Você é Fermento ou Farinha
(Mateus 13:33)
Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado.
FERMENTO: A Palavra, O Espírito Santo agindo dentro do homem.
FARINHA: A Sociedade, A massa Humana, O Mundo, O Serhumano
MULHER: A Igreja, "panificadora”, Forno ( Lugar onde assa a massa).
FERMENTO NA MASSA
Mateus 13:33
Das coisas bem comuns de nosso dia a dia, podemos tirar lições preciosas para a vida.
Aprendi que uma substância chamada "levedo" é um fermento. – E para quê serve o fermento? – Sua finalidade é fazer uma certa massa crescer. Assim pode-se usá-lo na cozinha introduzindo-o numa variada coleção de receitas apetitosas.
O fermento em pó, também tem esta propriedade de fazer crescer a massa , só que possui um efeito instantâneo.
O fermento chamado "levedo" é colocado na massa e deve-se esperar por algum tempo para que dê resultado. Para que dê o crescimento desejado à massa.
O fermento em pó, colocado na massa, permite levar logo ao forno e vemos imediatamente o seu resultado.
Os dois, são métodos usados para preparar a massa, dependendo do que queremos fazer.
Foi conhecendo esta ação do fermento, que Jesus fez a seguinte comparação: - "O Reino de Deus é como o fermento que uma mulher pega a mistura em três medidas de farinha, e toda a massa fica fermentada." (Mateus 13:33/Bíblia na Linguagem de Hoje)
Assim é o Reino de Deus! Às vezes é como fermento em pó. Outras vezes é como o levedo. Isto é, algumas vezes, uma Palavra Divina ouvida, faz crescer imediatamente na massa humana , o amor a Deus e a ocupação com o próximo, como cada se ocupa consigo mesmo. Outra vezes, leva mais tempo. É preciso tempo e calor para dar crescimento na massa. Entretanto, a ação do levedo precisa ser na massa reunida.
Ela pode estar sendo prensada, esmagada e sofrida. Mas, se o fermento não estiver estragado e estiver sendo colocado ali, a massa vai crescer. Vai crescer no amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Os cristãos são chamados a atuar nesta enorme "panificadora" de Deus. São chamados a continuar "preparando a massa "e não se desapontar se o fermento agir como o levedo, lenta e não instantaneamente.
O fermento do Reino de Deus, mais do que palavras, é o amor presente de Deus que atua em pensamentos, em palavras e ações. É isto que faz crescer a massa que crê no agir de um Deus que a despeito de todos os abandonos, continua firme no seu propósito de nos tornar a todos, massa do mesmo bolo, do mesmo pão, do "PÃO DA VIDA – JESUS CRISTO".
Falsos conceitos e falsas doutrinas também são fermento na massa de uma população inteira. E como fazem crescer a massa da incredulidade e do desprezo a tudo que vem de Deus.
Partilhemos o que Deus faz por nós e não nos preocupemos com as mudanças se serão imediatas ou através dos tempos. Que nosso testemunho de vida, seja fermento em pó ou em levedo, mas seja o que dá crescimento à grande massa dos que crêem em Deus, vivem para Deus, morrem para Deus e ressuscitarão para Deus
A parábola do fermento: o contágio celestial
"Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado" (Mateus 13:33; veja também Lucas 20:21).
De todas as parábolas que Jesus ensinou ao lado do Mar da Galiléia, esta é a mais breve. Ela termina quase tão rapidamente como começa, deixando que nos agarremos com esta mensagem rápida e cortante. Tanto Mateus como Lucas registram esta parábola em associação imediata com a parábola da semente de mostarda, o que deixa a clara impressão de que ela, também, tem a ver com o modo como o reino se expande, ainda que seu impulso pareça mais para dentro do que para fora.
