04/05/2016

Por que sou dizimista?



Por que sou dizimista?

 1) Sou dizimista porque o dízimo é santo (Levítico 27:30-32);
 2) Sou dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos (Malaquias 3:10-12);
4) Sou dizimista porque Deus é o dono do mundo (Salmos 24:1);
 5) Sou dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de Deus (Deuteronômio 14.22-23);
 6) Sou dizimista porque mais bem aventurado é dar do que receber (Atos 20:35);
 7) Sou dizimista porque Deus ama o que dá com alegria (I Coríntios 9:7);
 8) Sou dizimista porque tudo vem das mãos de Deus (I Crônicas 29.17);
 9) Sou dizimista porque não sou avarento (I Timóteo 6:10);
 10) Sou dizimista porque meu tesouro está no céu (Mateus 6:19-21);
 11) Sou dizimista porque obedeço à lei de Deus (Atos 5.29);
 12) Sou dizimista porque a benção de Deus é que enriquece (Provérbios 10:22)

Sobre o que foi requerido que os judeus pagassem o dízimo?

 A ordem de Deus era de que tudo o que os judeus recebessem dariam o dízimo ao Senhor:

 (Levítico 27.30-34): “Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor. Porém se alguém das sua dízimas resgatar alguma coisa, acrescerá o seu quinto sobre ela. No tocante às todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor. Não esquadrinhará entre o bom e mal, nem trocará, mas, se em alguma maneira tocar, o tal e o trocado serão santos; não serão resgatados. Estes são os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel no monte Sinai.”

Quando alguém por algum motivo gastasse o dízimo, a pessoa teria que acrescentar um quinto sobre o dízimo. Um quinto de 10% é igual a 2%, ou seja, acrescentaria 2% do total sobre o seu dízimo. Será que estamos fazendo o mesmo?

 Para quem era pago o dízimo?

 Os dízimos eram pagos aos Levitas:
 (Números 18.24): “Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão”.

Deus queria que toda a nação fosse sacerdotal:

 (Êxodo 19.6): “E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.”. Porém por desobedecerem a Deus, Deus levantou a tribo de Levi, para trabalharem como tribo sacerdotal.

 Os Levitas não tinham meios de rendas, gados, heranças que lhes assegurassem sustento. Por restarem serviços a tenda da congregação recebia os dízimos dos filhos de Israel:

 (Números 18.21): “Eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação”.

Todavia, os Levitas não tinham permissão de ficarem com a totalidade dos dízimos recebidos, mas daquilo que lhes era concebido eram obrigados a dar uma parte chamada dízimo dos dízimos:

 (Números 18.26): “Também falarás aos Levitas e dir-lhes-ás: quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: O Dízimo dos dízimos.”

(Neemias 10.38): “E que o sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.”

Esses dízimos tinham de ser todas as dádivas:

 (Números 18.29): “De todas as vossas dádivas apresentareis toda a oferta do Senhor: do melhor delas, à parte que é sagrada”.

Não podia ser entregue a qualquer pessoa, tinha que ser entregue ao sacerdote Arão:
 (Números 18.28): “Assim também oferecereis ao Senhor uma oferta de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel e deles dareis a oferta alçada do Senhor a Arão o Sacerdote.”

Para que era o dízimo?

 O dízimo, primeiro, era o sustento dos levitas e sacerdotes (quem sabe se as igrejas de hoje, passassem a cuidar mais dos seus pastores e suas famílias), depois para os órfãos e obras sociais:

 (Deuteronômio 14:29): “Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.” (Princípio de produtividade ligado ao trabalho)

 (Gênesis 1:26): “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.”
A palavra tudo (ou toda) aparece, em Gênesis 1. 26-31, 11 vezes: (v26= 2, v28=1, v29=3, v30=4, v31=1).

 Onde é que os judeus deveriam oferecer seus Dízimos?

 Competia-lhes trazer ao lugar que o Senhor vosso Deus escolhesse entre todas as tribos, para ali por o seu nome, Isto é, Jerusalém:

 (Deuteronômio 12.5): “Mas o lugar que o SENHOR vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis.”

(Ezequiel 5.5): “Assim diz o Senhor DEUS: Esta é Jerusalém; coloquei-a no meio das nações e das terras que estão ao redor dela.”
O oferecimento dos dízimos era transformado numa grande festa onde todos participavam:

 (Deuteronômio 12:7-12): “E fiz assim, como se me deu ordem; as minhas mobílias tirei para fora de dia, como mobílias do cativeiro; então à tarde fiz, com a mão, uma abertura na parede; às escuras as tirei para fora, e nos meus ombros as levei, aos olhos deles. E, pela manhã, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, porventura não te disse a casa de Israel, aquela casa rebelde: Que fazes tu? Dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Esta carga refere-se ao príncipe em Jerusalém, e a toda a casa de Israel, que está no meio dela. Dize: Eu sou o vosso sinal. Assim como eu fiz, assim se lhes fará a eles; irão para o exílio em cativeiro. E o príncipe que está no meio deles levará aos ombros as mobílias, e às escuras sairá; farão uma abertura na parede para as tirarem por ela; o seu rosto cobrirá, para que com os seus olhos não veja a terra."

