19/12/2009

As Sete Dispensações

As Sete Dispensações

Inocência: Adão no Paraíso
Da criação à sua queda (Gn 1:28, 3:24)
Julgamento: Expulso do Édem.

Consciência: Caim e Abel
Da expulsão do Édem ao Dilúvio (Gn 3:23, 6:7).
Julgamento: Dilúvio.

Governo Humano: Noé
Do Dilúvio a Abraão (Gn 8:21 a 11:9).
Julgamento: Torre de Babel.

Promessa: Abraão
De Abraão ao Cativeiro no Egito (Gn 11:31 a Ex 19:8).
Julgamento: Cativeiro no Egito.

Lei: Moisés
Do Sinai ao Calvário (Ex 19:8 a Mt 27:35).
Julgamento: Destruição do Templo no ano 70 DC.

Graça: Jesus
Do Calvário ao Arrebatamento (Jo 1:17; Ap 11:15; 12:5, 6).
Julgamento: A Grande Tribulação

Justiça: Cristo e os Vencedores
Do Arrebatamento ao fim do Milênio (Ap 11:15; 19:20, 20:3; I Ts 4:13-17)
Julgamento: Fogo do Céu. (Ap 20:9)

Qual é o propósito das Sete Dispensações?
A fim de entendermos a Bíblia claramente, devemos estudá-la de acordo com a sua verdade dispensacional. Deus tem uma maneira especial de tratar as pessoas numa determinada época ou dispensação. Se lermos a Bíblia sem considerar a dispensação, descobriremos muitas contradições difíceis de serem explicadas. Reconhecemos que existe uma progressão da verdade nos livros da Bíblia. O que foi considerado claro no inicio do Antigo Testamento vem a ser imperfeito sob a clara luz manifestada no tempo do Novo Testamento. A razão disso não são os diferentes conceitos do homem a respeito de Deus, mas por causa dos vários graus da revelação de Deus aos homens. Visto que Deus trata com o homem de acordo com a dispensação, Ele Se revela a ele gradativamente, de acordo com Sua exigência para com ele naquela dispensação em particular. Muitos aceitam apenas duas divisões na Bíblia: o Antigo e o Novo Testamento. Leitores cuidadosos entretanto, encontram na Bíblia uma síntese das Sete Dispensações. Tal divisão não é arbitrária; pelo contrário, é muito natural para os que lêem a Escritura com cuidado e estudo. Se ignorarmos estas distinções, vamos esperar que as pessoas de uma dispensação guardem a lei da dispensação de outra. Isto só trará muita confusão e um entendimento errado da Palavra de Deus. O propósito principal dessas Sete Dispensações é mostrar ao homem como ele deve depender da graça de Deus para ser salvo. A promessa de Deus a Abraão foi dada visando salvar o homem por meio da graça, mas o homem não confessou seus pecados nem reconheceu sua fraqueza. Assim, para mostrar a incapacidade em fazer o bem, Deus acrescentou a Lei depois da Promessa dada a Abraão. Desse modo, Deus leva o homem a se conhecer antes que confesse sua total inutilidade e depravação. Quase 1500 anos foram gastos para se mostrar ao mundo que "não há quem faça o bem nem um só" (Rm 3:12).

ADÃO E EVA – CÉLULAS TRONCO!

Gênesis 2: 21-23
“21 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe então, uma das costelas , e fechou a carne em seu lugar; 22 e da costela que o Senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. 23 Então disse o homem: Esta é agora osso (substância) dos meus ossos , e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.”

O que são células tronco ou stem-cells?

Fascina os biólogos, desde a fundação da teoria celular, em 1839, pelo fisiologista alemão Theodor Schwann, a capacidade da vida de gerar um organismo adulto completo a partir de apenas uma célula. A pergunta formulada por Hans Spemann (1869-1941), em 1938, abriu o caminho e criou a obrigação de respostas consistentemente adequadas à qualidade da indagação científica: "o núcleo de uma célula totalmente diferenciada seria capaz de gerar um indivíduo adulto normal, se transplantado para um óvulo enucleado?".

No mundo inteiro estão espalhando os experimentos científicos com ovelhas, camundongos, bezerros, inclusive no Brasil, mostraram, a partir de 1996, ano da clonagem de Dolly, na Escócia, que a pergunta que reberberava no nosso tempo, era absolutamente correta, mas, também, que a resposta era boa e que o enigma da vida encontrava uma nova e instigante formulação.

Atualmente, as pesquisas com células-tronco adultas e embrionárias, além das questões controversas que abrem se abrem, do ponto de vista ético e do ponto de vista jurídico-legal, contribuindo enormemente para a efabulação intrincada das ficções sociais do mundo em que vivemos, trazem para esse mesmo mundo a esperança de promessas de novas terapias médicas num mundo tão corrompido e degenerado neste campo de doenças, epidemias, endemias acentuadas, e vão tornando cada vez mais realidade programas de manipulação genética e de bioengenharia, em busca das possíveis curas medicinais.

As células-tronco estão presentes desde a vida embrionária até a vida adulta, e provavelmente até nossa morte. São elas as responsáveis pela formação do embrião e também pela manutenção dos tecidos na vida adulta. No início da vida embrionária, as células-tronco são virtualmente totipotentes, ou seja, apresentam capacidade de gerar quaisquer tecidos do organismo. Contudo, após a formação do embrião propriamente dito, diversos tecidos mantêm células-tronco que participam da fisiologia normal (e da patologia também) na vida adulta.

Conceitualmente, as células-tronco apresentam duas características fundamentais: 1) auto-renovação ilimitada, por exemplo, a capacidade de multiplicar-se gerando células iguais à célula-original durante toda a vida, e; 2) pluripotência, como, por exemplo, a capacidade de gerar diferentes tipos celulares.

Apesar de existirem em baixa freqüência, seus números são suficientes para manter os tecidos que necessitam de renovação constante. Em alguns sistemas onde são bem caracterizadas, sua freqüência é estimada em 1 para cada 100.000 células totais daquele tecido. As células-tronco, à medida que se dividem, geram progenitores comprometidos, com uma capacidade de proliferação ainda mais limitada e um restrito potencial de diferenciação devido ao comprometimento com uma linhagem celular única. A partir deste ponto, esta célula já comprometida chamada precursor, já possui morfologia definida e seu potencial proliferativo é limitado ou mesmo nulo.

Esta é agora osso (substância) dos meus ossos ,

e carne da minha carne

Quando eu era jovem na minha primeira aula de Biologia lembro-me do meu professor dizendo o quanto era um absurdo alguém crer na possibilidade de um pedaço de osso formar um ser humano, isso ele estava se referindo quanto à passagem Gênesis 2:21-23: “21 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe então, uma das costelas , e fechou a carne em seu lugar; 22 e da costela que o Senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. 23 Então disse o homem: Esta é agora osso (substância) dos meus ossos , e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.” ; no entanto eu também não deixava de rir quanto ao assunto. Os anos se passaram e pela infinita misericórdia de Deus Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo o Senhor me recebeu em seus braços.

Hoje quando tenho a oportunidade de falar aos alunos começo sempre com uma pergunta: Vocês crêem na autenticidade arqueológica de manuscritos antigos? E eles respondem com um grande “Sim”! Então continuo: No momento qual é o assunto que a comunidade científica tem se maravilhado? Eles respondem: células-tronco! (madre). Hoje os cientistas de várias partes do mundo vangloriam-se dessa recém descoberta. No entanto quando olhamos para a palavra de Deus, podemos encontrar algo maravilhoso no livro de Gênesis; quando o Senhor como criador do homem toma uma parte de Adão e com essa parte forma Eva, Adão usa uma expressão se relacionando com Eva dizendo que ela é “ substancia ” da sua “ substância “, segundo o original em hebraico a palavra “ osso ” aparece como substância .

Temos em nossas mãos algo de valor inestimável, o livro de Gênesis foi escrito há mais de 4.000 mil anos, mas atualmente muitos pesquisadores (cientistas) acreditam terem descoberto algo novo e de grande importância para a humanidade. Recorro-me em rendição às Sagradas Escrituras ao livro de Eclesiaste escrito aproximadamente 935 a.C., capítulo1:9-11 "O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer: nada há, pois , novo debaixo do sol. 10 Há alguma cousa de que se possa dizer: Vê isto é novo? já foi nos séculos que foram antes de nós. 11 Já não há lembrança das cousas que precederam; e das cousas posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois delas."

Todo este assunto de clonagem com a tentativa do homem gabar-se de ter o poder criador, revela o quanto somos infinitamente pequenos diante da grandeza do verdadeiro Criador Deus .

As células-tronco podem ser encontradas mais comumente em:

a) vários tecidos humanos (sangue, medula e outros tecidos) mas em quantidade muito pequena;

b) no cordão umbilical e na placenta (em quantidades bem maiores);

c) em embriões nas fases iniciais da divisão celular, isto é, na fase de blastócito.

Possuem a capacidade de se multiplicarem, reparando e formando diversos tecidos do corpo, como os da própria pele, do cérebro, dos ossos, do coração e dos músculos, torna essa pesquisa um importante avanço da medicina no tratamento de doenças até hoje incuráveis, como câncer (a leucemia inclusive), lesões na coluna (problemas de paralisia), danos cerebrais (traumas e doenças como os males de Alzheimer e de Parkinson), tratamentos para doenças neurodegenerativas, danos no coração entre outras. Com a “recém ” descoberta das células tronco sabe-se que através da medula óssea ou utilizando-se de um termo não técnico “tutano” material encontrado dentro do osso.

Então quando lemos em Gênesis, Adão falando que Eva é osso dos meus ossos acredito que não preciso ir muito além, seria como uma resposta à comunidade cientifica que o assunto de células tronco não e algo novo. Não pretendo de forma alguma com esse assunto ferir e com muito temor ser irreverente a santa palavra de Deus. Também com respeito à ciência não negligenciar os benefícios desde que sejam governados pela autoridade da Palavra de Deus.

Calem-se todos aqueles que ostentam uma descoberta como sendo recente, mas que, no entanto já encontramos fatos suficientes em um documento escrito a mais de 4.000 mil anos. Deus este acima de tudo. Quando o Senhor Jesus andou sobre as águas foi-se a lei da Física humana sobre a gravidade, quando Ele transformou água em vinho foi-se a Química humana, quando multiplica com apenas um pouco de peixe e pão e alimenta mais de 5.000 pessoas foi-se a matemática humana, quando ressuscita um homem já em estado de putrefação foi-se a Biologia humana e etc.

Posso confessar com os meus lábios através dessas poucas palavras: O Senhor Deus é sobre tudo e me rendo diante de Sua majestade.

“Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretações das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e com ela à dureza do seu rosto se transforma.” Eclesiastes 8:1

QUANDO JESUS VEM AO NOSSO ENCONTRO NAS TEMPESTADES

QUANDO JESUS VEM AO NOSSO ENCONTRO NAS TEMPESTADES

Mc. 6.45-56

Jesus estava saindo de férias com seus discípulos.
Após os discípulos terem saído a pregar, João Batista ter sido morto, Jesus ordena aos seus discípulos a seguirem a viagem a barco.
Só que uma multidão os segue e Jesus multiplica pães e peixes, e os ordena (os discípulos) novamente a uma travessia a barco, agora sem Jesus.

Jesus despede os discípulos antes da multidão por duas coisas:
1) Livrá-los de uma tentação (o Evangelho de João relata que a multidão o queria declarar Rei);
2) Para interceder por eles na hora da prova.

A volta turbulenta para casa nos ensina sobre como entender e enfrentar dificuldades na vida:

1) QUANDO A OBEDIÊNCIA NOS EMPURRA PARA O OLHO DA TEMPESTADE
· A obediência levou os discípulos a uma situação de prova;
· O sofrimento é a maior escola da terra.

2) QUANDO DEUS PARECE DEMORAR
· Os discípulos passaram momentos terríveis no mar;
· O mar que eles conheciam estava incontrolável;
· Como entender a demora de Jesus neste momento?
· Jesus não os abandonara, estava orando por eles.

3) QUANDO DEUS PARECE SILENCIOSO
· Eles gritavam por socorro, mas só ouviam o barulho do mar;
· Quando Deus fica em silêncio, só ouvimos o barulho da dúvida;
· Mesmo em silêncio Jesus intercedia junto ao Pai por Eles.

4) QUANDO JESUS CHEGA ÀS TEMPESTADES DA NOSSA VIDA
· Jesus sempre vem ao nosso encontro nas tempestades da vida;
· Jesus vem ao nosso encontro sobre as águas:
· As ondas não são problemas, Jesus vem pisando sobre elas;
· Os problemas são o caminho que nos aproxima de Jesus;
· O sofrimento é a porta de entrada de Jesus.

5) A INTERVENÇÃO DE JESUS NAS TEMPESTADES DA VIDA
· Jesus vem para acalmar a nossa alma:
· A primeira palavra de Jesus foi aos discípulos, e não a tempestade;
· Jesus acalma as circunstâncias;
· Jesus vem para nos levar em segurança ao nosso destino.


