Para quê fomos salvos? Qual é o propósito da Salvação?
INTRODUÇÃO
Para quê fomos salvos? Qual é o propósito da Salvação?
Como já vimos, fomos salvos para glorificarmos a Deus e para andarmos nas boas obras. Fomos transportados do império das trevas para o Reino do Filho do seu amor, conforme:
Colossenses 1:13-16 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, 14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
Quem é salvo, muda de cidadania, muda de reino. Este ganha um passaporte que lhe dá direito a viver sob uma outra autoridade, outra situação espiritual. Apesar de permanecermos no mundo, não somos do mundo (Jo 17:14-17). Somos como uma embaixada que representa este outro reino aqui na terra.
Jesus não veio criar uma religião, Ele veio estabelecer um Reino. Temos um papel ativo em Seu plano. A salvação em si é pela fé, mas para demonstrarmos a Glória de Deus e tornar manifesta a graça de Deus, Ele nos capacita e nos dá autoridade para agirmos em Seu Nome (Lc 10:1-9).
Recebemos uma procuração do Reino que nos comprou por alto preço. A forma como agimos usando esta autoridade demonstra a nossa cidadania e também faz com que este Reino cresça e se multiplique.
Jesus deu exemplos de como isso aconteceria:
Marcos 4:30-32 Disse mais: A que assemelharemos o reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos?31 É como um grão de mostarda, que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra;32 mas, uma vez semeada, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças e deita grandes ramos, a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à sua sombra.
Ele iniciou este Reino com 12 pessoas. Hoje são milhões em todo o mundo e continua crescendo e apoiando famílias, nações, como um verdadeiro refrigério fornecendo sombra e alimentos.
2) O Reino de Deus é...
“Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17:20-21).
Na época de Jesus os judeus estavam sob o domínio do Império Romano. Eles aguardavam a vinda do Messias. A esperança de liberdade deles era grande. Os líderes esperavam um messias que os libertasse deste jugo político e militar. Eles queriam levantar um rei conforme o seu entendimento ou conforme já havia acontecido antes.
Deus sempre mandava um libertador quando Israel estava em uma posição como a que se encontravam. Foi assim com Moisés, Gideão, Neemias e Esdras, mas como lemos no versículo acima, Jesus informa que o Reino de Deus a se manifestar por estes dias não era conforme a expectativa de liberdade política, mas iria resolver os problemas mais profundos da humanidade: o nosso interior.
A manifestação do Reino de Deus é evidenciada de várias maneiras e estudaremos duas delas:
Interna: Em nossos corações (Mt 13:33);
Externa: Pelo poder de Deus (Mt 12:28);
Manifestação Interna
A revolução criada por Jesus é silenciosa, nem por isso menos eficaz. Ela se dá dentro do coração do homem, restaurando e trazendo de volta ao seu Criador.
As bases da nossa mudança interior são: justiça, paz e a alegria no Espírito Santo:
Romanos 14:17 Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
Justiça
A justiça do Reino de Deus não é a justiça do homem. É a justiça de Jesus imputada em nós por Deus. Através do Sangue de Jesus, somos justificados, isto é, tornados justos pela fé. Somente assim recebemos a recuperação do relacionamento com Deus.
Paz
Esta não é a paz que o mundo dá. Não é a falta de guerra. A paz do Reino é principalmente a paz para com Deus. Éramos inimigos dEle e agora somos feitos filhos de Deus por intermédio de Jesus Cristo.
Alegria no Espírito Santo
O nosso Deus é tão maravilhoso que além de reconstruir o que havia sido perdido, Ele amplia a nossa condição original e nos transforma em vasos de honra. No Reino de Deus somos condutores da alegria do Espírito Santo, Ele vem habitar em nós e se alegrar conosco. Devemos deixar que esta alegria invada o nosso ser (Ef 5:18).
Resumindo:
Romanos 5:1-2 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;2 por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.
