10/07/2010

Amós: O Profeta Leigo

Amós: O Profeta Leigo

Amós respondeu a Amazias: 'Eu não sou profeta nem pertenço a nenhum grupo de profetas, apenas cuido do gado e faço colheita de figos silvestres. Mas O Senhor me tirou do serviço junto ao rebanho e me disse: "Vá, profetize a Israel, o Meu povo".' (Amós 7:14 e 15, NVI)

Amós era o que hoje denominamos "leigo" quanto a graduação acadêmica em assuntos religiosos, e "gente do povo" pela formação secular, da qual por certo possuía pouca coisa. Mas Amós era uma pessoa consagrada a DEUS, andava com DEUS e foi o escolhido para levar advertências àqueles que se haviam fiado em rituais burocráticos estéreis e repetitivos, e que criam na origem de Abraão como suficiente garantia de salvação. Sentiam-se povo superior, favorecido por DEUS, que possuía privilégios dados a nenhum outro povo.

Por intermédio de um leigo comum DEUS estava levando um conjunto de mensagens poderosas a Israel e suas autoridades, e advertências derradeiras diante do estado calamitoso em que se encontravam. Essas mensagens, em grande parte, são aplicáveis à situação em nossos dias.

Vivemos nos dias finais da história da humanidade presa pelo pecado. São dias em que as organizações e a igreja de DEUS estão, em muitos casos, bem enredados por procedimentos burocráticos de rotinas, que envolvem muitas pessoas, e às atividades mais importantes pouco tempo resta. As atividades que deveriam ser de apoio àquelas que de fato interessam, que denominamos atividades fim, onde se realizam os objetivos da igreja, tornam-se gradativamente nas mais importantes, um fim em si mesmas. E o que deveria ser importante acaba por ser engolfado pelo que não o é, e falta tempo para o essencial.

Por exemplo, quanto tempo um pastor possui para visitar seus membros e estimulá-los à fidelidade e ao trabalho? As atividades burocráticas assumiram a prioridade em lugar do que é de fato relevante. Há um paralelismo entre a situação daquela época e a de hoje.

O Profeta não Profeta

Na situação de progresso nacional, de abundância de recursos, de investimentos, de elevada produtividade, de vida feliz, eis que surge das sombras um homem rude para falar com determinação que tudo isso irá mudar e para pior. Um homem só, sem currículo, sem autoridade humana, sem formação acadêmica, sem titulação, sem nobreza, apenas um vaqueiro que trabalhava para seu sustento, mais nada. Esse homem DEUS escolheu, e ele foi e cumpriu a incumbência recebida.

DEUS em diferentes ocasiões faz chamados assim. Veja:

"Ao comunicar luz a Seu povo antigamente, Deus não operava exclusivamente por meio de uma classe. Daniel era um príncipe de Judá. Também Isaías era de linhagem real. Davi era um jovem pastor, Amós um vaqueiro, Zacarias um cativo de Babilônia, Eliseu um lavrador. O Senhor suscitava como representantes Seus a profetas e príncipes, nobres e plebeus, e ensinava-lhes as verdades a serem dadas ao mundo." (Ciência do bom viver, 148)

"Às acusações dos inimigos, que dele zombavam pela fraqueza de sua causa, Lutero respondia: 'Quem sabe se Deus não me escolheu e chamou, e se eles não deverão temer que, ao desprezar-me, desprezem ao próprio Deus? Moisés esteve só, na partida do Egito; Elias esteve só, no reino do rei Acabe; Isaías só, em Jerusalém; Ezequiel só, em Babilônia. ... Deus nunca escolheu como profeta nem o sumo sacerdote, nem qualquer outra grande personagem; mas comumente escolhia homens humildes e desprezados, e uma vez mesmo o pastor Amós. Em todas as épocas, os santos tiveram que reprovar os grandes, reis, príncipes, sacerdotes e sábios, com perigo de vida. ... Não me considero profeta; mas digo que eles devem temer precisamente porque estou só e eles são muitos. Disto estou certo: que a Palavra de Deus está comigo, e não com eles." - D'Aubigné. (GC, 143 e 144)

Esses homens, todos, foram chamados para uma tarefa especial. Eles responderam positivamente a DEUS, por intermédio deles, DEUS conduziu o curso da história para os dias de hoje, e por certo salvou a humanidade de tragédias fatais e continua a oferta de salvação a todos que quiserem.

Inserimos texto referente a Amós, Israel e Judá naquela época. Poderá servir para enriquecer o estudo do semestre.