6) CONCLUSÃO
· As tempestades da vida são instrumentos de aproximação entre o homem e Deus.

Jesus não apenas informou e ensinou. Ele formou discípulos. A Igreja do Senhor Jesus é composta de discípulos. Jesus procurou enraizar a visão do Pai e fez dos discípulos pessoas capazes de dar continuidade a sua obra.
O QUE É UM DISCÍPULO

Jesus não apenas informou e ensinou. Ele formou discípulos. A Igreja do Senhor Jesus é composta de discípulos. Jesus procurou enraizar a visão do Pai e fez dos discípulos pessoas capazes de dar continuidade a sua obra.
Introdução

Jesus não apenas informou e ensinou. Ele formou discípulos. A Igreja do Senhor Jesus é composta de discípulos.

Jesus sempre teve a multidão ao seu redor, mas Ele não se iludia com a multidão, Pois a multidão vem e vai (é como freguesia de centro, nunca é a mesma). Mas Ele se dedicou a um grupo pequeno de pessoas, próximas a Ele, que estavam dispostos a tudo por Ele: OS DISCÍPULOS.

Jesus procurou enraizar neles a visão do Pai e fez dos discípulos pessoas capazes de dar continuidade a sua obra. Através de um relacionamento intenso com o Mestre os discípulos aprenderam tudo e aplicaram da mesma maneira à Igreja.

Não vamos encontrar na bíblia as palavras “membro de igreja” nem "evangélico" como referência aos cristãos e sim discípulos. Sempre que a Igreja estava reunida, ali estavam reunidos os discípulos de Jesus.

Mesmo antes de Jesus a Bíblia nos mostra pessoas que tinham um relacionamento de discípulos.

• Moisés e Josué Ex 24:13 Ex 33:11 Nm 27:18-21
• Elias e Eliseu II Re 2:1-9

Is 50:4
“O Senhor Deus me deu a língua dos instruídos para que eu saiba sustentar com uma palavra o que está cansado; ele me desperta todas as manhãs; desperta-me o ouvido para que eu ouça como discípulo.”


O que é um discípulo?

É aquele que CRÊ em tudo que Cristo disse e FAZ tudo que Cristo manda.

Aquele que creu, se arrependeu, foi batizado e recebeu o dom do Espírito Santo a bíblia chama de discípulo.

É importante entender que no contexto do Novo Testamento não existe uma pessoa que seja convertida e não seja discípulo.

Salvo, convertido, discípulo, todos são termos que se referem a uma mesma pessoa. Cada um desses termos tem um sentido diferente, mas são aplicados a uma mesma pessoa.

• A palavra convertido aparece 2 vezes no VT
• A palavra crente aparece 15 vezes no NT
• A palavra discípulo aparece 3 vezes no VT e 258 vezes no NT
• Evangélico não aparece em lugar nenhum
• Salvo: o que foi libertado do poder e da condenação do pecado.
• Convertido: o que mudou de atitude e mentalidade ( transformação de mente )
• Discípulo: o seguidor, praticante dos ensinos do mestre, submisso.
• Crente: aquele que crê

É comum encontrarmos pessoas que se dizem convertidas, crêem sinceramente que são salvas, mas se você perguntar se elas desejam se submeter e obedecer a Cristo em tudo vão dizer: “ainda não...”, “talvez um dia em me consagre totalmente…”.

Isto é uma grande contradição, pois como alguém pode se considerar salvo ou convertido se ainda não se entregou total e incondicionalmente a Jesus Cristo para viver em total obediência a Ele, renunciando a tudo quanto tem e até sua própria vida.

Um convertido é mais do que um crente, é um discípulo.

Mt 9:9
“Partindo Jesus dali, viu sentado na coletoria um homem chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.”

• Se entregou completamente, largou tudo que estava fazendo e seguiu.

Mt 7:21
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”

• É necessário obedecer, fazer a vontade do Pai.

Isso não significa que temos que ser perfeitos para seguir a Jesus, mas sim devemos nos colocar totalmente sob o seu governo e obedecê-lo.

Existe hoje em meio a Igreja um espírito de falsa profecia, semelhante ao que havia em Israel nos tempos de Jeremias, quando o povo estava sob condenação de Deus por causa de sua rebelião, e os falsos profetas diziam que todos estavam em paz com Deus, levando o povo ao auto-engano.

Jr 6:14
"Também se ocupam em curar superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz."

Jr 23:16-17
"Assim diz o Senhor dos exércitos: Não deis ouvidos as palavras dos profetas, que vos profetizam a vós, ensinando-vos vaidades; falam da visão do seu coração, não da boca do Senhor. Dizem continuamente aos que desprezam a palavra do Senhor: Paz tereis; e a todo o que anda na teimosia do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós."


Deus, nestes dias está restaurando as realidades básicas do Evangelho do Reino para que se cumpram às palavras proféticas dadas por Malaquias.

Ml 3:18
"Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que o não serve."

Se alguém pretende ser salvo ou convertido sem se tornar um discípulo, não encontrou tal pretensão nas escrituras.

Todo salvo é um discípulo, ninguém é salvo se não for discípulo.

Podemos nos referir a uma pessoa que está no Reino de Deus usando qualquer um dos termos que aparecem nas escrituras, mas devemos nos acostumar a usar o termo discípulo porque:

1) É o Termo mais abrangente, que expressa com mais exatidão a realidade de vida de alguém que pertence ao Reino de Deus.
2) É o termo que Jesus, os apóstolos e os nossos primeiros irmãos escolheram.


O primeiro nível de relacionamento com Jesus é Senhor

Se perguntarmos por ai:
“Quem quer ser amigo de Jesus Cristo?”
Certamente a maioria responderia “ sim eu quero”

E é isso que se faz de um modo geral nos convites.

Mas se olharmos para Jesus veremos que não era assim que ele fazia
Ex.: Zaqueu, Mateus ( Levi ).

Vemos que o primeiro nível de relacionamento que as pessoas tinham com Jesus não era amigo; e sim Senhor.

O servo nunca diz não, ele obedece a todas as ordens. Ele nunca pode dizer:
“Agora não…”, “não estou com vontade…”.

O servo nunca diz NÃO SENHOR
( Ex.: Pedro e a visão do lençol – “Não Senhor, de modo nenhum” ).

Ou Jesus é Senhor e a resposta é SIM, ou ele não é Senhor e a resposta é NÃO!

Eles eram os servos e Jesus o Senhor. E tinham um relacionamento intenso de Senhor e servos, no qual Jesus ia formando as suas vidas através de exemplos, experiências, tarefas. Eles por sua vez observavam Jesus em tudo, vendo, ouvindo, perguntando e obedecendo todas as suas ordens.


Somente mais tarde, depois de quase três anos Jesus começa a chamá-los de amigos.

Jo 15:14-15
“Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.”

• É interessante observar que o relacionamento de amigo é conseqüência do relacionamento de Senhor e servos.
• Um não anula o outro. Jesus é nosso amigo e nós somos seus amigos, mas antes Ele é nosso Senhor e nós somos seus servos.

O Senhorio de Jesus vem sempre antes da amizade

Quando nós nos tornamos verdadeiros discípulos?

Mt 4:18-22
“E Jesus, andando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos - Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, os quais lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Eles, pois, deixando imediatamente as redes, o seguiram. E, passando mais adiante, viu outros dois irmãos, - Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e os chamou. Estes, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.”•.

Imagine você nesta situação: Você está no seu serviço e Jesus chega e dá essa ordem. : “ Largue tudo e me siga ”.

É loucura. Eles nem perguntaram para onde iam. Mas estava evidente que era uma ordem do SENHOR.

Quando eles se tornaram discípulos ?
Quando eles passaram a obedecer às ordens de Jesus. ( ordem é ordem e não pedido )

Quando é que nós nos tornamos discípulos de Jesus ?
Quando aceitamos seu chamado de maneira incondicional e começamos a obedecer a sua palavra.

Isso de demonstra de maneira prática em nossas vidas quando nos submetemos ao Senhor, A sua Palavra e aos irmãos

As cinco características de um discípulo

Existem cinco características que Jesus quer ver em todos os seus discípulos.

1) Amar a Jesus sobre todas as coisas

Lc 14:26
“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo.”

• Jesus não admite o segundo lugar em nada.
• Aborrecer  amar menos
• Não significa deixar de amar, e sim amar mais a Jesus.
• Quando o discípulo tem que optar ele sabe por quem optar.
( Ex.: Tragam-me algo parecido com Jesus ... )

2) Renunciar a tudo quanto tem

Lc 14:33
“Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.”

• Bens, propriedades, dinheiro ( muitos amam até aquilo que desejam ter )
• Projetos e idéias
• Tempo ( renunciar o seu tempo, usar o seu tempo para Deus )
• Como você tem usado seu tempo ?
• É Jesus quem governa o seu tempo ?
• Devemos saber como usar o nosso tempo para a glória de Deus.

Os discípulos passavam todo o seu tempo com Jesus.
Ex.: Mc 4 a 7
• Acalma a tempestade
• Expulsa demônios
• Cura a filha de Jairo
• Cura uma mulher no caminho
• Percorrem várias aldeias
• Alimenta uma multidão, etc.

Foram 4 dias. Os discípulos quase não dormiram, não comeram, atravessaram o mar e andaram a pé cerca de 100Km.

3) Obediência à Palavra de Deus

Jo 8:31
“Dizia, pois, Jesus aos judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos”

• Permanecer na palavra
• Ouvir e obedecer.
• Não basta só acreditar , achar bonitas as coisas que Ele fala. É preciso conhecer sua palavra e obedecer a sua palavra.

“E por que me chamais: Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos digo?” Lc 6:46

O CONHECIMENTO e a PRÁTICA da Palavra de Deus devem ser notórios na vida dos discípulos.

4) Amar como Ele amou

Jo 13:34-35
“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.”

• Amar com o amor de Jesus
• Amar com amor ágape ( amor incondicional , não espera retorno )
• Amar os irmãos
• Amar o próximo
• Amar os inimigos
• Amor deve ser a nossa principal motivação
• Expressar o amor de Jesus através de nossas atitudes. ( prática e não sentimento )

 Amar uma pessoa é negar a si mesmo em favor dela ( 1Jo3:16)

Ef 2:9 “... não por obras...”
Ef 210 “... criados em Cristo Jesus para boas obras...”

Assim é que nós conhecemos os que são discípulos de Jesus

• Se eu sou discípulo eu amo.
• Se eu amo eu sou discípulo.

5) Multiplicar a vida de Jesus
Jo 15:7-8
“Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito.Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.”
Dar frutos
reproduzir a vida de Jesus primeiramente em nós depois nas outras pessoas. Não é o fruto do espírito, é ganhar discípulos para Cristo.

Jo 15:16
“Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda”

O fruto é o resultado de estarmos na videira
• O discípulo permanece em Jesus
• A palavra permanece no discípulo
• O discípulo dá fruto
• O fruto permanece.

Frutificar é conseqüência de uma vida sob o governo de Jesus

Não só o fruto , mas só conseguiremos ser verdadeiros discípulos de Jesus se estivermos nele. Obedecendo a Ele, servindo a Ele, envolvidos com ele.

Salgando Como Sal

Salgando Como Sal

“Não podemos perder nossos valores espirituais, pois eles nos diferenciam do mundo em que vivemos, e nos tornam influentes em nossa geração.”

“Vós sois o sal da terra; e, o se sal for insípido com que há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens”. Mateus 5.13

Não é agradável ao nosso paladar degustar um alimento desenxabido. Estamos acostumados com um requinte equilibrado de sal. Gostamos de sentir o sabor do sal, e sentimos muito quando não o encontramos em nossa alimentação.
Em Marcos 9.50 Jesus disse: "Tendes sal em vós mesmos..."

1 - O Sal serve para purificar.
Purificar nossos sacrifícios diante de Deus. (Lv 2.13; 18.19)

2 - O Sal serve para curar, sarar.
Sarar de nossas águas e terras (vida) infrutíferas. (II Rs 2.19-22)

3 - O sal serve para influenciar.
A comida altera o sabor do sal, ou sal o sabor da comida? Quando o sal perde seu valor, seu sabor, para nada mais presta.

A influência que exercemos sobre o mundo é causada pelo nosso relacionamento com Jesus Cristo e com Deus. Quanto mais íntimos formos do Senhor, maior será a nossa influência.

Nós devemos dar sabor a este mundo; devemos dar sabor aos nossos colegas de trabalho; à nossa família.

Quando um cristão deixa de influenciar o mundo?

1º - quando ele quer ser igual ao mundo Sl 1, Apocalipse 3.1;
2º - quando ele deixa a vida espiritual em segundo plano Mateus 6.33

O cristão ‘salgado’ gera sede ‘da água da vida’ (Cristo) no mundo.

Então, como podemos manter nossos valores espirituais?

Aprofundando nosso relacionamento com Cristo, tornando-nos íntimos dele.