"O reino do céu é como o fermento..." Na lei de Moisés, o fermento era, com poucas exceções, proibido em oferendas, e durante a Páscoa todo fermento tinha que ser removido da casa (Êxodo 13:3; Levítico 2:11; Amós 4:5). Em todos os outros casos no Novo Testamento onde o fermento é usado como uma figura, ele é usado como uma má influência (Lucas 12:1; 1 Coríntios 5:7; Gálatas 5:9). Por esta razão alguns concluíram que o fermento nesta parábola simboliza uma força malévola, a sub-reptícia chegada da apostasia (J. N. Darby, Brief Exposition of Matthew, 1845, 40). Mas na parábola do fermento, como todas as outras da série junto ao mar, é explicitamente dito que ela pinta o reino do céu, e não o domínio de Satanás (Mateus 13:33; Lucas 13:20-21). Não há problema real aqui, uma vez que toda influência espiritual, tanto má como boa, trabalha do mesmo modo, e o uso diferente da mesma metáfora não é desconhecido nas Escrituras. Tanto Satanás como Cristo são comparados a um leão (1 Pedro 5:8; Apocalipse 5:5); mas no diabo é vista a ferocidade do leão negaceando sua presa, e em Jesus sua força e coragem. A pomba, em um lugar, é usada para ilustrar a tolice (Oséias 7:11) e em outro, a inofensiva simplicidade (Mateus 10:16).
"Que uma mulher escondeu em três medidas de farinha..." Como Buttrick observou, "Esta parábola sofreu muitas ofensas nas mãos dos alegoristas". Houve quem visse na mulher a igreja ou o Espírito Santo quando nada mais parece querer dizer além de que este é o tipo de trabalho feito costumeiramente pelas mulheres. Para Agostinho as três medidas de farinha representavam toda a raça humana nos três filhos de Noé; para Jerônimo e Ambrósio elas significavam a santificação do espírito, alma e corpo. Ainda que estas idéias possam em geral não estar muito longe do significado da farinha, as três medidas com toda probabilidade sugerem simplesmente nada mais do que a quantidade costumeira de massa usada no mundo antigo para assar pão (isto é, cerca de um alqueire, pouco mais do que 35 litros - Gênesis 18:6; Juízes 16:19; 1 Samuel 1:24).
A parábola do fermento parece falar da serena transformação que o reino de Deus opera no espírito humano e do modo sem ostentação pelo qual ele passa de coração a coração. Assim, o fermento, como a luz e o sal (Mateus 5:13-14), é um agente mudo mas poderoso. Justamente desse modo Jesus trabalhou entre os homens: "Não clamará, nem gritará, nem fará ouvir sua voz na praça" (Isaías 42:2-3; Mateus 12:17-21). Contudo, seu trabalho nunca foi secreto nem furtivo: "Eu tenho falado francamente ao mundo; ensinei continuamente tanto nas sinagogas como no templo, onde todos os judeus se reúnem, e nada disse em oculto" (João 18:20).
A obra do fermento também é interna e invisível. Esta parábola é uma declaração poderosa de natureza espiritual do reino. Foi este mesmo ponto que Jesus uma vez apresentou aos fariseus: "Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós" (Lucas 17:20-21). A revolução radical do reino de Cristo (diferente dos reinos dos homens, João 8:36) iria explodir silenciosamente dentro, operando uma completa transformação do coração. O fermento precisa portanto simbolizar o evangelho como opera invisível no espírito individual (1 Pedro 1:22-23) e então passa silenciosamente de um coração para outro (Atos 8:4).
A palavra de Deus é a semente em germinação da qual vem a nova vida de Deus, mas aqueles que foram tocados por ela também se tornam luz, sal e fermento no mundo (Mateus 5:13-14; Filipenses 2:15). Sua humildade de espírito e piedade de vida ornam "em todas as coisas, a doutrina de Deus" (Tito 2:10) e inevitavelmente atraem e então contaminam outros com o mesmo poderoso contágio celestial que mudou suas próprias vidas. O movimento de uma tão profunda força espiritual não é ruidoso nem clamoroso como um exército em marcha, mas firme, quieto e inexorável como uma planta tenra que primeiro penetra e depois trinca, e finalmente rompe a mais empedernida das rochas.
"Até que toda ficou fermentada..." Se temos que entender a massa como o coração de uma única alma, então é certo tomar o "toda" como um absoluto, porque em Cristo tudo é renovado (2 Coríntios 5:17); O todo da personalidade é penetrado. Mas se a massa simboliza o mundo, a parábola precisa ser entendida como falando da fermentação de todo coração honesto e bom e não de salvação universal (Mateus 7:13-14), ou alguma influência social universal ou uma humanidade não convertida. É inconcebível que aquele que veio "buscar e salvar o que estava perdido" jamais se preocupasse com o mero impacto social do evangelho. Com Jesus e seu reino era redenção pessoal ou nada (João 3:3-5).
