Aula sobre Lealdade a Deus e Dedicação a Igreja – Escola Bíblica Dominical – Igreja de Deus no Brasil – Ituiutaba-Mg.
• Lealdade a Deus:
• Dedicação a Igreja: Ml 3:10, Mt 23:23, Gn 14:17-20, Lv 27:30, I Co 16:2, II Co 9:6-8, II Co 8:20-21, II Co 8:1-5, II Co 9:6-15, Lc 6:38.
• Maçonaria:
Lealdade a Deus: Franqueza, sinceridade, o propósito ou consagração de fidelidade, Qualidade de fiel, sinceridade e Retidão.
Ex: Abraão quando deu seu próprio filho a Deus, Sadraque, Mesaque, Abede nego, Daniel, Samuel, Elias Eliseu.
Obedecendo à voz de Deus
OBEDECER: Submeter-se à vontade de outrem e executá-la
DANDO OUVIDOS À VOZ DE DEUS
“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente. Amando ao SENHOR, teu Deus, DANDO OUVIDOS À SUA VOZ e te achegando a Ele; pois Ele é a tua vida e a longevidade dos teus dias; para que fiques na terra que o SENHOR jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque e a Jacó, que lhes havia de dar.” Deuteronômio 30. 19 e 20.
A obediência é o tema principal do livro de Deuteronômio, o qual se repete com certa frequência. Ver, como exemplos, os trechos de Dt. 11. 27, 28; 13. 4; 21. 18,20; 27.10; 28.62; 30.3,8,20.
Moisés desafiou Israel a escolher a vida, ao obedecer a Deus e a continuar a receber suas bênçãos. Deus não impõe sua vontade a ninguém. Ele permite que decidamos se queremos aceitá-lo ou rejeitá-lo. No entanto, esta decisão é uma questão de vida ou morte. Deus deseja que compreendamos isto, pois quer que todos optem pela vida. Diariamente, em cada nova situação, precisamos afirmar e fortalecer este compromisso!
OBEDECENDO, SOMOS PERDOADOS.
“Venham, vamos refletir juntos”, diz o SENHOR. “Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão. - Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra.” Isaías 1: 19.
Quantas são as pessoas que pensam: “Para mim não há mais jeito”. Aliás, algumas pessoas entregam-se à prática do mal exatamente porque não têm nenhuma esperança de mudança de vida. Graças a Deus isso não é verdade. Não há ninguém difícil demais para Deus. O perdão e o amor de Deus são maiores do que qualquer pecado. Foi essa a mensagem do profeta Isaías aos pecadores de seu tempo. A mancha vermelha do nosso pecado pode ser apagada pelo perdão de Cristo, deixando-nos absolutamente limpo.
A Palavra de Deus nos assegura que, se formos obedientes e dispostos, Cristo nos perdoará e removerá todas as manchas indeléveis (Sl. 51. 1-7).
OBEDECENDO, VIRÃO BÊNÇÃOS.
“Todas estas bênçãos virão sobre vocês e os acompanharão, se vocês obedecerem ao Senhor, o seu Deus.”
Deuteronômio 28.2 (ver versículos 3 a 14)
Promessas e profecias são abundantes na Bíblia. Deus dá muitas garantias da sua prontidão para abençoar, e normalmente, fala de coisas que planeja fazer no futuro. Em ambos os casos, sempre há condições: o chamado de Deus para nos alinharmos à sua vontade, de modo que a sua palavra de promessa possa abençoar o obediente. O cap. 28 é um estudo clássico das promessas e das profecias de Deus. Compare os vs. 1-2 e os vs. 58-59 para observar as bênçãos, que são uma promessa em potencial aos obedientes, e os julgamentos, que são uma certeza anunciada aos desobedientes.
OBEDECENDO, TEMOS O ESPÍRITO SANTO.
“Nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.”Atos 5. 32 .
Bem como o Espírito Santo, que Deus concedeu aos que lhe obedecem. V. Jo. 15. 26, 27. O testemunho dos discípulos era dirigido e confirmado pelo Espírito Santo, que convence o mundo mediante a palavra (Jo. 16. 8-11) e é dado aos que correspondem a Deus com “obediência que vem pela fé”.
Se não houver verdadeira obediência a Cristo (v.32), nem busca sincera da justiça do seu reino (Mt. 6. 33; Rm. 14. 17), é falsa a afirmação de quem diz ter a plenitude do Espírito Santo. O Pentecoste sem o senhorio de Cristo é impossível (2. 38-42), porque o Espírito Santo é dado somente àqueles que vivem na obediência da fé (Rm. 1. 5) .
OBEDECENDO AOS PAIS, AGRADAMOS AO SENHOR.
“Filhos, obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor.” Colossenses 3. 20 .
Paulo aludia aqui às circunstâncias normais, quando os pais fazem algum esforço por instruir seus filhos quanto à moralidade correta. Ele escrevia para lares cristãos, onde se espera que os pais treinem seus filhos quanto às boas maneiras. Nessas situações, espera-se dos filhos que agradem ao Senhor, que façam aquilo que é reto, obedecendo a seus pais.
Naturalmente, fica entendido que os pais não devem ordenar a seus filhos coisas que são contrárias à moralidade cristã, porque nada disso poderia ser sancionado como incluso na obediência exigida.
OBEDECENDO AOS PASTORES, ALIVIAMOS SUAS CARGAS.
“Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” Hb13. 17
A obediência e a fidelidade aos lideres cristãos, aos pastores e mestres, deve basear-se numa superior lealdade a Deus. A lealdade do crente, em escala descendente, é a seguinte: (1) - Primeiramente, lealdade a Deus num relacionamento pessoal (Mt. 22.37), inclusive a fidelidade aos princípios da sua Palavra. (2) - Segundo lealdade à igreja visível, à medida que ela permanecer fiel a Deus e a sua Palavra escrita (Jo. 15. 12; Gl. 6.10); e (3) - Terceiro lealdade aos dirigentes da igreja, enquanto permanecerem fiéis e leais a Deus, à sua Palavra e ao seu propósito para a igreja.
OBEDECENDO, TEMOS A SALVAÇÃO ETERNA.
“Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu - e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem.” Hebreus 5. 8 e 9 .
A vida humana de Jesus não foi um texto que Ele seguiu passivamente. Foi uma vida que Ele escolheu livremente (Jo. 10.17, 18). Foi um processo contínuo de fazer a vontade de Deus, o Pai, que era a sua própria vontade. Jesus escolheu obedecer, embora a obediência o levasse ao sofrimento e à morte. Por Jesus ter obedecido perfeitamente, mesmo sob grande provação, Ele pode nos ajudar a obedecer, não importa quão difícil à obediência pareça ser.