 Se Jerusalém fosse longe da vila onde morava o dizimista, o transporte de suas colheitas poderia criar um problema, Deus permitiu que fosse vendido tudo e teriam o dinheiro:

 (Deuteronômio 14:22, 24 e 25): “Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus;”

O que não podia era deixar de trazer o dízimo. A cada três anos, o dízimo era oferecido na própria terra do dizimista:

 (Deuteronômio 14:28; 26:12): “Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;” e “Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem;”

Ofertas e Dízimos

 O dízimo era obrigatório, a oferta era voluntária:

 (Êxodo 35:5): “Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao SENHOR: ouro, prata e cobre,”
Apesar da Oferta ser alçada, poderia ser estipulada:

 (Êxodo 35:6, 9): “Como também azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras, e peles de carneiros, tintas de vermelho, e peles de texugos, madeira de acácia, e azeite para a luminária, e especiarias para o azeite da unção, e para o incenso aromático. E pedras de ônix, e pedras de engaste, para o éfode e para o peitoral.”

Três tipos de ofertas:
 1) Do homem (Êxodo 35.23 e 24) coisas médias: “E todo o homem que se achou com azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabras, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles de texugos, os trazia; todo aquele que fazia oferta alçada de prata ou de metal, a trazia por oferta alçada ao SENHOR; e todo aquele que possuía madeira de acácia, a trazia para toda a obra do serviço.”

2) Da mulher (Êxodo 35.25 e 26) coisas pequenas: “E todas as mulheres sábias de coração fiavam com as suas mãos, e traziam o que tinham fiado, o azul e a púrpura, o carmesim e o linho fino. E todas as mulheres, cujo coração as moveu em habilidade fiavam os pelos das cabras.”

3) Do príncipe (Êxodo 35.27 e 28) coisas grandes: “E os príncipes traziam pedras de ônix e pedras de engastes para o éfode e para o peitoral, E especiarias, e azeite para a luminária, e para o azeite da unção, e para o incenso aromático.”

Ideias erradas quanto ao dízimo

 1) Não é legalismo (dar o dízimo só pelo peso da lei);
 2) Não é substituto das virtudes cristãs (entregar o dízimo não isenta o crente da prática das grandes virtudes.
Lucas 11:42): “Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras.”; Jesus repreendeu os Fariseus porque davam os dízimos, mas desprezavam o juízo de Deus.
3) Não deve se transformar numa carga insuportável, deve ser uma manifestação espontânea.
 4) Não concede poder de barganha (dar o dízimo para Ter privilégios na igreja).
 5) Não nos torna merecedores da graça divina (o dízimo não compra a salvação).

 Bênçãos advindas da fidelidade de dizimar

 1) Quatro tipos de demônios são repreendidos:
 a) Devorador (Malaquias 3:11);
 b) Cortador (Joel 1:4, parte a);
 c) Migrador (Joel 1:4, parte b), faz viagens periódicas em seu lar);
 d) Destruidor (Joel 4.4, parte a).
 2) Teremos respeito pelo de fora (Malaquias 3:12);
 3) Vitória sobre a avareza (Efésios 5.5);
 4) Deus abre o coração para nós (Malaquias)

 Malaquias dividido em cinco partes

 1) A eleição de Israel como povo de propriedade divina (1:6); - Cristo nos recebe como filhos
 2) Os pecados dos Sacerdotes (1:7 a 2:9); - Comercio do Evangelho
 3) Casamentos com povos estranhos (2:10-16); - Destruição das famílias
 4) A esperança do povo (2:17 a 3:6); - Cristo
 5) Violência contra Deus (3:17-12). – Adoração aos ídolos.

A nação estava em crise econômica, seca e fome (Malaquias 3:9-11): “Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.”.

Não só os filhos de Levi (os sacerdotes) v3, mas também os filhos de Jacó (toda a nação) estavam debaixo de maldição por não serem dizimistas
 v6. O povo estava desviado dos mandamentos de Deus
v7a. Deus faz um chamado ao arrependimento, mas o povo achava que não havia necessidade de mudança v7b. Deus passa a mostrar ao povo em que estavam errados.
“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” - Mt 5:20

 Exceder - significa fazer tudo de correto que eles faziam e muito mais.

            “Ai de vós escribas e fariseus hipócritas, pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé. Deveis, porém fazer estas coisas e não omitir aquelas.” - Mt 23:23

            “Estas coisas” - deveis fazer... (praticar o juízo, a misericórdia e a fé) e “Não omitir aquelas” = (dar o dízimo)
“Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” - Lc 20:19-26
           
         De César - era o imposto       De Deus - o dízimo!

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