As parábolas de Mateus 13 (continuação)
Falamos que Jesus mudou a pregação do oferecimento do Reino à nação de Israel e começou a profetizar acerca de um intervalo chamado de Igreja, o nosso período. Porém, também dissemos que a Igreja faz parte do que Jesus chamou de: "Mistérios do Reino dos Céus". O reino é eterno, nunca acaba, mas a diferença é que nesse período, chamado por Jesus assim, o reino continuaria porém sem o Rei presente fisicamente na terra.
Jesus, nas parábolas de Mateus 13, oito parábolas, vai explicar quais são as características desse período, o Reino dos Céus sem o Rei presente fisicamente. Se identificarmos bem esse período no tempo, início e fim, ficará mais fácil o entendimento da Bíblia, à partir de Mateus 13.
1ª Parábola; a parábola do semeador
Mateus 13:1~23
Esta é a parábola introdutória e que serve de base para as demais. É a única parábola que não tem a frase inicial: "o reino dos céus é semelhante...". Jesus dá a explicação da parábola e fica bem claro que, de um modo geral, a Palavra de Deus vai ser pregada ao longo de todo o período e pessoas vão crer e pessoas não vão crer.
V.4 e V.19; os que ouvem a Palavra e não a compreendem, vem o Maligno e tira o que foi semeado no coração. Vocês já pregaram o Evangelho a alguma pessoa e a encontra novamente após algum tempo e parece que você não pregou nada, ela não entendeu nada e esqueceu tudo? Sempre que pregarmos a alguém, devemos orar em nome de Jesus, para o Diabo não roubar a Palavra plantada em seu coração.
V.5~6 e V.20~21; vemos pessoas que recebem o Evangelho e dizemos delas: "Essa aí recebeu bem, nasceu de novo"; achamos que entendeu tudo, juntou-se a um grupo cristão, começou a se interessar, mas dali a pouco, vai murchando, esfriando, começa a faltar nas reuniões, se desinteressa e vai embora. Achamos que tinha nascido de novo, mas quando começa a menor perseguição, a menor crítica, etc., se escandaliza e abandona.
V.7 e V.22; a semente cai entre espinhos; é para aqueles que quando descobrem que deve haver comprometimento, cai fora.
V.8 e V.23; e os que verdadeiramente nascem de novo, os que verdadeiramente aceitam a Palavra de Deus, vão frutificar; uns mais outros menos, são nascidos de novo, chamados de boa terra.
2ª Parábola; a parábola do trigo e do joio
Mateus 13: 24~30 e 36~43
Embora esta parábola também trate de semeadura, o enfoque é outro; a semeadura verdadeira da 1ª parábola, é aqui imitada por uma FALSA SEMEADURA. Ainda que o falso e o verdadeiro cresçam juntos, o Senhor deixa bem claro que no final, a sua justiça será feita. A ceifa citada aqui, não se refere ao arrebatamento da Igreja, mas sim ao julgamento que será feito no final da tribulação. Notem, no arrebatamento a Igreja será retirada e o mal deixado, aqui na parábola, entretanto, 1º o joio é retirado e depois o trigo é recolhido no celeiro de Deus, quem é trigo entrará no Milênio.
Como na 1ª parábola, Jesus disse que iria explicar os Mistérios do Reino dos Céus, agora ele vai mostrar as características que vão marcar este período. Já sabemos da 1ª, que é a básica, a Palavra será pregada, uns vão crer e outros, por esse ou outro motivo, não vão crer.
V.24; agora todas as parábolas vão ter essa frase: "O Reino dos Céus é semelhante...".
Quem semeia a boa semente é Jesus.
O inimigo é o Diabo.
O campo é o mundo.
A boa semente são os filhos do Reino, o trigo, os salvos.
O joio são os filhos do maligno; os não salvos.
A ceifa é o fim do mundo, aqui se refere ao final deste período que é o final da tribulação, não é o arrebatamento.