Cristo sempre foi moralmente perfeito. Obedecendo, Ele demonstrou a sua perfeição a nós, não a Deus ou a si mesmo. Na Bíblia sagrada, o termo “perfeito” (ou consumado) normalmente significa totalidade ou maturidade. Compartilhando a nossa experiência de sofrimento, Cristo compartilhou completamente a nossa experiência humana. Ele é agora capaz de oferecer a salvação eterna àqueles que o obedecem. Veja a atitude de Cristo ao tomar sua forma humana em Filipenses 2. 5-11.
Lealdade
Este comentário tem por objetivo auxiliar na compreensão dos estudos diários relacionados a série de treze lições especiais semanais que abrangem de abril a junho. O tema geral desses estudos é “perdoados”. Trata-se de uma abordagem urgente, vital e necessária para os nossos dias em que cada vez mais impera a vingança em lugar da concórdia. Nosso sincero desejo é que todos tenham bom proveito por esses estudos, e que os comentários, de alguma forma, lhes sejam benéficos. Bem logo nos conheceremos!
1. Introdução
“Ame o Senhor, o seu DEUS de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento” (Mateus 22:37 - 38, ).
Aqui está a estratégia, isto é, a maneira como devemos amar. Amor parcial, em 90% por exemplo, não é amor nenhum, pois os 10% de não amor tornam não confiáveis os outros 90%. Amor deve ser total, mesmo que pendurado numa cruz, ou injustamente preso numa cadeia, ou prejudicado intencionalmente, e sendo desprezado por todos, ainda assim, amar a tal ponto de perdoar a todos.
O significado profundo desse verso é o seguinte: devemos amar a nosso DEUS com tudo o que somos. Assim estaremos amando o amor, sem nenhuma reserva para outro senhor. O dia de sábado é, por excelência, a demonstração desse amor, pois requer que nele, toda e qualquer atividade servil seja deixada de lado.
Ao nos dedicarmos assim ao nosso DEUS, colocoando-O em primeiro lugar em nosso coração, algo incrível vai acontecer. Os semelhantes serão tratados no mesmo nível, embora não sejam adorados, evidentemente. Se formos bons adoradores a DEUS, seremos também bons pais, boas mães, bons amigos, bons colegas de trabalho, bons irmãos na igreja, e assim por diante.
O verso acima diz para amarmos a DEUS de todo nosso ser. Isso nos levará a um compromisso com o amor, para podermos amar melhor a todos, inclusive a nós mesmos. Há uma hierarquia para o amor: em primeiro lugar, amar a DEUS, dedicando-Lhe tudo o que somos. Em segundo lugar, amemos aos nossos semelhantes, e em terceiro lugar, amemos a nós mesmos, do mesmo modo como amamos os semelhantes.
Nesta semana estudaremos esta beleza de assunto. Aliás, como será bom nos aprofundarmos nesses assuntos durante a eternidade. Se conhecer tão pouco sobre o amor já nos permite viver bem melhor em meio ao lixo que se tornou a sociedade terrestre, imagine o que será a vida num lugar perfeito, onde todos se amam, e conhecem com muito maior profundidade o que é o amor. Vai ser muito bom, tanto que hoje nossos pensamentos nem podem alcançar.
2. O princípio de lealdade
“Eu Sou o Senhor, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim” (Ex. 20:2 - 3).
O primeiro mandamento é óbvio por excelência, como todos os demais. Precisamos ver nos mandamentos a sua razão e a sua lógica. O primeiro proíbe ter outros deuses pelo simples fato de não existirem outros deuses. Quem seguisse outro deus, esse estaria assim se enganando. Ou seja, quem pode, como DEUS, criar do nada? Há alguém outro, outro ser, capaz de fazer isso? Há algum outro ser capaz de, com demonstrações de força a nós inexplicáveis, tirar um enorme povo do Egito? Há alguém capaz de manter o Universo? Há alguém capaz de ressuscitar mortos? Há alguém capaz de salvar a humanidade? Há alguém capaz de conhecer o futuro e de anuncia-lo séculos antes? Há alguém capaz de amar mesmo na pior humilhação de que já se tem notícia? Há alguém capaz de realizar maravilhas impossíveis a nós?
Se há alguém outro no Universo tão capaz quanto DEUS, esse que nos criou, ainda assim, não o deveríamos seguir, pois fomos criados por esse DEUS que conhecemos. Não, não há outro deus. Portanto, o que o mandamento está a dizer é o seguinte: não se enganem, não optem por outros seres ou coisas (imagens...) que não são deus, Eu Sou o único. Optar por outro deus é enganar-se a si mesmo, pois não existe outro deus. Aliás, o segundo mandamento complementa o primeiro, pois diz que não se deve fabricar um outro deus. Fabricar um deus é uma estupidez. DEUS é que deve criar suas criaturas, não as criaturas fazer para si um deus. Isso é impossível, ou seja, se o fizerem, será algo falso. Mas como tão grande contingente de pessoas adora aquilo que um ser humano fabricou? Deve-se se admitir, o poder de enganar de satanás é impressionante.
Portanto, o primeiro mandamento nos resguarda de cairmos no ridículo de seguirmos a outro ser, em muitos casos, inferior até a nós mesmos. E se for superior, como é o caso de satanás, além de ser mau, mentiroso, sua capacidade é insuficiente para nos manter. Não pode nem sustentar esse planeta, que vai de mal a pior. Ora, quem seguir um ser assim, está com o futuro garantido, ou seja, é garantido que não tem futuro, isso é certo. Portanto, o primeiro mandamento é para nós uma garantia de futuro eterno, ou seja, por ele, nos associamos em amor, ao verdadeiro DEUS, aquele que é capaz de criar do nada. Quem mais pode fazer algo assim?
3. Submissão sincera
“Um deles, perito na lei, O pôs à prova com esta pergunta: ‘Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu JESUS: ame o Senhor, o seu DEUS de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento’” (Mt. 22:35-38, ).
A pergunta foi inteligente, mas a resposta foi inesperada. O questionador queria saber qual dos Dez Mandamentos era o maior. JESUS respondeu com a sabedoria celeste. Disse que amar era a essência da Lei, ou seja, que amemos a DEUS, pois Ele é o amor. JESUS completou dizendo que então também amássemos nosso próximo, a partir do amor que se gera no relacionamento com DEUS.
