01/08/2009

O Falar em Línguas

O Falar em Línguas

At 2.4 "E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem."

O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de Deus para evidenciar o batismo no Espírito Santo (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do Espírito continua o mesmo para os dias de hoje.

O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS. (1) As línguas como manifestação do Espírito. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo Espírito, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, e atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra ( 1Co 13.1). Não é "fala extática", como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à "expressão vocal extática" para referir-se ao falar noutras línguas pelo Espírito.

(2) Línguas como sinal externo inicial do batismo no Espírito Santo. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o Espírito Santo se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, Deus vinculou o falar noutras línguas ao batismo no Espírito Santo (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no Espírito Santo (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.

(3) As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo Espírito Santo (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais: (a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo Espírito, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a Deus nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar (14.2,14,15,28), dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14 notas; ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE).

OUTRAS LÍNGUAS, PORÉM FALSAS. O simples fato de alguém falar "noutras línguas", ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidência irrefutável da obra e da presença do Espírito Santo. O ser humano pode imitar as línguas estranhas como o fazem os demônios. A Bíblia nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se nossas experiências espirituais procedem realmente de Deus (ver 1Jo 4.1 nota).

(1) Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do Espírito Santo, como em 2.4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do Espírito Santo. Não é algo aprendido, nem ensinado, como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.

(2) O Espírito Santo nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por Satanás (Mt 7.22,23; cf. 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de Deus (2Pe 2.1,2).

(3) Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a Jesus Cristo, nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de Deus, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do Espírito Santo (1 Jo 3.6-10; 4.1-3; cf. Gl 1.9 nota; Mt 24.11-24, Jo8.31).

O Batismo No Espírito Santo

O Batismo No Espírito Santo

At 1.5 "Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias."

Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no Espírito Santo (ver 1.4 "batismo no", ao invés de "batismo com", o Espírito Santo). A respeito do batismo no Espírito Santo, a Palavra de Deus ensina o seguinte:

(1) O batismo no Espírito é para todos que professam sua fé em Cristo; que nasceram de novo, e, assim, receberam o Espírito Santo para neles habitar (ver o estudo A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS

(2) Um dos alvos principais de Cristo na sua missão terrena foi batizar seu povo no Espírito (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no Espírito Santo e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).

(3) O batismo no Espírito Santo é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do Espírito é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo Espírito, assim também o batismo no Espírito complementa a obra regeneradora e santificadora do Espírito. No mesmo dia em que Jesus ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: "Recebei o Espírito Santo" (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas (ver o estudo A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS). Depois, Ele lhes disse que também deviam ser "revestidos de poder" pelo Espírito Santo (Lc 24.49; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subseqüente à regeneração (ver 11.17 ).

(4) Ser batizado no Espírito significa experimentar a plenitude do Espírito, (1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do Espírito Santo antes do dia de Pentecoste (Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão "batizados no Espírito Santo". Este evento só ocorreria depois da ascensão de Cristo (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).

(5) O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no Espírito Santo (2.4; 10.45,46; 19.6; ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS).

(6) O batismo no Espírito Santo outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de Cristo e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do Espírito Santo, na qual a presença, a glória e a operação de Jesus estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).

(7) Outros resultados do genuíno batismo no Espírito Santo são: (a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o Espírito Santo, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8 nota; At 1.8 nota); (c) uma vida que glorifica a Jesus Cristo (Jo 16.13,14; At 4.33); (d) visões da parte do Espírito (2.17); (e) manifestação dos vários dons do Espírito Santo (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de Deus e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de Deus como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).

(8) A Palavra de Deus cita várias condições prévias para o batismo no Espírito Santo. (a) Devemos aceitar pela fé a Jesus Cristo como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a Deus a nossa vontade ("àqueles que lhe obedecem", 5.32). Devemos abandonar tudo o que ofende a Deus, para então podermos ser "vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor" (2Tm 2.21). (b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no Espírito Santo (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33). (c) Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17). (d) Devemos esperar convictos que Deus nos batizará no Espírito Santo (Mc 11.24; At 1.4,5).