Os ceifeiros são os anjos.
Segunda característica; haveria pregação da Palavra, muitos não iam crer, por vários motivos e muitos iam crer. Entre os que cressem, Satanás semearia, enviaria agentes seus, pessoas parecidas com o trigo, mas joio, e só serão separados na consumação desse período, que vai além da Igreja.
V41~42; primeiro o joio é retirado.
V.43; e o trigo, os justos permanecem.
No arrebatamento, os justos, os salvos, são retirados e os não salvos permanecem, é diferente. Então, existirão novos salvos (trigo), que se formarão na tribulação, e que permanecerão após esse período, e os perdidos serão lançados na "fornalha de fogo", no inferno, e "ali haverá choro e ranger de dentes".
3ª Parábola; a parábola do grão de mostarda
Mateus 13:31~32
Desde que o grão de mostarda produz um arbusto, e aqui Jesus fala de uma árvore, estamos diante de algo anormal. O Senhor Jesus, diz na 1ª parábola que as aves são o maligno; precisamos distinguir entre a Igreja verdadeira, a que Deus vê, a igreja invisível universal, e o que hoje é chamado de "Cristandade ou Cristianismo". No contexto do mundo hoje, quando essa palavra Cristianismo é citada, envolve todas as religiões chamadas "CRISTÃS": catolicismo romano, catolicismo ortodoxo, protestantismo, testemunhas de Jeová, mormonismo, adventismo, espiritualismo, etc. Realmente, o Cristianismo de nossos dias, tem se tornado uma árvore enorme, mas anormal, porque há distorção da verdade no seu meio, e todas as religiões estão sendo convidadas a fazerem os seus ninhos aí, isto é o "ecumenismo".
Ecumenismo é uma coisa totalmente contrária a Deus, contrária a Palavra de Deus. O Cristianismo verdadeiro, não se trata de uma união de religiões, mas sim de uma unidade, de um corpo; não é uma união, jamais foi ou será uma união de várias coisas, de vários membros, e sim um organismo, uma unidade. O que o ecumenismo propõe? União; isso é possível? É disso então, que Jesus esta falando, desta união, que vai ficar deformada, união onde muitas aves (o maligno) vem pousar (nessa árvore).
4ª Parábola; a parábola do fermento
Mateus 13:33
Na Bíblia, fermento sempre representa algo ruim, algo que contamina; (Mateus 16:6~12;Marcos 8:15; I Corintios 5:6-8; Gálatas 5:7-9), fermento = pecado, falsa doutrina. A massa fermentada é o Cristianismo, sendo corrompido por falsas doutrinas, doutrinas que dão origem à falsas religiões; notem: "... até ficar tudo levedado", isto significa que a corrupção será total.
Estas quatro parábolas, tratam do desenvolvimento total do Cristianismo, trata de como essa época seria marcada, de como o homem e o mundo, veriam o Cristianismo; era algo deformado, Jesus esta dando as características. A Palavra seria pregada, joio seria plantado no meio do trigo; ia ter uma aparência que Deus não ia aceitar, porém o mundo iria olhar e falar: é "Cristianismo". Mas as aves estariam ali, tudo seria marcado por falsas doutrinas e ficaria levedado. Quem hoje, é verdadeiro cristão, está vendo o "levedo" em tudo aquilo que se intitula "Igreja".
Quantas parábolas Jesus tinha dito até agora? Quatro; a do semeador, a do joio e do trigo, a do grão de mostarda e a do fermento. Ele explicou a seus discípulos, aquelas que eles não entenderam, entrou em casa e então passou a dizer mais quatro parábolas. Essa mudança, é bem procedente, não pensem que na Bíblia alguma coisa está dita por acaso, não é assim não. O Espírito Santo sempre está querendo nos dizer algo e essa mudança mostra uma divisão nas parábolas. As quatro primeiras mostram as características verdadeiras do período que estava sendo profetizado e qual a aparência que o mundo ia ver, e agora nas outras quatro, Jesus vai mostrando como Deus vê essa época.