VENTOS DE PROCEDÊNCIA MALIGNA

Ventos contrários!

Texto: Pv. 30: 4 Am. 4: 13
Int. Paz e graça igreja do avivamento! Nesta noite falaremos de mais alguns ventos que continuam a soprar sobre os cristãos, há ventos que estão na mão do maligno, e ele vai soprar com toda força contra aqueles que querem seguir ao Senhor sendo

Seus discípulos. Muitos ventos têm soprado nas igrejas deste século, são ventos espirituais que tem atormentado muitos crentes causando um alvoroço na vida das pessoas “o que fazer” para cada tipo de vento teremos que ter uma atitude; Para tomarmos uma decisão teremos que identificar a procedência do vento, para isto consultaremos a palavra de Deus que é o guia para todo aquele que o ama e quer dele uma providência.

VENTOS DE PROCEDÊNCIA MALIGNA
Vento de Ataque – Lc. 8: 22-25 Este vento mostra claramente quais são as atitudes do diabo quando ele está sendo ameaçado, toda vez que ele sentir que vai ter um confronto com os filhos da luz, ele enviará algo para detê-los, neste texto Jesus e seus discípulos estavam indo justamente para um lugar onde vivia um endemoninhado que ele não queria e nem iria libertar de qualquer forma, o que fez quando Jesus adormeceu no barco, mandou logo uma tempestade. Obs: Toda vez que você for fazer algo para Jesus, o vento vai soprar em sua vida; Jesus nos deu a forma para parar este vento, basta repreendê-lo em nome do Senhor, seja vigilante e não durma meu irmão porque a luta não acabou.

Vento de Morte – Jó. 1: 19 Este texto fala do encontro que satanás teve com Deus ao qual ele duvidou da fidelidade de Jó para com o Deus altíssimo, Deus então permitiu a satanás fazer tudo contra a vida de Jó menos tocar em sua própria vida, ele fez muitas desgraças na vida de Jó para ver se ele negava ao todo soberano e numa dessas investidas o que ele fez, mandou um grande vento que veio do deserto e bateu nos quatros cantos da casa e morreram muitos, veja que era um dia de festa, eles comemoravam o aniversário do filho primogênito de Jó. Discípulos do Senhor Jesus, satanás quer acabar com todas as nossas festas, ele não respeita ninguém, ele quer fazer você negar a Jesus, ele não quer ver você alegre na igreja, ele quer matar sua alegria, ele não quer ver você pulando, gritando, dançando e dando muitas glórias, ele quer enviar um vento e matar espiritualmente os filhos de Deus, não aceite isso de forma nenhuma diga para ele, eu te amarro e te repreendo em nome de Jesus

EFEITOS DO VENTO DIVINO
Vento da Correção – Jn. 1: 14 O sono da desobediência tem um despertador que é o vento divino que sopra na vida de todos que desobedecem a Deus, este vento sopra para você se arrepender, não adianta orar, jejuar ou repreender qualquer coisa, Deus mandou Jonas fazer algo e ele desobedeceu. O desobediente leva carga pesada para qualquer um, o navio iria afundar por causa da desobediência de Jonas; Aqui neste texto o vento divino só pára quando eu me arrependo, vamos jogar fora toda desobediência e religiosidade que nos afasta cada vez mais de Deus.

Vento da Alimentação – Nm. 11: 31; Ex. 11: 32 Deus cuidou e sempre cuidará de seus filhos, você já viu justo mendigar pão? Pois bem aqui nos mostra o que o vento divino pode fazer na vida daqueles que são chamados filhos de Deus, aos nossos olhos aquele povo morreria de fome, pois não tinham onde comprar alimento é nesta hora que entra em ação o Deus da providência que faz soprar um vento que traz alimentos frescos para saciar a fome daqueles que esperam nele, discípulos de Jesus, se as coisas andam ruins para o seu lado, ou faltando alguma coisa para você, não fique preocupado, o vento do senhor virá e suprirá suas necessidades. Este Deus não é Tremendo

Vento do Livramento – Ex. 14: 21; 15: 10 Havia um empecilho para o povo de Israel chegar onde Deus tinha lhes destinado que chegasse. Todas as vezes que aparecer ou tiver algum obstáculo que impeça a trajetória dos filhos de Deus. Ele mandará o seu vento, e este abrirá caminho para que o povo passe com segurança. Este vento é o vento que abre o mar, que quebra obstáculos, que abre portas, destrói muros, este vento sempre será o guia dos filhos de Deus. Meu irmão este vento será usado em seu benefício todas às vezes, que você estiver cumprindo as ordens divinas.

Vento da Vida – Ez. 37: 9,10 Este vento traz esperança, restaura, vivifica, ele traz vida para os mortos, este vento chegou em um cemitério... Cemitério é o final da vida, estas conduções todos deverão pegar e saltar no ponto final, só que lá existe um homem de branco esperando seus passageiros que colocará você e eu em uma condução que nos levará para a vida eterna. O vento da vida é o da benção, que ele possa estar ventando continuamente sobre a igreja do Senhor Jesus.

Conclusão: Discípulos do Senhor vamos identificar qual o vento que está soprando na nossa vida, ta na hora de ficarmos atentos a voz de Deus, pois ele tem muito a fazer em prol de seus filhos; Que o Senhor te abençoe e te guarde e vente sobre tua vida, ventos de unção, de santidade, de obediência e de autoridade é o que todos nós precisamos. Amém!

20/11/2009

Escatologia

Escatologia

Introdução

Estamos no limiar do terceiro milênio. Nestes dias que antecedem os últimos momentos deste sistema dos reinos do mundo, muitas doutrinas e filosofias têm surgido e o esoterismo, misturado com os ensinamentos profusos da chamada Nova Era, tendem a confundir os mais desavisados e os desconhecedores da Bíblia.

É de suma importância que tenhamos um conhecimento mais aprofundado do que a Bíblia ensina a respeito dos acontecimentos mundiais mais importantes, e daquilo que está à nossa espera em breves dias futuros.

Inúmeras pessoas se filiam, a cada dia, às diversas igrejas espalhadas em todo mundo. Entretanto, sabemos, também, que um número razoável dessas pessoas se afastam em razão de interpretações errôneas e falsas das Escrituras Sagradas. Nessas oportunidades, surgem as seitas e religiões fanáticas (Exs. Jim Jones, na Guiana Inglesa e o líder espiritual David Koresh, de uma seita em Waco - Texas, EUA), marcando datas da volta de Jesus, do fim do mundo e outras heresias.

Para essa finalidade, o estudo sério e bíblico da Escatologia, é essencial para dirimir dúvidas e esclarecer muitas questões relacionadas com os eventos presentes e futuros e trazer uma compreensão de importantes temas bíblicos.

Importância do assunto

A Escatologia é um dos temas mais tratados na Bíblia. Sua importância despertava agudo interesse na igreja primitiva. Em toda a Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento, o assunto é retratado de forma relevante e intensa.

O foco central, o âmago, o coração da Escatologia é A Segunda Vinda de Cristo. Como o próprio termo denota, a Escatologia não trata de toda a história do homem, mas focaliza e direciona o estudo para os acontecimentos finais da história humana e o estado eterno.

Segundo Henry C. Thiessen, a importância do retorno de Jesus é demonstrado por cinco motivos:

1. sua proeminência nas Escrituras - profusão de textos referindo-se ao assunto. Só no Novo Testamento encontramos mais de 300 referências à vinda de Jesus - Dn 7.13,14; Zc 14.4; Mt 24 e 25; Mc 13; Lc 21; 1 Co 15; 1 Ts; 2 Ts; Ap;

2. é uma chave para as Escrituras. Muitos temas, ordenanças, promessas e simbolismo na Bíblia ficam plenamente claros quando compreendemos bem a doutrina do retorno de Jesus à terra - Sl 2; 22; 24; 45; At 3.19-24; Tg 5.8; Hb 10.37; Ap 1.7; 22.12,20;

3. é a esperança da igreja - Tt 2.13 "... a bendita esperança...";

4. é incentivo para o cristianismo bíblico - induz a auto-purificacao; inspira vigilância e perseverança; 1 Jo 3.3; 2 Pe 3.11; Mt 24.44; Rm 13.11; 2 Ts 1.7-10;

5. tem efeito marcante sobre nosso serviço - Há maior incentivo ao testemunho cristão de vida e verbal do evangelho. Rm 13.11-12.

Por envolver um período futuro e uma série considerável de acontecimentos, vários pontos da Escatologia são controversos. Alguns estudiosos até têm se esquivado de discutir esses temas que geram muitos debates pela dificuldade das questões. Millard J. Erickson, no entanto, diz que "quer concordemos que estas questões são importante, quer não, devemos examiná-las, pois aqueles que as discutem as consideram importantes". "Opções Contemporâneas na Escatologia" - pg. 10.


Etimologia da Palavra

O termo Escatologia tem origem em duas palavras gregas (éschatos = "último", e logos ="estudo"). Portanto, a tradução da palavra seria algo como: "A Doutrina (ou estudo) das Últimas Coisas".


Premissas

1) Houve um início e haverá um fim do atual sistema mundial

2) desfecho da evangelização mundial

3) a justiça divina deve ser implantada

4) o Milênio de paz será estabelecido

5) é necessário iniciar-se o tempo eterno

6) a morte e o mal serão destruídos

7) o bem triunfará

8) o envelhecimento (murchação-deterioração das células) do ser humano cessará

9) o Reino eterno de Jesus será estabelecido

10) o pecado e suas conseqüências terão fim


Esboço Simplificado


A Escatologia pode ser dividida em cinco grandes blocos:

1. fim do mundo;

2. a segunda vinda de Cristo;

3. a ressurreição dos mortos;

4. juízo final;

5. a criação dos novos céus e da nova terra.


Esses cinco blocos envolvem, principalmente, os seguintes tópicos, com relação aos indivíduos e ao mundo, contemplando aspectos redentivos, de julgamentos e uma intervenção pessoal de Deus no mundo humano e físico:


a) acontecimentos importantes na história mundial;

b) o testemunho da igreja a todas as nações - Mt 24;

c) Israel: história, rejeição e salvação do remanescente

d) as duas ressurreições

e) os julgamentos intermediário e final

f) a Parousia de Jesus Cristo

g) o milênio de paz

h) o arrebatamento da igreja

i) a transformação dos salvos

j) morte física e eterna


Aspectos Históricos

Vários aspectos da doutrina cristã têm sido tratados no decorrer dos séculos passados. Desde o estabelecimento da igreja, no século I da Era Cristã, os grandes temas têm recebido atenção e desenvolvidos em períodos diferentes da história da igreja, conforme abaixo:

· século II - a igreja lidava especialmente com a Apologética e os fundamentos do Cristianismo;

· séculos III e IV - com a Doutrina de Deus;

· século V (início) - o homem e o pecado;

· séculos V até o VII - com a pessoa de Cristo;

· séculos XI até XVI - com a Expiação;

· século XVI - aplicação da redenção (fé, justificação, etc);

· século XIX - na metade deste século a Escatologia foi estudada precariamente. Vários erros foram introduzidos na igreja. Houve frustrações das expectativas, até então cridas, quando livros da Bíblia foram desconsiderados, inclusive o Apocalipse. Alguns teólogos chegaram ao absurdo de questionarem a autoridade de Jesus com relação aos eventos futuros, julgando-o, até mesmo, que havia se equivocado, e decidiram que, as predições bíblicas sobre o futuro do mundo eram meras invenções da igreja primitiva;

· século XX - bem no início deste século, entretanto, Albert Schweitzer fez uma revolução com o seu livro A Questão do Jesus Histórico, no qual demonstrou que a erudição crítica estava errada, e que a Escatologia devia ocupar posição central, e não periférica, nos ensinos de Jesus. Nos últimos tempos o assunto tem sido discutido até no governo da maior potência mundial, os EUA, inclusive, em debates presidenciais e televisionado para todos os países do mundo (ex. Reagan). Russell N. Champlin acha que o mundo tem de conhecer o tema e debatê-lo antes que os eventos finais sejam desencadeados em todo mundo (conforme veremos nas últimas lições). Por isso é que surgem místicos, dizendo as maiores heresias, das quais precisamos nos precaver para não sermos ludibriados por nenhuma delas.


A Escatologia no Antigo Testamento


Praticamente, quase todas as passagens do Antigo Testamento sobre a Escatologia está relacionada com a pessoa do Messias (Jesus Cristo) como Profeta, Sacerdote e Rei, em conexão com os diversos eventos.

As profecias referentes a Jesus e a tudo que ele realizaria, em boa parte, foram preditos na sua totalidade, sem fazer clara distinção entre os fatos referentes ao primeiro e segundo advento, por estarem intimamente ligados, parecendo, às vezes, tratar-se de apenas um, o que só se tornou mais compreensível mais tarde, com a concretização de alguns acontecimentos - Sl 2; Is 7.14;9.1-6; 53; Jl 3.9-17; Jó 19.25,26.