(9) O batismo no Espírito Santo permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no Espírito (Ef 5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18 notas). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo no Espírito Santo sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.

(10) O batismo no Espírito Santo ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à obra de Deus, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do Espírito Santo (ver 4.31 nota; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no Espírito, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o Espírito, que deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).

Dinossauros

Dinossauros

Parte I - Introdução

INTRODUÇÃO

DINOSSAUROS. Desde o ano de 1993 que os dinossauros estão na "moda". Para este facto contribuiu o filme Jurassic Park, de Steven Spielberg. A alusão a uma possível existência de dinossauros tornou lucrativa a indústria cinematográfica, televisiva, brinquedos e jogos sobre estes animais.

Muitos cristãos ainda duvidam se os dinossauros encaixam na Bíblia. A dúvida existe porque nas escolas, nos manuais e em quase todo o lado, a existência dos dinossauros está associada à teoria evolucionista, primeiramente desenvolvida por Charles Darwin (embora este se tenha retractado posteriormente).

Contudo, os cristãos não devem recear falar destes temas. Pelo contrário. A oportunidade é única. Finalmente, o mundo pode saber que os dinossauros existiram, mas que por esse motivo a evolução é uma teoria falsa.

Se as teorias do mundo mudam constantemente, a Palavra de Deus é imutável. A Bíblia não se declara como um livro de estudos científicos, mas Deus garante-nos que na Sua Palavra temos tudo o que precisamos de saber sobre a vida e a piedade (2Pe 1:3). Os estudiosos da Bíblia e os que amam a Deus não podem relegar exclusivamente à ciência a discussão sobre a origem da vida. Estas questões, e suas respostas, são de natureza teológica. Só Alguém que esteve presente nesses acontecimentos, quando o Universo passou a existir, pode explicar o que aconteceu - e esse Alguém... é DEUS.

NO PRINCÍPIO... " No princípio, criou Deus os céus e a terra". Este verso bíblico explica, entre outras coisas, que sem Deus, nada do que hoje existe, existiria. Não se trata de uma teoria criacionista, mas de um facto. Ele criou o Universo, a Terra e TUDO o que nela há (Ex 20:11). A Bíblia, o único livro totalmente de confiança, será a nossa fonte primordial. Ela é a autoridade máxima, porque ela é a Palavra de Deus escrita.

A DESCOBERTA

Ossos Fossilizados

Foi em 1677 que foi descoberto um grande osso. O seu descobridor foi Robert Plot. O osso foi tido como pertencente a um elefante gigante, Quase 200 anos mais tarde, em 1822, Anne Mantell descobriu em Sussex (Ingalterra) um osso que brilhava ao sol. Levou-o ao seu marido, que era coleccionador de fósseis. Era um dente, e o dr. Gideon Mantell concluiu pertencer a um ser já extinto, da família das iguanas.

A origem da "febre"

Somente em 1841, Richard Owen utilizou a palavra dinossauro referida a um réptil gigante. Entretanto, e desde então, já foram descobertos ossos de diferentes tamanhos - desde 2 a 9 metros de comprimento.

A Bíblia Sagrada fala-nos de dinossauros. O livro de Génesis conta-nos quando e como os dinossauros foram criados. Também nos conta que os dinossauros entraram na arca com Noé e sua família, viveram naquele enorme navio durante um ano, e saíram dele juntamente com os outros animais quando terminou o dilúvio.

Hoje, parece que os dinossauros já se extinguiram. Mas quando se fala destes animais, pensamos sempre que eles eram enormes. Terá sido assim ?

A TEORIA EVOLUCIONISTA
Quando os ossos foram achados, os evolucionistas esfregaram as mãos. Pensavam que estava provada a sua teoria e, porque pensavam que a Bíblia não falava dos dinossauros, consideravam este Livro ultrapassado e sem valor. Começaram a fazer desenhos e reconstruções com materiais artificiais esses desenhos de dinossauros. Depois, inventaram a idade dos mesmos - 65 milhões de anos.