Ou seja, a resposta remeteu o interlocutor ao princípio da Lei: amor. Os Dez Mandamentos, todos eles, estão fundados num só princípio, o amor, primeiro a DEUS, depois aos semelhantes. Sem esse princípio, a Lei não tem significado, e não faz sentido. Seria uma obediência apenas legalista, mas não de coração. Obediência legalista só funciona enquanto as condições não forem de conflito, ou seja, quando não ocorre causa de desentendimento. Mas quando se ama o amor supera todos os desafios, assim como JESUS demonstrou na cruz.
E qual é o segredo da obediência? Esse segredo é o que garante o perfeito funcionamento do governo de DEUS. Ele é, amar a DEUS com tudo o que somos. Nada deve ficar de reserva para outros compromissos, outro deus. Por isso Ele disse que amemos a DEUS com todas a nossa alma, com todas as nossas forças, com todo nosso entendimento, enfim, com tudo o que é possível amar. Isso é autenticidade, isto é, ligação total, compromisso exclusivo. Sendo assim, viabiliza-se uma intimidade de tal ordem com O Criador que Ele garante a nós a vida eterna com total felicidade. Pode alguém outro fornecer tanto?
Mas por que DEUS, que é amor, requer ‘submissão’ total? Simples, o amor sempre requer isso, e sem um compromisso total, o amor não é viável. Ou seja, por exemplo, não há possibilidade de um homem dedicar-se 100% a sua esposa e ao mesmo tempo 100% a outra mulher, ou outras. O amor requer como é lógico, intimidade e exclusividade, é da sua natureza, e é essa a sabedoria que o torna excelente para a vida. Essa sabedoria deve ser entendida, e ela é aprendida quando nos relacionamos com DEUS, à fonte do amor.
Assim, os Dez Mandamentos, resumem-se em dois, amar a DEUS, e amar o próximo, cujo princípio é um só: AMOR, e amor é DEUS. Ou ainda, o Universo é regido por uma constituição que contém dois preceitos gerais, amar a DEUS com tudo o que é capaz, e amar o próximo como a si mesmo. Esses dois artigos são estabelecidos (ou fundamentados) por um único princípio, o do amor. Com base nisso, tudo funciona perfeitamente, como DEUS é perfeito. Que bonito!
4. O dinheiro de DEUS
Hoje estudamos as histórias do jovem rico (Mt. 19:16 a 22) e do homem rico (Lc. 12:15 a 23). Os dois são gananciosos, ou seja, para o dia de amanhã, confiam nas posses, não no poder de DEUS. Isso é um tipo de idolatria, talvez um dos piores tipos. A pessoa agarra-se tanto ao dinheiro que se torna cega para outras coisas mais importantes. Ela passa a lançar mão de métodos ilícitos para ter mais, tais como: sonegação, sorte (loterias, jogo, ...), até roubo, ou seja, desonestidade, ou a sociedade até mesmo cria meios imorais, mas que são tornados lícitos para se ganhar mais, tirando de outro. Por exemplo, o que você acha, aproveitar-se da desgraça alheia e arrematar uma casa de alguém que foi mal nos negócios e teve seu patrimônio levado a leilão, a um preço inferior ao de mercado? O que você acha da agiotagem? O que você acha de vender um automóvel com o motor em mau estado, mas por fora parece muito bom? O que você acha em rebaixar a quilometragem para vender por mais? O que você acha em deixar de dar certas informações para levar vantagem? Há muito mais... pessoas assim, nem pensar estarem no reino dos Céus, senão que se arrependam de seus atos, como o cobrador de impostos.
A recomendação direta de JESUS é: “Não andeis ansiosos pelo dia de amanhã”. Ou seja, se confiarem em DEUS, e se fizerem o seu trabalho como deve ser, DEUS recompensará, e não vai faltar o necessário. Façamos uma análise um tanto diferente. Na terra é que precisamos de certa reserva para o futuro. Ter uma reserva, como faz a formiga, é ser previdente e a Bíblia incentiva tal procedimento. Mas, por outro lado, acumular para ter sempre mais, e ter em exagero, acumulando casa a casa, isso são condenados. Tornar-se dependente, confiar nas posses, e com isso perder a confiança em DEUS, eis o problema. O fracasso espiritual não ocorre em ter, mas em depender do que possui, e em querer possuir mais para sentir-se mais seguro. Tal comportamento torna-se numa síndrome, uma obsessão por ter mais, e, comparado a outras pessoas, quer sempre ter mais que estas. Até a propaganda e publicidade ressaltam essa atitude, incentivando as pessoas a trabalhar para adquirir bens e se destacarem das demais. É o estatus, o prestígio, a posição social.
Na Nova Terra, para onde vamos nada teremos em nosso nome. A terra e tudo lá pertencem a DEUS, que a criou. Mas tudo estará à nossa disposição, como um pai nada nega a seus filhos, para o nosso bem. Quando retornarmos outra vez a esta terra, após o milênio, construiremos casas, ou melhor, palácios não param nos destacarmos uns dos outros, mas para nos reunirmos com as pessoas, e nos alegrarmos uns com os outros. Todas as casas terão ao seu redor imensos jardins, por onde passearão animais lindos formando um quadro móvel de belezas incomparáveis. Os pássaros voarão, e poderão ser chamados para os apreciarmos. Eles estarão a todo o tempo cantando e formando uma atmosfera melodiosa para complementar a alegria do lugar, mas ao por do sol e ao amanhecer seus cantos serão muito mais intensos. Os animais aquáticos enfeitarão os rios e lagos, para o prazer dos olhos. As plantas, todas muito bem distribuídas sobre um tapete de grama de uns 15 cm de altura, sempre fresquinha e macia, em diferentes tonalidades, convidam a passeios intermináveis pelo desejo de apreciar o belo, a cada dia renovado por cores e flores, melodias, animais e os cânticos das pessoas em pleno louvor com seus instrumentos. Como será trabalhar num lugar assim? Será um eterno prazer inserido em ambiente de delícias indescritíveis. Nesse lugar, as pessoas não pensarão em acumular para o futuro. Para que acumular, se eles têm DEUS e Ele tudo provê sem que se necessite pagar! Lá não vai haver preocupação, nem medo, nem pranto, nem dor, nem sofrimento, nem a separação da morte. Só os que lá chegarem saberá o que os demais perderam, mas estes, apegados à riqueza rudimentar da Terra, jamais o irão saber. Que pena!