Esta foi uma das por que os judeus rejeitaram Jesus. Eles esperavam um Messias político, um rei que livrasse Israel do domínio do império romano pela força e estabelecesse um reino de paz. Quando se depararam com Jesus e seus ensinamentos de amor, ficaram decepcionados e o rejeitaram como o Messias.

As expressões: "tempo do fim" (Dn 11.1-4), "naquele dia" (Is 24.21; 25.9; 27.1), "últimos dias" (Is 2.2; Os 3.5), "dia do Senhor" (Jl 2.28-32; Am 5.18-20; Ml 4.5), "dia da sua vinda" (Ml 3.1,2), são expressões escatológicas para indicar o tempo da segunda vinda de Cristo, com todos os eventos a ela relacionados.

No capítulo 9.24 do livro de Daniel, temos o resumo de alguns acontecimentos escatológicos relacionados com a nação de Israel e à cidade de Jerusalém, dentro da profecia das Setenta Semanas, reveladas a Daniel. São eles:


a) cessar a transgressão;

b) dar fim aos pecados;

c) expiar a iniquidade;

d) trazer a justiça eterna;

e) selar a visão e a profecia;

f) ungir o santo dos santos.


Charles Caldwell Ryrie faz, segundo seu entendimento, um esboço interessante do significado de cada um desses acontecimentos profetizados pelo anjo Gabriel ao profeta Daniel. Mesmo que não haja concordância com toda a interpretação de Ryrie, pelo menos merecem ser cuidadosamente estudados pela importância daqueles eventos.


a. cessar a transgressão - pôr fim à apostasia dos judeus;

b. dar fim aos pecados - expiar os pecados ou selar os pecados, no sentido de julgá-los de modo definitivo;

c. expiar a iniquidade - uma referência à morte de Cristo na cruz, que é uma base para o futuro perdão de Israel;

d. trazer a justiça eterna - no reino milenar do Messias;

e. selar a visão e a profecia - colocar o selo divino de confirmação em todas as profecias concernentes ao povo judeu e Jerusalém;

f. ungir o santo dos santos - consagração do Santo dos Santos no templo, no Milênio.

Desde que tornou-se nação até o tempo dos Macabeus no relato histórico do período intertestamental, Israel inúmeras vezes se viu dominado por outros reinos que o subjugavam. Por isso, então, a idéia e esperança sempre viva na mente dos judeus era a do estabelecimento de um reino definitivo e a libertação do domínio romano.


A Escatologia no Novo Testamento


Mencionamos um pouco atrás, na segunda lição, a posição de alguns intérpretes, que chegaram até a dizer que Jesus teria se enganado a respeito de alguns fatos e acontecimentos aos quais teria se referido.


Escatologia Consistente, ou Radical

Pois bem, no meio de toda uma discussão da Escatologia e a vinda do Reino de Deus, se esse Reino seria literal ou não, onde prevalecia a posição de que o Reino de Deus não era literal na sua natureza mas ético, foi que surgiu Schweitzer com um posicionamento, iniciado por Johannes Weiss, de que o Reino do qual Jesus falou não era ético mas escatológico, isto é, que viria no fim, seria apocalíptico.

Com isso, ele então afunilou o ensino de todo o Novo Testamento para uma visão totalmente futurística. Na sua concepção, a chegada do Reino de Deus seria um clímax dramático, com distúrbios cósmicos, refutando, assim, os conceitos anteriores e não-escatológicos dos teólogos liberais, tendo esta sua posição sido chamada de Escatologia Consistente, ou Radical.

Para melhor compreensão, cabe dizer neste ponto que a Escatologia no sentido mais amplo e com tudo que a envolve, trata da implantação dos Reino de Deus aqui na terra, a começar dos corações humanos, e envolve uma série enorme de ações e acontecimentos previstos para ocorrerem na terra, o sobrenatural, vindo dos céus, entrando no natural e se estabelecendo no planeta.

Na verdade, o Reino de Deus deveria vir a ser estabelecido na terra com todas as características (já que é de Deus e de caráter justo) próprias de sua implantação: é claro, para os inimigos do Reino, o desfazimento do mal e seus agentes, com a aplicação da justiça e do juízo; mas, para os que o buscam e anseiam por ele, o estabelecimento da paz tão almejada e todas os benefícios que ela traz. Por que isso? É a destruição do reino atual, perverso, mal e corrupto, que é o de Satanás, e a implantação do justo e perfeito Reino de Deus.

Por isso, é que F. F. Bruce afirma que a pregação de Jesus, resumida em Mc 1.15 ("O tempo está cumprido e o Reino de Deus está próximo; arrependei e crede no evangelho"), declara o cumprimento da visão de Daniel: "E veio o tempo em que os santos possuíram o Reino" (Dn 7.22).

Diz Bruce que, em certo sentido, o Reino já estava presente no ministério de Jesus: "se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado o Reino de Deus sobre vós" (Lc 11.20; cf Mt 12.28). Mas, em outro sentido, o Reino ainda estava no futuro. Jesus ensinou seus discípulos a orar: "Venha o teu Reino" (Lc 11.2).

Escatologia Realizada

Logo após Schweitzer, veio C. H. Dodd com o que ele chamou de Escatologia Realizada, afirmando que o Reino de Deus não seria escatológico futurístico mas que já havia chegado com a primeira vinda de Jesus, ao contrário da posição de Schweitzer. Ou seja, na época do ministério de Jesus na terra foram cumpridas todas as promessas sobre o fim.

Hoje, sabemos que essas posições não expressam toda a verdade, mas parte dela. Os judeus, na época de Jesus, tinham uma compreensão mais ou menos nessa linha de raciocínio (Lc 19.11). Erickson diz que, segundo Dodd, o conceito do dia do Senhor foi transferido a um evento histórico específico já ocorrido ou a uma série de eventos - o ministério, a morte e a ressurreição de Jesus. Ou seja, a escatologia foi cumprida, ou "realizada". Esse entendimento de Dodd é falho, visto ser incompleto e desconsiderar todo o quadro futuro.

O Reino de Deus, na verdade, já começou a ser implantado entre os homens, como disse Jesus (Mt. 11.12; 12.28; 13.24,31,33; Mc 10.15; Lc 17.20,21), mas esse enfoque é apenas sob um ponto de vista porque, como parte da Escatologia, era tão somente o início da implantação do Reino de Deus entre os homens, o qual deveria começar dentro de cada pessoa, de maneira individual, para mais tarde ser implantado de forma literal e visível no meio de todos os homens, na terra (Mt. 6.10; 7.21; 8.11; 13.43; 16.28; 25.31-34; Mc 14.25; Lc 13.23, 27-29; 22.16,18,30,42).

Escatologia Inaugurada

George E. Ladd chama a percepção distinta de textos, como os acima, de Escatologia Inaugurada, que guardam coerência com as palavras e ensinos de Jesus e com todo o Novo Testamento. O período da encarnação de Cristo, sua vida, paixão, exaltação, o derramamento do Espírito Santo e o chamado dos gentios para se integrarem ao Novo Israel (o povo de Deus) e o cumprimento das predições proféticas a respeito do fim é, de fato, a Escatologia Bíblica.

O resumo de tudo é que, o "tempo do fim", "os últimos dias" começou com a encarnação de Jesus e vai até o início do estado eterno futuro, e disso falaram todos os profetas. De acordo com Shedd, o Reino de Deus veio na pessoa de Jesus Cristo e seu ministério, de forma legítima, mas não na sua totalidade.

Concluímos finalmente que a questão do estabelecimento do Reino de Deus na terra, no qual existe uma tensão até que tudo se cumpra, é o que alguns chamam de "já", mas "ainda não" da esperança cristã, isto é, já iniciou-se a sua implantação mas ainda não de forma completa.

Tudo que estudaremos a seguir é a exegese, a interpretação pormenorizada desse tema maior que é a Escatologia.


Correntes Teológicas de Interpretação:


1. CONCEITOS MILENISTAS - Estudos acerca do Milênio bíblico:

a. Pós-milenismo - essa linha de raciocínio não especifica uma data para o início do Milênio. Tem a concepção de algo parecido com um milênio já inaugurado e a chegada do Reino de Deus de forma gradual, lentamente;

a. Amilenismo - essa outra corrente nega um milênio terrestre propriamente dito, em que Cristo reinará;

b. Pré-milenismo - aquele que crê em um reino literal de Cristo na face da terra por um período de mil anos, que se iniciará com a sua vinda, inaugurando-o. Ele se entende também como o ponto de vista que situa o arrebatamento e a vinda de Cristo antecedendo o Milênio.

2. CONCEITOS TRIBULACIONAIS - Estudos sobre a natureza, duração e época da grande tribulação:

a. Pré-tribulacionismo - o que defende o arrebatamento da igreja para antes da Grande tribulação, colocando-a fora de cena no período tribulacional;

b. Pós-tribulacionismo - o que mostra a igreja passando necessariamente pela Grande Tribulação e Jesus livrando-a quando de sua vinda para inaugurar o Milênio e o seu Reino eterno;

c. Intermediários - vários pontos de vista, como abaixo:

Mid-tribulacionismo - o que diz que Cristo virá no meio da Grande Tribulação;
Arrebatamento parcial - o que afirma que Cristo arrebatará partes da igreja isoladamente, isto é, em grupos;
d. Pós-tribulacionismo iminente - o que diz que Cristo virá após a Grande Tribulação, porém, nossa espera é iminente.


A PAROUSIA ou SEGUNDA VINDA DE JESUS (O Retorno de Cristo)

Na língua grega, temos três termos técnicos para indicar a vinda de Jesus: Apocalipse, Epifania e Parousia sendo que, destes três, o mais freqüentemente utilizado é Parousia.

Apocalipse: o significado literal dessa palavra é "revelação", como em "a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Co 1.7). "Revelação de Jesus Cristo" (Ap 1.1). De acordo com 2 Ts 1.6-7 e 1 Pe 4.13, essa revelação parece ser um tempo de alívio das grandes provações que produzirá alegria e regozijo nos salvos.

Epifania: este termo significa "manifestação". Expressa a vinda de Cristo no fim da tribulação e envolve o julgamento do mundo e do Anticristo. A esperança dos crentes é colocada nessa manifestação, quando esperam a recompensa e sem recebidos por Cristo (1 Tm 6.14; 2 Tm 4.8).

Parousia: é um termo grego que significa "Presença", "Aparecimento", "Advento", "Chegada". É a "vinda" de alguém, a fim de "estar presente". Mt 24.3,27,37,39; 1 Co 15.23, 16.17; 2 Co 7.6-7; 10.10; Fp 1.26; 2.12; 1 Ts 2.19; 3.13; 4.15; 5.23; 2 Ts 2.1,8-9; Tg 5.7-8; 2 Pe 1.16; 3.4,12; 1 Jo 2.28.

A Natureza da Parousia

H. C. Thiessen diz que no Novo Testamento temos o testemunho de Jesus, dos "varões vestidos de branco" e dos apóstolos. Jesus declarou que voltaria pessoalmente (Jo 14.3; 21.20-23), inesperadamente (Mt 24.32-51; 25.1-13; Mc 13.33-36), repentinamente (Mt 24.25-28), na glória de seu Pai e seus anjos (Mt 16.27 19.28; 25.31-46), e triunfantemente (Lc 19.11-27). Os "varões de branco" testificaram quando da ascensão de Cristo de que ele viria em pessoa, corporal e visivelmente, e repentinamente (At 1.11).

O testemunho dos apóstolos é bastante intenso. Citaremos apenas parte dele. Pedro testifica que ele virá em pessoa (At 3.19-21; 2 Pe 3.3,4), e inesperadamente (2 Pe 3.8-10). Paulo testifica que ele virá em pessoa (1 Ts 4.16,17; Fp 3.10,21) e repentinamente (1 Co 15.51,52), em glória e acompanhado pelos anjos (Tt 2.13; 2 Ts 1.7-10). A epístola aos Hebreus testifica que ele virá pessoalmente (9.28) e com presteza (10.37). Tiago testifica que ele virá em pessoa (5.7,8). João testifica que ele virá em pessoa (1 Jo 2.28; 3.2,3), repentinamente (Ap 22.12), e publicamente (Ap 1.7). E Judas cita Enoque para demonstrar que ele virá publicamente (v. 14,15).

Alguns entendem a vinda do Senhor como sendo: a vinda do Espírito Santo no Pentecostes, a conversão da alma, a destruição de Jerusalém, a morte física, a conversão do mundo, a ressurreição de Jesus, etc. Tais posições são errôneas. A vinda de Jesus é literal e inconfundível. Ap 1.7 diz que "todo olho O verá".

O Propósito da Parousia

A vida do crente não teria nenhum significado do ponto de vista de sua esperança, se não fosse a promessa e a espera certa e confiante na vinda de Cristo. Por que este assunto é tão enfatizado? Haveria motivos para a tão grande ênfase que o próprio Senhor dá a este assunto e como os apóstolos o trataram? Atentemos para alguns motivos que destacamos como sendo reveladores desse intenso tratamento.