É evidente que os ossos existentes provam que os dinossauros existiram. Os cristãos nunca o negaram. Contudo, esses mesmos ossos não permitem uma reconstrução factual e na íntegra, da forma esquelética da maior parte dos dinossauros. Aliás, mesmo que se pudesse recolher ossos que correspondessem a 40% de um dinossauro, não era possível afirmar qual a sua fisionomia, qual a cor da sua pele, ou de que se alimentava.

Já muitos ouviram falar do Brontossauro com o seu longo pescoço, mas poucos sabem que é uma farsa. Os cientistas descobriram que colocaram o osso da cabeça errada no abdómen do dinossauro errado! É por isso que esse "dino" inventado não surge nas modernas enciclopédias e dicionários. Quase todas as reconstruções são fictícias. Só as que se baseiam em fósseis são críveis, como sucede com o Archaeornis (ave).

JURASSIC PARK - A ideia sugerida pelo filme Jurassic Park é a existência de um parque actual onde existem dinossauros, os quais se desenvolveram a partir da extracção feita por um cientista do DNA de dinossauros existente em ovos ou ossos do chamado "período jurássico" (termo evolucionista). Contudo, tal é impossível. Mesmo nas condições mais favoráveis, o DNA não consegue manter-se mais do que algumas centenas ou mil anos. E para o renascimento laboratorial de um dinossauro, além do DNA perfeito, é necessário um dinossauro-feminino vivo que ceda as cédulas correspondentes - e, claro, da mesma espécie. Onde está ela?

A palavra neo-testamentária para paraíso é traduzida literalmente do grego como pardec, o que significa parque. O realizador de Holywood, promotor do movimento Nova Era, quer com o seu "Parque Jurássico" reviver os dinossauros, melhor, o "grande Dragão" (Satanás) através de uma farsa evolucionista.

Os dinossauros existiram. Mas existiram juntamente com o homem, não com os "homens-macacos" com os nomes que os evolucionistas lhes chamam. Falam, muitas vezes, dos "homens das cavernas". O que não sabem é que, no futuro, na grande tribulação, "reis da terra, os grandes, os ricos, os poderosos, e todo o escravo e todo o livre" se esconderão nas cavernas e nos penhascos dos montes (Ap. 6:15. Ver Isa. 2:19-22) ! Curiosamente, quem se esconderá nas cavernas serão os evolucionistas e os que terão medo de Deus, face ao julgamento que o Senhor trará um dia ao mundo. Por isso, concluímos que esse filme, e todas as alusões evolucionistas aos dinossauros, não passam de instrumentos que Satanás usa para pôr em causa a criação divina, perfeita e valorosa.

Parte II - A Bíblia

O QUE DIZ A BÍBLIA ?

A primeira referência a animais "dinossauricos" é Gén. 1:21 "Deus criou as grandes baleias". A palavra hebraica para baleias é tanniym, que significa «monstro». Esta palavra surge mais de 20 vezes em toda a Bíblia.

O LEVIATÃ

Outra passagem relativa a dinossauros é Isaías 27:1. Este tipo de dragão marinho é chamado Leviatã (veja Salmo 74:14; 104:26), e está descrito pelo próprio Deus em Job 41:1-34.

"Naquele dia o Senhor castigará com a sua dura espada, grande e forte, o Leviatã, a serpente veloz, e o Leviatã, a serpente tortuosa, e matará o dragão que está no mar" (Isaías 27:1)

"Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto" (Salmo 74:14)

"Tal é este vasto e espaçoso mar onde se movem seres inumeráveis, animais pequenos e grandes. Ali passam os navios; e o leviatã para nele folgar" (Salmo 104:25,26)

Cumpre notar que estas passagens referenciam o Leviatã como sendo um animal que vivia no mar. Algumas traduções da Bíblia têm em rodapé (não no texto original) a referência que o leviatã é o crocodilo. Sucede porém que o crocodilo não se pode comparar ao ser descrito nas passagens referenciadas, nem em Job 41. A passagem bíblica de Salmo 104:26 chega mesmo a quase comparar o leviatã a um navio (não um pequeno barco!), pois diz: «ali passam os navios; e o leviatã para nele folgar».