Estas bases são promessas feitas por Deus que nunca mente. Devemos cultivá-las em nosso ser. Se não estamos desfrutando disto, precisamos buscá-las.
Aplicação Prática: Você tem dedicado momentos diários de oração, leitura bíblica e adoração? Vivemos num mundo cada vez mais agitado, onde o tempo nos controla, e nos tornamos ansiosos por muitas coisas. Precisamos dedicar alguns momentos para desfrutar destas bases do Reino para recebemos a direção e a revelação de Deus. Assim como os Israelitas receberam o maná no deserto, Jesus, o Verbo Vivo, é o nosso Pão Diário que desceu do Céu. Precisamos colher e nos alimentar deste pão a cada dia.
Manifestação Externa
Além no Reino de Deus estar em nós, ele se evidencia pela manifestação do Poder de Deus.
1 Coríntios 4:20 Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder.
Esta manifestação pode ser analisada de duas maneiras: individual e a coletiva.
Individual
A manifestação individual comprova a autoridade, conforme podemos ver em:
Mateus 9:6-8 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados—disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.7 E, levantando-se, partiu para sua casa.8 Vendo isto, as multidões, possuídas de temor, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens.
O poder de curar evidenciou a autoridade de perdoar pecados de Jesus. Desta forma não há discussão. Ela se encerra quando o paralítico pega a sua cama (antes ele havia sido colocado diante de Jesus pelo teto por amigos) e volta para a sua casa.
Vejamos mais um exemplo claro:
Mateus 12: 28 Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.
Lucas 11:20 Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós.
Aleluia!!! Estamos livres do império das trevas!!!
Ao expulsar os demônios Jesus demonstrava claramente que o Reino de Deus chegou.
Coletiva
Hoje a Igreja de Jesus Cristo na terra é o Seu corpo, seu representante. E criação espera a manifestação dos filhos (UIHÍOS – Aleleuia!) de Deus:
Romanos 8:19 A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus.
Mateus 5:13-16 Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte;15 nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa.16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.
Há uma expectativa na criação para que nós, lavados no Sangue de Jesus, façamos a vontade de Deus.
3) Como se manifesta o Reino de Deus
O Reino de Deus é comparado ao fermento
Mateus 13:33 Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.
O fermento não faz barulho, contudo muda a consistência interna da massa, provocando uma alteração completa. O mesmo ocorre conosco. É como se tivéssemos infectado por um vírus, não o vemos, mas ele gera mudanças profundas em nosso organismo. Pelo sacrifício de Jesus, somos vivificados espiritualmente, e inicia-se um processo de mudança em nossa vida, e no determinado tempo (pode ser diferente em cada um de nós) começamos a influenciar o mundo com a nossa cidadania celestial.
É como se uma luz acendesse e fosse ficando cada vez mais forte, até que Deus nos use como instrumentos para que a Sua vontade seja feita aqui na terra (Mt 5:14-16).
Devemos lembrar que quem nos levanta é Deus. Não adianta querermos forçar uma situação para aplicarmos nossos dons ou conhecimento, pois Ele mesmo é quem define onde e como devemos ser usados (Tg 4:9-10).
A velocidade do crescimento do Reino é definida por Deus. Há muitas indicações na Palavra de Deus que confirmam um crescimento consistente, porém, nem sempre rápido. A sabedoria de Deus na natureza nos mostra que tudo que cresce muito rápido, também termina rápido. O Reino de Deus é eterno sempre existiu e existirá. A humanidade é que se desviou dele, e precisou ser resgatada.
Estamos numa situação específica entre a implantação do Reino (como o fermento foi escondido na farinha) e a sua plenitude (toda a massa levedada).
Paulo explica na carta aos Romanos esta fase de transição:
Romanos 13:11-14 E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos.12 Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.13 Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes;14 mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.