· Trazer a justiça eterna. Dn 9.24; diferença entre justos e injustos. Ml 3.18;

· Vingar dos que não se importaram de conhecer a Deus. 2 Ts 1.8; Rm 1.21;

· Estabelecer, no sentido mais pleno, o Reino de Deus. 1 Co 15.24-28; Fp 2.10-11.

· Destruir a morte que está sobre todos os homens. Hb 2.14; 1 Co 15.26;

· Dar posse no Reino de Deus a todos os salvos. Mt 25.34.


A GRANDE TRIBULAÇÃO


"Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mt 24.12).

Com essas palavras, Jesus esclarece os discípulos e enfatiza o tempo em que será intensificada a tribulação já sofrida pela igreja durante toda sua história, mencionando vários acontecimentos que estão ocorrendo nos últimos séculos tais como, guerras, rumores de guerra, fomes, perseguições e terremotos, revelados como sinais indicativos do período que ele chamou de "o princípio das dores". Com isso em mente, não podemos nos esquecer que estamos vivendo no "tempo do fim", um período claramente pré-tribulação.

Duração e Natureza da Grande Tribulação

W. H. Baker diz, com muita propriedade, que a Grande tribulação é um período de aflição sem precedentes, de alcance mundial, que introduzirá a Parousia, a volta de Cristo à terra em grande glória. (Paralelos: Mc 13.19; Lc 21.23; Ap 3.10). Acrescento, ainda, que afetará até mesmo os poderes dos céus com eventos catastróficos. No Antigo Testamento é o "tempo de angústia para Jacó" (Jr 30.5-7; ver Dn 12.1).

Há quem atribua uma duração de quarenta (40) anos para esse período, com base em que este número sempre simbolizou provação: o dilúvio; os dois jejuns de Moisés; desafio de Golias a Israel; anúncio de Jonas a Nínive e a tentação de Jesus. Outros, como os pré-tribulacionistas, pensam que a tribulação durará sete (7) anos. De fato, tomando como referência a profecia das setenta semanas de Daniel 9.24-27, resta, ainda, uma semana profética (7 anos) para completar os acontecimentos descritos pelo profeta Daniel.

O Anticristo

"O anticristo, com olhar vazio, tão sem misericórdia quanto o sol, já nasceu, o necessário precursor da Segunda Vinda". (Champlin)

A personagem principal desse tempo será, de fato, o Anticristo, comumente conhecido como A Besta do Apocalipse. Esse personagem, que será a própria personificação do mal, foi descrito pelo apóstolo Paulo como o Homem da Iniquidade, o Filho da Perdição, o Iníquo, o opositor de Deus, o qual o Senhor Jesus matará pelo assopro de sua boca e o aniquilará pelo esplendor de sua vinda (2 Ts 2.3-10).

Eu penso que essa última semana profética começará quando o Homem da Iniquidade (o Anticristo) iniciará ser reinado trazendo soluções fantásticas para os problemas políticos, econômicos e religiosos e, pouco a pouco, ganhando a simpatia do mundo e dos poderosos, adquirindo autoridade e poder, implantará o seu domínio, a ponto de exclamarem: "...quem é semelhante à besta?" (Ap 13.1-8). Já faz algum tempo que as nações poderosas do mundo buscam um líder mundial, que traga soluções para os seus graves problemas. Daniel 9.25-27, fala que o Anticristo ("...um príncipe que há de vir...ele...") fará firme aliança com muitos (provavelmente líderes da nação de Israel) por uma semana, mas na metade da semana fará cessar o sacrifício.

Com a quebra desse pacto na metade da semana, tirará sua máscara e estabelecerá o domínio de terror e perseguição, tanto de Israel quanto da igreja, no restante da semana, e que o sofrimento da igreja, causado pela perseguição satânica, durará um tempo definido de três (3) anos e meio ou quarenta e dois meses, ou um tempo, tempos e metade de um tempo ou 1.260 dias, com essas expressões significando o mesmo lapso de tempo que será, no meu entender, a Grande Tribulação propriamente dita ou o período mais intenso dela.

O período da Grande Tribulação terá como personagem principal o Anticristo e será um dos tempos mais terríveis da história do homem. Cenas indescritíveis na linguagem humana se desenrolarão em todo o planeta. Aquele será o tempo em que Satanás, na pessoa do Anticristo, agirá com maior liberdade e grande ferocidade contra o povo de Deus e tomará as rédeas políticas, religiosas e econômicas, com as quais deverá comandar uma espécie de Império Romano que, provavelmente, ressurgirá naqueles dias, composto de dez nações confederadas (Dn 7.7, 23-26; Ap 17.8-18. Besta de Ap 13 e 19; o Homem da iniquidade de 2 Ts 2).

Naquele tempo, a crueldade de Satanás somente não exterminará a igreja pela intervenção divina e pelo testemunho que ela terá de dar. Foi dado a ele, entronizado na besta, fazer guerra contra os santos e vencê-los (Dn 7.21e Ap 13.7). As duas testemunhas serão martirizadas (Ap 11.3-14). Será um tempo de martírio dos fiéis, até onde for permitido pelo Senhor, justificando plenamente o julgamento de Deus e a ira divina sobre o reino das trevas. Jesus disse que, se o tempo não fosse abreviado nenhuma carne se salvaria, tão grande e apertado será aquele tempo.

Nessa época, quando o Anticristo detiver todo o poder mundial nas suas mãos, deverá controlar todo o sistema mundial do comércio e comunicações. Ninguém poderá comprar ou vender sem a sua marca, nome ou número do seu nome - através do computador?

Após essa tribulação sofrida pela igreja, Jesus, vindo em defesa dos seus escolhidos, descerá dos céus com grande poder e glória (a Parousia, de que falamos), colocando fim na Grande Tribulação, executará o seu juízo na terra, com todos fatos dele decorrentes, tais como os descritos em Zacarias (4.1-7, 12-15, 2 Pe 3.7, 10-13; Ap 19.11-21). Esse dia apanhará muitos de surpresa, porquanto, os ímpios inimigos de Deus se acharão seguros e donos da situação, supondo terem dominado a igreja, quando lhes sobrevirá repentina destruição à qual não haverão de escapar (1 Ts 5.3), de forma semelhante aos dias de Noé, anteriores ao dilúvio (Mt 24.37-39).


Armagedom e Gogue e Magogue

Os acontecimentos, mencionados nessas passagens, que terão lugar naquele tempo, são inenarráveis. Porquanto, serão derramados sobre a terra os ais e as pragas e todos os acontecimentos previstos no livro de Apocalipse, descritos nas narrativas dos seis primeiros selos, das sete trombetas, das sete taças da ira de Deus. Jesus se referiu a essa ocasião como um tempo de catástrofes mundiais, tumultos de toda ordem, sinais nos céus, no sol, nos oceanos, na lua e nas estrelas, grandes terremotos e o abalo as potências dos céus.

A nação de Israel será invadida por Gogue, que alguns estudiosos acham que pode ser a Rússia, nessa época se dará a grande Batalha do Armagedom (Ar Megido) (Ap 16.16; 19.17-21), com a destruição dos exércitos dos inimigos de Israel e do povo de Deus, que o profeta Ezequiel (38.2-39.20) e o apóstolo João (Ap 20.8) chamaram de Gogue e Magogue, nos montes da Palestina.

A Conversão de Israel

Depois do rompimento da aliança com o Anticristo, Israel reconhecerá o Jesus, a quem rejeitaram, como o seu esperado Messias (Zc 12.10,11). Então se cumprirá a palavra de Jesus a respeito de sua aceitação por parte dos filhos de Israel (Mt 23.37-39). De Sião virá o libertador (Rm 11.26) Jesus, e .

Com a conversão de Israel (Ez 39.21-29), entendo que os israelitas, juntamente com a igreja, desencadearão um testemunho poderoso e eficaz, empreendendo uma ação missionária, provavelmente nunca havida até aquele tempo.

As Ações na Grande Tribulação

Os principais fatos, que ocorrerão na Grande Tribulação, podem ser assim resumidos:

a. domínio e revelação de Satanás, através da Besta e do falso profeta;
b. a grande apostasia (rebelião) contra Deus e Jesus;
c. ira da Besta e perseguição contra Israel e os cristãos que testemunharão enfrentando a própria morte (Ap 12.11);
d. juízos de Deus contra a Besta, o falso profeta e os ímpios (nações). Influência na atmosfera: escurecimento do sol e lua, queda das estrelas, estrepitoso estrondo, grande cataclisma no globo terrestre (2 Pe 3.7-13).


AS RESSURREIÇÕES E O ARREBATAMENTO

Esses dois acontecimentos terão lugar quando Jesus descer dos céus para colocar fim à Grande Tribulação e estabelecer seu Reino na terra. Além das referências no Antigo Testamento, acham-se registrados, no Novo, em quatro textos principais, destacados, a seguir: Mt 24.31;1 Co 15.1-55; 1 Ts 4.13-18; Ap 20.4-6.

As Ressurreições

Exemplos de ressurreições na Bíblia:

Antigo Testamento > O filho da viúva de Sarepta (1 Re 17.17-24); O filho da Sunamita (2 Re 4.18-37); um morto tocado pelo corpo de Eliseu (2 Re 13.20-21).

Novo Testamento > O filho da viúva de Naim (Lc 7.12-15); a filha de Jairo (Mt 9.23-25); Lázaro (Jo 11.1-44); mortos no dia da morte/ressurreição de Jesus (Mt 27.51-53); Dorcas (At 9.36-41); Êutico (At 20.9,10) e a de Jesus (Mt 28.1-10; Mc 16; Lc 24; Jo 20), diferente e mais poderosa que as demais (Ef 1.18-20).

Primeira ressurreição:

A primeira ressurreição compreende duas fases e uma ordem: a de Jesus, como as primícias (1 Co 15.20-24); a de todos os salvos, mortos em Cristo, tanto os do Antigo Testamento, como os de toda a história da igreja e os que forem mortos durante da Grande Tribulação. Ela é chamada de ressurreição dos justos (Lc 14.14).

Com exceção da de Jesus, que já aconteceu, a primeira ressurreição ocorrerá no momento exato da Parousia (vinda) de Cristo, antes do Milênio de paz (por isso, pré-milenista) Mt 24.29-31; Jo 5,28; Ap 20.4-6.

O caráter da ressurreição: não será simbólica nem espiritual, como alguns afirmam mas, literal e física, ou corpórea. Is 60.8; Dn 12.2; 1 Co 15.; 1 Ts 4.13-18. Ela será uma ressurreição "dentre (ek) os mortos".

Segunda ressurreição:

Essa é denominada de ressurreição do juízo e envolve os ímpios perdidos de todos os séculos. A sua ocasião será após o período de mil anos de paz na terra, o milênio. Dn 12.2; Ap 20.5,11-13.

O Arrebatamento

Alguns exemplos na Bíblia: Enoque (Gn 5.24); Elias (2 Re 2.11); Filipe (At 8.39-40), além de outros.

A palavra "Arrebatamento" não se encontra na Bíblia. A idéia e a certeza desse evento futuro, sim!

O texto principal encontra-se em 1 Ts 4.13-18. Na verdade, esse acontecimento se confunde muito com o evento da ressurreição, porque os fatos são intimamente ligados entre si.

Com efeito, o termo "ressurreição" significa "surgir novamente"; ressurreição é o fato de alguém, ou algo, voltar à vida que já havia sido perdida; o arrebatamento é a ação de algo ou alguém ser transportado de um lugar para outro. Esses dois acontecimento se misturam porque ocorrerão simultaneamente. Até mesmo porque, transformados em corpos incorruptíveis e arrebatados até às nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, serão todos os salvos (1 Co 15.51; 1 Ts 4.17) mas, ressuscitados serão apenas "os que já dormem".

Muitos cristãos, com base nos ensinamentos pré-tribulacionistas, estão aguardando o arrebatamento como o primeiro acontecimento a ter lugar na história a qualquer momento. No entanto, segundo ensina a Bíblia (Mt 24.29-31 e 2 Ts 2.1-3), o que precisamos esperar com vigilância, perseverantes e firmes na fé, como os próximos eventos a ocorrerem em todo o mundo, são: o aparecimento do anticristo e a Grande Tribulação. O arrebatamento será um evento literal, visível, de dimensões mundiais, catastrófico e, juntamente com o retorno de Jesus e todos os fatos que o acompanharão, marcará o fim desta era tenebrosa (2 Pe 3.10-13).


O MILÊNIO DE PAZ E O ESTADO ETERNO

Definição do Milênio

Alguns estudiosos não vêem na Bíblia um milênio (mil anos) literal na terra depois da volta de Jesus. De fato, as Escrituras são escassas com respeito ao tempo de duração desse período. Apesar disso, no curto trecho de Apocalipse 20.1-7 vemos os mil anos sendo mencionados nada menos que 6 (seis) vezes. Entendo que essa quantidade de referências é suficiente como base para a doutrina. A própria didática mostra que a repetição é uma das técnicas utilizadas no ensino. Além disso, um número enorme de textos se identificam com esse período. Eis alguns deles: Is 2.4; 4.2-6; 11.1-10; 65.20; Jl 2.21-27: 3.8-20; Mq 4.1-4; 5.7-8; Zc 14.9; 16-21.