"Amós foi um dos doze profetas menores, sendo nativo de Tecoa, cidade a dez quilômetros ao sul de Belém. Era pastor, mas foi chamado por Deus a fim de profetizar nos dias dos reis Uzias, de Judá, e Jeroboão, de Israel, em cerca de 786-746 A.C. (...) Sua vida tranqüila foi perturbada por uma séria de visões que o levaram à conclusão hesitante de que Israel estava prestes a ser aniquilada como nação, a despeito de afirmar-se sob a perpétua proteção de Deus. Yahweh, que lhe deu a mensagem, é visto como o criador e soberano de toda a natureza, bem como o justo juiz da história, o qual intervém na vida humana. (...)

Uzias, de Judá, e Jeroboão II, de Israel (ambos reinaram no mesmo período), desfrutaram de paz e prosperidade. Os inimigos militares estavam quietos ou haviam sido esmagados. A Assíria havia derrotado a Síria, permitindo que Jeroboão II ampliasse as suas fronteiras (ver II Reis 14:25). O comércio trouxe novo surto de riquezas. Tanto Judá (ao sul) quanto Israel (ao norte) cresceram, e o reino de Israel combinado com o de Judá chegou a ter quase as mesmas dimensões que tivera na época de Davi e Salomão, a era áurea de Israel.

Embora a Assíria estivesse se tornando uma ameaça militar, sob o governo de Tiglate-Pileser III (745-727 A.C.), qualquer ameaça vinda daquela direção parecia remota àqueles que descansavam na prosperidade de Israel.

Sucedeu que a prosperidade material, como é usual, provocou suas corrupções sociais e religiosas. A vida fácil estava debilitando moralmente o povo (ver Amós 2:6-8; 5:11,12). Amós sentiu ser necessário denunciar a vida de luxo, a idolatria e a depravação moral do povo, advertindo sobre julgamento e cativeiro final.

A adoração do Baal dos cananeus foi incorporada no culto de Israel, e a arqueologia tem demonstrado que a religião cananéia contemporânea do profeta era a religião mais corrupta que havia no Oriente Próximo. A prostituição ritual fazia parte desse culto. Alcoolismo, violência, grosseira sensualidade e idolatria eram fatores constantes.

Israel participava dessa corrupção (ver Amós 4:4,5 e 5:5), corrompendo totalmente o ideal do monoteísmo. A degradação geral degenerou para a injustiça judicial, onde os ricos exploravam os pobres, produzindo um virtual estado escravocrata.

A arqueologia tem trazido a lume evidências da extensão da prosperidade do comércio nessa época, em Samaria, riquezas que se espalhavam para outras partes de Israel. As ostraca samaritanas, atribuídas ao reinado de Jeroboão II, alguns sessenta e três casos inscritos à tinta, recuperados em 1910, encontrados pela expedição Harvard à Samaria, em ruínas a oeste do local do palácio real, contêm detalhes sobre o comércio, sobre os impostos e sobre itens luxuosos, sobre o vinho e o azeite.

O selo de jaspe de Sema, servo de Jeroboão, descoberto em Megido, em 1904, ilustra as realizações artísticas do povo daquela época. Seus leitos eram decorados com engastes de mármores, com representações de lírios, veados, leões, esfinges e figuras humanas aladas. Foi um período de vida ociosa, riqueza, arte e lassidão moral.

Em outras palavras, Israel tornara-se uma nação doente, como sucede à maioria das sociedades abastadas. A opressão contra os pobres era intensa (ver Amos 2:6 ss), os famintos eram deixados famintos (ver Amós 6:3-6), a justiça se vendia a quem subornasse mais (ver Amós 2:6 e 8:6), os agiotas exploravam suas vítimas (ver Amós 5:11 ss ; 8:4-6). A religião não era negligenciada, mas havia sido pervertida (ver Amós 3:4; 4:4 e 7:9). O julgamento divino era iminente.

Corria o segundo quartel do século VIII A.C., durante os reinados de Uzias, rei de Judá (779-740 A.C.) e Jeroboão, rei de Israel (Samaria) (783-743 A.C.). Esses dois reis reinaram ao mesmo tempo pelo espaço de trinta anos, de 779 a 743 A.C. Durante parte desse tempo, Amós profetizou e escreveu o seu livro. Foi-lhe ordenado que retornasse à sua terra nativa de Judá, após ter pregado em Israel durante algum tempo (ver Amos 7:10-13), e isso pôs fim à sua carreira como profeta de Yahweh.

Não há como determinar a data exata da escrita de seu livro, embora o período geral seja óbvio.

O homem Amós. Nasceu em Tecoa, aldeia a dez quilômetros ao sul de Belém. Era pastor, sem treinamento teológico, acerca de quem nada sabemos até o momento de sua chamada. Também trabalhava como cultivador de sicômoros (ver Amós 7:14). Migrava em certo período do ano para o território mais fértil de Efraim, onde trabalhava com os sicômoros. Portanto, era um leigo humilde e seminômade, e não um membro da classe profética (ver I Reis 22:6 ss), tendo-se recusado a ser chamado de profeta, embora admitindo ter sido forçado a entrar no ministério profético, por comissão divina.

