Por
que sou dizimista?
1) Sou
dizimista porque o dízimo é santo (Levítico
27:30-32);
2) Sou
dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos (Malaquias 3:10-12);
4) Sou dizimista porque Deus é o dono do
mundo (Salmos 24:1);
5) Sou
dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de Deus (Deuteronômio 14.22-23);
6) Sou
dizimista porque mais bem aventurado é dar do que receber (Atos 20:35);
7) Sou
dizimista porque Deus ama o que dá com alegria (I Coríntios 9:7);
8) Sou
dizimista porque tudo vem das mãos de Deus (I
Crônicas 29.17);
9) Sou
dizimista porque não sou avarento (I
Timóteo 6:10);
10)
Sou dizimista porque meu tesouro está no céu (Mateus 6:19-21);
11)
Sou dizimista porque obedeço à lei de Deus (Atos
5.29);
12)
Sou dizimista porque a benção de Deus é que enriquece (Provérbios 10:22)
Sobre
o que foi requerido que os judeus pagassem o dízimo?
A
ordem de Deus era de que tudo o que os judeus recebessem dariam o dízimo ao
Senhor:
(Levítico 27.30-34):
“Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores
são do Senhor. Porém se alguém das sua dízimas resgatar alguma coisa, acrescerá
o seu quinto sobre ela. No tocante às todas as dízimas de vacas e ovelhas, de
tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor. Não
esquadrinhará entre o bom e mal, nem trocará, mas, se em alguma maneira tocar,
o tal e o trocado serão santos; não serão resgatados. Estes são os mandamentos
que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel no monte Sinai.”
Quando alguém por algum motivo gastasse o
dízimo, a pessoa teria que acrescentar um quinto sobre o dízimo. Um quinto de
10% é igual a 2%, ou seja, acrescentaria 2% do total sobre o seu dízimo. Será
que estamos fazendo o mesmo?
Para quem era pago o dízimo?
Os
dízimos eram pagos aos Levitas:
(Números 18.24):
“Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta
alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio
dos filhos de Israel nenhuma herança terão”.
Deus queria que toda a nação fosse
sacerdotal:
(Êxodo 19.6): “E
vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que
falarás aos filhos de Israel.”. Porém por desobedecerem a Deus, Deus levantou a
tribo de Levi, para trabalharem como tribo sacerdotal.
Os
Levitas não tinham meios de rendas, gados, heranças que lhes assegurassem
sustento. Por restarem serviços a tenda da congregação recebia os dízimos dos
filhos de Israel:
(Números 18.21): “Eis que aos filhos de
Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que exercem,
o ministério da tenda da congregação”.
Todavia, os Levitas não tinham permissão de
ficarem com a totalidade dos dízimos recebidos, mas daquilo que lhes era concebido
eram obrigados a dar uma parte chamada dízimo dos dízimos:
(Números 18.26): “Também
falarás aos Levitas e dir-lhes-ás: quando receberdes os dízimos dos filhos de
Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma
oferta alçada ao Senhor: O Dízimo dos dízimos.”
(Neemias
10.38): “E que o sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas
quando estes recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos
dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.”
Esses dízimos tinham de ser todas as dádivas:
(Números 18.29): “De
todas as vossas dádivas apresentareis toda a oferta do Senhor: do melhor delas,
à parte que é sagrada”.
Não podia ser entregue a qualquer pessoa,
tinha que ser entregue ao sacerdote Arão:
(Números 18.28):
“Assim também oferecereis ao Senhor uma oferta de todos os vossos dízimos, que
receberdes dos filhos de Israel e deles dareis a oferta alçada do Senhor a Arão
o Sacerdote.”
Para
que era o dízimo?
O
dízimo, primeiro, era o sustento dos levitas e sacerdotes (quem sabe se as
igrejas de hoje, passassem a cuidar mais dos seus pastores e suas famílias),
depois para os órfãos e obras sociais:
(Deuteronômio 14:29): “Então virá o
levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e
a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que
o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.”
(Princípio de produtividade ligado ao trabalho)
(Gênesis 1:26): “E
disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e
domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e
sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.”
A palavra tudo (ou toda) aparece, em Gênesis
1. 26-31, 11 vezes: (v26= 2, v28=1, v29=3, v30=4, v31=1).
Onde é que os judeus deveriam oferecer seus
Dízimos?
Competia-lhes trazer ao lugar que o Senhor
vosso Deus escolhesse entre todas as tribos, para ali por o seu nome, Isto é,
Jerusalém:
(Deuteronômio 12.5):
“Mas o lugar que o SENHOR vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para
ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis.”
(Ezequiel
5.5): “Assim diz o Senhor DEUS: Esta é Jerusalém; coloquei-a
no meio das nações e das terras que estão ao redor dela.”
O oferecimento dos dízimos era transformado
numa grande festa onde todos participavam:
(Deuteronômio 12:7-12): “E
fiz assim, como se me deu ordem; as minhas mobílias tirei para fora de dia,
como mobílias do cativeiro; então à tarde fiz, com a mão, uma abertura na
parede; às escuras as tirei para fora, e nos meus ombros as levei, aos olhos
deles. E, pela manhã, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem,
porventura não te disse a casa de Israel, aquela casa rebelde: Que fazes tu?
Dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Esta carga refere-se ao príncipe em
Jerusalém, e a toda a casa de Israel, que está no meio dela. Dize: Eu sou o
vosso sinal. Assim como eu fiz, assim se lhes fará a eles; irão para o exílio
em cativeiro. E o príncipe que está no meio deles levará aos ombros as
mobílias, e às escuras sairá; farão uma abertura na parede para as tirarem por
ela; o seu rosto cobrirá, para que com os seus olhos não veja a terra."