5. Outros deuses
“Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor” (Jr. 9:23 e 24).
O que quer dizer aqui, a expressão “não se glorie”? O que quer dizer a expressão, “glorie-se nisto”? Analisando bem, não é a mesma coisa. A primeira, é uma glória que se volta para o “eu”, e a segunda volta-se para DEUS. É bem diferente.
A primeira certamente resulta em orgulho, até em arrogância, em ares de superioridade. O verso poderia estar escrito assim: “não se orgulhe de ser sábio, ser rico ou de ser forte e poderoso, não transforme isto em ponto de status”.
A segunda expressão certamente resulta em admiração, em respeito, honra, e sendo para DEUS, em adoração. Gloriar-se de conhecer a DEUS jamais resulta em orgulho ou arrogância, ou se for, cairá na situação acima, de quem se gloria em ter esse conhecimento, mas nesse caso nada útil. Gloriar-se em conhecer a DEUS aqui significa em ser amigo d’Ele, e andar com Ele, sendo humilde como Ele é. É viver de tal maneira que os outros achem lindo, atraente, ‘glorioso’. É a glória do humilde, e esse é que se torna verdadeiramente sábio. Ele tem entendimento da situação atual do mundo, da sua situação, e de como será o futuro. Ele está calmo e tem fé em DEUS, pois O conhece. Ele sente-se feliz, e o fato de gloriar-se em conhecer a DEUS resulta em um forte desejo de partilhar esse conhecimento. É a glória do amor, que quer para os outros os que ele já tem.
Nesse ponto, o da última frase acima, devemos dar tempo para mais algumas reflexões. Veja bem, repartir bens tem limite. No máximo podemos dar aos outros tudo o que temos. Mas repartir conhecimento não tem limite. Podemos informar aos outros os que sabemos, e continuamos sabendo até cada vez mais. Quanto mais ensinamos, mais nós mesmos sabemos. Então, o conhecimento de DEUS, sendo utilizado como um fator de glória, ou seja, algo que temos por muito importante, nós o difundiremos nessa perspectiva de relevância. Temos esse conhecimento por importante, e isso nos é motivo de admiração e respeito ao assunto. Por essa razão, gloriar-se de conhecer a DEUS significa partilhar esse conhecimento, coisa muito fácil de fazer, e mesmo repartindo o que sabemos, ainda continuamos sabendo. Mas o que tem poder, isto lhe é fácil repartir? E o que tem riquezas, é fácil repartir? E como se poderia repartir o ‘currículo’ acadêmico? Mas o conhecimento de DEUS, se dele nos gloriarmos, estaremos entusiasmando a outros para conhecerem o bem que também conhecemos, e a terem o futuro que também teremos. Veja-se que, esse é um conhecimento que temos por estudo e revelação, e principalmente por experiência diária, que resulta em entusiasmo pela vida, pela verdade e pelo amor. Essa é um tipo de glória que se expressa em nossas afeições, em nosso modo de ser, em nosso estilo de vida, em nosso relacionamento com os semelhantes. É assim que se vive!
6. Amantes
“Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de DEUS, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder: afasta-se desses também” (II Tm. 3:1-5 ).
Esse texto é uma profecia para os nossos dias. Ele deve ser estudado com detalhamento, pois revela as condições sociais em que estamos, e explicita tendências com relação aos últimos dias. A introdução do texto retrata uma situação geral, dizendo que os últimos dias serão terríveis. Outras versões dizem ‘difíceis’, ‘trabalhosos’, ou ‘penosos’. O que faz esses dias serem assim, muito ruins, são as características dos cidadãos aparentemente de bem desses tempos. De um modo geral, o que o texto afirma é que essas pessoas terão uma aparência diferente do que realmente são. Parecem piedosos, bons cidadãos, cumpridores das leis do país, muitos deles religiosos, até líderes religiosos em suas igrejas, inclusive envolvidos ativamente com atividades na igreja, não importam aqui a denominação. No entanto, o que fazem parecer é irreal, e não tem o poder natural do bem e de seus princípios. São comportamentos políticos, isto é, referem-se ao tal jogo de cintura, ou seja, o jeito da astúcia, para enganar as pessoas, fazendo-as pensar serem excelentes cidadãos, importantes para o país, para a sociedade, para a ciência, para o progresso, para os princípios da sociedade e da religião. Ora, por serem as pessoas assim tão diferentes do que aparentam o resultado do que fazem não leva para um bom lugar, senão os leva de mal a pior. O resultado do que elas fazem é coerente com o que elas são, não com o que aparentam ser. Aí está a relação dos tempos terríveis com o modo de proceder das pessoas. Enfim, as pessoas nesses dias atingiram o máximo da degeneração por causa da ação do pecado. A sociedade, portanto, fruto desse tipo de pessoas, não pode resultar em algo bom, mas num ambiente de graves dificuldades.
Um exemplo, apenas um, de tempos difíceis. Leia trechos aqui transpostos da seguinte notícia de jornal: “Psicose e tempos difíceis em Chinatown - Rumores sobre a Sars derrubam o movimento no bairro nova-iorquino - NOVA YORK - Ninguém usa máscaras cirúrgicas nas ruas de Chinatown, em Manhattan, mas, assim como em outros bairros chineses das grandes cidades americanas, a psicose da Sars é onipresente: vários restaurantes estão vazios, vítimas da síndrome. Os dez casos possíveis de Sars declarados oficiais na cidade estão ligados a pacientes "que viajaram às regiões de risco" e nenhum contágio foi registrado dentro de Nova York, segundo os serviços sanitários. Mas os rumores estão fazendo um grande estrago, para desespero dos comerciantes e donos de restaurantes. C. M. Choi investiu pesado na criação de um cyber café ultramoderno no bairro, o "Silk Road Mocha", onde a maioria das salas estava deserta na tarde de quinta-feira passada. "Há três semanas, notamos que não havia quase mais turistas nas ruas", lamenta Choi. (…) Na região, o mais otimista acredita que o movimento vem caindo 25% a cada semana. A ponto de um empregado de Choi lembrar da pior de todas as tragédias recentes. "É muito duro para nossa comunidade", diz David Leong. "Primeiro foi o 11 de setembro, agora é a Sars. Os tempos são realmente difíceis para Chinatown."
