessoas que percorriam a trilha como se fosse um único caminho… sem se atrever a mudá-lo.

A propósito, qual é o seu caminho?

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