Se
Jerusalém fosse longe da vila onde morava o dizimista, o transporte de suas
colheitas poderia criar um problema, Deus permitiu que fosse vendido tudo e
teriam o dinheiro:
(Deuteronômio 14:22, 24 e 25):
“Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher
do campo. E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por
estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o seu
nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o
dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus;”
O que não podia era deixar de trazer o
dízimo. A cada três anos, o dízimo era oferecido na própria terra do dizimista:
(Deuteronômio 14:28; 26:12): “Ao
fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os
recolherás dentro das tuas portas;” e “Quando acabares de separar todos os
dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os
darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das
tuas portas, e se fartem;”
Ofertas
e Dízimos
O
dízimo era obrigatório, a oferta era voluntária:
(Êxodo 35:5):
“Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, cujo coração é
voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao SENHOR: ouro, prata e
cobre,”
Apesar da Oferta ser alçada, poderia ser
estipulada:
(Êxodo 35:6, 9):
“Como também azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras, e peles de
carneiros, tintas de vermelho, e peles de texugos, madeira de acácia, e azeite
para a luminária, e especiarias para o azeite da unção, e para o incenso
aromático. E pedras de ônix, e pedras de engaste, para o éfode e para o peitoral.”
Três tipos de ofertas:
1) Do homem (Êxodo 35.23 e 24) coisas médias: “E
todo o homem que se achou com azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos
de cabras, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles de texugos, os
trazia; todo aquele que fazia oferta alçada de prata ou de metal, a trazia por
oferta alçada ao SENHOR; e todo aquele que possuía madeira de acácia, a trazia
para toda a obra do serviço.”
2)
Da mulher (Êxodo 35.25 e 26) coisas pequenas: “E todas as mulheres
sábias de coração fiavam com as suas mãos, e traziam o que tinham fiado, o azul
e a púrpura, o carmesim e o linho fino. E todas as mulheres, cujo coração as
moveu em habilidade fiavam os pelos das cabras.”
3)
Do príncipe (Êxodo 35.27 e 28) coisas grandes: “E
os príncipes traziam pedras de ônix e pedras de engastes para o éfode e para o
peitoral, E especiarias, e azeite para a luminária, e para o azeite da unção, e
para o incenso aromático.”
Ideias
erradas quanto ao dízimo
1) Não
é legalismo (dar o dízimo só pelo peso da lei);
2) Não
é substituto das virtudes cristãs (entregar o dízimo não isenta o crente da
prática das grandes virtudes.
Lucas
11:42): “Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a
arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava
fazer estas coisas, e não deixar as outras.”; Jesus repreendeu os Fariseus
porque davam os dízimos, mas desprezavam o juízo de Deus.
3) Não deve se transformar numa carga
insuportável, deve ser uma manifestação espontânea.
4) Não
concede poder de barganha (dar o dízimo para Ter privilégios na igreja).
5) Não
nos torna merecedores da graça divina (o dízimo não compra a salvação).
Bênçãos advindas da fidelidade de dizimar
1) Quatro tipos de demônios são repreendidos:
a)
Devorador (Malaquias 3:11);
b)
Cortador (Joel 1:4, parte a);
c)
Migrador (Joel 1:4, parte b), faz
viagens periódicas em seu lar);
d)
Destruidor (Joel 4.4, parte a).
2)
Teremos respeito pelo de fora (Malaquias
3:12);
3)
Vitória sobre a avareza (Efésios 5.5);
4)
Deus abre o coração para nós (Malaquias)
Malaquias dividido em cinco partes
1) A
eleição de Israel como povo de propriedade divina (1:6); - Cristo nos recebe como filhos
2) Os
pecados dos Sacerdotes (1:7 a 2:9); -
Comercio do Evangelho
3)
Casamentos com povos estranhos (2:10-16);
- Destruição das famílias
4) A
esperança do povo (2:17 a 3:6); - Cristo
5)
Violência contra Deus (3:17-12). –
Adoração aos ídolos.
A nação estava em crise econômica, seca e
fome (Malaquias 3:9-11): “Com
maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação.
Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha
casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos
abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não
haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o
devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no
campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.”.
Não
só os filhos de Levi (os
sacerdotes) v3, mas também os filhos de Jacó (toda a nação) estavam debaixo de maldição por não serem
dizimistas
v6. O povo estava desviado dos
mandamentos de Deus
v7a.
Deus faz um chamado ao arrependimento, mas o povo achava que não havia
necessidade de mudança v7b. Deus
passa a mostrar ao povo em que estavam errados.
“Porque vos digo que, se a vossa justiça não
exceder a dos escribas e fariseus de modo nenhum entrareis no reino dos céus.”
- Mt 5:20
Exceder - significa fazer tudo de
correto que eles faziam e muito mais.
“Ai de vós escribas e fariseus hipócritas, pois que dizimais a hortelã,
o endro e o cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a
misericórdia e a fé. Deveis, porém fazer estas coisas e não omitir aquelas.” - Mt 23:23
“Estas coisas” - deveis fazer... (praticar o juízo, a misericórdia e a
fé) e “Não omitir aquelas” = (dar o dízimo)
“Dai a César o que é de César, e a Deus o que
é de Deus” - Lc 20:19-26
De César - era o imposto De Deus - o dízimo!