Em uma série de visões, provavelmente no fim da primavera ou no verão de 751 ou 750 A.C., (ver Amós 7:1-9 e 8:1-3) ele recebeu sua espantosa mensagem concernente à iminente destruição e deportação do povo de Israel. Foi acusado de conspiração contra Jeroboão e foi ameaçado por Amazias, sumo sacerdote de Betel. Após ter cumprido sua missão, Amós retornou a Judá. Permanecem desconhecidos o tempo e a maneira de sua morte, bem como quaisquer detalhes subseqüentes de sua vida." (CAHMPLIN, R. N. e BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, vol. 1, p 144)

Tempos Como Estes

Contexto social e econômico da época: tranqüilidade; diversões da riqueza; pessoas de prestígio; vida para si; imoralidade; desonestidade; injustiça; vestuário estravagante; urbanismo ascendente; exploração dos mais pobres em benefício dos mais ricos; luxo mais que exagerado...

Hoje: filmes pornográficos; jogos de video-game; esportes competitivos e/ou violentos; lazer não recreativo; glutonaria; piadas de mau gosto; orgulho e vaidade; busca do poder e do prestígio; uso da força do cargo que exerce; há os que apreciam a sensualidade; mau uso do tempo, grande parte na frente da TV, ainda em programas prejudiciais ao caráter; acumulação exagerada de bens; nenhuma ou apenas pouca preocupação com a salvação; costumes do mundo, em muitos casos - pintura, enfeites...; música degradante; vícios...

O paralelismo da situação nacional e religiosa do tempo de Amós e a de hoje permite uma equalização quase que perfeita, respeitadas as devidas diferenças tecnológicas, ou seja, hoje vivemos em tempos que nos permitem muito maior degradação do caráter. Há, hoje, muitos Amós falando, com a Bíblia aberta, nos dias que antecedem a sacudidura.

A Situação Política

Jeroboão II reinou em Israel - reino do norte - de 793 a 753 (há quem prefira de 782 a 746). Ele ampliou as fronteiras do reino. Foram dias de prosperidade material como não se vira desde os dias de Salomão. No entanto, a vida religiosa estava caótica, isso retratado na Bíblia em Oséias 6:4-10; 10:1-15; Amós 2:6-8 e 3:13 a 4:5. Para Israel foi um período de tranqüilidde como aos antediluvianos, aos de Sodoma e Gomorra e outras cidades e civilizações em degradação por causa de seu sucesso material. Hoje, estamos prestes a repentina destruição, e muitos pensam que a vida ainda promete muito.

Naquele tempo, as escavações hoje o revelam, foram construídas várias fortificações, em alguns lugares com muralha dupla que chegava até dez metros de largura. A Assíria levou três anos para derrotar o país (ver II Reis 17:5).

Foi construído um magnífico palácio de pedra calcária com torres altas. Foi um tempo de muitas festividades, danças e folguedos, acompanhadas por práticas morais duvidosas (Amós 6:4-6). A religião acompanhou o baixo nível moral e degenerou. A idolatria levou o povo a práticas piores que os pagãos, de onde copiavam aquelas práticas e tratavam de as tornar ainda mais repugnantes.

O filho de Jeroboão II, que lhe sucedeu, Zacarias, permaneceu no trono por apenas seis meses e foi assassinado. Amós profetizou que a espada visitaria a casa de Jeroboão II. Isso aconteceu com seu filho ao ser assassinado. Terminou então a dinastia de Jeú, o que fora profetizado em II Reis 15:8-12. Trinta anos mais tarde, acontece o desastre nacional, tendo fim a história de Israel como nação: foram derrotados pela Assíria e levados em cativeiro.

As Metáforas Usadas por Amós

DEUS utilizou as características pessoais de Amós. O modo poético, reflexivo, profundo, muito curioso de se comunicar dava força à mensagem. Levava a pensar no que queria dizer e o efeito que queria obter, levava a refletir, a considerar em forma de debate. Isso permitia a DEUS maior efetividade ao que estava querendo transmitir por intermédio daquele homem despojado de qualquer recomendação curricular.

Se havia outras pessoas fiéis para realizar este trabalho, por certo havia. Mas Amós possuía as características especiais para transmitir a mensagem, isso os demais não possuíam. O seu estilo rústico, simples, direto, com uma diplomacia não lisonjeira, era o que DEUS precisava. Ele era incisivo, destemido, em certos momentos polêmico, sempre fiel ao que devia transmitir, e insistente em fazer entender a mensagem.

Ele, apesar de rude, digamos uma rudeza não de grosseria, mas de simplicidade, sabia usar muito bem maneiras de como se fazer ouvir. Sabia atrair a atenção para a mensagem, e criava situações de comunicação em que seus ouvintes se tornavam muito curiosos.