O Leviatã é apresentado como um animal temido, saindo chama (entenda-se, calor) da sua boca (v.21), com pele tão espessa (15-17) que nem espada ou pedra o afugenta. Curiosamente, lemos no verso 9 de Job 41: "eis que a sua esperança falhará" numa clara e evidente referência à sua extinção. Por outro lado, isso significa que o homem conviveu com ele, pois descreve-o de uma forma muito completa. Leia passagem completa premindo aqui.

O BEEMOTE

Também Job 40:15-24 fala do Beemote, que era um ser herbívoro (v.15). Ele movia a sua cauda, com ossos fortes (v.17) e era impossível de capturar (v.24). Embora algumas versões da Bíblia o apresentem como o hipopotamo, a descrição não é conducente com esse animal, mas com um dinossauro. Leia passagem completa premindo aqui

OUTRAS REFERÊNCIAS

Mas existem outras passagens que se referem a "dragões" de vários tamanhos, como * Isaías 34:13. * Miqueias 1:8. * Malaquias 1:3. Nestas passagens, a palavra original no hebraico é tanniym, isto é, «monstro». Os dinossauros foram criados por Deus, multiplicaram, encheram a terra e conviveram com o Homem, cumprindo assim a ordem de Deus (Gén.1:22).

Parte III - Questões Finais

Os Dinossauros e o Dilúvio

Criados para se Multiplicar

No Quinto dia da Criação, Deus começou a povoar a terra com seres viventes. Criou pois os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rasteja, os quais povoaram as águas, segundo a sua espécia (Gen. 1:21). No Sexto Dia, Deus criou os animais selváticos, segundo a sua espécie, e todos os répteis da terra (Gén.1:25).

Muitas pessoas não acreditam que Deus tenha criado os répteis e o Homem no mesmo dia (sexto). Dizem por isso, que levou bilhões de anos para que os animais evoluíssem das substâncias químicas das águas. Talvez seja por essa incredulidade que Deus repete por três vezes que criou os répteis no mesmo dia que o Homem (v. 24, 25 e 26).

Quando Deus os criou eram todos herbívoros e inofensivos. A Bíblia diz: "E a todos os animais da terra... em que há fôlego de vida, toda a erva verde lhes será para mantimento" (Gén.1:30). Foi só depois da queda de Adão e Eva que alguns deles se tornaram carnívoros, por causa do pecado.

A Camada de Vapor

Deus colocou, quando criou a Terra, uma camada de água ao redor da Terra, acima da atmosfera, que servia de protecção (Gén. 1:6-8). Era um véu invisível de vapor de água. Através dela as pessoas podiam ver o sol durante o dia, e a lua e estrelas durante a noite.
Essa camada de vapor funcionava como uma estufa, conservando o calor da terra. Não havia, portanto, as regiões geladas do Ártico ou da Antártica. Durante 1600 anos aquela camada protegeu a terra da luz directa dos raios solares. Os cientistas afirmam que a luz ultra-violeta do sol é mortal para todos os tipos de vida. Ora, antes do dilúvio, as pessoas não recebiam o sol directamente, mas filtrado por essa camada de vapor, o que permitia que as pessoas, animais e plantas vivessem e crescessam muito mais do que hoje.

A Arca

Os homens multiplicaram-se sobre a terra. E também multiplicaram a maldade e o seu pecado, a tal ponto que Deus não podiam mais suportar tal situação. Assim, o Senhor queria fazer desaparecer da terra o homem, animal, réptil e aves que tinha criado (Gen. 6:7).

No entanto, Deus encontrou um homem, Noé, que era justo perante Deus, porque confiava nEle. Deus agradou-se com ele, e por isso, disse-lhe para fazer uma Arca para alertar o mundo do julgamento de Deus. Com a arca, seria salva a família de Noé, e representantes de todas as espécies de aves e animais terrestres (os peixes e animais marinhos ficariam no mar, mas uma grande parte deles morreria com a enchente).