O Caráter do Milênio

Esse período terá um governo teocrático (de Deus) na terra; será caracterizado pela prosperidade, paz, eqüidade, justiça e glória (Is 11.2-5) e sua sede é a Nova Jerusalém que descerá dos céus (Ap 21.1-22.15) e, segundo entendo, se estabelecerá no local da atual Jerusalém, em Israel, na Palestina (Zc 12.6, 8-10).

O Contexto do Milênio

A sucessão de acontecimentos, tão cronológico quanto possível, por ocasião da implantação literal do Reino de Deus aqui na terra, podem ser considerados em três fases: antes, durante e depois do Milênio.

Antes acontecimentos finais da Grande Tribulação com todos os seus desdobramentos; invasão de Israel por Gogue; ressurreição e arrebatamento dos mortos em Cristo; transformação e arrebatamento dos salvos vivos; a grande batalha do Armagedom; Juízo intermediário e morte dos ímpios; escurecimento do sol, lua e estrelas caindo; destruição do reino da Besta (o Anticristo); Aprisionamento de Satanás e dos todos os demônios; lançamento da Besta e do falso profeta no lago de fogo; purificação e transformação do globo terrestre - vales aterrados e montes nivelados; a Nova Jerusalém desce dos céus; alguns preservados do juízo entram no Milênio;

Durante >> Governo de paz na terra, os fiéis reinam com Cristo na Nova Jerusalém; Satanás e os demônios presos; afastamento do mal da terra, resultando na redução de pecados, afastamento de enfermidades e males; prolongamento da vida; mansidão dos animais; banimento das trevas; Bodas do Cordeiro; dádivas trazidas à Nova Jerusalém;

Depois >> no fim do Milênio, soltura de Satanás por breve período de tempo, que sairá a enganar as nações; revolta das nações contra o Reino de Jesus e a Nova Jerusalém; manifestação da ira de Deus sobre os homens na terra; lançamento de Satanás no lago de fogo eternamente; destruição do pecado e da morte; segunda ressurreição dos restantes dos mortos para o juízo final; entrada no estado eterno; novos céus e nova terra.

O Estado Eterno

Este estado de eterna glória, em que Deus já terá enxugado as lágrimas de todos os salvos, jamais findará. Jesus Cristo entregará o Reino ao Pai. Haverá um novo céu e uma nova terra onde habitará a justiça. Não haverá mais tristeza, nem ódio nem dor, nem lembranças amargas do passado. Não haverá mais noite e o tempo cronológico provavelmente deixará de existir. Todos os salvos de todas as épocas se reconhecerão e estarão juntos eternamente. O puro e perfeito amor será desfrutado na sua inteireza. Acredito que não haverá mais a possibilidade de pecar. Os salvos serão unidos ao Senhor de maneira perfeita, física (corpo ressurreto e incorruptível) e espiritualmente, nas suas frontes estará gravado o Seu nome.

IMPLICAÇÕES DA ESCATOLOGIA NA OBRA MISSIONÁRIA

No eterno propósito de Deus, os relatos da Bíblia com respeito aos acontecimentos nestes últimos tempos do fim, como não poderia deixar de ser, estão intimamente relacionados com a salvação do ser humano.

O Problema da Interpretação

Segundo aquilo que cremos ou entendemos da Escatologia (segunda vinda de Jesus, existência ou não do milênio, tempo da grande tribulação, perdição dos ímpios, ressurreição dos mortos, vida eterna e castigo eterno, julgamento, arrebatamento, restauração de Israel, etc), é que agiremos com relação a tarefa missionária da evangelização do mundo, ordenada por Jesus, de maneira enfática antes de sua ascensão Mt 28.18-20.

O entendimento da possibilidade de não existir um milênio literal na terra, embute a idéia errônea da conversão gradual de todas as nações, e leva os cristãos à estagnação, desobediência, desmotivação e descompromisso com a tarefa de evangelizar o mundo pois, essa forma, não vê a necessidade das missões, visto que é esperada a conversão em escala mundial, invalidando, assim, a Palavra de Deus. Essa visão torna a igreja apenas expectadora dos acontecimentos, em que tudo ocorreria automaticamente, à parte da atuação da igreja.

A crença em um arrebatamento iminente (a qualquer momento) e secreto antes da Grande Tribulação, a fim de retirar a igreja da terra antes que ela ocorra, dá margem ao que Champlin chamou de "a igreja da fé fácil", ou seja, aquela que não pode sofrer os efeitos da perseguição. Isso resulta numa igreja desinteressada, fraca e sem poder para testemunhar, em meio aos sofrimentos impostos pela oposição ao evangelho de Jesus.

A Esperança

Com relação a Escatologia, temos duas importantíssimas instruções de Jesus a serem por nós observadas, de grande relevância na nossa esperança cristã e padrão de vida.

A primeira é a esperança. É a necessidade de conhecermos o assunto de forma mais aprofundada, de termos consciência da certeza irrefutável da vinda de Jesus e da implantação do Reino de Deus aqui na terra, com todos os seus desdobramentos, e esperarmos o cumprimento dessas promessas, mostradas através dos textos de Mt 24.3-13, 21-22, 29-35, 42-44 e Lc 21.20-28, 34-36. O resumo da promessa é que Ele virá (Ap 22.7,20) e que venceremos com Ele (Ap 12.11; 17.14).

O Compromisso

A segunda, é acerca do nosso compromisso e preocupação com o anúncio do evangelho e não com especulações. O que precisamos Jesus já nos informou na sua Palavra Mt 24.14, 36-39; 25.14-30; Lc 21.6-8, 12-18, 24.46-49; At 1.6-8. O Dr. Russell Shedd diz que a Escatologia não tem a missão principal de responder às perguntas suscitadas pela nossa curiosidade, mas sim de incentivar nossa responsabilidade (Ap 22.7). Quando os discípulos quiseram saber pormenores acerca da Vinda (sobre dia e hora), Jesus concentrou sua atenção sobre a evangelização mundial (At 1.6-8).

De fato, assim como agora nos cabe a tarefa da evangelização, viveremos eternamente para o servir (Ap 22.3), enquanto com Ele reinamos. Por isso, aguardemos os acontecimentos de forma correta, anunciando o evangelho do Reino, conforme ensinou em uma de suas parábolas: "Negociai até que eu volte" (Lc 19.13).


Proclamando o Evangelho Genuíno de CRISTO JESUS, que é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê.

LÓIDE - MÃE E AVÓ QUE LEGOU AMOR E RESPEITO ÀS COISAS DE DEUS

LÓIDE - MÃE E AVÓ QUE LEGOU AMOR E RESPEITO ÀS COISAS DE DEUS
"Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice..." (2 Timóteo 1:5).Ser uma filha de Deus é, sem sombra de dúvidas, um grande privilégio. Mas, além deste privilégio, existem outros que são verdadeiras jóias na nossa vida. Dentre tantos, podemos destacar dois...1- Privilégio de ser mãe,2- Privilégio de ser avó.
1- Privilégio de ser mãe
Lóide foi uma mulher que recebeu das mãos do Senhor uma preciosidade rara, nos dias de hoje... Eunice, sua filha.Como uma mulher que amava o Senhor, ela legou à sua filha verdades espirituais que foram transmitidas às próximas gerações.Para ela, filhos eram presentes que Deus lhe estava concedendo. Eles eram bênçãos do Senhor.Falar das verdades bíblicas (N.T.) era para ela um prazer. Na verdade, ela estava preparando o coração de Eunice para ouvir as pregações do apóstolo Paulo que falaria de Cristo e das boas novas do evangelho.Lóide soube transmitir a ela o seu amor, a sua fé e os seus valores. Ela tinha tempo para Eunice.Você tem tempo para seus filhos? Você é uma testemunha viva de Deus? Você deixa transparecer a seus filhos, através da sua vida, que o Deus que você aceitou é um Deus de amor?Não deixe que este tempo tão precioso com seus filhos (tempos que não voltam mais) seja usufruído pelas babás, pelas avós... (coloquei primeiro as babás, depois as avós, propositalmente, pois as mães, em sua maioria, deixam seus filhos serem criadas por babás [infelizmente!]).Deus abençoa a mãe que tem tempo para seu filho... que investe em seu filho.Abra, agora, o seu coração de mãe e ouça os conselhos do nosso Deus que a ama e ama o seu filho...4 "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor,5 Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração,7 E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.8 Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos.9 E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas...12 Guarda-te que não te esqueças do Senhor..." (Deuteronômio 6:4-9,12).Querida irmã, observando o versículo 4, podemos ver que o Senhor nosso Deus nos diz que Ele, somente Ele, é o único Deus.Você, realmente, O considera o único Deus? Observando sua vida... será que não existem outros deuses dos quais você não pode se separar? O dinheiro, a vaidade, o próprio marido, filhos, trabalho... e tantas coisas que tomam 99% do seu tempo. E Deus? Onde você O coloca em sua vida? É a Ele que você dedica parte do seu "precioso" tempo para ler a Sua Palavra, para orar e obedecer aos Seus mandamentos? É Ele o primeiro em sua vida? Lembre-se, irmã, que é o próprio Deus que diz que Ele é o único Deus.O seu coração está nEle?No versículo 5, Ele diz que devemos amá-Lo de todo o nosso coração, alma e força.Você, realmente, ama tanto assim o Senhor? Se você O ama, você O conhece e, para conhecê-Lo, você tem que ler a Bíblia todos os dias. Como vou amá-Lo se não leio a Sua Palavra? E, como vou amá-Lo se não O conheço?Amada irmã, vamos conhecer este Deus que nos criou, que nos conhece, que nos ama e que deu a Sua vida para nos reconciliar com Deus Pai. Vamos conhecê-Lo para assim podermos amá-Lo de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todas as nossas forças.O versículo 6 nos diz... "E estas palavras, que hoje te ordeno". Deus não nos está pedindo para somente colocá-las no coração mas está ordenando que as tornemos reais em nossas vidas.No versículo 7, vemos as instruções de Deus que foram seguidas por Lóide, quanto ao que devia fazer para conduzir seus filhos nos caminhos do Senhor.A Palavra de Deus deve estar no centro do nosso lar. É lá onde falaremos do amor do nosso Deus...1- assentados...2- andando pelo caminho...3- deitando-nos...4- levantando-nos.Ao lermos o versículo 8 pensamos... Como esquecer a Palavra de Deus se as tenho por sinal na minha mão e por frontais entre os meus olhos?O versículo 9 nos apresenta um importante conselho que vem do Senhor e que deve ser seguido por todas nós. Literalmente falando, irmãs, vamos colocar no espelho do banheiro, no espelho da penteadeira da nossa filha, na geladeira, nos umbrais e nas portas... versículos que vão, pouco a pouco, fazendo morada nos corações deles e também nos nossos. Assim, eu posso amar Deus porque O conheço e, nossos filhos, podem amar e aceitar o Senhor porque eles O conhecem.No versículo 12, podemos descobrir o porquê do Senhor nos ordenar, amorosamente, fazer tudo isto... para nós nunca nos esquecermos dEle. Devemos tê-Lo sempre em nosso coração amando-O e obedecendo a Sua Palavra.Quando tenho o coração dedicado ao Senhor, posso ensinar a meus filhos a Sua Palavra, a Palavra da salvação eterna.Gostaria de citar as seguintes palavras que saíram do coração de uma mãe e avó, Elizabeth George... "O grau de nossa força espiritual está em proporção direta com o tempo que utilizamos com a Palavra de Deus." E ela ainda diz: "Para o melhor desempenho, reabasteça-se diariamente com a Palavra de Deus."Lembre-se, amada irmã, que nós não podemos transmitir a nossos filhos aquilo que não temos em nosso coração.Lóide foi uma mãe que tinha todas estas qualidades e por isso pôde transmitir a sua filha Eunice e a seu neto Timóteo a beleza do evangelho.Vejam o testemunho de um filho que reconheceu ser sua mãe, uma mãe amada pelo Senhor: "Meu pai não era cristão nem estava interessado em coisas espirituais. Minha mãe, contudo, instilou fielmente princípios bíblicos de Deus em minha vida.Ainda posso ver minha mãe com sua Bíblia aberta na mesa da cozinha. Todos os dias, ela sentava-se por alguns minutos, entre suas tarefas, para ler, estudar e orar. E ela sempre falava comigo, sobre o que estava lendo, até mesmo muitos anos atrás, em nossa última conversa aqui na terra. Ela também lia histórias para mim quando ainda era menino e estava sob seus cuidados. Foi durante um desses momentos de conversas casuais que ela me apresentou Jesus Cristo como meu Salvador... ela me passou o que era mais precioso para ela - seu amor por Jesus" (Jim George).Que exemplo de mãe!Lóide era uma mulher que tinha estas mesmas características que tinha a mãe de Jim George. Ela era uma mãe que se importava com a vida espiritual de sua filha e tinha tempo para ela. Ela ensinou Eunice...1- a amar a Deus acima de todas as coisas.2- a educar seus filhos, sabendo que isto era um privilégio e uma obrigação que Deus lhe dera.3- a deixar os seus filhos saberem o quanto Deus era importante para ela.Lóide como uma mulher de Deus e como uma mulher que deu tudo de si para ser uma mãe segundo Deus, sabia que ensinar a sua filha as verdades espirituais não era uma opção mas uma obrigação. Deus, na Sua Palavra, disse a Lóide que ela deveria falar das coisas de Deus a sua filha, em casa e em todos os lugares. Lóide cumpriu a sua missão de mãe e isto agradou ao Senhor. 2- Privilégio de ser avóComo mãe e como avó, Lóide, aparentemente, colocou Deus em primeiro lugar em sua vida. Este seu amor pelo Senhor, certamente, serviu de testemunho a sua filha Eunice e a seu neto Timóteo.O legado deixado por ela a seu neto o transformou em um jovem cristão que tinha a mente semelhante a do próprio apóstolo Paulo.Ser mãe é um privilégio mas ser avó é uma bênção! Amamos nossos filhos de todo o nosso coração mas amamos nossos netos com um amor diferente e inexplicável.Como avós temos também a obrigação de ensinar e de falar do amor de Deus a eles.Que possamos ser como Lóide, uma mãe e uma avó que, com fé genuína, transmitiu a sua filha e ao seu neto as grandes verdades espirituais.A carta do apóstolo Paulo a Timóteo, nos mostra quão grande foi o seu empenho em ensinar a Palavra de Deus aos seus amados."Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti" (2 Timóteo 1:5).Que nosso Deus nos abençoe nesta nossa caminhada e nesta grande missão de sermos mães e avós que decidiram começar, HOJE, a ensinar nossos filhos e netos as verdades espirituais contidas na Bíblia."No caminho da sabedoria te ensinei, e por veredas de retidão te fiz andar" (Provérbios 4:11)."O que adquire entendimento ama a sua alma; o que cultiva a inteligência achará o bem" (Provérbios 19:8)."Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" (Provérbios 22:6).