Vamos fazer uma breve apreciação dos itens que caracterizam os seres humanos de nossos dias. Veja que pelo texto, refere-se mais às pessoas com influência na sociedade, líderes, dirigentes, pessoas estudadas, enfim, que tenham poder de determinar como será uma sociedade, uma região ou um país, e por tabela, o mundo todo.
a) Os homens serão egoístas – aquele que querem tudo para si, e não tem preocupação com o seu semelhante, individualistas, interesseiros;
b) Avarentos - que são sovinas, mesquinhos, pão-duro;
c) Presunçosos - pretensiosos, vaidosos, orgulhosos, presumidos;
d) Arrogantes - insolentes, atrevidos, petulantes;
e) Blasfemos – que praguejadores, amaldiçoadores, maldizentes; no contexto bíblico, que aparenta ser como DEUS, ou que pretende fazer outros pensarem que possuem atributos de DEUS, por exemplo, de perdoar pecados, de serem adorados, de terem autoridade mística superior e perpétua sobre o povo;
f) desobedientes aos pais – Que depreciam o valor dos pais, ainda crianças, os desafiam, não os consideram como sua origem de vida, nem consideram o bem que os pais desejam e ou fazem a eles. Querem agir como aprenderam do mundo, em contrário ao que os pais lhes tentam ensinar (essa parte se refere principalmente àqueles pais que ainda mantém algo da sua missão dada por DEUS);
g) ingratos – os mal-agradecidos, os que desconhecem o bem que receberam, que desconsideram o quanto devem a outros, que pensam que tudo gira em torno deles mesmos e para eles, e que os outros sempre devem fazer algo por eles, mas que disso não se origina necessidade de reconhecimento;
h) ímpios – descrentes, incrédulos, ateus – muitos participam de cultos, mas acreditam no evolucionismo, outros nem sequer admitem participar de algum culto, outros ainda apenas fazem de conta que adoram, para dar impressão de cristianismo por fins políticos e de aparência, com interesses de poder, etc. Conhece algum candidato que elogia como verdadeiros todos os cultos, principalmente antes das eleições?
i) sem amor pela família – decorre da falta de obediência aos pais, a família perde sua função; pela falta de amor e da falta de respeito com os princípios de felicidade, unem-se homem com homem, mulher com mulher, ou então homem com mulher, mas sem o compromisso do amor, entrando a pornografia, as relações sexuais antes do casamento, as trocas de parceiros, o crescimento do divórcio, o abandono dos filhos... como nos tempos de Ló.
j) irreconciliáveis – irrecuperáveis, irreparáveis, incapazes de fazer as pazes, que se tornam cada vez mais dominados pelo ódio, que somente se metem em encrencas, que tem certo orgulho em não perdoarem nem desejarem ser perdoados, não tem intimidade nem com o amor, nem com o perdão;
k) caluniadores – que fazem falsas acusações, que difamam, que sujam o nome de outro, fofoqueiros;
l) sem domínio próprio – incapazes de se conter diante até mesmo de pequenos desafios ou provocações, que se irritam por nada, que perdem o controle de um comportamento nobre e facilmente o trocam por um comportamento de um mau elemento;
m) cruéis – duros, insensíveis, sanguinolentos, que se comprazem em fazer o outro sofrer;
n) inimigos do bem – nada tem com o bem, só agem pela via do mal, não sabem amar, só sabem odiar;
o) traidores – são pessoas perigosas e sem palavra, elas mudam de opinião ou de aliança, voltando-se contra seu antigo aliado, e muitas vezes sem que aquele o saiba; pode referir-se também a pessoas que traem os princípios nos quais crêem ou diziam crer, pessoas inconstantes, nas quais não se pode confiar nada;
p) precipitados – apressados, imprudentes, agem sem refletir;
q) soberbos – presunçosos, vaidosos, que pensam ser mais que o outro, acham-se superiores aos demais, acham que podem mais que os outros, que merecem mais, que devem ser elogiados;
r) mais amantes dos prazeres do que amigos de DEUS – falam algo a respeito de DEUS, mas só por alguma conveniência, no entanto, sua vida de fato está ligada aos prazeres da vida, principalmente aos prazeres degenerados ou prostituídos;
s) tendo aparência de piedade – ou seja, apenas fazem de conta que são pessoas que se interessam pelo próximo, mas...
t) mas negando o seu poder – na realidade, nada tem de legítimo quanto a piedade, elas praticam alguma piedade para aparentar e para obter admiração, poder, votos, etc;
u) afasta-se desses também – ou seja, não seja nada do que se encontra na lista acima, nem permita que seja influenciado por pessoas que tem alguma(s) desta(s) características. Noutras versões diz mais enfaticamente: foge destes.
Essas características estão todas voltadas para o mal, uma identidade dos últimos dias. A maioria delas nem tem correspondente no campo do bem, mas o prazer, por exemplo, ele tem. DEUS nos fez sensível ao prazer, e isso é para o nosso bem. Mas aqui refere-se aos prazeres rebaixados pelo poder de satanás, aqueles que apenas degeneram ainda mais as faculdades mentais e os bons princípios de vida.
Pois bem, você acha que uma sociedade em que as pessoas com as características acima poderia ser favorável a uma vida construtiva? Haveria condições para uma boa qualidade de vida, onde os problemas sejam facilmente resolvidos? Numa nação onde a maioria das pessoas tenham características de caráter com alguns traços como os do texto, é possível haver adoração decente ao DEUS verdadeiro? E pode o DEUS verdadeiro alcançar favores a um povo assim?
O resultado dessas características é a sociedade que temos, e que vai caminho à repentina destruição, para o seu fim eterno, passando pelo atual tempo trabalhoso como nunca o ser humano enfrentou. Esses são os tempos finais, e já estamos neles, e ficarão a cada dia ainda mais terríveis. Mas o que vem após esses tempos, isso vale a pena à manutenção dos bons princípios de vida.