Deus deu a Noé as medidas exactas da arca. Ela deveria ter três andares. A arca media 135 metros de comprimento, 23 de largura e 14 de altura. As pessoas zombaram de Noé e sua família que durante 120 anos construíram a Arca, pois nunca tinha chovido na terra, até à altura, devido à camada de vapor existente por volta da terra.

Mas chegou o dia do julgamento. Então, as "comportas dos céus se abriram" (7:11), isto é, a camada de vapor transformou-se em água, chovendo assim sobre a terra.

Os Dinossauros entraram na Arca

A Palavra de Deus diz-nos que entrou na Arca um par dos animais imundos e sete dos não-imundos. Lemos ainda em Gn. 7:7-9, que entrou na arca "de todos o réptil sobre a terra" . Logo, os dinossauros também entraram !

É claro que os mais cépticos argumentarão... será que entraram dois Braquiossauros, de 80 toneladas cada?

A Arca era muito grande

Como já referido, as dimensões da arca eram gigantescas. Calcula-se que nela caberiam 520 vagões de um comboio. Nela teriam entrado cerca de 40.000 animais. E, logicamente, girafas, elefantes, e outros grandes animais.

Os Dinossauros cresciam sempre

Eis a outra face da questão. Os homens crescem até aos 20/30 anos. Então, pára o crescimento. Mas os dinossauros cresciam sempre! Ora, Deus trouze para a Arca somente os pares que pudessem "povoar a terra e nela se multiplicarem" (Gén. 8:17).

Deste modo, os enormes dinossauros não entraram na Arca - eles seriam "avós" e não se podiam reproduzir. Mas, em contrapartida, entraram os jovens dinossauros - mais pequenos, é verdade, mas dinossauros.

Os Dinossauros Saíram da Arca

Tal como entraram, também saíram da Arca. É claro que o mundo que encontraram era diferente do que estavam habituados a viver antes do dilúvio. Mas, mesmo assim, viveram e multiplicaram-se durante alguns anos.

Por isso, os dinossauros conviveram com o Homem
Independentemente de todas as argumentações sobre o assunto, deixemos a ciência falar... A foto ao lado é a reprodução de um fóssim de pegadas humanas numa rocha cambriana. Um trilobite amassado, indicado pela seta, pode ser observado numa das pegadas. De acordo com as ideias evolucionistas, o homem não evoluiu até centenas de anos após a formação das rochas cambrianas e a extinção de trilobites, as quais, segundo os mesmos são do tempo dos dinossauros. (Prof. H.Andrews, Museu de W.J.Meister, Jr.)

Está pois provado, cientificamente, que os homens conviveram com os dinossauros. E a Bíblia atesta-o completamente (Job 40 e 41).

B. A Extinção dos Dinossauros

A Divisão da Terra

A Terra não teve sempre a configuração actual. Ela, quer antes quer depois do dilúvio era toda una. Mas cerca de 800 anos depois do dilúvio, nos dias de Pelegue, deu-se a divisão da terra em continentes (Gn. 10:25). Nessa altura, quando já tinha havido a confusão das línguas na torre de Babel, os povos de então tinham-se repartido pela terra, e estavam reunidas as condições para a separação em grandes continentes.

Muitas causas podem ser apontadas para o desaparecimento da maior parte das espécies de dinossauros: fome, clima, novas doenças. Mas é errado dizer, sem provas, que foi algum meteoro ou cometa que tenha caído sobre a terra. Tal impossibilitaria a vida, e extinguiria a própria vida humana, o que nunca se verificou. A Bíblia relata a maior catástrofe que houve sobre a terra, e essa maior catástrofe foi o DILUVIO, e não a queda de algum cometa.