Paulo afirma que nossa salvação está próxima, mas já não somos salvos? Sim, e não completamente. Sim porque Jesus nos resgatou, estamos lavados em Seu Sangue, contudo, ainda nos falta a consumação da salvação de nossas almas. Recebemos um adiantamento, um selo, uma garantia antecipada (penhor) do que ainda iremos receber, conforme:
2 Coríntios 1: 21-22 Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus,22 que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração.
O Pr. Russel Shedd costuma dizer: “fomos salvos, estamos sendo salvos e seremos salvos”, para explicar a nosso condição atual. É um processo que continua a nos fortalecer e nos moldar até a segunda vinda de Jesus.
Continuando, Paulo fala que é noite alta e vem chegando o dia. Ainda está escuro (Jesus ainda não voltou), porém sabemos que cada vez mais estamos próximos do raiar do Dia do Senhor, e por isso devemos “acordar” (sermos salvos, nos arrependermos), e trocar nossas vestes para podermos ter liberdade durante o dia (estamos sendo salvos, estamos mudando nosso comportamento, deixando Deus mudar o nosso interior). Esta mudança de roupa significa deixar as obras das trevas e fazer as obras da luz com as armas corretas (Ef. 6:13-18). O auge deste texto é ordem imperativa para nos revestirmos do Senhor Jesus Cristo. Temos que imitá-lo, e buscar o crescimento até a Sua estatura (Ef. 4:13-14), e até a Sua mente (1 Co 2:16).
Nossa atitude no Reino
Para alcançarmos tudo o que Deus quer de nós, precisamos mudar nossas atitudes, nossas vestes. Vejamos com mais detalhes como isso ocorre.
Lucas 12:15-124 Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus.16 Ele, porém, respondeu:
Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos.17 À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado.18 Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado.19 Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado.20 E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir.21 Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.22 Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar.23 Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa.24 Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.
Esta parábola nos dá o verdadeiro contexto de nossa entrada no Reino. Originalmente não fomos convidados, mas porque os que “mereciam” rejeitaram o convite, Deus nos chamou para que participemos da Sua Ceia. Não haveria chances de entramos nesta festa, e por isso devemos valorizar o convite. Devemos nos comportar dignamente:
1 Coríntios 6:9-11 Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas,10 nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.11 Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.
Por este sentido, nós na verdade herdamos o Reino. A herança é a transferência de direitos sobre alguma coisa para alguém, quando o dono original morre. A morte de Jesus gerou uma herança que agora é nossa pelo Novo Testamento. O Testamento registra como esta herança deve ser transferida, e por isso é importante conhecermos as Escrituras, nelas estão as condições para exercermos os nossos direitos de herdeiros em Jesus Cristo.
1 Coríntios 15:50 Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.
Não tínhamos condições de nos restaurar a nós mesmos, esta foi a obra de Deus por intermédio de Seu Filho Jesus Cristo. Contudo, agora que estamos justificados, a nossa atitude deve mudar. Jesus nos ensinou que devemos nos manter firmes no caminho estreito.
Lucas 13:23-30 E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos?24 Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.25 Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós, do lado de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta, ele vos responderá: Não sei donde sois.26 Então, direis: Comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas.27 Mas ele vos dirá: Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais iniqüidades.28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes, no reino de Deus, Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas, mas vós, lançados fora.29 Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus.30 Contudo, há últimos que virão a ser primeiros, e primeiros que serão últimos.
Aqui percebemos que existirão pessoas que tiveram perto da porta, poderiam ter entrado, mas ficaram do lado de fora.
Aplicação Prática: Entremos na porta estreita. Se estivermos com alguma coisa nos atrapalhando para entrarmos no Reino de Deus, devemos deixar de lado imediatamente. Não sabemos quando a porta será fechada. Devemos vigiar e nos preparar para o encontro com o nosso Noivo.
4) As boas obras
A maior parte do nosso esforço no Reino será a realização de boas obras. Muitos acham que as boas obras são caridades, esmolas, ajudas humanitárias. Estas são boas obras sim, devemos exercê-las, mas não achando que elas nos levarão para o céu. Quem nos prepara lugar no céu é Jesus. Então que boas obras são estas?