7. Aplicação do estudo
A lealdade é Uma das condições para o funcionamento do reino de DEUS, ou seja, para que possamos ser cidadãos desse reino e nele não criarmos confusão. Ao lado da lealdade também está a humildade e a obediência, tão essenciais quanto aquela. São elementos morais necessários para o bom funcionamento de qualquer organização, desde o lar, o país, o planeta, como o Universo todo. Lealdade é sinônimo de fidelidade, ou ainda de franqueza, sinceridade, honestidade, dignidade, integridade. Quem é leal cumpre com o que prometeu, corresponde ao que dele é esperado, mantém a palavra, não age de forma enganosa, está ao lado das pessoas com que atua, jamais contra elas. Ou seja, uma vez que o amor de DEUS jamais muda, uma vez que DEUS é sempre o mesmo, Ele é absolutamente confiável, portanto, podemos ser leais a Ele. Quem é leal merece também ser livre, pois seus atos são sempre confiáveis. Ser leal a DEUS, como podemos entender pelos sinônimos acima, é corresponder à expectativa de DEUS, pois Ele quer fazer a nós tudo o que garante a nossa felicidade. É, portanto, aplicar as Suas Leis em todos os momentos, para todos os casos. Ser leal é ser coerente com tudo o que cremos e temos aprendido como sendo o correto, conforme DEUS pensa, e que d’Ele se origina. Veja, não se trata de uma relação de compromisso aonde vamos simplesmente sofrer juntos até o fim. Esse enfoque, restrito apenas a esta vida, é parcial e equivocado. Certamente vai haver sofrimento, mas o que DEUS de fato quer para nós é o que vem depois do sofrimento, ou seja, uma vida tão feliz que hoje é impossível descrever. A vontade d’Ele é evitar até mesmo o sofrimento nessa vida provisória, mas, muitas vezes sem esse sofrimento, perderíamos a vida eterna. A lealdade se estende também para esse tempo posterior ao sofrimento dessa vida provisória.
Imagina ser leal a DEUS na vida eterna! Vai ser algo maravilhoso, terá valido a pena a lealdade a DEUS nos tempos de pecado, para poder usufruir do privilégio de ser-Lhe leal também nos tempos de bonança, que serão eternos. Se formos fiéis a Ele no pouco dessa vida temporária, Ele nos colocará sobre o muito da vida eterna, e ali é que veremos o quanto Ele nos ama.
Mas como podemos ser leais a DEUS? Entendendo o Seu amor por nós. É verdade, devemos ser leais sempre, ou seja, devemos aplicar os bons princípios da vida cristã em todos os momentos, até mesmo se os outros não forem leais a nós. Isso não importa. Todas as pessoas são filhos e filhas de DEUS, até mesmo aquelas que não o reconhecem. Enfim, ser leal é seguir a vontade de DEUS, que é absolutamente boa, em primeiro lugar para com DEUS, então para com todos os demais seres humanos, e aplicarmos esses princípios também para nós mesmos. É, para com DEUS, não ter outros deuses, nem mesmo os deuses do pensamento, que são o orgulho, a vontade de ter posses de maneira ilícita ou também o egoísmo, como também achar que somos superiores, valorizando o eu em lugar do próximo. Ser desleal aplicar a Lei de DEUS de modo invertido. É criar ídolos, mesmo que não sejam visíveis, mesmo que não sejam de pedra ou de madeira. É tornar-se dependentes das coisas desse mundo, tornar-se ligado aos famosos desse mundo, é querer ser como eles, é depender do estilo de vida que eles sugerem. Há muitas maneiras de sermos não leais a DEUS. Todas elas são algum tipo de idolatria, ou seja, todas elas quebram algum dos quatro primeiros mandamentos. Por decorrência, alguns dos demais seis também serão desobedecidos.
A lealdade com DEUS leva a um compromisso eterno com Ele, que resultará em vida eterna, felicidade eterna, crescimento eterno no amor, aumento infinito do número de amigos, e assim vai.
MAÇONARIA E EU
INTRODUÇÃO
Saber o que é a Maçonaria, a natureza mesma de seus ensinos e de suas implicações com a fé cristã foi bastante difícil até há poucos anos, pois o que se podia ler era marcado por preconceito ou prejuízo filosófico: autores de artigos e livros, ou eram antimaçons declarados, que nunca haviam pertencido à organização maçônica, mas tinham sua posição firmada, com base no que percebiam no crer e proceder maçônicos; ou autores maçônicos, apaixonados maçons, que defendiam ardorosamente a excelência da filosofia e da práxis de sua organização.
Só recentemente tem aparecido literatura mais confiável e produzida com rigor científico e fidelidade histórica. Obras escritas por maçons, por ex-maçons e por “experts” que se têm aprofundado no estudo dessa organização.
Quero de logo esclarecer que não sou um “expert” em Maçonaria, não sou maçom, nunca fui convidado a pertencer à Maçonaria, (e até desconfio por que), mas sem paixão tenho procurado conhecer virtudes e fraquezas dessa organização, e venho oferecer, portanto, o que penso, preferindo para minha contribuição o titulo de A MAÇONARIA E EU.
Esta palestra cuida de minha atitude em relação à Maçonaria, em dois momentos de minha vida: na juventude e nos anos de minha maturidade. Por isso, o título que escolhi para este trabalho despretensioso foi “A Maçonaria e Eu”.
A MAÇONARIA PARECEU-ME, EM MINHA JUVENTUDE, UMA ORGANIZAÇÃO SÉRIA E ÚTIL
Por quê?
• Por sua posição na defesa da liberdade religiosa.
• Por sua contribuição na elaboração constitucional do Brasil.
• Por sua acolhida, ou a de seus membros, aos primeiros batistas, em nossa terra.
• Pela solidariedade que cultiva em relação aos seus membros.
• Pelas exigências de natureza ética que faz (ou que costumava fazer) para os desejosos de nela ingressarem.
• Pela seriedade de alguns de seus ilustres membros, que laboraram como pastores, missionários e líderes “leigos” em nossas igrejas.
• Por sua postura de cobeligerantes dos evangélicos, contra as pretensões de dominação da Igreja Católica.
A MAÇONARIA COMO A VÊ NOS ÚLTIMOS 30 ANOS DE MINHA VIDA E MINISTERIAL
Leituras em obras da Maçonaria e sobre ela, observação e reflexão fazem-me adotar a seguinte postura, em relação à Maçonaria, hoje.
Considero a Maçonaria como uma entidade séria, a apresentar uma considerável folha de serviços à humanidade e ao Brasil, mas que, do ponto de vista filosófico, teológico e bíblico, não pode merecer minha lealdade e - é minha opinião - não deve merecer a lealdade de um verdadeiro cristão evangélico.
Pelas razões a seguir.
• A Maçonaria, embora não pretenda, constitui por seus ritos e sua doutrina, uma religião sincrética e desmerecedora de verdades básicas e inegociáveis da fé cristã.
• A Maçonaria reivindica de seus membros lealdade e dedicação incompatíveis com o compromisso exclusivo que a Igreja de Jesus Cristo deve merecer de mim, e dos verdadeiros cristãos.