É possível que, aquando da divisão da terra em continentes, tenha havido a perda das condições para a vivência dos dinossauros, mas afinal, por que se dá tanta atenção á extinção dos dinossauros ? Afinal, milhares de espécies - mamutes, mastodontes, lobos, etc. extinguiram-se e continuam a extinguir-se.

Deus, ao criar estes répteis poderosos, quis mostrar como Ele é Todo-Poderoso. Se entretanto Deus permitiu a sua extinção, é porque era necessário em face da novas condições da vida na terra.

MAS...

EXTINTOS EM ABSOLUTO ?

Hoje... Ainda Há Dinossauros Vivos !

Nada de espantar. Há notícias de que dinossauros vivos têm sido vistos na Terra. Nativos do Congo dizem ter visto criaturas parecidas com dinossauros. Em 1977, pescadores japoneses viram um réptil enorme no sul do Oceano Pacífico.

Dragão de Komodo

Mas não é preciso acreditar nesses testemunhos. Se quiser ver um dinossauro, basta ir à ilha de Komodo, na Indonésia. Lá pode-se ver o maior lagarto do mundo - tem todas as características dos dinossauros, medem 3 metros e pesam 150 Kg.

Iguana de Mona e as Tartaruga dos Galápagos

São mais dois seres da família dos dinossauros. O primeiro, na ilha do Caribe, e o segundo, na ilha dos Galápagos. A tartaruga dos Galápagos chega a pesar cerca de 300 Kg !

Não devemos ficar surpresos se algum dia chegar uma notícia com uma foto de um dinossauro, por exemplo, aquático, vivo. A existência actual de certas espécies de dinossauros só provam que a teoria da evolução não é fidedigna. Os dinossauros conviveram e podem conviver com o homem. Mas acima de tudo, importa falar do Poder de Deus, ao criar estes seres. E se este Senhor criou estes seres, e permitiu a sua extinção, quanto maior será o julgamento daqueles que, persistindo em pecado, não querem aceitar a dávida de Deus, isto é, o Senhor Jesus Cristo, que hoje, a todos, oferece a salvação gratuita a todo aquele que nEle crer e o receber pela fé.



A Historia da Igreja

A HISTÓRIA DA IGREJA

Leitura Bíblica: Ap 1:8-11

I. OS SETE CANDEEIROS DE OURO:

A. O mistério de Deus é Cristo (Cl 2:2). Ele mesmo O revelou (Mt 16:17). O mistério de Cristo é a Igreja (Ef 3:4). O mistério do reino dos céus é a igreja. Isso também foi revelado na ocasião em que Cristo revelou Seu mistério, a igreja (Mt 16:19). A igreja tem a chave do reino dos céus. Portanto, para conhecer o reino é preciso conhecer a igreja. Se usarmos as chaves do reino dos céus, veremos que a igreja é a realidade do reino dos céus.

B. As sete parábolas em Mateus 13 apresentam os mistérios do reino dos céus. Tais parábolas também se relacionam com as cartas às sete igrejas em Apocalipse 2 e 3. Em Ap 1:11-12 há sete candeeiros de ouro, os quais representam sete igrejas. Cada cidade tem apenas um candeeiro, ou seja, cada cidade tem apenas uma igreja (Ap 1:20). A seguir, são escritas sete cartas, às igrejas em Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Essas cartas são muito significativas, pois até mesmo os nomes das cidades descrevem os mistérios do reino dos céus. A composição dessas cartas nos apresenta a história da igreja.

II. A IGREJA EM ÉFESO:

A. A primeira carta apresenta o primeiro mistério, com respeito à igreja em Éfeso (Ap 2:1-7). O primeiro mistério é a parábola do semeador (Mt 13:3-9). Vemos ali quatro situações em que a semente da vida pode encontrar: à beira do caminho, entre os espinhos, em solo rochoso e em boa terra. Quando Paulo ajudava os irmãos em Éfeso, eles não recebiam a vida na Palavra. Era como se a Semente caísse à beira do caminho, pois a esfera era anímica (1 Tm 1:3-4). Haviam também muitas opiniões, até mesmo dissensões, o que mostra que os irmão tinham muitas pedras no interior. Mesmo aqueles que recebiam a Palavra, eram sufocados (2 Tm 1:6). Isso mostra que havia muita ansiedade (1 Tm 5:13). Outro problema era a fascinação das riquezas (1 Tm 6:9). Paulo já havia advertido os presbíteros de Éfeso que é mais bem aventurado dar do que receber (At 20:35). Isso indica que tinham esse problema, esperavam primeiramente receber. Por todas essas situações, não podiam dar frutos de vida.