Mateus 5:16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.
São obras que glorificam ao Nosso Pai Celestial, preparadas de antemão:
Efésios 2:10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.
Além das boas obras de caridade feitas em sinceridade e amor, devemos buscar a vontade de Deus e fazê-la cumprir. Foi para isso que Jesus nos deu autoridade e poder:
Mateus 16:19 Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.
Lucas 10:19 Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano.
Devemos nos alimentar da vontade de Deus!
João 4: 32-38 Porém ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.33 Então, os discípulos diziam uns aos outros: Trouxe-lhe, porventura, alguém de comer?34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.35 Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.36 E o que ceifa recebe galardão e ajunta fruto para a vida eterna, para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem.37 Porque nisso é verdadeiro o ditado: Um é o que semeia, e outro, o que ceifa.38 Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho..
Cada um de nós tem um papel na Grande Colheita por mais simples que seja, e realizar a vontade de Deus deve ser o que nos anima, motiva e alimenta.
Ninguém é mais importante que o outro (Mt 20:1-16), e também não devemos ter ciúmes se alguém no céu tiver uma posição melhor que a nossa, pelo contrário, devemos nos alegrar com a graça e a misericórdia de Deus.
1 Coríntios 3:7 De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
Aplicação Prática: O Reino de Deus independe das aparências. Deus vem, em Jesus, como criança indefesa. Como mestre, Jesus anda pelos caminhos empoeirados da Galiléia. Seus seguidores eram pessoas simples: mulheres, idosos, doentes e pessoas marginalizadas como publicanos e pecadores. Mesmo assim, o Reino de Deus está presente na vida e obra de Jesus. Mesmo Jesus morrendo, tornou-se ele o nosso Senhor ressurreto.
Assim cumpriremos a Palavra de Deus que diz:
Salmo 110: 1 Disse o SENHOR ao meu senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.2 O SENHOR enviará de Sião o cetro do seu poder, dizendo: Domina entre os teus inimigos.
3 Apresentar-se-á voluntariamente o teu povo, no dia do teu poder; com santos ornamentos, como o orvalho emergindo da aurora, serão os teus jovens. 4 O SENHOR jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
5 O Senhor, à tua direita, no dia da sua ira, esmagará os reis. 6 Ele julga entre as nações; enche-as de cadáveres; esmagará cabeças por toda a terra.7 De caminho, bebe na torrente e passa de cabeça erguida.
O Valor que devemos dar ao Reino.
Mateus 13: 44 O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.
Mateus 13: 45-46 O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas;46 e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.
5) Conclusão
Uma parábola de Jesus em Lucas resume e conclui o nosso estudo.
Lucas 19:11-27 Ouvindo eles estas coisas, Jesus propôs uma parábola, visto estar perto de Jerusalém e lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente.12 Então, disse: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar.
13 Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte.14 Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.15 Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do reino, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber que negócio cada um teria conseguido.
16 Compareceu o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez.17 Respondeu-lhe o senhor: Muito bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades.18 Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco.19 A este disse: Terás autoridade sobre cinco cidades.
20 Veio, então, outro, dizendo: Eis aqui, senhor, a tua mina, que eu guardei embrulhada num lenço. 21 Pois tive medo de ti, que és homem rigoroso; tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste.22 Respondeu-lhe: Servo mau, por tua própria boca te condenarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei;23 por que não puseste o meu dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, o receberia com juros.
24 E disse aos que o assistiam: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem as dez.25 Eles ponderaram: Senhor, ele já tem dez.26 Pois eu vos declaro: a todo o que tem dar-se-lhe-á; mas ao que não tem, o que tem lhe será tirado.27 Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença.
Nesta parábola a moeda (autoridade) representa o Reino, não negociar e multiplicá-la (ampliar a autoridade trazendo mais pessoas para o Reino) é esconder-se, negando o Reino de Jesus (o homem nobre).
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