• A Maçonaria ensina, por exemplo, a possibilidade de alguém entrar no Céu (na “Loja Celestial”, segundo sua linguagem), pela excelência de suas obras, quando a Bíblia afirma que ninguém será salvo pelas obras, pois a salvação só é possível por meio de Jesus Cristo. (Ef 2.8-10)
• Como sociedade secreta, a Maçonaria contraria um elemento básico do Cristianismo que é a revelação da verdade, em sua plenitude, pois só a verdade liberta. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, disse Jesus. (Jo 8.32)
• A Maçonaria faz-se uma religião, na medida em que adotam ritos, símbolos, dogmas, mistérios, emprestados muitos deles do judaísmo e do paganismo, como se fora uma soma das religiões, o sumo das religiões da terra, identificando com o Deus verdadeiro divindades pagãs como Brahma, Buda, Alá, Zumbi e outros seres. Sabemos que o Deus revelado na Bíblia não suporta ser servido com outros deuses. (Dt 6.15)
• A Maçonaria denomina Deus de grande Arquiteto, não de Criador ex-nihilo, como nolo apresentam as Escrituras Sagradas. (Gn 1.1)
A Maçonaria pretende saber e ensinar o que não se conta nos Evangelhos: por exemplo, a presença de Jesus, entre os 13 e 30 anos, no Tibet. Afirmam que Jesus, saindo do convívio com os “veneráveis monges”, passou a ensinar o que aprendera com eles...
Não é o que dizem os Evangelhos. É, portanto, intolerável esse ensino, ou essa pretensão, para quem na Bíblia Sagrada tem sua única regra de fé e conduta.
POR QUE NÃO SOU MAÇOM
• Não sou maçom porque entendo que em Jesus Cristo e Sua Igreja, tenho tudo de que preciso como pessoa: uma doutrina sólida, uma família solidária e razão para viver e servir.
• Não sou maçom porque minha lealdade a Jesus Cristo e sua igreja é indivisível, exclusiva e inegociável.
• Não sou maçom porque entendo serem incompatíveis com os ensinos da Bíblia e da teologia cristã, ritos, símbolos, atos iniciáticos e compromissos da Maçonaria.
• Não sou maçom porque sou livre para falar e viver toda a verdade sobre que minha fé assenta, para vivenciar todo amor que a Palavra de Deus e o exemplo de Jesus Cristo me inspiram, e para servir, firme na esperança da volta gloriosa de Jesus, ou de minha entrada em Sua presença, não por causa das boas obras que haja praticado pois são decorrência da salvação, mas pelos méritos de Jesus Cristo, no Calvário.
• Não sou maçom porque creio que nenhuma filosofia, nenhuma teosofia, nenhuma Invenção do engenho humano podem substituir ou suplantar a riqueza das Sagradas Escrituras, a simplicidade e beleza do Evangelho da Graça de Deus e a beleza da Igreja, como a mais gloriosa entidade, Noiva de Jesus Cristo, vivência da Humanidade deutero-adâmica.
• Não sou maçom. Mas amo os maçons e desejo para eles a verdadeira fé em Jesus Cristo e a salvação que só Jesus pode dar.
• Não sou maçom. E pelas razões que exponho, ao abrir-se minh'alma, desencorajo os crentes a se tornarem maçons e apelo aos irmãos que se tornaram maçons, a repensarem sua posição e a abandonarem a Maçonaria, pois Jesus Cristo requer e merece nossa inteira lealdade.
• Respeitarei a decisão dos que resolverem manter-se na Maçonaria, estimulando-os, no entanto, a refletirem sobre o que lhes digo nesta palestra e sobre obras importantes que têm sido produzidas, por fiéis homens de Deus, sobre o mesmo tema.
CONCLUSÃO
Esta é minha contribuição ao debate sobre o tema O Crente e a Maçonaria, esperando que tenha ajudado cada crente a pensar e a decidir sobre a questão.
Se conseguir incentivar à inteira lealdade a Jesus Cristo e à Sua Igreja todos os pastores e membros de nossas igrejas, dar-me-ei por feliz e compensado.
Louvado seja o Senhor Jesus Cristo!
A Noiva de Cristo
Dedicação a Igreja: Afeto extremo, amor, renúncia a si própria, força e sabedoria.
Afigura do casamento é usada frequentemente nas Escrituras para representar a relação entre Deus e seu povo. No Velho Testamento, Deus é o marido e o povo de Israel, a mulher. No Novo Testamento, Cristo é o noivo e a igreja, a noiva. Ao compreender a riqueza desse símbolo, daremos mais importância à obediência no dia-a-dia.
A linguagem figurada de Ezequiel descreve o casamento de Israel com Deus:
Passando eu por junto de ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; estendi sobre ti as abas do meu manto e cobri a tua nudez; dei-te juramento e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus; e passaste a ser minha. Então, te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo. Também te vesti de roupas bordadas, e te calcei com couro da melhor qualidade, e te cingi de linho fino, e te cobri de seda. Também te adornei com enfeites e te pus braceletes nas mãos e colar à roda do teu pescoço. Coloquei-te um pendente no nariz, arrecadas nas orelhas e linda coroa na cabeça. Assim, foste ornada de ouro e prata; o teu vestido era de linho fino, de seda e de bordados; nutriste-te de flor de farinha, de mel e azeite; eras formosa em extremo e chegaste a ser rainha. Correu a tua fama entre as nações, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da minha glória que eu pusera em ti, diz o Senhor Deus. (Ezequiel 16:8-14)
O mesmo simbolismo aparece em várias passagens no Novo Testamento, incluindo na carta de Paulo aos efésios:
Maridos amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito....Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. (Efésios 5:25-27,32)
Costumes de Casamento na Época da Bíblia
Antes de examinar alguns outros trechos bíblicos, observemos algumas informações históricas sobre costumes de casamento nos tempos bíblicos. O processo do casamento envolvia várias etapas, incluindo:
O Desposório. (Promessa de casamento). O primeiro passo oficial ao casamento foi um compromisso assumido pelo casal (muitas vezes arranjado pelos pais) em que se prometeram um ao outro. Assim Maria foi desposada com José (Mateus 1:18).
Presentes foram dados à noiva e à sua família pelo noivo ou sua família ( Gn 24:52-53). Esta prática é semelhante ao pagamento do dote em alguns países até os dias de hoje. Jacó serviu seu sogro durante sete anos para poder casar-se com Raquel (Gênesis 29:18-20).
Um Intervalo de Espera antecedeu o casamento. Durante este tempo, era importantíssimo manter a pureza e que a noiva se preparasse para o seu noivo. Caso contrário, poderiam romper o relacionamento sem completar o processo do casamento ( Mateus 1:18-19).