B. Por fim, quando João foi para Éfeso, eles alcançaram a quarta situação descrita em Mateus 13, a de boa terra. Entre eles, João não falou das muitas revelações recebidas em Apocalipse. Ele os levou ao Espírito, falou de invocar o nome do Senhor (Jo 1:12). Esse é o melhor caminho para conduzir as pessoas ao Espírito. Ele também os ajudou a tomar a Palavra com oração (Jo 1:1; 1 Jo 1:1-2; Ef 6:17-18). Por meio de tocar no Espírito, se tornaram uma boa terra e passaram a frutificar (3 Jo 1:7). A palavra Éfeso quer dizer ‘desejável’, e a igreja em Éfeso se tornou a igreja que Deus desejava, frutificando a trinta, sessenta e cem por um. Essa igreja refere-se à igreja no período dos apóstolos, durante o primeiro século.

III. A IGREJA EM ESMIRNA:

A. A igreja em Esmirna descreve a igreja no período entre o final do primeiro século e o início do quarto século (Ap 2:8-11). Esmirna quer dizer ‘mirra’, algo amargo, e indica os muitos sofrimentos advindos da perseguição do Império Romano nesse período. Essa igreja também se relaciona ao segundo mistério do reino, a parábola do joio e do trigo (Ap 13:24-30). Eles eram a continuação da situação positiva alcançada por Éfeso. Por invocar o nome do Senhor e tomar a Palavra com oração, eles estavam no Espírito, tinham vida, eram firmes e podiam suportar as provações.

B. Os ‘dez dias de tribulação’ indicam dez períodos de grande perseguição. Os irmãos de Esmirna no entanto não desanimaram. Foram fiéis até a morte. Essa fidelidade é prefigurada por Antipas, que foi morto (Ap 2:13). Isto é, mesmo em face da morte, aqueles irmãos não deixaram de invocar o nome do Senhor. Eles sofriam por causa do joio, havia pouco espaço, mas os irmãos invocavam o nome do Senhor e cresciam, mesmo sob pressão.

IV. PÉRGAMO E TIATIRA:

A. Quando os irmãos fiéis foram mortos, não se invocava mais o nome do Senhor. Isso indica o período representado pela igreja em Pérgamo. Pérgamo significa ‘torre edificada’ ou ‘casamento’. Indicando a mudança ocorrida no meio do quarto século, quando muitos falsos cristãos entraram na igreja. O Império Romano deixou de perseguir os cristão, e em lugar disso, ofereceu-lhes vantagens materiais. Por isso a igreja se casou com o mundo. Por isso, o pequeno grão de mostarda chegou a ser uma grande árvore, onde havia espaço para Satanás. Isso se refere ao terceiro mistério do reino (Mt 13:31-32).

B. O resultado desse processo foi a igreja em Tiatira (Ap 2:18-29). Essa igreja está relacionada ao quarto mistério, a parábola do fermento (Mt 13:33). Por isso o Senhor disse aos discípulos para acautelarem-se do fermento dos escribas e saduceus, isto é, de seu ensinamento (Mt 6:6, 11-12). A Palavra de Deus é a verdade. Quando a recebemos, devemos praticar o que ouvimos, senão, a Palavra se torna apenas uma doutrina. Um ensinamento, no máximo, torna-se uma regra. Tiatira tem uma mulher, Jezabel, que introduz ensinamentos diferentes. Esse fermento foi introduzido no início da formação da Igreja Católica Romana, com o fim de adequar a igreja aos interesses do Império. Por fim, a religião romana se tornou mais poderosa que a política romana, que a gerou. Por fim, o sistema papal substituiu a autoridade imperial e dominou o território romano.