EUNICE E LÓIDE MÃES CRISTÃS EXEMPLOS PARA NOSSOS DIAS

EUNICE E LÓIDE MÃES CRISTÃS EXEMPLOS PARA NOSSOS DIAS ( II Tm 1. 2-5 )
Introdução : A palavra de Deus semeada no coração do homem desde a mais tenra infância ,produz fruto para a vida eterna, a mais sólida educação cristã é aquela que se transmite dos pais para os filhos ( Pv 22.6)
1. EUNICE E LÓIDE, MÃES CRISTÃS EXEMPLARES PARA OS NOSSOS DIAS
a) Exemplo no lar , exemplo de mãe cristã ( hoje em dia há muita mãe sem dar exemplo).
b) Permanece naquilo que aprendeste.
c) dedicação religiosa no lar , culto e ensinamento segundo a palavra de Deus ( Hoje as nossas crianças o futuro do ministério tem sido colocadas de lado, esquecemos as vezes dele como amãe de Jesus o perdeu na festa e jesus estava no Templo, estamos as vezes ganhando várias almas , mas perdendo os filhos ).
2. PAULO PROCURA UM OBREIRO PARA A SEARA DO SENHOR ( Deus está procurando também )
a) A condição do obreiro ( conhecia as sagradas escrituras desde pequeno ).
b) Ele teve a estrutura dada pelos pais para a sua formação.
c) Paulo convida Timóteo a acompanhá-lo ( hoje muitos jovens acompanham o mundo e esquecem o que foi passado pelos pais ).
d) A herança espiritual de Timóteo era a herança familiar ,ensinado segundo o padrão de Deus , não segundo o padrão do mundo ( tudo fazem e não há limites , tudo é legal e pronto ).
3. O QUE EUNICE E LÓIDE DEIXARAM A TIMÓTEO ?
a) Uma fé não fingida , ele tinha base e estrutura cristã.
b) O conhecimento da palavra de Deus..
c) Um obreiro preparado e exemplo no seu lar .
d) " Timóteo foi cheio do Espírito Santo ( uma benção nas mãos do Senhor ).
Conclusão : Cabe a você pai e mãe continuar ensinando o seu filho as coisas do céu , para mais tarde ver o exemplo que foi gerado através de seu esforço , ensina teu filho desde a infância e verás o que Deus fará dele no ministério.

10/10/2009

ESTA TU PREPARADO PARA SER USADO POR DEUS?

ESTA TU PREPARADO PARA SER USADO POR DEUS?
IITm. 02. 20,21

Todos os crentes têm um desejo, de ser usado por DEUS, a principio não há nada que nos impeça de termos este desejo. Fica claro que ao mesmo tempo, que temos vontade de que o SENHOR JESUS, venha nos usar como vaso, há também nós uma preocupação com a responsabilidade, para não realizarmos ou falarmos de nós mesmos.
No entanto alguns neófitos entra em descontrole do chamado e ser enviado por DEUS, justamente porque nunca se preocupou em se preparar espiritualmente e nem psicologicamente. Uns dos grandes erros dos crentes é, nunca se preparar para ser usado pelo o ESPÍRITO SANTO. Quero nesta palestra aprender juntamente com os irmãos, como é bom e importante ser um vaso de honra em que DEUS possa fazer uso dele.
PREPARAÇAO
1. REJENERAÇAO – Para sermos regenerado há uma necessidade de haver um arrependimento real em nossos corações. O arrependimento é bem diferente do remoço. Todos os crentes precisam arrepender-se de uma infinidade de erros praticados no cotidiano, para que o coração possa estar totalmente limpo, para que o ESPIRITO SANTO possa usar este vaso que é você. IITm. 02.21,
I OBSTACULOS QUE IMPEDE A COMUNHAO – São atitudes e ações inconveniente, que impede o crente de ter uma vida totalmente purificada diante de DEUS. Isto causa uma grande barreira entre o vaso e o ESPIRITO SANTO. São vários estes obstáculos, mas quero deter-me em apenas 4 (quatro): Cl. 03
A. EGOCENTRICO: É todo aquele que faz referencia ao próprio eu, e tomado como centro de todo o interesse. Isto tem sido uns dos obstáculos ou uma das armas do diabo para impedir, que DEUS nos use. Quando o ego do homem quer se apresentar ou demonstrar para o publico, que o mesmo é melhor, o mais crente dos demais, porque DEUS o usa, pode ter a certeza que este não esta, preparado para ser usado pelo ESPIRITO SANTO. Fp. 02.03,04; Ico. 10.24,33; 13.04-07; Rm. 15.01,02.
B. INVEJA: Na língua portuguesa vem do latim “INVIDERE”, que significa “CONTRA”, E “OLHAR PARA”, ou seja, olhar para alguém com maus olhos, com base no ódio, do sucesso de outrem. Há mais de cinqüenta (50) referencias bíblicas contra a inveja. Desgosto ou pesar pelo bem dos outros. É exatamente um sentimento negativo. É uma das maiores mesquinharias humana causada pelo pecado. Os invejoso chega a fazer campanhas de perseguição contra suas vítimas. A inveja é a mais pura carnalidade produzida pelo crente. Dentro da lista dos vícios humanos a INVEJA é proeminente, e esta associada ao homicídio.INVEJOSO É AQUELE QUE NÃO SABE FAZER E NEM FAZ, E NÃO QUER QUE SEU IRMAO FAÇA. Rm. 01.29; Pv. 14.30; 23.17; At. 07.09; Ico. 03.02,03.
1. MEXERICO: No português é “intriga, bisbilhotice” é simplesmente aquele tipo de crente que leva e traz com por ex. “você ouviu falar” este tipo coisa promove a fofoca dentro da Igreja, ou seja, passa ser um agente do diabo.
A – O mexeriqueiro tem um único objetivo prejudicar e ferir;
B – O mexeriqueiro tem o cuidado de diminuir o conceito de alguém sob a cobertura de uma justa indignação; Sl. 15.03
C – Sussurros maldosos, notícias distorcidas calúnia são pecados condenados Bb. Lv. 19.16; Pv. 10.18; IICo. 12.20;
D – A ociosidade leva o crente a ocupar-se com tais atos de forma insensato, e passa a ser um viciado. Ef. 04.29-32
E - Quando alguma coisa te estigar, para o mexerico; passa a injuria por 3 portas de ouro:
1 – Isto é verdade 2 – isto é necessário 3 – Isto é gentil.
Depois de passar por este teste de realidade, então poderá relatar o caso.
4 - AMARGURA NO CORAÇÃO: É um ressentimento intenso, é puramente alguém que não perdoa; este sentimento destrói a santidade. é como a erva de passarinho na arvore. Hb. 12.15. Evenena Dt. 29.18
A – EU PRECISO APRENDER PERDOAR: Ef. 04.32; Mt. 06.15; I Jo. 03.10-19
B – 10 desculpas para não pedir perdão:
1 – Ninguém é perfeito errar é humano;
2 – A ofensa foi tão pequena;
3 – Aconteceu há tanto tempo;
4 – A outra pessoa estava mais errada do que eu;
5 – A coisa tem melhorado entre nós;
6 – A pessoa não vai me entender;
7 – Envolve dinheiro que eu não tenho;
8 – A pessoa já se mudou;
9 – Vou fazer mais tarde e
10 – Nunca mais farei isto, basta a minha posição.

26/09/2009

SIGNIFICADO DE ALGUNS TERMOS CRISTÃO

SIGNIFICADO DE ALGUNS TERMOS CRISTÃO

Há muitos termos empregado no meio cristão, porém, a maioria das pessoas não sabem ao certo o significado dos mesmos, tornando sua utilização um tanto supérflua e em muitos casos até inútil.

Estarei comentando alguns termos e seus significados, pois a orientação que temos é conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor. Isto é um dever do Cristão. "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra." - Oséias 6:3

O primeiro termo é:

Maranata
Literalmente "Maran athá", são duas palavras aramaicas que significam: "Senhor nosso, vem". Aparece no fim de toda a Bíblia: "Amém! Vem, Senhor Jesus!" (Ap 22,20).

Shalom
Diz mais que o nosso termo paz: é bem-estar completo, satisfação, harmonia - tudo o que é fruto da benção de Deus.

Aleluia
Termo de origem hebraica, que é a soma de "hallal/hallelu" (que significa louvor), mais "yah" (que significa YAHWEH, de forma abreviada), portanto ALELUIA significa "louvor ao Senhor". No hebraico a palavra é hifenizada, de tal modo que os dois elementos aparecem distintos, porém nos demais idiomas, tornou-se um termo composto. Podemos encontrar tal termo, por exemplo, no Salmo 104, Salmo 115. Importante: Nunca se utiliza este termo no plural - ALELUIAS - porém, somente no singular - ALELUIA. Só existe UM Deus, Senhor de todas as cousas.I Timóteo 1:17.

Amém
Vem de um adjetivo hebraico, que significa "verdadeiro", "certo", "digno de confiança". O Verbo correlato "aman" significa "sustentar" , "apoiar". O trecho de Isaías 65:16, faz de YAHWEH, o Deus do "amém", isto é, Aquele que fala com verdade e em quem todos podem confiar. Ainda... Trata-se de um costume muito antigo, mencionado já na Bíblia (Deuteronômio, capítulo 27). A resposta do ouvinte implica sua participação e envolvimento, como se ele mesmo tivesse recitado a bênção. É interessante notar que a palavra hebraica "Amen" é formada pelas letras iniciais (alef, mem, nun) de "El Melech Neeman", "O Senhor nosso Rei, em Quem confiamos". Ao dizermos "Amen", afirmamos nossa esperança e fé em Deus e no Seu poder divino de cumprir a bênção que foi recitada.

Glória
No hebraico "Kabod", que se deriva de "kabed" que significa "se pesado", dando a idéia de "algo muito importante". Consiste em honra exaltada, em louvor ou reputação, ou em alguma coisa que ocasiona louvor ou é objeto desse louvor. O temro pode ser sinônimo de "adoração". Agora você entende por que em I Samuel 4:21 quando a mulher de Fineias estava para dar a luz, ao receber a notícia da catástrofe que se abatera sobre a arca, deua luz e colocou o nome no filho de ICABODE, dizendo: "Foi-se a glória de Israel".

Hipócrita
No hebraico "hanep" que significa "poluido", "ímpio". Seria, aquilo que é antagônico ao sagrado. No grego, o termo significa "replicar". Aquele que replica os "atos". Esta palavra é utilizada por 20 vezes no Novo Testamento, sempre no "mau" serntido. A hipocrisia consiste em alguém fingir ser, aquilo que não é, como se estivesse representando ser melhor, do que na realidade é. O ludíbrio sempre faz parte da vida dos hipócritas.