As Bodas ou Banquete Nupcial começavam quando o noivo chegou à casa da noiva para levá-la para sua casa. A noiva esperava a chegada dele, usando roupas e joias especiais, e era acompanhada pelas donzelas e por outros convidados. A festa das bodas tipicamente durava uma semana (veja Gênesis 29:21-23,27; Juízes 14:17; Mateus 25:1-13). A partir das bodas, os dois, agora uma só carne, morariam juntos.
Consideremos essas etapas em relação ao simbolismo bíblico.
O Casamento de Cristo e a Igreja
Podemos relacionar a linguagem bíblica com as fases do casamento citadas acima. Jesus veio ao mundo e fez grandes promessas ao povo. Nós, também, prometemos ser fiéis a ele quando nos convertemos ao Senhor. Dessa forma, tanto Cristo como o povo dele assumem o compromisso do desposório.
Da mesma forma que o noivo dava coisas de valor à noiva e à família dela, Jesus pagou um valor altíssimo para casar-se com a igreja. Ele comprou a igreja com o seu próprio sangue (Atos 20:28). “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25).
A nossa situação atual bem se descreve como um intervalo de espera. Mesmo se já tenhamos entrado em comunhão com o Senhor, ainda não fomos levados à habitação eterna na presença dele. Por esse motivo, diversos trechos no Novo Testamento enfatizam a necessidade de nos preparar para a vinda do noivo. Jesus quer voltar e encontrar a sua noiva “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Efésios 5:27). Ele se sacrificou para santificar e purificar a igreja (Efésios 5:26), e quer que os seus discípulos se mantenham santificados (João 17:17,19). Se ele nos achar infiéis, não nos levará às bodas, nem ao lar eterno com ele.
Ainda esperamos a chegada do noivo para nos levar ao banquete nupcial. João, um dos apóstolos de Jesus, confortou os cristãos primitivos em um período de perseguição com a esperança de participarem do casamento do Cordeiro:
Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. (Apocalipse 19:7-9)
Ele falou da noiva preparada e da esperança de morar eternamente com Deus, o perfeito marido:
Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. (Apocalipse 21:2-3)
Como a noiva esperando a chegada do noivo, a igreja hoje aguarda a vinda de Jesus. Ele levará os fiéis às bodas, e depois habitará com sua esposa para sempre.
A Noiva Adornada para o Seu Esposo
Todo o simbolismo do casamento do Cordeiro com a igreja apresenta um belo conto romântico, mas há muito mais nessa história. As Escrituras servem para nos habilitar “para toda boa obra” (2Timóteo 3:16-17). Toda essa história de uma noiva esperando a chegada do noivo serve, também, para nos instruir. A ênfase de textos como Ezequiel 16 e Efésios 5 está no adorno da noiva. Consideremos algumas mensagens importantes:
A beleza da noiva vem do noivo! Não é assim nos casamentos humanos que nós conhecemos. A noiva escolhe o vestido, arruma os cabelos e faz tudo para chegar à cerimônia adornada para agradar o noivo. Mas toda a beleza da noiva de Ezequiel 16:1-14 veio do marido. Deus encontrou Israel como uma menina recém-nascida abandonada pelos próprios pais. Ele cuidou dessa menina durante anos e, quando ela cresceu, casou-se com ela. Ele a lavou, e a vestiu com as melhores roupas. Colocou nela enfeites e jóias finas. Deu-lhe os melhores alimentos, e ela se tornou absolutamente linda. Deus disse “...pois era perfeita, por causa da minha glória que eu pusera em ti” (Ezequiel 16:14). Esse fato é fundamental na doutrina bíblica da salvação pela graça. A beleza da noiva depende do noivo. Leia, de novo, Efésios 5:25-27. A beleza da igreja vem de Cristo. Ele se entregou para santificar e lavar a igreja, “para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Efésios 5:27).
Jesus quer uma igreja composta de pessoas santas. Numa cerimônia de casamento, o momento mais especial é a entrada da noiva. O noivo espera ver a sua noiva resplandecente entrar para fazer um pacto solene com ele. Imagine a noiva entrando usando um vestido sujo e rasgado, com seus cabelos totalmente desarrumados, e com lama no rosto. O noivo, provavelmente, sairia correndo! E se Jesus voltar e encontrar a sua noiva suja e usando roupas rasgadas e manchadas? Ele quer um povo santo (1 Pedro 1:13-16) que demonstra a sua santidade no seu proceder no dia-a-dia (1 Pedro 2:11-23).
Nem todas as igrejas agem como uma noiva pura. Considere as igrejas da Ásia. A congregação em Éfeso não aceitava homens maus e mentirosos, mas abandonou o seu primeiro amor e caiu (Apocalipse 2:2-5). Em Pérgamo, a igreja conservava o nome do Senhor e não negou a fé, mas tolerava os que ensinavam falsas doutrinas (Ap 2:13-15). A igreja de Tiatira era dedicada e ativa em obras, mas tolerava a falsa profetisa, Jezabel (Apocalipse 2:19-20). Em Sardes, a igreja tinha uma reputação de ser viva, mas estava morta (Apocalipse 3:1-4). A congregação de Laodicéia tornou-se morna (Ap 3:15-19). O livro de Apocalipse contém cartas aos anjos de sete igrejas. E se tivesse mais uma: “Ao anjo da igreja em _______” [coloque aqui o lugar onde você congrega], o que diria esta carta? Jesus elogiaria a fidelidade e dedicação da igreja, ou teria uma lista de queixas? Coletivamente, a congregação prega e pratica a verdade? Louva a Deus conforme a palavra dele? Rejeita doutrinas falsas? É uma igreja “sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”? Antes de dar uma resposta definitiva, lembre-se de que a igreja é composta de pessoas. Individualmente, falamos e vivemos conforme a verdade? Somos seguidores de Cristo ou seguidores do mundo? Buscamos a prosperidade espiritual ou material? Usamos a palavra de Deus como espelho para corrigir as nossas vidas, ou imitamos o mundo? Somos santos, como Deus é santo?
“Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro....São estas as verdadeiras palavras de Deus” (Apocalipse 19:9).
Mística: Estudo das coisas divinas e espirituais; devoção religiosa.
Crença fanática em uma ideia, doutrina, pessoa.
Místico: Referente ou próprio das experiências do misticismo. Que pratica o misticismo.
Misticismo: Estado Espiritual de união com o divino, sobrenatural; doutrina que afirma a possibilidade dessa união; religiosidade profunda.
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