C. Jezabel introduziu fermento em três medidas de farinha (Mt 13:33). O número três refere-se ao Deus Triúno. Então, em Tiatira existem coisas diferentes, que não são Deus. Éfeso, em sua fase final, e Esmirna tinham o nome do Senhor e a Palavra. Em Pérgamo, foram introduzidas as coisas do mundo. Em Tiatira, por fim, outra pessoa ensina no lugar do Senhor, outra pessoa é reconhecida em uma posição muito elevada. Em Tiatira há também outro nome que é mais falado e invocado que o nome de Jesus. O período de maior influência da Igreja Católica foi entre os século V e XV, quando muitos países estavam sob a autoridade.

V. A IGREJA EM SARDES:

A. A influência de Tiatira começou a decair na época de Martinho Lutero. Lutero era clérigo católico e, tendo acesso à Bíblia percebeu uma série de erros na prática católica. Quando alguns cristãos tentavam tornar a pública a Bíblia, alguns monarcas aproveitaram o momento para tornarem-se independentes. O resultado foi a formação de diversas igrejas estatais, como a igreja anglicana e a igreja Luterana. Esse período é prefigurado pela igreja em Sardes, e também se relaciona ao quinto mistério do reino (Ap 3:1-6; Mt 13:44). O tesouro escondido no campo é o reino. Isso indica que a palavra do reino foi encontrada, mas permaneceu escondida.

B. A igreja é a realidade do reino dos céus, e, sendo edificada com ouro, prata e pedras preciosas, se tornará a manifestação do reino (1 Co 3:12-13). Se o reino não for praticado, a igreja permanece na esfera do conhecimento, e não há vida. Por isso Sardes tem nome de que vive, mas está morto (Ap 3:1).

VI. A IGREJA EM FILADÉLFIA:

A. Por outro lado, o sexto mistério, a parábola da pérola nos mostra que o reino é pratico (Mt 13:45-46). Quando alguém paga o preço para entrar em Cristo, desfrutar plenamente Suas riquezas e praticar o reino, está em Filadélfia. Por um lado a pérola indica Cristo. Ele sofreu por nós, nos recebeu. Ele tem nos protegido. Seu objetivo é nos envolver com Sua vida. Por outro lado, a pérola somos nós. Éramos um grão de areia, mas à medida que permanecemos em Cristo, somos envolvidos por Cristo e transformados. Essa pérola tem grande valor: Cristo e a Igreja.

VII. A IGREJA EM LAODICÉIA:

A. Por fim, a parábola da rede se relaciona com a igreja em Laodicéia (Mt 13:47-48; Ap 3:14-22). Laodicéia julga entender tudo. A rede está cheia, mas não há peixes. A igreja sente-se abastada, mas é infeliz e miserável. Laodicéia conhece muitas verdades, mas não é capaz de praticá-las.
B. Devemos estar atentos, pois essas palavras, por um lado, indicam a história da igreja. Por outro lado, indicam uma série de situações em que podemos nos encontrar. As últimas quatro igrejas permanecerão até a volta do Senhor (Ap 2:25; 3:3, 11, 20). Precisamos perceber qual é nossa condição e buscar viver em Filadélfia, a igreja do amor fraternal. A maneira de viver em Filadélfia é não negar o nome do Senhor e praticar Sua palavra: invocar o nome do Senhor e tomar a palavra com oração. A maneira de não cair na situação de Laodicéia é permanecer no espírito. Essa é a maneira de guardar nossa coroa.

C. O Senhor provará com fogo a obra de cada um (1 Co 3:13). Apenas a igreja em Filadélfia passará por esse julgamento, pois passa pelo fogo hoje. Aqueles que estão em Laodicéia ainda podem se arrpender e voltar-se ao Senhor, voltar a viver no Espírito.