Hosana
Termo que também vem do hebraico "hosha' na". É a soma de "hosha" (que significa salvar), mas "na" (que significa orar, rogar), portanto, uma invocação a Deus "Ó, salva-nos" ou ainda "Ó, salva agora". É, portanto um pedido de assistência divina. Veja Salmo 118:25

YAHWEH - Se escreve: YHWH
O nome YHWH, que aparece 6.828 vezes no Antigo Testamento, está envolto em certo mistério. Parece ser uma forma do verbo hayah, "ser", e neste caso significaria "o Eterno", "Aquele que Existe", "O que tem existência própria", "o Auto-suficiente" ou "a Pessoa que vive eternamente". Os atributos divinos que este título parece enfatizar são os de existência própria e fidelidade. Eles apontam para o Senhor como o Deus vivo, a Fonte da vida, em contraste com os deuses pagãos, que não tinham existência a não ser na imaginação de seus adoradores.

Sabatuci

Sabático (ano) - o ano sétimo, quando os judeus não cultivavam a terra. O ano sabático principiava no outono, depois da ceifa. O povo nessa ocasião devia dar liberdade aos escravos, e perdoar as dívidas; e aqueles, cuja herança tinha sido alienada, voltavam à posse das suas propriedades. Para celebrar a criação tinha sido instituído o ano sabático, na idéia de reforçar o conhecimento de que Deus era o Senhor de todas as coisas, particularmente da terra de Canaã, que Ele tinha dado aos hebreus. Nesse ano os frutos dos campos e das vinhas pertenciam aos pobres e necessitados, tirando disso proveito os próprios animais. Efetuavam-se serviços especiais no templo, durante a festa dos Tabernáculos. Esta instituição, como Moisés havia predito, foi por muito tempo considerada com indiferença; mas, depois do cativeiro, durante o qual a terra tinha ficado inculta, em compensação do que havia acontecido por longa negligência, era mais cuidadosamente observada.Sabedoria - A palavra ‘sabedoria’, em muitas passagens bíblicas, e especialmente no livro dos Provérbios, significa um estado de meditação, tendo em vista a verdade e os deveres morais e religiosos.Sacerdote - Homem nomeado para interceder junto a Deus em prol de homens e mulheres.Sacrifício - Dádiva ou oferta a Deus. Algo oferecido a Deus em expiação pelo pecado.
Saduceus - Grupo de líderes da comunidade religiosa judaica; opunham-se aos ensinos tanto dos fariseus quanto de Jesus. No século I d. C., detiveram poder político considerável e controlaram a suprema corte judaica no país, o Sinédrio. Negavam a doutrina da ressurreição do corpo, bem como a existência de anjos e de espíritos.Salvação - Livramento do perigo ou da morte; em sentido especial, livramento de tudo o que faz separação entre o homem e Deus.Santa convocação - Reunião de toda a comunidade israelita para adoração, celebração ou arrependimento coletivo.Santificação - Ato divino mediante o qual os crentes cada vez mais se moldam à imagem de Cristo.Santificar - Tornar santo; dedicar, separar para Deus.Santo dos Santos - Santuário interior tanto do tabernáculo quanto do templo do Antigo Testamento (e da época de Jesus). Conservava a arca da aliança, símbolo da presença de Deus. Somente o sumo sacerdote tinha licença de entrar nele, e isso uma só vez no ano, no Dia da Expiação.Santo Lugar - Parte dos santuários israelitas (o tabernáculo e o templo) localizada no lado externo do Santo dos Santos. Conservava o altar do incenso, a mesa dos pães da proposição e o candelabro.Santos - Os que se dedicam a Deus e são separados para o Seu serviço. Todos quantos crêem em Jesus, e vivem de acordo com Sua vontade, independentemente do seu caráter ou da sua maturidade espiritual.Sarça - ’A sarça ardente’, em Êxodo 3.2, implica em uma moita de silvas, embora esta planta não se encontre no monte Sinai. Pensa-se, portanto, como muito provável, que se trata no texto referido de uma moita de acácias. Qualquer arbusto, crescendo a pequena altura - ou os espinheiros que se vêem nas proximidades da água.Sátrapa - Oficial que governava uma importante divisão do império Pérsa.
Sebe - Cerca viva, feita de plantas.
Sedição - Revolta; sublevação; motim.Selá - Em geral, acredita-se que essa palavra seja um sinal para os músicos ou uma instrução para os cantores. Alguns acreditam que fosse um sinal de pausa ou interlúdio, talvez para um breve responsório litúrgico da congregação.Senhor, temor do - Atitude de reverência ou de adoração na presença de Deus, mais de humildade e respeito do que de sobressalto e pavor.Sentença - Mensagem ou proclamação da parte de Deus. O termo em geral transmite a idéia de notícias ou condenação indesejadas.Seol - A derivação desta palavra hebraica é incerta. Duas teorias tem sido colocadas: primeiro, seol significaria interrogar, perguntar; e segundo, seol significaria o oco ou lugar mais profundo. No Antigo Testamento, Seol significa "lugar dos mortos." A palavra Seol, aparece em outros textos Bíblicos com outros sentidos, mas primariamente, significa lugar dos mortos.

Serôdia - Que aparece no fim da época própria.Shadai - o Todo-Poderoso, nome divino usado no Antigo Testamento.Sião - uma das colinas em que Jerusalém foi edificada. Muitas vezes usada em referência ao templo, ou a Jerusalém como um todo.Siclo - Peso básico usado nos antigos sistemas semíticos de medição. Não se conhece o peso exato do siclo. Alguns estima que pesasse entre 11,3 e 11,47 gramas.
Símile - Qualidade do que é semelhante; analogia.Sinagoga - Assembléia. A sua significação literal é a de uma convenção ou assembléia. As sinagogas eram não somente lugares de culto, mas também escolas, onde as crianças aprendiam a ler e a escrever - e serviam, também, de pequenos tribunais de justiça, nos quais a sentença não só era dada mas executada. Geralmente a sinagoga estava sob a direção dos ‘anciãos’ (Mc 7.3), sendo o primeiro deles chamado algumas vezes o príncipe ou o chefe daquelas assembléias. Eram muito numerosas. Em qualquer povoação, em que vivia um certo número de judeus, tratando dos seus negócios, ali havia uma sinagoga. No tempo de Jesus Cristo era raro o país, em todo o império romano, onde não fosse encontrada uma sinagoga. Sinédrio - A mais alta autoridade judaica na Palestina antes de 70 d. C. Esse tribunal, composto de 70 membros, tendo o sumo sacerdote por presidente, tinha controle total sobre os assuntos religiosos de Israel. Sua interpretação da lei mosaica era inapelável. Também geria os assuntos civis e julgava certos processos de crime, em sujeição à autoridade dos romanos.Sinete - Selo de armas ou divisas para selar os documentos que o devem ser, em face da lei; utensílio com que se faz essa selagem; carimbo, chancela; marca, sinal.Sobejar - Sobrar.Soberba - Orgulho; arrogância;altivez.
Sotavento ou Sota-Vento - Bordo contrário àquele donde sopra o vento.

Yom Kipur

Yom Kipur
O Yom Kipur ou Kippur (do hebraico יום כיפור , IPA:) é um dos dias mais importantes do judaísmo. No calendário hebreu começa no crepúsculo que inicia o décimo dia do mês hebreu de Tishrei (que coincide com Setembro ou Outubro), continuando até ao seguinte pôr do sol. Os judeus tradicionalmente observam esse feriado com um período de jejum de 25 horas e reza intensa.
Datas
Seguem-se as datas dos próximos Yom Kipur, segundo o calendário gregoriano:
2005: 13 de Outubro
2006: 2 de Outubro
2007: 22 de Setembro
2008: 9 de Outubro
2009: 28 de Setembro
2010: 18 de Setembro
Nota: o feriado começa no pôr do sol do dia precedente às datas referidas.
Proibições
Existem 5 proibições no Yom Kipur:
Comer (come-se um pouco antes do pôr-do-sol ainda na véspera do dia até o nascer das estrelas do dia de Yom Kipur);
Usar calçados de couro;
Relacionamento conjugal;
Passar cremes, desodorante, etc. no corpo;
Banhar-se por prazer.
A essência destas proibições é causar aflição ao corpo, dando, então, prioridade à alma. Pela perspectiva judaica, o ser humano é constituído pelo yetzer hatóv (o desejo de fazer as coisas corretamente, que é identificado com a alma) e o yetzer hará (o desejo de seguir os próprios instintos, que corresponde ao corpo). Nosso desafio na vida é "sincronizar" nosso corpo com o yetzer hatóv. Uma analogia é feita no Talmud entre um cavalo (o corpo) e um cavaleiro (a alma). É sempre melhor o cavaleiro estar em cima do cavalo!
Orações
Durante as orações fala-se o Vidui, uma confissão, e Al Chet, uma lista de transgressões entre o homem e Deus e o homem e seu semelhante. É interessante notar duas coisas: primeiro, as transgressões estão em ordem alfabética (em hebraico). Isto torna a lista bastante abrangente, além de permitir a inclusão de qualquer transgressão que se queira na letra apropriada.
Em segundo, o Vidui e Al Chet estão no plural, o que pretende transmitir a ideia de que o povo judeu é um povo "entrelaçado", onde todos devem ser responsáveis pelos outros. Mesmo não cometendo uma determinada ofensa, pretende-se transmitir uma carga de responsabilidade por aqueles que a cometeram - especialmente se a transgressão pudesse ter sido evitada por aqueles que não arcarão com as culpas.
Yom Kippur (1878)
Dia do Perdão
Durante um longo ano comete o homem toda sorte de erros, atropelos, voluntários, involuntários. O processo da teshuvá (arrependimento, retorno ao bem) não poderá realizar-se magicamente em um dia. A tradição judia coloca ao mês de EluI, último do ano, como prefácio para ir preparando o homem para a reflexão profunda, até o grande caminho interior. Cedo, nas manhãs de Elul se ouve o som do shofar: Desperta povo!
Uma semana antes de Rosh Hashaná, também durante a madrugada, se dizem as orações que se chamam "selichot" - perdões). O 1º de Tishrei é o grande dia, a base para um ano novo e um novo ano de vida. Depois seguirão nove dias até o dia do perdão. Dez dias, para aprofundar-se dentro de si, afastar o mal, aproximar o bem. O processo chega a sua culminância no dia 10º de Tishrei : Yom Kipur.
A expiação, Kipur, na raiz hebraica, refere-se ao "que cobre", ou seja, o castigo que envolve o ato perverso. Tudo o que se pode anular, deter ou parar é o castigo; mas não o ato cometido; esse ato está aí e a única maneira de superá-la é através de uma transcendental modificação da conduta pessoal posterior. Os atos são do homem, seguirão sendo dele, e a conseqüência, sua responsabilidade. Deus pode apagar o castigo, não o ato. O jejum - que acompanha todo o dia do perdão - por sua parte não faz milagre. O jejum do dia não sacrifica nada a favor de Deus, sendo que tal idéia seria eminentemente pagã. O que faz é reconcentrar o homem em seu espírito, afastá-lo, por algumas horas, da servidão do homem ao corpo e a suas necessidades.
Observa-se também que as más ações ou transgressões têm duas polaridades: uma do homem em relação ao homem e a outra, do homem em relação a Deus. A primeira é a da vida diária, exterior, social e inter-humana. A outra, do âmbito da alma, é o segredo da consciência. A primeira é coisa de homens, e os homens têm de resolvê-la: "As transgressões que vão de homem a homem, não são expiadas pelo Yom Kipur, se antes não forem perdoadas pelo próximo ".
Daí que se costuma pedir previamente o perdão de nossos semelhantes, se eles não perdoam, Deus não poderá intervir.
Jejum no Yom Kipur
É o dia do perdão - quando Deus perdoa a todo Israel. Durante esse dia, nada pode ser comido ou bebido, inclusive água. Não é permitido lavar a boca, escovar os dentes ou banhar o corpo. Somente o rosto e as mãos podem ser lavados pela manhã, antes das orações. Não se pode carregar nada, acender fogo, fumar, nem usar eletricidade. O jejum não é permitido para crianças menores de 9 anos, pessoas gravemente enfermas, mulheres grávidas e aquelas que deram a luz há menos de trinta dias.
Se uma pessoa enquanto estiver jejuando passar mal, a ponto de quase desmaiar, deve-se lhe dar comida até que se recupere. Se houver perigo de uma epidemia, e os médicos da cidade aconselharem que é necessário comer a fim de resistir à moléstia, exige-se que todos comam.
Existem outras proibições, além daquelas contra trabalhar, comer ou beber. As relações conjugais são proibidas, bem como o uso de perfumes e ungüentos, exceto para fins médicos. Além disso, sapatos e outras peças da indumentária feitas de couro não podem ser usadas no Yom Kipur, pois não se pode usar nenhum material para o qual seja necessário matar um animal.
Após o Yom Kipur, espera-se que haja festa e alegria, não perdendo de vista o fato de que o feriado é um dia santo de júbilo.