5ª Parábola; a parábola do tesouro escondido
Mateus 13:44
O que é campo? É o mundo. O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido, oculto no campo; o que é tesouro? Jesus é o homem que vende tudo e Israel é o tesouro oculto no mundo. ÞÊxodo 19:5, ÞSalmos 135:4; são Palavras que Deus fala a cerca de Israel, "meu tesouro peculiar". Então o que Jesus faz por Israel? A parábola fala de um tesouro escondido no mundo; onde está Israel? Está espalhada no mundo; Jesus, "movido de gozo, de alegria", vai e vende tudo o que tem, Jesus deu tudo o que tinha, deu sua vida. Há algo mais valioso para se dar, do que sua própria vida? Quando alguém dá a sua vida, sobra algo? Ao dar a sua vida, ao derramar o seu sangue, Jesus estava comprando toda a terra por causa de Israel, e olha a sua atitude, cheio de "alegria". Que amor do Nosso Deus, que amor do Nosso Senhor Jesus Cristo. O fato de Israel ser um tesouro escondido, o é aos olhos do mundo, e só vai aparecer para o mundo, no final do período; ÞSalmo 89:20 e 28~37.
6ª Parábola; a parábola da pérola
Mateus 13:45~46
Pérolas se encontram no mar; mar ou águas, nas Escrituras significam nações, povos (ÞApocalipse 17:1e15). Pérola, é a única jóia feita organicamente. A Igreja é um organismo e está sendo feita assim. A pérola é a Igreja e o Senhor Jesus deu sua vida para também comprar a pérola, a Igreja. Quanto mais a Igreja incomoda o mundo, mais ela cresce; assim também a pérola, entra um grãozinho de areia na ostra, a incomoda, e então a pérola vai sendo formada dentro da ostra; quanto mais a pérola cresce, mais incomoda a ostra, até que a lança fora. Jesus, com o seu sangue, comprou Israel e a Igreja; o plano de redenção para os dois povos (judeus e gentios) formarem um povo, o povo de Deus.
7ª Parábola; a parábola da rede
Mateus 7:47~51
Esta parábola explica claramente o que acontecerá no final da tribulação, antes da implantação do Reino milenar de Jesus. Os anjos sairão e separarão os maus dos justos e então, os maus serão "lançados na fornalha de fogo e ali haverá choro e ranger de dentes". (V.51); "entendestes todas estas coisas?" Quando será isto? No final da tribulação.
8ª Parábola; coisas novas e coisas velhas
Mateus 13:52~53
Escriba, é alguém que tem entendimento. Todo aquele que se fez discípulo neste período, é destes que Jesus está falando. Jesus disse: "Se vocês estão entendendo (se são escribas, discípulos) o que é o Reino dos Céus, então também compreendem que falo das coisas velhas já profetizadas no V.T., mas também falo, introduzo coisas novas, não profetizadas antes".
Estas parábolas encerram o 2º grande discurso de Jesus, que fala de um novo período chamado de "Mistério do Reino dos Céus", período do Reino em que o Rei estaria ausente; podemos resumir assim:
1º) Haverá semeadura da Palavra de Deus durante toda essa época.
2º) A qual será imitada por uma falsa semeadura.
3º) O reino, assumirá uma proporção externa enorme.
4º) Internamente será marcado por uma doutrina corrompida.
5º) Porém, mesmo assim o Senhor ganhará para si, um tesouro peculiar.
6º) Um povo formado dentre Israel e a Igreja.
7º) Esta época terminará em julgamento, com os ímpios excluídos do Reino a ser instaurado, e os justos serão tomados para receberem as bênçãos desse Reino, agora com o Rei fisicamente presente.
Está claro então para nós a seqüência dos discursos de Jesus; o oferecimento do Reino à Israel, a rejeição de Israel e Jesus então começando a profetizar de um novo período: "vejam, Eu não vou implantar o Reino, vou embora e até voltar, haverá uma época com essas características". Jesus voltará a terra novamente, 7 anos após o arrebatamento da Igreja, no final da tribulação. Não é o fim de tudo, mas sim o final desse período que Jesus está profetizando, período que começaria com a ausência do Rei em seu Reino e terminará com a volta do Rei, para reinar então fisicamente na terra. O período profetizado trata portanto, do período em que o Rei estaria ausente fisicamente da terra.
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