Amós, mesmo com pouca formação acadêmica, mostrou-se sábio na transmissão da mensagem. Emprestava poder às suas palavras e as tornava em verdadeiras setas penetrantes na alma dos ouvintes. Ele foi, naquela época, o instrumento mais valioso de DEUS para tentar salvar Seu povo, o reino de Israel. Amós não falhou, nem DEUS, os ouvintes é que não quiseram tornar atrás e converter-se ao Senhor.

Três décadas depois, e já não havia mais povo de Israel em forma de país, estavam no cativeiro Assírio. Amós não fora ouvido pelos líderes da nação, o desastre não pode ser evitado, embora suficientemente anunciado. A derrocada de Israel naquela época corresponde a forte sacudidura que irá acontecer nos dias que antecedem ao final d história.

O Senhor Revela Seus Segredos

O Senhor faz promessas, são coisas boas que se tornarão realidade na vida daqueles que confiam n'Ele. Ao lado das promessas, Ele também revela detalhes importantes do futuro, fatos que irão acontecer para que todos que n'Ele crêem se sintam seguros quanto ao seguinte:

(a) que as promessas são confiáveis e para que creiamos, tenhamos segurança, certeza, que isso contribua para o fortalecimento da fé;

(b) que saibamos a que altura da história da humanidade em pecado estamos, ou seja, como é o caso, hoje sabemos que estamos nos últimos anos da história do mal - não sabemos o dia e a hora da vinda do Senhor, mas a época é essa;

(c) para que preguemos com cada vez maior fervor, intensidade e esforço;

(d) para que o mundo seja alertado, e todas pessoas tenham oportunidade de escolher entre serem salvas e se perderem;

(e) para que a vida aqui cada vez mais insegura, cheia de perigos, ainda assim, seja acompanhada por um estado interior de paz, uma felicidade ante a expectativa do cumprimento das grandes promessas d'Aquele que nos ama;

(f) para que tenhamos motivos de nos confortar uns aos outros, e nos unirmos em comunhão no nome d'Aquele que nos ama.

Ele revela segredos aos Seus filhos porque os ama. Os profetas são escolhidos para informar aos demais filhos sobre os atos que O senhor irá realizar. Isso nos dá uma segurança especial: Ele não fará nada que pegue de surpresa aqueles que escolheram amá-Lo. Ele virá como um ladrão, mas não assim para aqueles que conhecem as profecias.

Conclusão

Sem estarmos continuamente sendo provados, não nos mantemos facilmente no caminho da vida eterna. Assim que a vida se torna mais folgada, que a prosperidade se faz sentir, a tentação de voltar-se para as coisas do mundo é grande. Desde que Adão e Eva pecaram foi assim.

Nos tempos atuais, Satanás procura aumentar ainda mais essa inclinação para o mal. O que é bom nessa vida tornou-se uma espécie de 'vírus do mal' a atentar contra a vida espiritual, minando as defesas da alma contra a fidelidade aos princípios do amor.

Como é difícil ser próspero e ao mesmo tempo continuar humildes. Como é difícil ter títulos acadêmicos e não se tornar arrogante. Como é difícil a alguém que obteve bom desempenho na carreira profissional e não olhar os demais com desprezo, unindo-se apenas aos que também foram bem sucedidos na vida terrena.

Como é difícil a alguém que, pelo poder do Espírito Santo obteve a graça de levar grande bom número de pessoas ao batismo, e não fazer a contabilidade de suas estrelas em sua coroa. Como é difícil a alguém que chega a ocupar altos postos em organizações importantes e não ser afetado pela lisonja.

Como é difícil a alguém que seu time (isso por si já está errado) venceu uma partida, e não gozar de seus irmãos. Como é difícil não envolver-se em anedotas de gosto duvidoso. Como é difícil não ingerir as bebidas que o mundo oferece, mesmo que sem álcool, mas que tem seu poder destruidor garantido.

Como é difícil manter-se afastado das modas ridículas que são impostas às pessoas, sem as quais, pensam que não são livres e que estão desatualizadas. Como é difícil não gastar tempo com filmes de maus costumes, e muitas vezes que representam um terrível culto pornográfico dedicado ao demônio, dentro da própria casa.

Como é difícil ser absolutamente honesto e justo com as coisas do quotidiano, bem como com as pessoas que confiam em nós. Como tudo é difícil, ou melhor, como é fácil assumirmos a identidade do pecado.

Por essas coisas todas, e muitas mais, DEUS tem enviado a muitos, provas, para que não caiam nessas tentações, e se caírem, se levantem pelo poder de DEUS, e sejam salvas. Como um dia, todos nós agradeceremos ao Senhor pelas provas que nos foram enviadas, e por cousa delas, estamos salvos para a vida eterna, sem elas, estaríamos eternamente perdidos. Estudemos bem o pequeno livro de Amós?

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